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Após o empate com o Fluminense no Rio de Janeiro, no domingo, pelo Campeonato Brasileiro, o centroavante Jô, que marcou o gol do Corinthians no duelo, voltou a ser alvo de uma polêmica nas redes sociais. Um vídeo do jogador saindo de uma suposta festa clandestina na madrugada desta segunda-feira foi divulgado pela rádio Jovem Pan. No início da tarde, o atleta deu uma declaração, também por meio de vídeo, desmentindo a situação.

"Deixar bem claro que saí do clube depois que cheguei do Rio de Janeiro. Passei num posto para abastecer o carro, entreguei a camisa para um amigo meu, que tinha me pedido. A amiga dele foi buscar e eu entreguei para ela e fui para casa. Hoje (segunda-feira) cumpri meu compromisso hoje pela manhã, fiz meu regenerativo e estou indo para casa e a vida segue. Mas só pra deixar claro o que aconteceu. Fico triste com o que estão falando por aí, mas a verdade está ai. Quarta-feira é 'nóis'. Tamo junto e vai Corinthians", disse Jô no vídeo.

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A polêmica teve início com um vídeo publicado pela rádio que mostra o atacante do Corinthians em uma rua, acompanhado de uma mulher. Nas imagens, o jogador caminha lado a lado com uma mulher próximo a um posto de gasolina e, depois, em um segundo vídeo, Jô a deixa na porta de um carro, atravessando a rua no momento seguinte. O acontecido seria por volta das 5 horas.

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Segundo a rádio, um funcionário do local alegou que o jogador estava em uma festa clandestina que funciona em um restaurante de comida japonesa no bairro do Tatuapé, na zona leste de São Paulo. O atleta teria ficado até, aproximadamente, 8 horas. O elenco do Corinthians tinha treino marcado para a manhã desta segunda-feira no CT Joaquim Grava.

O atacante deve ser titular no clássico contra o São Paulo, nesta quarta-feira, às 21h30, na Neo Química Arena, pela oitava rodada do Brasileirão. Diante do Fluminense, ele se tornou o maior artilheiro do Corinthians no século XXI. O elenco volta a treinar na tarde desta terça.

O zagueiro equatoriano Robert Arboleda, do São Paulo, e o atacante David Neres, do Ajax, foram flagrados na madrugada desta sexta-feira (28) pela Polícia Civil em uma festa clandestina na zona leste de São Paulo. Os dois foram conduzidos para a Delegacia de Crime Contra a Saúde Pública, prestaram depoimento e foram liberados. Na saída, não deram declarações sobre o assunto.

Os dois jogadores estavam em uma balada clandestina, com mais de 100 pessoas, em um beco na Vila Regente Feijó, que foi alvo de uma ação de fiscalização das polícias de São Paulo e do Procon. Grande parte das pessoas flagradas no local estava sem máscara.

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A operação foi comandada pelo delegado Eduardo Brotero e pelo deputado federal Alexandre Frota (PSDB-SP), que é coordenador da Força Tarefa no Combate a Festas Clandestinas. Eles já sabiam tanto sobre a festa quanto da presença de David Neres e Arboleda, por conta de agentes infiltrados em grupos de WhatsApp e de eventos nas redes sociais.

"A gente encontrou aí dois jogadores de futebol. Arboleda, do São Paulo, e David Neres, da seleção brasileira que joga no Ajax. Deveriam dar o exemplo", declarou Frota.

Um vídeo divulgado pela Polícia Civil mostra detalhes da operação. Nas imagens é possível ver as pessoas aglomeradas e consumindo bebidas alcoólicas. O dono da boate chegou a distribuir máscaras às pressas aos clientes ao perceber a fiscalização. Quinze deles, dos 124 que curtiam a balada ilegal, não conseguiram colocar a proteção. O estabelecimento pode ser multado em R$ 200 mil.

Em março deste ano, em operação de fiscalização em São Paulo, a polícia fechou um cassino com 200 pessoas, sendo que dentre elas estavam o atacante Gabriel, do Flamengo, e o funkeiro MC Gui. Na semana passada, a Justiça extinguiu o processo contra o jogador após ele pagar R$ 110 mil por ter descumprido o distanciamento social durante a quarentena em razão da pandemia do novo coronavírus.

Agentes de fiscalização da Polícia Civil de São Paulo fecharam uma balada clandestina na madrugada do último domingo (21), na zona sul. O local funcionava com cerca de 50 pessoas e foi autuado por desconsiderar as medidas da fase emergencial do plano para frear o avanço do coronavírus. A abertura de casas noturnas está proibida em todo o estado.

De acordo com a Polícia Civil, a balada foi interrompida após denúncias. Os agentes constataram que o local poderia aglomerar até 200 pessoas. Segundo apuração do G1, os clientes flagrados na festa clandestina eram em sua maioria jovens, estavam aglomerados e muitos não faziam uso das máscaras. A Prefeitura e a Vigilância Sanitária multaram e interditaram o estabelecimento.

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As medidas emergenciais do Plano São Paulo para contenção do vírus devem permanecer até 30 de março. Estão proibidos de funcionar baladas, academias, igrejas e atividades religiosas, salões de beleza, cinemas, teatros, shoppings, lojas de materiais de construção, comércios de rua, concessionárias, escritórios, parques, clubes, praias e campeonatos esportivos. A expectativa é que o isolamento social da fase vermelha eleve o índice de isolamento para mais de 50%, a fim de conter o avanço do novo coronavírus.

Por Thaiza Mikaella

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