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Se tem um casal que sempre mostra que está apaixonado, este casal é formado por Thaila Ayala e Renato Góes.

Desde que assumiram o namoro, os dois não se desgrudam e vivem postando fotos para lá de fofas nas redes sociais mostrando o amor que um sente pelo outro.

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Em viagem por Bariloche para curtir uns dias de folga, não poderia ser diferente, não é mesmo? Bastante encapuzados e com óculos de esqui, os dois surgiram neste clique, em que Thaila brincou:

E aí ele ajoelhou... Mas era só cansaço!

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Uma família brasileira que saiu de Porto Alegre na sexta-feira (14) com destino a Bariloche, na Argentina, ficou presa por quatro dias em conexão na capital Buenos Aires e nesta terça-feira (18), desistiu de esperar liberação para seguir viagem. Após nevasca que atingiu o sul do continente, a cidade teve voos cancelados e muitos brasileiros ficaram presos no aeroporto local - cujo serviço ainda é intermitente.

A advogada Ilana Kirinus, de 42 anos, retornou ao Brasil com o pai Sérgio, de 67, e a filha Yasmin, de 12. Entre cancelamentos de passagens aéreas e hospedagens, calcula em R$ 15 mil o prejuízo e entrará com processo de indenização.

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Na sexta-feira passada, os três chegaram a Buenos Aires para conexão às 15 horas pela companhia Aerolíneas Argentinas. Segundo ela, o voo já estava cancelado em função da nevasca. A companhia encaminhou os três para um hotel e remarcou o voo para sábado, às 23 horas. "Embarcamos, fomos até Bariloche e não conseguimos pousar. Retornamos ao aeroporto de Buenos Aires", relata Ilana.

De volta ao hotel, a passagem foi remarcada pela segunda vez. O voo estava marcado para anteontem (segunda-feira), às 15 horas. No check-in, já na segunda-feira, a família foi transferida para o voo das 19 horas. Mas às 21 horas a viagem acabou cancelada. Procurada pela reportagem, a Aerolíneas, que não comentou o assunto até as 20 horas desta terça-feira.

No aeroporto de Bariloche, turistas reclamam de falta de assistência e frio intenso. Cerca de 1,5 mil turistas na cidade, uma das que mais atrai brasileiros no inverno, tiveram voos alterados. Com situação difícil para decolagens, muitos buscaram ir embora de ônibus - o que tem levado mais tempo, por causa dos bloqueios na pista.

Apoio

O embaixador do Brasil em Buenos Aires contatou a ministra do interior da Argentina sobre apoio ao grupo de cidadãos brasileiros retidos em Bariloche, em especial às famílias com crianças e menores. O Ministério das Relações Exteriores também acompanha o caso.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Ministério das Relações Exteriores informou em nota, na noite desta terça-feira (18), que acompanha a situação dos brasileiros que não conseguem retornar de Bariloche, na Argentina, em função da nevasca que atingiu a região. "O embaixador do Brasil em Buenos Aires (Sérgio França Danese) contatou a ministra do interior da Argentina sobre apoio ao grupo de cidadãos brasileiros retidos em Bariloche, em especial às famílias com crianças e menores."

O Itamaraty informou ainda que está analisando a instalação de um núcleo de apoio do Consulado brasileiro no aeroporto local. A Embaixada brasileira no país e os consulados em Buenos Aires e Bariloche estão em contato com as autoridades locais e com as empresas aéreas Aerolineas Argentinas e Latam, que tiveram voos cancelados por causa das condições climáticas.

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Após o caos do fim de semana e os 17 cancelamentos nesta segunda-feira, 17, finalmente a situação no Aeroporto Teniente Luis Candelaria de San Carlos de Bariloche está se normalizando.

A Secretaria de Turismo de Bariloche afirmou, em nota, que "os voos começaram a se normalizar" e que esperava nas próximas horas "que todos os passageiros sejam realocados".

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Desde a madrugada desta terça-feira, 18, dois voos já decolaram com destino a Buenos Aires. Estão programados ainda outros 22 voos. A fila de espera supera 300 metros de extensão. Nem todos os passageiros que aguardam poderão embarcar nessas viagens.

A empresa Aerolíneas Argentinas, por exemplo, estava evitando reprogramar os voos e preferiu reembolsar os passageiros prejudicados pela nevasca. Em sua página de Facebook, a companhia aérea justificou a decisão com o argumento de que "a alta ocupação pelo início da temporada de férias de inverno" impossibilitava programar voos especiais.

Ônibus

Por isso, a solução para a maioria dos passageiros que esperavam desde sexta-feira, 14, no aeroporto, foi aceitar fazer o trajeto até Buenos Aires ou Neuquén por terra. Na noite desta terça-feira, partiu o primeiro dos 14 ônibus disponibilizados para o transporte de passageiros, em uma iniciativa encabeçada pelo prefeito da cidade, Gustavo Gennuso, em parceria com a empresa Vía Bariloche.

No entanto, alguns dos turistas se recusaram a enfrentar as mais de 23 horas de estrada até Buenos Aires, tempo este que poderia ser duplicado frente às condições da Rota 237, que vai de Bariloche até Piedra Aguila.

Outros até se dispuseram a encarar a viagem, mas, por causa da grande demanda, ficaram de fora das primeiras listas de passageiros que serão transladados e permanecerão à espera de uma solução por parte das linhas aéreas.

No caso da Latam, há quatro voos programados para esta terça-feira, todos com destino a Buenos Aires.

Destino de brasileiros nas férias de julho, Bariloche, na Argentina, registrou a menor temperatura dos últimos 50 anos. Segundo o Serviço Meteorológico Nacional, a temperatura mínima chegou a -25,4°C, com -29ºC de sensação térmica.

E a neve, que costuma atrair os turistas, se transformou em pesadelo para os que se viram impedidos de decolar. A tempestade que atingiu a região no último fim de semana foi a maior em 27 anos e afetou vários serviços na cidade, levando até ao cancelamento de voos, durante a alta temporada.

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A obstetra Liduina Rocha foi uma das turistas afetadas pelo inconveniente. Ela e o marido ficaram impedidos de voar. Segundo a brasileira, ao menos 300 pessoas esperavam por respostas das companhias aéreas no aeroporto Teniente Luis Candelaria desde o último sábado (15).

"Somos muitos aqui. Meu marido estava agora mesmo com o grupo, tentando fazer um protesto. Estamos organizando um ônibus para irmos a Buenos Aires", desabafa a turista.

Na sexta-feira (14), Liduina e a família esperaram durante toda a madrugada uma resposta da companhia aérea sobre o cancelamento até decidirem ir a um hotel por conta própria. "Voltamos no sábado e ficamos até a noite, quando todos os voos foram cancelados. Consegui um apartamento por dois dias", relata.

Com a instabilidade do clima, o aeroporto voltou a ser fechado na tarde desta segunda-feira (17). A cidade está com quase 100% de ocupação e Liduina diz que a "situação é caótica e ninguém tem informações seguras."

Sobre a alternativa de sair da cidade por terra e os riscos que isso poderia representar ao encarar uma estrada com neve, ela afirmou que situação está insustentável. "Estamos avaliando essa possibilidade depois de 4 dias. Estamos com os filhos aqui, já no limite", desabafou.

A tensão política e os saques a supermercados se alastraram de Bariloche para outras cidades da Argentina nesta sexta-feira, com centenas de saqueadores invadindo e atacando supermercados em Rosario, Campana, Zárate e até em San Fernando, na grande Buenos Aires. Pelo menos duas pessoas foram mortas durante os tumultos nesta sexta-feira em Rosario e pelo menos 137 foram detidas. A administração da presidente Cristina Kirchner despachou 400 agentes federais para a província de Rio Negro, na noite de ontem, após os saques em Bariloche. Segundo o jornal Clarín, pelo menos mais duas pessoas ficaram gravemente feridas em Rosario e em Campana foram detidos 100 suspeitos de saques.

A onda de saques aos supermercados, às vésperas do Natal, é mais um problema em uma crescente lista de desafios econômicos e políticos para o governo de Cristina. Após ter crescido 8,9% em 2011, a economia luta para fechar 2012 com um crescimento de 2%, enquanto muitas projeções feitas pelo setor privado colocam a inflação anual acima de 20%, informa o Wall Street Journal.

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O estilo confrontador de Cristina na política também tirou grande parte da popularidade da presidente. Ela enfrenta sérios desafios à sua autoridade que partem do próprio Partido Justicialista (peronista), com rumores de que tentará fazer emendas na Constituição que lhe permitam disputar um terceiro mandato em 2015.

Hugo Moyano, um poderoso chefe sindicalista e ex-aliado da presidente, conduziu uma greve geral no mês passado por melhores salários e impostos mais baixos para os trabalhadores. Foi a primeira greve geral contra o governo desde 2008, quando os agricultores fizeram um locaute contra a política agrícola de Cristina, que começou a taxar a exportação de grãos.

O chefe de gabinete da presidente, Juan Manuel Medina, acusou os sindicatos de caminhoneiros de Moyano de terem organizado a violência de ontem e desta sexta-feira. "Esses foram eventos isolados e claramente organizados. Em nenhum deles as pessoas buscavam comida. Elas levaram televisores e bebidas dos supermercados", disse Medina. Um porta-voz de Moyano não pôde ser encontrado hoje para comentar as declarações de Medina.

A mídia argentina reportou que os saqueadores pareciam organizados e em vários casos usaram automóveis para levar embora as mercadorias saqueadas. Hugo Filippini, gerente de um supermercado saqueado em Campana (província de Buenos Aires), disse que os criminosos usaram a rede social Facebook para planejar o ataque.

Lojas em Bariloche e em Zarate, na grande Buenos Aires, permaneciam fechadas nesta sexta-feira. "Não sabemos se vamos abrir hoje...foi um ano muito ruim, com a criminalidade, e esperávamos vender mais neste mês. Agora veja, a loja está fechada", disse um lojista em Zarate, atrás das grades protetoras que mantinham sua loja fechada hoje.

As informações são da Dow Jones.

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