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Um homem, de 36 anos, atropelou e arrastou a namorada com o carro por 50 metros até se chocar contra um poste e um portão, na Avenida Walter Tatoni, em Vargem Grande do Sul, São Paulo. A vítima, 47, foi internada em estado grave, com ferimentos na cabeça e fêmur. Ele foi preso em flagrante e vai responder por tentativa de feminicídio. 

Segundo informações da Polícia Civil, quando a namorada desceu do veículo, o suspeito jogou o carro contra ela. A mulher acabou ficando presa e foi arrastada por aproximadamente 50 metros, até colidir com um poste. O homem confessou aos policiais que o casal havia discutido porque ela não queria ir a uma festa, no último sábado (18). A vítima foi levada ao hospital municipal e apresenta um estado grave de saúde.

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"A festa estava acontecendo na praça a alguns quarteirões de onde eles estavam e ela não queria ir. No que ela foi descendo do carro, ele ficou nervoso, engatou a marcha à ré e arrastou a moça. Se não fosse o poste antes do portão, que acabou segurando e salvando a vida dela, ela teria sido prensada”, afirmou o delegado Jorge Mazzi ao G1.

O delegado também apontou que o suspeito estava alcoolizado e, inclusive, tentou fugir. Entretanto, foi detido pouco depois. Ele foi autuado por tentativa de feminicídio e embriaguez ao volante. Com o decorrer da ocorrência, foi encaminhado à cadeia pública de São João da Boa Vista, onde fica à disposição da Justiça.

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Após dois meses de investigações, a Polícia Civil do Rio concluiu o inquérito da morte da auxiliar de serviços gerais Claudia Silva Ferreira, de 38 anos, arrastada por cerca de 350 metros numa viatura da Polícia Militar após ter sido baleada numa favela na zona norte do Rio. Seis policiais militares foram indiciados no inquérito da 29ª Delegacia de Polícia (Madureira).

O tenente Rodrigo Boaventura e o sargento Zaqueu Pereira Bueno vão responder pelos crimes de homicídio culposo (quando não há intenção de matar) e fraude processual. Em depoimento, eles admitiram ter trocado tiros com traficantes no Morro da Congonha, em Madureira, no dia 16 de março, quando Claudia foi ferida.

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Já o cabo Gustavo Meirelles, os subtenentes Adir Serrano Machado e Rodney Miguel Archanjo, e o sargento Alex Sandro da Silva Alves vão responder apenas por fraude processual. Os três últimos PMs estavam na viatura que transportou Claudia da favela até o Hospital Carlos Chagas, em Marechal Hermes. Eles estão presos. Conforme o Estado noticiou em 18 de março, os subtenentes Adir Serrano e Rodney Archanjo constam como envolvidos em pelo menos 62 autos de resistência (registros de mortes de suspeitos em confronto com a polícia) desde 2000.

Quando a viatura passava pela Estrada Intendente Magalhães, a tampa do porta-malas abriu, e Claudia ficou presa ao para-choque da viatura por um pedaço de roupa. A mulher foi arrastada pelo asfalto por um trecho de aproximadamente 350 metros, e teve parte do corpo dilacerado. A cena foi filmada por um motorista que passava pelo local, e o vídeo divulgado pelo site do jornal Extra.

Havia a suspeita de que os ferimentos causados pelo episódio poderiam ter sido a causa da morte de Claudia. No entanto, o laudo do Instituto Médico-Legal apontou que a mulher morreu devido ao um tiro que atingiu o coração e o pulmão.

A Polícia Civil do Rio realiza, nesta quinta-feira, 3, a reprodução simulada das circunstâncias da morte da auxiliar de serviços gerais Claudia Silva Ferreira, de 38 anos.

Após ter sido baleada durante uma operação policial de repressão ao tráfico de drogas no Morro da Congonha, em Madureira, zona norte do Rio, a mulher foi colocada no porta-malas de uma viatura da Polícia Militar para ser levada ao hospital. No meio do caminho, contudo, a porta da caçamba abriu, Claudia rolou para fora do veículo e acabou sendo arrastada por cerca de 350 metros de asfalto, ao ficar presa no para-choque por um pedaço de roupa. Um cinegrafista amador filmou o momento em que a mulher era arrastada pela Estrada Intendente Magalhães. O caso ocorreu na manhã do dia 16 de março.

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O delegado Carlos Henrique Machado, titular da 29ª Delegacia de Polícia (Madureira), intimou os oito policiais militares do 9º Batalhão (Rocha Miranda) que, em depoimento, afirmaram ter participado da operação na comunidade. Também foram chamados familiares da vítima e testemunhas. Agentes da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), tropa de elite da Polícia Civil, darão apoio à diligência.

Na última quinta-feira, o juiz Murilo Kieling, do 3º Tribunal do Júri do Rio, decretou a prisão temporária por 30 dias de dois dos oito PMs que participaram da operação no Morro da Congonha. São eles o tenente Rodrigo Medeiros Boaventura, comandante da guarnição envolvida na ação na favela; e o sargento Zaqueu de Jesus Pereira Bueno.

Já os três PMs que estavam na viatura, cujo porta-malas abriu deixando cair o corpo de Cláudia, estão em liberdade. Depois que o vídeo de Claudia sendo arrastada chegou ao conhecimento do comando do 9º Batalhão, os três PMs foram presos em flagrante. Eles foram enquadrados no crime de "deixar, no exercício de função, de observar lei, dando causa direta à prática de ato prejudicial à administração militar", previsto no artigo 324 do Código Penal Militar. Dias depois, no entanto, seguindo parecer do Ministério Público Militar, a juíza Ana Paula Pena Barros, da Auditoria da Justiça Militar do Rio, concedeu liberdade provisória aos policiais. São eles os subtenentes Adir Serrano Machado e Rodney Archanjo, e o sargento Alex Sandro da Silva Alves.

Conforme o Estado noticiou em 19 de março, o subtenente Serrano consta como envolvido em 57 registros de autos de resistência (mortes de suspeitos em confronto com a polícia) desde 2000. Já o subtenente Archanjo aparece como envolvido em cinco ocorrências deste tipo.

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