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A Universidade de Pernambuco (UPE) divulgou informações sobre a visitação da Missão Internacional da Associação Brasileira dos Reitores das Universidades Estaduais e Municipais (Abruem) na Bélgica, iniciada no último dia 4, e que foi realizada na Universiteit Antwerpen e na Universiteit de Ghent.

O reitor da UPE, professor Carlos Calado, integra a comitiva brasileira, que foi recebida na Universiteit Antwerpen pelo professor Alain Verschoren, reitor da universidade, e pelos professores Piet Van Hove, relações internacionais, e Elfje Godderis, coordenador de relações.

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Segundo a UPE, membros da Universiteit Antwerpen que têm interesse em realizar parcerias com o Brasil também participaram do encontro. A viagem da comitiva brasileira tem como objetivo fortalecer o ensino superior brasileiro, além de proporcionar a internacionalização do ensino.

Os brasileiros também puderam conhecer as instalações da Universiteit de Ghent. Já nessa terça-feira (5), a comitiva do Brasil visitou a Universidade de Catolique de Louvain e a Catolique Universiteit de Leuven. Na quarta (6), as visitas ocorreram na Universiteit Hasselt, com PHL University College e XIOS University College, bem como na Université de Liège.

De acordo com a UPE, a Missão Internacional tem 29 integrantes, entre reitores e representantes de universidades brasileiras filiadas, e a duração da viagem será de 18 dias, até o dia 22 deste mês.

A pernambucana Teliana Pereira não conseguiu avançar à fase principal do Premier de Bruxelas, na Bélgica, torneio que serve de preparatório para o Grand Slam de Roland Garros. A tenista foi eliminada do qualifying, neste sábado (19), pela ucraniana Lesia Tsurenko, que aplicou 2 sets a 0.

A número 1 do Brasil deu mais trabalho na primeira etapa, levando a partida para o desempate. A adversária só conseguiu vencer quando marcou 7/6 (8-6). No segundo set, a ucraniana teve mais tranquilidade, ganhando por 6/2.

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Esse foi o primeiro qualifying de WTA que Teliana participou em 2012. Agora, ela volta suas atenções para a disputa do ITF de Maribor, na Eslovênia. A competição tem início previsto para o dia 28 de maio. Ao todo, a disputa vai oferecer aproximadamente US$ 25 mil em premiação.

A pernambucana Teliana Pereira foi eliminada das oitavas de final do torneio ITF de Tessenderlo, na Bélgica. Nesta quarta-feira (4), a tenista foi superada, de virada, por 2 sets a 1, pela russa Vesna Dolonts - número 170 do ranking mundial e favorita ao título.

A brasileira, segunda melhor do ranking nacional e 297ª do mundial, venceu na primeira rodada. Nesta quarta-feira, Teliana começou melhor a disputa e venceu a primeira etapa por 6/4. A virada da russa veio com um duplo 6/4.

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Com a derrota, a pernambucana já se prepara para uma nova competição, a do qualifyng do WTA de Barcelona, prevista para iniciar no sábado (7). Existe uma indefinição se ela irá conseguir a vaga. Em caso de negativa, a brasileira disputará o torneio ITF da Itália, que será realizado na próxima semana.

O ITF da Bélgica é disputado no saibro e vai oferecer US$ 25 mil de premiação para os primeiros colocados.

Um belga que atacou a ex-namorada com ácido sulfúrico, desfigurando o rosto da mulher com a violência, foi sentenciado nesta quinta-feira a 30 anos de prisão. O júri deu a sentença máxima a Richard Remes, de 57 anos, pelo ataque contra a ex-namorada Patricia Lefranc, que aconteceu em 2009. Lefranc ficou com o rosto deformado e teve que sofrer várias cirurgias plásticas, mesmo assim não se recuperando. Ela ficou em coma por três meses após o ataque. Nesta quinta-feira, acompanhada pela filha na saída do tribunal em Bruxelas, Lefranc se disse "aliviada" com a condenação de Remes.

As informações são da Associated Press.

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Em duelo definido apenas no quinto jogo, a Sérvia se classificou para as semifinais da Fed Cup - a versão feminina da Copa Davis - ao derrotar a Bélgica por 3 a 2, em duelo disputado na cidade de Charleloi. Em abril, as sérvias vão duelar com a Rússia, que eliminou a Espanha, em duelo por uma vaga na decisão do torneio.

O confronto terminou empatado por 1 a 1 no sábado. No primeiro jogo do domingo, a belga Yanina Wickmayer, 29ª colocada no ranking da WTA, bateu a sérvia Aleksandra Krunic, número 198 do mundo e que substituiu Jelena Jankovic, por 2 sets a 0, com parciais de 6/1 e 6/0.

A Sérvia, porém, reagiu e conseguiu duas vitórias para avançar na Fed Cup. Primeiro, Bojana Jovanovski, 105ª colocada no ranking da WTA, derrotou Kirsten Flipkens, número 176 do mundo, por 2 a 0, com parciais de 6/2 e 6/4. Depois, no jogo de duplas, Krunic e Jovanovski venceram Wickmayer e Alison Van Uytvanck por 2 sets a 1, com parciais de 7/6 (7/2), 4/6 e 6/1.

O duelo entre Itália e Ucrânia, disputado em Biella, também foi definido apenas no quinto jogo, com vitória das anfitriãs por 3 a 2. Nas semifinais, as italianas vão enfrentar a República Checa, que eliminou a Alemanha. O confronto será realizado em abril.

Empatado por 1 a 1 no sábado, o confronto foi retomado no domingo com a vitória de Francesca Schiavone, 11ª colocada no ranking da WTA, por 2 sets a 1 sobre Kateryna Bondarenko, com parciais de 6/7 (6/8), 7/5 e 6/4. Em seguida, Roberta Vinci, número 23 do mundo, abandonou o jogo contra Lesia Tsurenko, 121ª colocada no ranking da WTA, quando perdia por 6/1 e 3/0.

Assim, a definição do duelo ficou para o jogo de duplas. Flavia Pennetta e Roberta Vinci venceram Tsurenko e Olga Savchuk por 2 sets a 1, com parciais de 7/5, 0/6 e 6/1, e colocaram a Itália nas semifinais da Fed Cup.

Na madrugada desta segunda-feira (30), a principal estação de trem de Bruxelas, a Amsterdam Centraal Station, geralmente muito movimentada, amanheceu praticamente deserta. Os funcionários da rede ferroviária protestaram em frente ao terminal e os ônibus também não circularam.

Os trabalhadores da ferrorivia são contra as medidas de austeridade defendidas pela união européia que estabelecem um corte nos serviços públicos, aumentos dos impostos e a diminuição dos benefícios de milhares de trabalhadores.

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O aeroporto de Bruxelas ficou algumas horas fechado e 10 % dos vôos foram cancelados.

O político Elio Di Rupo conseguiu montar uma frágil coalizão de governo e poderá acabar com a crise política belga na terça-feira, quando ele e seu gabinete de ministros forem empossados pelo rei Albert II. A Bélgica está há 541 dias sem governo, mas o palácio real confirmou nesta segunda-feira que o gabinete de Di Rupo tomará posse amanhã.

O vice-primeiro-ministro Laurette Onkelinx, que está deixando o cargo, disse nesta segunda-feira que a grande coalizão de socialistas, democratas-cristãos e liberais, dividida em partes iguais entre partidos francófonos e flamengos, incluirá 13 ministros com Di Rupo como o primeiro premiê francófono da Bélgica em quase 40 anos.

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As negociações na Bélgica, que se intensificaram na semana passada, foram concluídas após reuniões que duraram a madrugada inteira desta segunda-feira e só acabaram à tarde, quando os partidos decidiram qual ficará com cada ministério.

As informações são da Associated Press.

A taxa de inflação na Bélgica subiu para o nível mais alto em quase três anos em novembro, segundo dados do Ministério da Economia. O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) aumentou 3,85% neste mês, na comparação com novembro do ano passado.

O resultado é o maior avanço anual desde outubro de 2008 e ocorreu apesar de o crescimento da economia belga ter ficado estável no terceiro trimestre deste ano. Em outubro o CPI havia subido 3,57%. Na comparação com outubro, o CPI subiu 0,4% em novembro. As informações são da Dow Jones.

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O negociador-chefe da Bélgica, Elio Di Rupo, informou hoje que o Orçamento de 2012, que ele conseguiu definir após um longo impasse no governo, atenderá as exigências da União Europeia (UE).

Ele disse que o orçamento do próximo ano terá um déficit de 2,8% do Produto Interno Bruto do país para permanecer dentro da meta da UE. Di Rupo classificou as medidas de austeridade de 11,3 bilhões de euros (US$ 14,95 bilhões) como um passo para que se garanta um Orçamento equilibrado em 2015.

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A definição do Orçamento após 532 dias de impasse foi motivada pelo rebaixamento do rating de crédito da Bélgica na sexta-feira pela agência de classificação de risco Standard & Poor's.

Em meio às turbulências econômicas que sacodem a Europa e à falta de governo na Bélgica há um ano e nove meses, a Europalia 2011 tem dado visibilidade ao Brasil e atraído um público essencialmente belga, que busca conhecer a cultura brasileira além dos clichês samba e futebol.

A mostra brasileira na Europa envolve 600 eventos incluindo espetáculos de dança, música, palestras, literatura, exposições de artes plásticas, manifestações tradicionais, cinema e até circo. Na opinião de Kristine De Mulder, diretora do festival, a Europalia tem servido de escape, daí o sucesso de público. "Em períodos de crise as pessoas querem um escape e, de alguma forma, esquecer os problemas", argumenta. A estimativa é que até janeiro de 2012, quando o evento se encerra, 18 mil pessoas tenham visitado alguma atividade da Europalia.

O festival cultural é a maior bienal da Europa e, a cada edição, escolhe um país como tema. O Brasil é o primeiro país da América do Sul a ser retratado. As 22 edições anteriores fizeram referências a países da Europa, além do Japão e do México. A partir de 2005, a Europalia passou a fazer homenagens a países do Brics e colocou como tema a Rússia e a China. O próximo festival será dedicado à Índia.

A mostra é concentrada na Bélgica que tem em sua capital, Bruxelas, todas as instâncias de decisão de União Europeia. Essa posição de capital da União Europeia trouxe mais dinamismo para a maior área urbana da Bélgica. Os eventos da Europalia se espalham, em menor proporção, pela França, Holanda, Alemanha e por Luxemburgo.

A Europalia envolve esforços do Brasil e da Bélgica com patrocínio de instituições públicas e privadas. O acordo para a realização da mostra foi firmado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2009. O secretário de Políticas Culturais do Ministério da Cultura, Sérgio Mamberti, esteve à frente da organização do festival e acredita que a influência cultural brasileira é a melhor contribuição do país nesse momento turbulento.

"Durante anos tivemos tanta influência dos países europeus e temos hoje nossa cultura própria com uma expressão muito forte, muito vigorosa, com artistas extraordinários em todas as áreas. Isso mostra que o Brasil amadureceu. Acho que é um grande momento do Brasil. O país desponta como uma das grandes nações do mundo", destacou.

"A cultura faz com que o país seja reconhecido e seja lembrado, seja amado e seja capaz de estabelecer um diálogo que seria talvez a coisa mais importante do mundo hoje, conturbado, em meio a uma crise que indica que é o momento de mudar. Acho que o Brasil tem uma grande contribuição a dar e acho que a nossa cultura expressa isso”, completou Mamberti.

Embora seja possível observar nas exposições de artes visuais um público certamente maior que o que costuma frequentar galerias no Brasil, os eventos de música e dança são as atrações com público maior. Ainda não há um levantamento de quantas pessoas passaram pelos espetáculos.

O compositor, pianista e guitarrista Egberto Gismonti fez quatro apresentações, ao lado da Orquestra de Sopro da Proarte, do Rio de Janeiro, com casa lotada. Acostumado aos palcos internacionais, Gismonti comemora as homenagens ao Brasil.

"Um país como o Brasil precisa ser reverenciado. Não é para mudar a sua foto, mas sim pelo respeito que a Europa deve ao Brasil. Acho que está na hora de eles referenciarem aqueles, como nós, que apanhamos para burro e, como disse Darcy Ribeiro, não perdemos o humor", declarou em entrevista à Agência Brasil. "Aceitei o convite para tocar aqui porque tenho amigos e ainda fiquei curioso para ver como é que um país se comporta sem um governo. Achei que as coisas estão funcionando bem", comentou.

Gismonti avalia que festivais como a Europalia servem para que se possa conhecer a cultura de outros países de forma mais aprofundada e atual. "Acho que seria um desrespeito muito grande se o Brasil continuasse a ser mostrado assim [de forma estereotipada], depois que o Brasil mostrou ao mundo pessoas como Oscar Niemeyer, Lúcio Costa, Burle Marx, Tom Jobim, Villa-Lobos, Pixinguinha e vai por aí. Foi um tsunami que invadiu o mundo", disse.

Outro espetáculo que emocionou o público nas cidades belgas de Antuerpia e Bruges, durante esta semana, foi o de Renato Borghetti, Olivinho e Lulinha Alencar, um encontro de acordeões com sotaques de valsa-rancheira, forró, xote e improvisos. Para o gaúcho Borghetti, o show Acordeões do Brasil é a oportunidade de mostrar como o instrumento, de origem europeia, é tocado no Brasil.

"É um encontro da sanfona do Nordeste do Brasil, do acordeão no Sudeste e de gaita no Sul. É um projeto que mostra que por meio desse instrumento é possível fazer essa aproximação tão grande no Brasil e devolver o acordeão à Europa, mas com essa informação brasileira", disse.

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