Uma parte do muro de arrimo construído na praia do Marahu, na ilha de Mosqueiro, desabou no último final de semana. A obra foi iniciada há cerca de dois meses, pela construtora Impax, e está orçada em R$ 23 milhões. O dinheiro foi liberado pelo ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, em parceria com o prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho.
O muro de arrimo, ou muro de sustentação, é uma estrutura de contenção que serve para estabilizar a pressão no solo e conter a ação da maré alta e da erosão. Quando anunciou a liberação da verba para a obra, o ministro Helder Barbalho disse que a parceria com a prefeitura permite obras de intervenção fundamentais para conter as erosões que estão causando transtorno a moradores e frequentadores da ilha do Mosqueiro. “É um local onde milhares habitam e outros tantos utilizam como balneário, pela beleza de suas praias e seus rios. Aqui demonstramos que as relações institucionais, a harmonia institucional, a parceria em favor de Belém e do Pará são necessárias e é isso que a sociedade paraense e de Belém desejam daqueles que os representam”, afirmou Barbalho.
##RECOMENDA##Em nota, a prefeitura afirmou que o motivo do desabamento foi a maré forte, atípica para esse período do ano. A extensão total do muro será de cerca de 2,5 quilômetros, e ele contemplará, no total, dez praias: Ariramba, Areão, Baía do Sol, Bispo, Chapéu Virado, Marahu, Murubira, Paraíso, Praia Grande e Porto Arthur. A previsão para conclusão de toda a obra é de seis meses.
Confira, na íntegra, a nota oficial divulgada ao Portal LeiaJá Pará pela Prefeitura Municipal de Belém:
“A prefeitura de Belém informa que técnicos da empresa Impax estiveram na praia do Marahu, no domingo (3). Eles constataram que houve um deslocamento de dois pilares que sustentavam um muro de sete metros. O motivo foi a maré forte, atípica para esse período. Os pilares foram concretados no sábado (2); com isso, não estavam com resistência suficiente para segurar uma maré forte. A secretaria esclarece que isso se tratou de um problema pontual, pois o restante do muro construído não sofreu nenhum abalo. A Seurb informa que a Impax, empresa responsável pela obra, vai assumir os custos para recompor a área danificada. Para evitar outros abalos por causa da maré forte, a Seurb e a Impax decidiram que, durante o processo de construção, serão executados aterros ou escoramentos dos pontos recém- concretados, evitando que sejam submetidos a grandes esforços logo após a concretagem”.
Por João Paulo Jussara.
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