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Uma empresa dos Estados Unidos, especializada no turismo de exploração no fundo do mar, aposta na "popularização" das experiências submarinas para levar visitantes a conhecerem o que restou do naufrágio do transatlântico RMS Titanic. A companhia Ocean Gate Expeditions oferece passagens a US$ 125 mil (cerca de R$ 712 mil), valor considerado acessível para a realidade estadunidense.

Segundo a Ocean Gate Expeditions, as primeiras seis visitas ao navio que inspirou a obra cinematográfica "Titanic" (1997) serão em 2021 e estão com lotação máxima. O acesso ao local do naufrágio, que fica a 650 quilômetros da Ilha de Terra Nova, território do Canadá, é feito por meio de submarinos especiais, com capacidade para cinco pessoas cada. O transatlântico mais famoso do mundo está a cerca de quatro quilômetros de profundidade.

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De acordo com a companhia estadunidense, cientistas especializados nas pesquisas realizadas nas dependências do navio inglês acompanham os passageiros na expedição. Os submarinos são equipados com recursos de iluminação externa e tecnologias específicas que permitem a visualização completa do que ainda não foi deteriorado desde abril de 1912. Segundo a empresa, a aventura ainda ajuda a custear a sequência do trabalho dos pesquisadores no que restou do transatlântico, antes que ele desapareça no fundo do mar.

Construído na Grã-Bretanha, o Titanic naufragou nas águas do Atlântico Norte na primeira viagem e tinha como destino a cidade de Nova York (EUA). De acordo com os relatos, a lateral do navio chocou-se contra um iceberg. O acidente, em 20 de abril de 1912, vitimou 1.513 pessoas.

A temporada de furacões de 2015 no Atlântico será abaixo do normal, de acordo com as previsões anunciadas nesta quarta-feira (27) pela Agência Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA).

A NOAA estima que há 70% de probabilidade de ocorrência de seis a 11 tempestades tropicais nesta temporada, que vai de 1º de junho a 30 de novembro. Três a seis delas poderiam se tornar furacões, incluindo dois nas categorias 3, 4 ou 5, com ventos de pelo menos 178 km/h. A agência observa que há 20% de chances de a temporada ser normal e 10% de ser mais ativa do que a média.

"Uma temporada de furacões abaixo do normal não significa, porém, que não temos nada a temer, uma vez que vimos tempestades catastróficas durante essas temporadas", advertiu a diretora da NOAA, Kathryn Sullivan.

A meteorologista lembra que a temporada pouco ativa de 1992, com apenas sete tempestades tropicais, começou com Andrew, que se tornou um furacão de força 5 e devastou a Flórida.

"O principal fator que tornará esta temporada mais calma é a intensidade da corrente oceânica quente no Pacífico, El Niño, que afeta os ventos e a pressão atmosférica e que deve durar até o final de novembro", explicou Gerry Bell, meteorologista do Centro de Previsão do Clima da NOAA.

De acordo com o especialista, as temperaturas na superfície do oceano na parte tropical do Atlântico poderiam estar próximas do normal. Águas mais quentes favorecem a formação de tempestades.

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