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O idealizador de um movimento americano antimáscara, Caleb Wallace, morreu no último sábado, vítima da Covid-19. Ele estava internado desde o dia 30 de julho, em um hospital de San Angelo, no Texas, onde residia com a família e não resistiu às complicações da doença. A morte foi anunciada por sua esposa, Jessica Wallace, através de um comunicado na página oficial da campanha que angariava fundos para custear o tratamento dele.

Caleb Wallace era o fundador do grupo The San Angelo Freedom Defenders - Defensores da Liberdade de San Angelo, em tradução livre -, cujo objetivo era "educar e capacitar os cidadãos a fazerem escolhas informadas sobre a política local, estadual e nacional e encorajá-los a participar ativamente de seu dever de garantir direitos dados por Deus e protegidos constitucionalmente", conforme publicou o jornal o The New York Daily News. O grupo chegou a organizar um comício antimáscara no dia 4 de julho no ano passado.

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Reprodução/SanAngeloLive

Segundo o Huffington Post, Wallace começou a sentir os sintomas da covid-19 no dia 19 de julho deste ano, porém, recusou-se a procurar ajuda médica e optou por se automedicar em casa. Segundo sua esposa, Jessica, ele não queria “ir ao médico, porque não desejava fazer parte das estatísticas dos exames de detecção de Covid". Após cerca de um mês internado, Caleb não resistiu às complicações da doença e faleceu aos 30 anos. Ele deixou a esposa grávida e três filhas. 

A Indonésia resolveu punir aqueles que não aderirem ao uso de máscaras nas ruas de um jeito diferente. As autoridades locais puniram oito pessoas, flagradas sem o item obrigatório, a cavar sepulturas para vítimas da Covid-19 no país. O caso aconteceu na província de Java Oriental, que tem registrado um aumento no número de infectados. 

O chefe do distrito de Cerme, Suyono, disse que puniu os residentes, que fazem parte de um movimento antimáscaras, por não usarem a proteção em locais públicos, assim infringindo uma lei nacional, sancionada em abril deste ano. “Existem apenas três coveiros disponíveis no momento, então achei melhor colocar essas pessoas para trabalhar com eles”, disse Suyono, afirmando que as autoridades locais garantiram que os "criminosos" não participaram dos enterros. 

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Assim, duas pessoas trabalharam em cada túmulo, sendo uma cavando a sepultura, e outra colocando tábuas de madeira dentro do buraco para apoiar o cadáver. Em julho, uma pesquisa constatou que apenas 30% das pessoas na província utilizavam a máscara nas ruas. Quem é flagrado violando a lei pode pagar multa ou ser, como neste caso, obrigado a prestar serviços comunitários.

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