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O Bayern de Munique prestou uma homenagem póstuma a Franz Beckenbauer nesta sexta-feira ao organizar uma cerimônia na Allianz Arena, casa do time alemão. O ato contou com a presença de vários ex-jogadores, atletas que ainda estão em atividade, dirigentes do clube e também do presidente da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier.

Em seu discurso, o principal dirigente político do país enalteceu a carreira de Beckenbauer e falou da sua importância para o sucesso que o futebol germânico atingiu após o fim da segunda guerra mundial.

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"Não sei se os anjos do céu praticam algum esporte, mas nos últimos dias, eles podem ter ouvido uma voz com sotaque bávaro dizendo 'saia e jogue futebol'. Beckenbauer era conhecido, admirado, idolatrado e amado. Para muitos, foi um modelo, para todos nós, foi um golpe de sorte. Como presidente, digo: obrigado Franz Beckenbauer, obrigado por tudo", afirmou Steinmeier.

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No centro do gramado, coroas de flores foram colocadas em volta de um enorme pôster de Beckenbauer em seus tempos de jogador. Na cerimônia, nomes como Paul Breitner, Lothar Matthäus, Karl-Heinz Rummenige e Bastian Schweinsteiger estiveram presentes para prestar sua solidariedade.

O presidente do Bayern, Herbert Hainer, também discursou para homenagear Beckenbauer. "Um modelo para todas as gerações. Franz era amigo de todos. Foi isso o que fez dele essa personalidade única. Este clube cresceu com ele. Crescemos juntos", disse em seu pronunciamento.

Beckenbauer morreu no início de janeiro, os 78 anos, e o anúncio foi feito pela família por meio das redes sociais. Segundo o jornal alemão Bild, o maior ídolo da história do Bayern enfrentava problemas de saúde nos últimos anos.

Jogador de muita técnica e com um futebol vistoso, o volante teve seu momento máximo como atleta na conquista da Copa do Mundo de 1974, na Alemanha. A conquista veio em cima da Holanda. Como treinador, ele também foi campeão mundial pela seleção de seu país ao ganhar a Copa de 1990, na Itália.

Falecido nesta segunda-feira (8) aos 78 anos, o alemão Franz Beckenbauer já teve laços estreitos com o futebol pernambucano. Uma partida que nem todos lembram aconteceu no final da década de 1970, quando Beckenbauer, à época defendendo o New York Cosmos, mediu forças com o Náutico, que fazia excussão em Port Of Spain, capital de Trinidad e Tobago.

Beckenbauer já tinha 34 anos e era um jogador consagrado, tendo conquistado a Eurocopa de 1972 e a Copa do Mundo de 1974, quando os alemães venceram o “Carrossel Holandês”, comandado pelo craque Johan Cruyff na grande decisão. Além dele, o Cosmos contava com outros craques internacionais, como o goleador italiano Giorgio Chinaglia e o brasileiro Marinho Chagas, que havia passado pelo Timbu sete anos antes.

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A bola rolou no dia 7 de março de 1979, no Queen Stadium. A equipe norte-americana chegara com pompa de favorito, por ser uma verdadeira constelação de estrelas, enquanto os alvirrubros tinham os desconhecidos Didi Duarte e Campos, de 28 e 26 anos, respectivamente.

Mas o grande herói daquele dia foi o goleiro Ademar, que pegou tudo que veio à sua meta – uma delas numa defesa antológica após cabeceio de Chinaglia – e obrigou o público a deixar o estádio sem um golzinho sequer. Após o apito final, Chinaglia e Beckenbauer foram ao vestiário pernambucano cumprimentar o arqueiro. Já os alvirrubros aproveitaram o ensejo para tirar o Kaiser, como era conhecido o craque alemão.

Na mesma excursão, o Náutico derrotou a seleção do país caribenho de Barbados, por 3 x 1, além de fazer um jogo amistoso contra o Malmö, da Suécia, perdendo pelo placar mínimo.

A crônica dessa partida entre Cosmos e Náutico foi registrada pelo jornalista pernambucano Lenivaldo Aragão, para a Revista Placar, e reproduzida por Cássio Zirpoli, que na época integrava o Diario de Pernambuco. 

Considerado uma lenda do futebol alemão e mundial, o ex-jogador Franz Beckenbauer, morreu no último domingo (7), aos 78 anos, informou sua família à agência de notícias Dpa nesta segunda-feira (8).

O Comitê de Ética da Fifa encerrou nesta quinta-feira a investigação por suborno contra Franz Beckenbauer em função do vencimento do prazo para prescrição, anunciou, nesta quinta-feira, o órgão máximo do futebol mundial.

Beckenbauer e outros dirigentes alemães que faziam parte do Comitê Organizador da Copa do Mundo de 2006 eram alvo de uma investigação da comissão da Fifa desde 2016. O código de ética da entidade não tinha prazo para prescrição até 2018, quando as regras foram alteradas, sendo imposto um limite de dez anos.

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Assim, as investigações contra Theo Zwanziger, que substituiu Beckenbauer no Comitê Executivo da Fifa, e Horst Schmidt também foram arquivadas, disse, nesta quinta-feira, a entidade.

O caso envolveu uma intrincada rota de pagamentos suspeitos entre organizadores da Copa do Mundo na Alemanha, a Fifa e Mohamed bin Hammam, então à frente do futebol do Catar. "As ações do senhor Beckenbauer foram relacionadas e limitadas a um suborno (de 10 milhões de francos suíços) ao senhor Bin Hammam, que foi pago em 2002", disseram os juízes do Comitê de Ética da Fifa.

A promotoria federal suíça também investigou o caso, mas o processo penal foi encerrado em abril de 2020 também por causa do prazo de prescrição. Outro problema para o avanço do caso foram os supostos problemas de saúde de Beckenbauer. Seus advogados alegaram que ele não poderia ser interrogado por "sofrer de uma doença neurodegenerativa progressiva e não se antecipa melhoria perceptível."

Esses detalhes foram apresentados em um atestado médico em março de 2020 e que também foi entregue aos promotores suíços antes do julgamento. "O senhor Beckenbauer não está em posição de participar de um interrogatório oral prolongado ou em outros procedimentos", disseram seus advogados à Fifa.

No entanto, os juízes da Fifa destacaram que Beckenbauer participou de eventos público e deu entrevistas no ano passado, incluindo um que celebrou os 30 anos do título mundial da seleção da Alemanha Ocidental, dirigida por ele, na Copa de 1990.

"Sua condição médica não o impediu de participar de eventos, viajar para países estrangeiros (apesar da pandemia da covid-19), posar para fotos, realizar discursos e conceder pelo menos três entrevistas", disseram os juízes da Fifa.

"Em particular, ele não pareceu apresentar quaisquer problemas de memória ao lembrar das partidas da Copa do Mundo de 1990, competição que aconteceu há 30 anos,

com grandes detalhes", acrescentaram.

Os juízes também mencionaram que "Beckenbauer invocou seu direito de ficar em silêncio e se recusou a fornecer aos investigadores uma declaração oral ou por escrito entre 2015 e 2018".

Com o título na Copa do Mundo de 2018, o francês Didier Deschamps se tornou o terceiro a vencer o torneio como jogador e treinador.

Antes dele, apenas Zagallo (1958, 1962 e 1970, além de uma como assistente, em 1994) e Franz Beckenbauer (1974 e 1990) haviam alcançado tal feito.

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Capitão da França campeã em 1998, Deschamps também é o segundo dono da braçadeira a vencer a Copa como jogador e técnico, após Beckenbauer.

Como treinador, Deschamps já passou por Monaco, Juventus e Olympique de Marselha e está nos "Bleus" desde 2012.

Da Ansa

A Fifa anunciou nesta terça-feira que decidiu abrir um inquérito para investigar o ex-jogador alemão Franz Beckenbauer por suborno. Ele é um dos suspeitos de envolvimento em casos de corrupção quando chefiou a candidatura de seu país para organizar a Copa do Mundo de 2006.

A decisão da abertura do inquérito foi tomada pelo Comitê de Ética da Fifa, que investigará também outros cinco envolvidos na candidatura da Alemanha para aquele Mundial. A entidade considerou que as primeiras pesquisas sobre o caso mostraram a possibilidade cada vez maior de o país ter se utilizado de conduta imprópria para conseguir o direito de sediar a Copa.

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Beckenbauer já vinha sendo investigado pela própria Federação Alemã de Futebol (DFB), que iniciou um inquérito por conta própria para tentar evitar maiores sanções. O dirigente e o ex-presidente da DFB - atual membro do Comitê Executivo da Fifa - Wolfgang Niersbach, além de outros dirigentes do futebol alemão, foram citados no relatório inicial da federação.

Os membros do Comitê de Ética da Fifa explicaram que abriram o inquérito contra Beckenbauer e outros três funcionários vinculados com "possível pagamento e contratos indevidos" durante o processo de campanha da Alemanha para receber o Mundial. Niersbach e outro funcionário serão investigados por não terem reportado a conduta antiética e o conflito de interesses.

A suspeita sobre Beckenbauer e a candidatura alemã foi levantada no ano passado, depois que a revista Der Spiegel publicou denúncia de que o país contava com uma "caixa-preta" com a qual teria comprado votos de integrantes do Comitê Executivo da Fifa naquela disputa.

A publicação garantiu que houve mais de US$ 6 milhões em suborno envolvidos para conquistar os votos de quatro representantes asiáticos no Comitê Executivo da Fifa, que conta com 24 membros. Beckenbauer e Nierbasch admitiram o envio do dinheiro à entidade, mas garantiram que tratava-se de um pagamento para que o país garantisse direito a um depósito para o início da organização do Mundial.

A Federação Alemã de Futebol revelou nesta sexta-feira que está processando Franz Beckenbauer, a Fifa e ex-integrantes do Comitê Organizador da Copa do Mundo de 2006. Ao abrir procedimentos legais contra o ídolo alemão e estas entidades, a Federação tenta minimizar os danos causados a sua imagem em razão das recentes denúncias de corrupção na escolha do país para sediar o Mundial daquele ano.

Em comunicado enviado à agência Associated Press, a Federação Alemã afirma que "está tomando todas as medidas necessárias para impedir a limitação de possíveis cobranças" por parte de Beckenbauer, ex-chefe da candidatura alemã para sediar a Copa e ex-presidente do Comitê Organizador Local do Mundial de 2006.

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A ação tem por objetivo alcançar ainda o então vice-presidente do Comitê, Fedor Radmann, e os ex-presidentes da própria Federação, Theo Zwanziger e Wolfgang Niersbach, além do ex-secretário-geral Horst R. Schmidt e do empresário Robert Louis-Dreyfus, já falecido. Dreyfus era diretor-presidente da Adidas na época da escolha da Copa.

A suspeita sobre o processo de escolha da Copa de 2006 surgiu quando a revista Der Spiegel denunciou um suposto esquema de corrupção, no qual Dreyfus teria criado um Caixa 2 para pagar propinas aos membros do Comitê Executivo da Fifa no processo de escolha da sede do Mundial.

A revista de baseia no pagamento de 6,7 milhões de euros da Federação para a Fifa antes da decisão que garantiu a Copa na Alemanha. O dinheiro da entidade teve como origem um empréstimo do empresário, que morreu em 2009.

O Ministério Público de Frankfurt garantiu nesta quarta-feira que Franz Beckenbauer não é alvo de uma investigação de evasão fiscal em conexão com a Copa do Mundo de 2006, envolvendo um pagamento feito pela Alemanha, sede do torneio, para a Fifa.

Beckenbauer foi o presidente do comitê organizador da competição, mas os promotores explicaram que ele não possui relação com a declaração de impostos e, portanto, não está sob investigação. O craque alemão mora na Áustria. Porém, os promotores disseram que este não é um fator que o faria deixar de ser um alvo.

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O ex-jogador alemão afirmou na última semana passada que o pagamento de 6,7 milhões de euros realizado à Fifa, que está na raiz da investigação, foi um "erro", embora tenha garantido ter agido dentro da legalidade.

Na última terça-feira, autoridades realizaram buscas na sede da Federação Alemã de Futebol e também nas residências do seu presidente, Wolfgang Niersbach, do predecessor Theo Zwanziger e do ex-tesoureiro Horst R. Schmidt, que estão sob

Investigação.

Zwanziger acusou a federação de usar um esquema de "Caixa Dois" com a intenção de comprar votos para a bem-sucedida candidatura da Alemanha para sediar a Copa do Mundo de 2006. Niersbach negou qualquer irregularidade, dizendo que os 6,7 milhões de euros foram pagos à Fifa como uma garantia financeira para que a principal entidade do futebol mundial enviasse à Alemanha uma quantia já disponível para a organização da Copa. Mas a transação ainda não foi totalmente explicada e a federação abriu a sua própria investigação sobre o caso.

De acordo com Niersbach, o negócio foi acordado numa reunião privada entre o presidente da Fifa, Joseph Blatter, que está suspenso, e Franz Beckenbauer, o presidente do comitê organizador.

A Fifa anunciou que Pelé e Franz Beckenbauer se tornaram conselheiros do seu Comitê de Futebol. Os dois ídolos do esporte foram integrados ao Comitê após a dissolução da Força-Tarefa Futebol 2014, do qual faziam parte. A decisão foi tomada em reunião presidida por Michel Platini, em Zurique, nesta sexta-feira.

"O comitê tem a enorme missão de enfrentar as importantes questões que afetam o jogo, a começar pelo combate a ameaças como a manipulação de resultados e pela definição da estrutura e do desenvolvimento do esporte, bem como abordar temas diretamente relacionados ao futebol em si", explicou o presidente da Fifa, Joseph Blatter.

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"A nova composição é um verdadeiro conselho de notáveis, e estes especialistas de alto calibre são os mais qualificados para encontrar as melhores soluções para o esporte", reforçou o dirigente, se referindo aos novos integrantes do Comitê.

O grupo contará com o ex-jogador australiano Harry Kewell, o ex-jogador da seleção salvadorenha Jaime Rodríguez, o ídolo da seleção argelina Rabah Madjer, o diretor-executivo da Premier League inglesa, Richard Scudamore, o ex-presidente da Federação Grega de Futebol, Sofoklis Pilavios, e o atual técnico da Jamaica, Theodore Whitmore.

Pelé não pôde comparecer ao evento porque se recupera de cirurgia no quadril realizada no sábado. O Rei do futebol teve alta nesta quinta-feira, em São Paulo, e deve permanecer em repouso nos próximos dois meses.

Sem Pelé, um dos destaques do evento da Fifa nesta sexta foi Beckenbauer. "Foi uma sábia decisão unir forças neste Comitê de Futebol reformulado, em vez de termos diferentes instâncias lidando com as mesmas questões que a Força-Tarefa Futebol 2014", destacou Beckenbauer. "O futebol não é intocável. Precisamos lidar com aspectos importantes do esporte e este comitê é a instância certa. Ele representa o poder do futebol. Estou muito satisfeito por fazer parte deste comitê", comentou.

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