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O presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, defendeu a política de estímulo à criação de empregos da instituição ao responder a críticas fortes de um senador do Partido Republicano. O senador Bob Corker, do Tennessee, perguntou a Bernanke se ele tem alguma preocupação quanto a como o Fed "está jogando idosos debaixo do ônibus" e "punindo poupadores". Bernanke respondeu que o Fed está preocupado com o efeito do desemprego de longa duração e com o dano causado pelo fato de as pessoas serem mantidas afastadas do mercado de trabalho por longos períodos de tempo.

O presidente do Fed mostrou irritação quando Corker o descreveu como "o maior pombo desde a Segunda Guerra Mundial". Bernanke respondeu que embora ele possa ser considerado um "pombo" em alguns aspectos, seu histórico de combate á inflação é um dos melhores entre todos os presidentes que o Fed teve nesse período.

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"Trabalhamos dos dois lados de nosso mandato. Estamos tentando alcançar uma economia mais forte para todos", disse Bernanke. Ele acrescentou que se o Fed seguisse as recomendações do senador Corker e elevasse as taxas de juro agora, antes de a economia se firmar, isso jogaria os EUA de volta à recessão.

O presidente do Fed também discordou da acusação de Corker, de que o Fed deu início a uma guerra cambial global. "Não estamos engajados em uma guerra cambial", disse Bernanke, acrescentando que o Fed não tem metas para o valor do dólar. As informações são da Dow Jones.

Os contratos futuros de petróleo negociados na New York Mercantile Exchange (Nymex) fecharam em queda nesta quinta-feira, revertendo ganhos registrados durante a sessão. A commodity foi pressionada pelo discurso do presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, que não anunciou nenhuma medida concreta para estimular a economia dos EUA.

O contrato do petróleo WTI para julho perdeu US$ 0,20 (0,23%), fechando a US$ 84,82 o barril. Na plataforma ICE, o barril do Brent recuou US$ 0,71 (0,70%), fechando a US$ 99,93.

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Em um discurso no Comitê Conjunto de Economia do Congresso, Bernanke disse que o crescimento econômico dos EUA deve continuar em um ritmo "moderado" este ano, mas se mostrou preocupado com diversos fatores que prejudicam a recuperação norte-americana, principalmente a crise da dívida na Europa. O presidente do Fed disse que a instituição está pronta para agir "no caso de uma escalada do estresse financeiro", mas não deixou claro no depoimento se novas medidas de estímulo serão adotadas.

"Ele não disse que haverá qualquer medida de estímulo imediata, então aqueles que compraram quando os preços do petróleo estavam muito baixos venderam para realizar ganhos" registrados mais cedo na sessão, afirma Gene McGillian, corretor e analista da Tradition Energy.

O petróleo chegou a registrar ganhos consideráveis nesta quinta-feira, após a China anunciar um inesperado corte de juros. O Banco do Povo da China (PBOC, na sigla em inglês) cortou as taxas básicas sobre empréstimos e depósitos em 0,25 ponto porcentual e agiu para permitir que as taxas oscilem mais livremente, em uma tentativa de dar suporte para o crescimento da economia e de avançar na reforma do sistema financeiro local.

Analistas dizem que o mercado de petróleo está se focando mais em assuntos macroeconômicos do que nos fundamentos de oferta e demanda, em meio às preocupações de que a desaceleração da economia chinesa e a frágil demanda em outras regiões possa zerar ganhos previsto para o consumo neste ano. As informações são da Dow Jones.

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