Tópicos | bispas

"Ainda não devemos abrir as garrafas de champanhe ou da bebida com que vamos festejar, porque temos de trabalhar juntos até o final", afirmou o arcebispo de York, John Sentamu.

"Apoio energicamente a ordenação de mulheres como bispos e espero que a Igreja da Inglaterra dê este passo-chave para garantir seu lugar como uma Igreja moderna e em contato com nossa sociedade", declarou o primeiro-ministro David Cameron após a adoção do projeto.

Entre as propostas aprovadas está a de nomear um mediador para resolver qualquer problema quando a autoridade das bispas for questionada pelo clero tradicionalista. Além disso, serão tomadas medidas disciplinares contra o clero que não cooperar com o mediador.

Este novo projeto, apresentado pelo bispo de Rochester, James Langstaff, poderá receber sua sanções definitiva em julho ou novembro de 2014, em um novo sínodo geral.

Eram necessários dois terços de cada um dos participantes no sínodo - bispos, clero e laicos - para a aprovação.

Em novembro de 2012, o projeto foi avaliado pelos bispos, mas topou com a resistência dos laicos.

O novo líder espiritual da Igreja da Inglaterra, Justin Welby, assegurou nesta quinta-feira que a instituição irá aceitar, cedo ou tarde, a presença de bispas, apesar da rejeição da medida esta semana, bloqueada por uma minoria tradicionalista.

"Está claro que as mulheres se tornarão bispas da Igreja da Inglaterra (...) não há dúvida sobre isso", declarou em Abuja, capital da Nigéria.

O bispo Welby, ex-líder de uma companhia de petróleo que será o novo arcebispo de Canterbury e líder dos anglicanos em todo o mundo, participa com o ex-primeiro-ministro britânico, Tony Blair, de uma conferência na capital nigeriana para melhorar as relações entre muçulmanos e cristãos naquele país.

O atual arcebispo de Canterbury, Rowan Williams, havia proposto a ordenação de mulheres, uma medida rejeitada a última terça por uma pequena parcela do colégio laico da igreja. O colégio episcopal e o clero votaram a favor.

As igrejas anglicanas, que reúnem 85 milhões de fieis em todo o mundo, têm independência entre si, o que já possibilitou a ordenação de mulheres nos Estados Unidos, Austrália, Canadá e também na África.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando