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Já são 10 anos dedicados ao reggae feito em Pernambuco com bastante identidade ao misturar gêneros musicais de matriz africana, com referências ao Ska, Ragga, Dub, Rap, Blues e Jazz. A N’Zambi, nascida no bairro da Várzea, em 2003, se prepara para lançar o seu segundo disco de carreira, intitulado Pra Verdade Estremecer, com produção de Buguinha Dub. O primeiro álbum - Kaya, Mas Se Oriente! - foi o responsável por popularizar o trabalho da banda, que mais tarde viria a ser uma das mais conhecidas do cenário reggae pernambucano. Este álbum, que contou com a produção de Ras André (guitarrista da Ponto de Equilíbrio), foi considerado o melhor CD de Reggae de 2010, segundo a Associação de Compositores e Intérpretes de Pernambuco (ACINPE).

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O grupo é formado por Diego Ilarrás (baixo e voz), George Souza (voz e guitarra), Gustavo Souto Maior 'Bola' (guitarra e teclados), Mauro Delê (percussão e voz), Paulo Ricardo 'Baba' (bateria e voz), além de um trio de metais composto por Deco Trombone, Marcinho Racional (Trompete), e Marquinhos Ralph (Sax). Os integrantes da banda conversaram com o LeiaJá durante um ensaio, enquanto se preparavam para uma apresentação gratuita que vai acontecer na próxima quinta-feira (28), na Concha Acústica da UFPE, às 21h. Na conversa eles contaram um pouco da história da banda e quais são os próximos passos do grupo daqui pra frente.

Como surgiu a banda?

George: A N’Zambi surgiu em 2003, na Várzea, e no início a formação era eu, Baba, Diego, Bola e Mauro. De repente na estrada a gente acabou se cruzando com Deco, Marcinho e Marquinhos e hoje a gente não consegue enxergar a N’Zambi se não for nessa composição. Acho que dá pra dizer que é a mesma desde o início porque mesmo quando a gente ainda não tava com os três últimos na banda, já tinha parcerias e o pessoal sempre participava dos nossos shows. E a N’Zambi surge numa época em que o reggae começa a ter uma identidade própria aqui em Pernambuco. Quando a gente começou a tocar nos palcos do Recife apresentamos músicas autorais e, pra nossa surpresa, fomos super bem recebidos pelo público. Tivemos também a alegria de lançar um CD e ganhar o prêmio de Melhor CD de Reggae 2010, pela ACINPE. Estamos nessa batalha de seguir como banda independente há 10 anos e como conseqüência vemos um amadurecimento na música da N’Zambi e na forma que lidamos com ela.

Qual a relação da banda com o bairro da Várzea, no Recife?

George: A gente costuma dizer que a N’Zambi nasceu no bairro da Várzea porque a banda surge dessa história de se fazer um grupo de reggae com pessoas que se reuniam naquela região. Pessoas que não só moravam, mas que também conviviam no bairro. Outra curiosidade é que os primeiros shows da gente foram na Várzea e os primeiros ensaios também. 

Baba: Além disso, eu, George, Diego e Bola temos uma relação com a Escola de Música João Pernambuco, que fica neste mesmo bairro. Ninguém chegou a se formar (risos), mas boa parte da banda passou por lá. Outra influência da região no nosso trabalho são os brincantes da cultura popular que existem por lá.

Bola: Tem também o Tchida, de Cabo Verde, que é uma figura importante na nossa formação. No começo ele acompanhava a gente pra caramba e trouxe pra Várzea toda a bagagem de reggae que ele já tinha. 

George: Um detalhe interessante é que durante o Carnaval promovido pela Prefeitura do Recife eu acho que o Polo da Várzea foi o primeiro polo descentralizado que deu certo. Logo quando criaram essa história de descentralizado a turma ficava com medo de briga e violência. Mas na Várzea isso nunca teve, sempre foi um lugar tranqüilo. E todo ano o polo ia aumentando e até os próprios moradores começaram a deixar de ir pro Recife Antigo pra ficar na Várzea. A primeira vez que a gente tocou no Carnaval do Recife, em 2004, foi lá nesse polo. Nesse dia a gente ia ser uma das primeiras bandas e quando a gente ia começar a tocar Lia de Itamaracá chegou. A produção disse que a gente ia ter que sair do palco. Tocamos ainda uma música e saímos chateados por causa disso, mas acabamos tocando no final, depois da Mundo Livre S/A, com a Praça da Várzea lotada, entupida de gente (risos). E até hoje o público da Várzea é o maior da gente.

Vocês estão prestes a lançar o segundo disco da banda, intitulado Pra Verdade Estremecer. Como foi o processo de composição desse CD?

Baba: A gente está há quase dois anos na tentativa de lançá-lo, tudo com custo independente. Isso quer dizer que a gente tem tirado do próprio bolso tentando fazer a história acontecer. É um processo que caminha devagar porque você tem que sentir o termômetro da questão musical, aprovando certas coisas ou não e vendo o que está ‘massa’ pra soltar pra galera. E foi nessa positividade que surgiu a figura do Buguinha, por indicação de George. Pelo menos toda a parte da masterização e gravação de estúdio foi finalizada. A gente está aguardando agora o design gráfico do CD pra mandar prensar. A previsão é que em janeiro a gente faça esse lançamento.

George: Esse novo disco vai ter ilustração do Saulo Guerra e direção de Arte de Marcelo Mutreta, que é um amigo nosso e criou a marca da banda.

O Kaya Mas Se Oriente!, primeiro disco da N’Zambi, teve um repercussão bastante positiva. Qual a expectativa para o lançamento deste novo disco?

Bola: Eu acho que a essência desse segundo CD, na hora da captação, absorveu todo o processo de pegar a ‘vibe’ e o sentimento do momento. No primeiro CD a gente não teve essa abertura, foi outro processo. Estamos acreditando muito nessa questão da energia do momento, sem pressa, e a experiência também tem trazido mais tranqüilidade. O metal nesse segundo CD veio bem trabalho, e o arranjo foi feito pelo nosso colega Deco, dando a identidade da N’Zambi.

George: Outra coisa que contribuiu muito foi a gente ter começado esse CD há muito tempo. Já faz quase dois anos que a gente está trabalhando nele e passamos alguns meses ensaiando e nos preparando para as gravações. Quando fechamos as músicas pra fazer o CD, decidimos fazer antes uma pré-gravação, mas não curtimos muito o resultado final. Pensamos então em convidar alguém pra produzir o disco e coincidiu com o interesse de Buguinha voltar para Pernambuco, porque ele estava morando em São Paulo, e foi legal porque isso tudo aconteceu bem naturalmente. Então está se criando uma expectativa no Pra Verdade Estremecer porque ele teve muito tempo de duração, mas isso é um elemento bom porque está sendo na ordem natural das coisas.

Vocês já estão há 10 anos na estrada de forma independente. Quais são as estratégias que vocês utilizam para se manter firme neste mercado?

George: Uma coisa que a gente tem apostado muito é o lance de circulação do disco. Em caso de show aberto ao público, a gente tem uma barraquinha com nossos discos promocionais, camisas e outros produtos comercializados pela banda. E em caso de show pago, a entrada pode ser o próprio CD. O Pra Verdade Estremecer vai ter duas versões, uma que a gente chama ‘versão de luxo’ e outra que é o disco econômico, que usamos pra fazer essa troca do cara comprar o CD e ganhar a entrada. 

Onde o público pode encontrar o trabalho de vocês na internet?

Enquanto o nosso site não fica pronto, a gente tem usado uma página na internet no Palco Mp3. Lá os interessados podem achar fotos, vídeos e músicas nossas. A gente está também com a ideia de disponibilizar o novo disco pra download, com previsão de lançamento ainda no próximo mês de dezembro.

Uma babá foi presa em Olinda, Região Metropolitana do Recife, suspeita de abusar e maltratar uma criança de seis. Rosilene Maria Melo, de 32 anos, acabou detida na última sexta-feira (20), no bairro do Varadouro, em Olinda, enquanto caminhava em via pública.

Segundo a delegada Beatriz Gibson, o crime foi cometido no ano de 2003, mas só agora o mandado foi expedido após a sua condenação. A babá foi encaminhada para à Colônia Penal Feminina do Recife (Bom Pastor), situada no bairro do Engenho do Meio, na Zona Oeste da cidade. 

O corpo da babá pernambucana encontrada morta no dia 4 de janeiro, em Portugal, deve chegar ao Recife, neste domingo (3), por volta das 21h30. O cadáver será liberado pelo setor de cargas da Infraero somente na segunda-feira (4), pois depende de análise da Polícia Federal, Receita Federal e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O processo pode demorar duas horas e o corpo de Maria Aparecida Souza de Lima deve ser liberado às 8h de onde segue para Petrolina, no Sertão do Estado, em carro funerário do Morada da Paz. O translado foi providenciado pela Secretaria Estadual de Direitos Humanos (SEDSDH). O corpo vem embalsamado, lacrado em caixão de zinco, com abertura para visualização da face da vítima.

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Condenada pela Justiça do Rio de Janeiro a cinco anos e sete meses de prisão por tortura e foragida desde 2010, a babá Sílvia dos Santos, de 42 anos, foi presa na última quarta-feira, no Paraná, pela Polícia Civil fluminense. Sílvia foi condenada em primeira instância em 2008, acusada de torturar o menino Pedro Pinheiro Fabri, portador de deficiência física e mental.

Pedro morreu em março de 2006, aos 6 anos, em decorrência de uma lesão no pâncreas. O caso teve grande repercussão na época. A condenação de Sílvia, confirmada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) após vários recursos, transitou em julgado em 2010.

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As agressões ocorreram em 2005 durante os meses em que Sílvia trabalhou como babá na casa da família, no bairro da Tijuca, Zona Norte do Rio. Desconfiados dos hematomas no corpo de Pedro, os pais dele instalaram uma câmera escondida no alto da estante da sala, que flagrou, em oito horas de gravações, a babá batendo com a cabeça do menino no chão, sufocando-o com uma fralda e forçando-o a engolir o próprio vômito.

"Não foi por minha causa que ele (Pedro) morreu. Sou inocente. Ele sentia falta de ar e já caía da cadeira. Não bati com a cabeça dele no chão. Eu o levantei e coloquei de novo sentado. Também nunca usei o pano para sufocá-lo. Eu apenas limpava o vômito. Tenho uma filha e jamais faria isso. Sempre gostei muito dele", alegou Sílvia, ontem, na sede da Chefia de Polícia Civil do Rio, onde foi apresentada à imprensa antes de ser encaminhada a um presídio feminino em Bangu, na Zona Oeste da cidade.

Sílvia foi localizada em Matinhos, no litoral do Paraná, por policiais da Delegacia de Imbariê (62ª DP), em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. A investigação começou há três meses, após a delegacia receber uma informação sobre o possível paradeiro da babá, nascida e criada em Caxias. Ela morava numa casa simples e de difícil acesso com a filha, atualmente com 22 anos, que tem problemas renais e fazia hemodiálise no hospital municipal.

"Sílvia não foi localizada no endereço que tínhamos. Fomos ao hospital saber se ela havia recebido atendimento recentemente, e descobrimos que a filha dela sim. Por sorte, naquele dia a prefeitura estava fazendo um recadastramento dos pacientes que utilizavam o serviço de transporte, e conseguimos o endereço dela atualizado. Quando chegamos à casa, ela se identificou como Renata, mas não adiantou", explicou o delegado Ângelo Lages, que chefiou a operação.

Com uma média salarial variando de US$ 3 mil a US$ 4 mil por mês - e em alguns casos ultrapassando os cinco dígitos -, as babás brasileiras são disputadas por mães americanas e de outras nacionalidades em Nova York.

Suas vidas se parecem mais às do seriado de TV Supernanny, passado em Manhattan, que às de babás do filme História Cruzadas, sobre as domésticas negras que sofriam preconceito ao educar crianças brancas do Mississipi nos anos 1960. Elas viajam pelo mundo com os patrões e conseguem economizar em um ano o que demorariam uma década na mesma profissão no Brasil.

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Uma delas, Zenaide Munetton, incendiou o mercado das nannies, como são chamadas em inglês, depois que seu salário de US$ 180 mil por ano, mais bônus de Natal, foi citado em artigo do jornal New York Times. Essa renda é quase o dobro do que ganham recém-formados em MBAs de universidades como Columbia e NYU.

Segundo patroas entrevistadas pelo Estado, as brasileiras são consideradas mais talentosas, carismáticas e dispostas a colaborar com serviços domésticos e na educação das crianças do que rivais hispânicas. Algumas vivem com as famílias. Outras preferem ser profissionais liberais, trabalhando para diferentes pais. Há casos de babás tão bem sucedidas que chegam a contratar outra babá para cuidar dos filhos enquanto trabalham. Há 30 anos nos Estados Unidos, Sonia virou exemplo para babás brasileiras de Manhattan.

"Sempre trabalhei para a mesma família americana. Criei quatro crianças e, quando me aposentei, a mãe delas me deu um apartamento de presente." Com o imóvel avaliado em cerca de US$ 1 milhão e o salário de três décadas, ela conseguiu educar os dois filhos, que vivem em Nova York, e dois sobrinhos órfãos no Rio de Janeiro. "Minha dica para as mais jovens é sempre perguntar aos patrões se pode mexer nas coisas da casa,levar nota de compras e manter boa aparência."

Uma de suas pupilas é Jaque, apelidada de supernanny por causa do seriado de TV. Sempre sorridente e de uniforme colorido - em Nova York,roupas brancas e mesmo uniformes são raras em babás -, ela já trabalhou na área de marketing da indústria farmacêutica Merke da companhia aérea Continental e passou por treinamentos em Houston, onde aprendeu inglês.

"Estudei Comunicação Social, tinha casa em Cabo Frio e um ótimo emprego, mas queria vir para Nova York",afirmou, pedindo para omitir o sobrenome, como as outras, por não possuir documentos imigratórios. Ela acrescenta que não se arrepende nenhum minuto do privilégio de "ver a Nina e o Lucas crescerem", referindo-se às crianças de quem cuida. Evangélica, diz que sua igreja acabou indiretamente a ajudando a conseguir o atual trabalho. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma mulher foi detida, ontem à noite, em Campinas, suspeita de abandonar seu filho com uma babá por pelo menos um ano em uma casa na mesma cidade. Segundo o Conselho Tutelar, ela foi ouvida e liberada. A criança, um menino de 7 anos de idade, foi levada para um abrigo até que a Vara da Infância emita uma decisão sobre seu caso.

A mãe mandava roupas e alimentos para a casa onde o garoto morava. O Conselho Tutelar, porém, irá indiciá-la por abandono intelectual, uma vez que o menino não estava matriculado em nenhuma escola, por cárcere privado e por abandono de incapaz. Em seu depoimento ao Conselho, a mulher não deu justificativas para sua atitude. A babá está sendo ouvida.

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