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O avião Solar Impulse 2 decolou nesta segunda-feira de Sevilha, sul da Espanha, rumo ao Cairo, na penúltima etapa de sua volta ao mundo utilizando o Sol como única fonte de energia.

Pilotado pelo suíço André Borschberg, o avião solar decolou às 06h20 locais (01h20 de Brasília) nesta 16ª etapa, que durará cerca de 50 horas. Deve chegar à capital egípcia no dia 13 de julho.

Vestido com uma roupa laranja e um capacete, André Borschberg, de 63 anos, recebeu incentivos de sua filha pouco antes de decolar da capital andaluza.

Em sua travessia sobrevoará o Mediterrâneo através dos espaços aéreos de Argélia, Tunísia, Itália, Malta e Grécia.

A aeronave pesa apenas 1,5 tonelada, mas de um extremo ao outro de suas asas mede 63 metros, como os maiores aviões comerciais do mundo, tipo Boeing 747. É feito de fibra de carbono e é chamado de "paper plane".

Voa a uma velocidade média de 50 km/h graças as suas baterias de lítio que armazenam a energia solar captada por 17.000 células fotovoltaicas instaladas nas asas.

Depois de chegar ao Egito, deve nos dias posteriores iniciar a 17ª e última etapa de sua volta ao mundo, que terminará em Abu Dhabi, de onde partiu em 9 de março de 2015.

Um dos pilotos do avião Solar Impulse 2, que tenta dar uma volta ao mundo histórica sem combustível, queixou-se da lentidão da burocracia na Índia, onde a aeronave realizava nesta quarta-feira uma nova etapa, com um atraso de três dias.

Bertrand Piccard, um dos dois pilotos suíços do avião que funciona apenas com energia solar, explicou à imprensa que a decolagem da aeronave a partir de Ahmedabad, no estado de Gujarat (oeste), foi atrasada por culpa dos trâmites administrativos.

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Na terça-feira da semana passada, o avião pousou em Ahmedabad procedente de Mascate. Deveria partir no domingo para uma breve etapa com destino a Benares, na Índia, antes de voar a Mianmar.

Finalmente, o Solar Impulse 2 decolou nesta quarta-feira pilotado pelo suíço André Borschberg, e espera-se que chegue a Benares às 15h30 GMT (12h30 de Brasília).

Antes da decolagem, Bertrand Piccard disse que o atraso ocorreu por problemas com as autorizações.

"O atraso deve-se à administração, aos papéis, aos carimbos", disse.

"Não estou aqui para acusar ninguém. Só dico que nos últimos cinco dias tentamos reunir os carimbos necessários e todos os dias nos diziam 'amanhã'". "Levamos cinco dias tentando ter os carimbos e ainda nos faltam", acrescentou.

O protesto do piloto é incômodo para o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, que dirigiu precisamente o estado de Gujarat e declarou guerra à burocracia, permitindo "estender o tapete vermelho aos que quiserem fazer negócios na Índia".

Depois da Índia, o Solar Impulse 2 voará a Mianmar. Posteriormente enfrentará a etapa mais longa do trajeto: cinco dias seguidos de voo para um só piloto, que irá de Nankin (China) ao Havaí, no centro do Pacífico Norte.

No total, a aeronave percorrerá em doze etapas 35.000 km a uma velocidade relativamente modesta (entre 50 e 100 km/h) e sobrevoará dois oceanos, o Pacífico e o Atlântico.

No fim de julho ou início de agosto espera-se que retorne a Abu Dhabi, onde iniciou no dia 9 de março sua histórica volta ao mundo para promover o uso das energias renováveis.

O avião Solar Impulse 2, movido exclusivamente a energia solar, aterrissou nesta segunda-feira à noite em Omã (horário local), ao final da primeira etapa de sua volta ao mundo, indicou um fotógrafo da AFP no local.

A aeronave revolucionária, que não utiliza nenhum combustível, decolou às 7h12 locais (0h12 de Brasília), antes do nascer do sol, no pequeno aeroporto de Al Bateen, na capital dos Emirados Árabes Unidos.

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Levou 13 horas e dois minutos para completar o trajeto até Mascate, a capital de Omã.

Nesta primeira etapa, o suíço André Borschberg pilotou o aparelho. Seu compatriota Bertrand Piccard pilotará na próxima etapa, entre Mascate e Ahmedabad, na Índia.

A volta ao mundo em 12 etapas é o resultado de 13 anos de pesquisas de Borschberg e Piccard, que além da façanha científica querem transmitir uma mensagem política.

A aeronave está coberta com mais 17.000 células solares que cobrem asas de 72 metros e alimentam seus quatro motores elétricos de hélice.

Mas o SI2, concebido em fibra de carbono, não pesa mais de 2,5 toneladas, tanto quanto um jipe com tração nas quatro rodas, menos de 1% do peso do Airbus A380.

No total, o avião percorrerá 35.000 km a uma velocidade relativamente modesta (entre 50 e 100 km/h) e sobrevoará dois oceanos, Pacífico e Atlântico.

A viagem, a 8.500 metros de altitude no máximo, vai durar cinco meses, sendo 25 dias de voo efetivo.

"Queremos compartilhar nossa visão de um futuro limpo", declarou Piccard, para quem esta missão deve contribuir para a luta contra o aquecimento global.

O avião experimental movido a energia solar, que terá como desafio dar a volta ao mundo em 2015, foi apresentado nesta quarta-feira (9) no aeroporto de Payerne, na Suíça, diante de mais de 500 pessoas, entre elas personalidades e diplomatas.

Este segundo protótipo, denominado Solar Impulse 2, é alimentado exclusivamente pela energia de suas células solares, tem envergadura de 72 metros, a mesma de um Airbus A380, e 2.300 kg de peso, 150 vezes menos que o avião gigante da fabricante europeia. Seus pilotos, Andrés Broshberg, ex-piloto militar, e Bertrand Piccard, neto do célebre aventureiro Auguste Piccard, já acumularam uma sólida experiência com o primeiro protótipo. Com ele voaram através da Europa até o Marrocos, antes de fazerem a travessia dos Estados Unidos em maio do ano passado.

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Em 2010, o avião fez um voo de 26 horas sem escalas. O Solar Impulse 2 foi projetado para voar mais de 120 horas seguidas - cinco dias e cinco noites -, tempo necessário para atravessar os oceanos. O avião partirá da região do Golfo, em março de 2015, e irá em direção ao mar da Arábia, passando por Índia, Mianmar, China, Oceano Pacífico, Estados Unidos, Atlântico, sul da Europa, norte da África, e voltando ao ponto de partida. Várias escalas estão previstas.

A aeronave é movida por quatro motores elétricos, cada um de 17,5 cavalos, alimentados por 17.248 células solares. Durante o dia, carregam baterias de lítio que pesam 633 kg, o que dá ao avião uma autonomia, em teoria, ilimitada. À noite, a velocidade se limitará a 46 km/h para não gastar as baterias. O projeto conta com o apoio de grandes nomes da indústria, como Solvay, Schindler, ABB, Omega e Altan, e da Fundação Príncipe Albert de Mônaco.

O avião Solar Impulse, primeira e única aeronave movida por energia solar, decolou do Texas (sul dos EUA) para pousar no Missouri (centro), onde usará um "revolucionário" hangar inflável que substituirá um dos que foram danificados pelos tornados que castigaram esta região do país.

"Para proteger a aeronave na aterrissagem, o Solar Impulse decolará uma revolucionária estrutura inflável pela primeira vez", explicaram os dois criadores do projeto, os pilotos Bertrand Piccard e André Borschberg.

O aparelho experimental, comandado por Piccard, saiu de Dallas às 04h06 locais (06h06 de Brasília) e aterrissará em Saint Louis na primeira hora da quinta-feira. A terceira etapa, das cinco previstas por seus criadores para atravessar todo o território de Estados Unidos, começou na semana passada na Califórnia.

O objetivo é promover a tecnologia deste avião que depende de 12.000 células fotovoltaicas para produzir eletricidade suficiente como para carregar sua bateria de lítio de 400 quilos, necessária para alimentar os motores elétricos a hélice de 10 cavalos de força, tanto de dia quanto de noite.

Depois de deixar Missouri, a aeronave se dirigirá ao aeroporto Dulles, perto da capital Washington, em meados de junho, e finalmente, chegará no aeroporto Kennedy de Nova York em julho. A parada em St. Louis "é muito importante e simbólica" para os organizadores da travessia, pois é uma forma de prestar homenagem ao pioneiro da aviação Charles Lindbergh e seu "Spirit of St. Louis", o primeiro avião que voou de Nova York a Paris sem escalas.

Espera-se que o trecho entre Texas e Missouri seja o mais longo feito por Piccard até agora com a aeronave. A unidade permanecerá entre uma semana e dez dias em cada parada, onde o público poderá ver o avião e fazer perguntas aos pilotos e outros participantes do projeto. O Solar Impulse, projeto iniciado há dez anos, fez seu primeiro voo em junho de 2009.

Em 2010, o avião solar voou 26 horas ininterruptas para demonstrar sua capacidade de acumular energia suficiente durante o dia para continuar voando à noite. Um ano depois, a aeronave fez o primeiro voo internacional entre Bélgica e França e em junho de 2012, a primeira viagem transcontinental de 2.500 km entre Madri (Espanha) e Rabat (Marrocos) em 20 horas.

O aeroplano é particularmente sensível a turbulências e não tem espaço para passageiros, mas Piccard insistiu em que estas questões não são contratempos, mas desafios para o futuro. Piccard e Borschberg preveem dar a volta ao mundo em 2015 com uma versão melhorada deste dispositivo.

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