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O Tesouro Nacional vai assumir o pagamento de uma dívida não paga de R$ 4,5 bilhões do Estado do Rio junto ao banco francês BNP Paribas. A informação foi confirmada em nota pelo Ministério da Economia, que acrescentou que vai buscar o ressarcimento do valor por meio de bloqueios de receitas do governo fluminense com o ICMS e o Fundo de Participação dos Estados (FPE).

No entendimento da Secretaria de Estado de Fazenda fluminense, porém, esses bloqueios estariam vedados por liminar concedida pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que manteve o Rio no Regime de Recuperação Fiscal (RRF).

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Segundo o ministério, pelo contrato de financiamento com o BNP Paribas - que teve aval da União -, o pagamento deve ser feito agora em até 14 dias úteis após o vencimento do empréstimo, no último dia 20. A dívida foi contraída num empréstimo de R$ 2,9 bilhões, tomado pelo Estado do Rio no fim de 2017.

O aval ao financiamento foi incluído no chamado Plano de Recuperação Fiscal fluminense, no âmbito do RRF - o Rio foi o único a recorrer ao mecanismo, criado em 2017 para socorrer Estados em dificuldades financeiras.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O dólar avançou de forma generalizada, nesta sexta-feira, 26, após o discurso da presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos), Janet Yellen, no simpósio anual de Jackson Hole, onde a dirigente abriu a porta para possíveis aumentos de juros no país no curto prazo.

"Sob a luz da forte desempenho continuado do mercado de trabalho e nossa perspectiva para a atividade econômica e inflação, eu acredito que o caso para um aumento das taxas dos federal-funds se fortaleceu nos últimos meses", disse Yellen. 

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A dirigente observou que uma decisão no curto prazo ainda depende dos dados econômicos a serem divulgados, como o relatório de emprego que sai na próxima na sexta-feira, 2 de setembro. Paralelamente, o vice-presidente do Fed, Stanley Fischer, sinalizou em uma entrevista que o Fed pode aumentar as taxas ainda em setembro.

Taxas mais altas tendem a impulsionar o dólar, uma vez que a divisa se torna mais atrativa para investidores em busca de rendimentos. "A Yellen entregou a mensagem 'hawkish' que estávamos esperando", disseram estrategistas do BNP Paribas, em uma nota aos clientes.

As apostas dos futuros dos federal-funds, uma ferramenta popular que expressa a perspectiva para a política monetária do Fed, mostrou que os investidores assinaram 36% de chance de um aumento dos juros no próximo mês. Essa foi a leitura mais otimista desde junho, de acordo com dados do CME Group. Na quinta-feira, 25, o número estava em 21%.

No fim da tarde em nova York, o dólar avançava para 101,81 ienes, de 100,56 ienes no fim da tarde de quinta. O euro recuou para US$ 1,1199, de US$ 1,1281 e a libra caiu para US$ 1,3134, de US$ 1,3186. Fonte: Dow Jones Newswires.

Depois de uma ressaca de pelo menos seis meses, o Brasil deve buscar cerca de US$ 27 bilhões no exterior por meio de emissões de bônus, sendo US$ 2 bilhões em colocações soberanas, calcula o estrategista de crédito corporativo e soberano de mercados emergentes do BNP Paribas, David Spegel.

O estrategista considera em suas projeções uma eventual captação da Petrobras, mas acredita que de um montante inferior aos que a companhia vinha tomando. "Uma vez que investidores se sintam mais confortáveis com os indicadores financeiros da companhia e seu futuro, a Petrobras trerá uma boa oportunidade de retornar o mercado, é uma empresa lucrativa", afirmou Spegel ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado. "Não acho que a Petrobras tomaria muito dinheiro e algo poderia ser esperado para o segundo semestre", acrescentou.

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O total projetado por Spegel em captações este ano pelo Brasil corresponde a um pouco mais do que a metade do emitido no exterior pelo Brasil em 2014. A previsão do estrategista do BNP está em linha com as estimativas de outras instituições financeiras. As apostas são de que, no setor privado, o segmento de proteínas esteja entre os primeiros a captar lá fora.

Spegel comenta que os US$ 2 bilhões estimados em emissões do Tesouro tratam-se de refinanciamento de títulos que estão vencendo. "O Brasil poderia emitir até US$ 6 bilhões este ano, se fosse usar o mercado externo também para pagar os US$ 3,7 bilhões em cupom (juro) que vencem este ano", afirma. Mas com base no que o País tem feito nos últimos dois anos, acredito que o governo irá apenas refinanciar os bônus que estão vencendo.

No setor privado, o levantamento do estrategista mostra US$ 29 bilhões em vencimentos e juros a serem pagos em 2015. O que os profissionais dizem é que uma boa parte das emissões que devem vir ao mercado este ano seguirá o padrão de 2014, quando as empresas se concentraram em operações para alongar prazos a juros mais baixos.

Até o momento este ano, a participação do Brasil no mercado de dívida foi zero e fortemente contribuiu para fazer minguar os números relativos as novas emissões de América Latina e dos emergentes. As emissões de bônus convencionais (excluindo colocações privadas e de euro medium term notes) da América Latina somaram US$ 41 bilhões, correspondendo 25% do total emitido por emergentes. Ele observa que desse volume, US$ 22 bilhões corresponderam a colocações de empresas, equivalente a 19% das emissões corporativas emergentes. Em 2014, as operações feitas por empresas latino-americanas responderam por 32% das colocações; em 2009, por 39%.

O levantamento do estrategista nota ainda que o fluxo líquido de investimentos para a renda fixa foi negativo em US$ 15 bilhões no acumulado do ano para o Brasil, parte do qual direcionou-se para o México, onde o fluxo foi positivo em US$ 8,6 bilhões. Em regiões, Spegel nota que os investidores que compram bônus tiraram US$ 3 bilhões da América Latina neste ano, US$ 8 bilhões da europa emergente e US$ 13 bilhões dos países do leste (Rússia, Ucrania, Casaquistão, etc), com aumento das alocações para Ásia (US$ 30 bilhões), África (US$ 5 bilhões) e Oriente Médio (US$ 2 bilhões).

Para 2015, o estrategista do BNP estima que a América Latina deve emitir até o final do ano US$ 90 bilhões em bônus soberanos e corporativos (incluindo colocações privadas de bonus e os euro medium term notes), montante que se soma aos US$ 42,9 bilhões lançados até o momento. De emissores emergentes, a estimativa de Spegel é de que o montante captado some US$ 528 bilhões, entre emissões de bônus convencionais, colocações privadas e de notas, dos quais US$ 196 bilhões já chegaram ao mercado. Os volumes captados pela América Latina e pelos países emergentes neste ano são, de toda forma, inferiores aos tomados com emissão desses títulos em 2014. No caso do total de emergentes, a queda é de 16%.

O economista-chefe para a América Latina do banco BNP Paribas, Marcelo Carvalho, afirmou nesta segunda-feira, 26, que o Comitê de Política Monetária (Copom) deve manter a taxa básica de juros, a Selic, em 11% ao ano na reunião desta semana. "O Copom dá sinais de que gostaria de parar (o ciclo de aperto monetário) para ver como fica a situação", comentou. A avaliação foi feita em entrevista coletiva online para comentar o relatório econômico trimestral da instituição.

Carvalho destacou o argumento usado pela autoridade monetária, de que o aperto monetário atua sobre a economia com efeitos defasado e cumulativos. "Acredito que a pausa não é a decisão correta, já que a inflação continua alta e se vê a necessidade de retomada de elevação (da Selic) lá na frente", disse. A projeção do BNP Paribas é que a taxa básica de juros encerre 2015 em 13%.

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"O ideal seria ter equilíbrio da política econômica, com política fiscal mais apertada, para o Banco Central ter que subir menos os juros", disse. Segundo Carvalho, atualmente o País tem uma política fiscal expansionista.

PIB

O Banco BNP Paribas estima que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil deve crescer 1% tanto em 2014 como em 2015. "No ano que vem pode ser ainda menos", afirmou Carvalho.

Segundo ele, o fato de a economia brasileira estar muito vinculada à da China, que vem desacelerando, é um fator que pesa contra o avanço mais expressivo do PIB brasileiro. "Além disso, o Brasil precisa criar condições de oferta e realizar reformas estruturais", avaliou Carvalho. "Enquanto isso não for feito, o crescimento vai ser baixo", comentou.

Ajuste

Medidas intervencionistas adotadas pelo governo, como a redução da tarifa de energia elétrica e o controle dos preços dos combustíveis, "parecem boa ideia no curto prazo, mas acabam minando a confiança do empresário e do consumidor e criam mau humor no País", avalia Carvalho.

O economista fez a ressalva que o Brasil não está fadado a ter um quadro pessimista por muito tempo. Ele classifica como inevitável um ajuste em 2015 e avalia que quanto mais cedo e mais intenso forem feitas mudanças na economia, mais rápido o País pode voltar a crescer "em bases sólidas". "Talvez a situação ainda piore antes de melhorar, mas quanto mais cedo se atacar as raízes que constroem esse mau humor, melhor vai ser a recuperação a partir de 2016 em diante", comentou.

Carvalho afirmou que toda eleição gera incertezas naturais já que não se sabe quais políticas vão ser seguidas pela administração eleita. Ele ponderou, no entanto, que quem quer que ganhe a eleição deve caminhar no sentido de políticas econômicas mais amigáveis ao mercado e que ajudem a recompor a confiança e reduzir o mau humor.

Racionamento

Sobre a possibilidade de haver racionamento de energia em algumas regiões do País, Carvalho destacou que a maioria dos economistas não assume este como o cenário básico. "A incerteza é grande", disse. Apesar disso, ele reconheceu que a situação é difícil, o nível dos reservatórios é baixo e que já se recorre a termoelétricas. O economista destacou, no entanto, que na comparação com o quadro energético em 2001, a possibilidade de buscar novas formas de energia é um ponto positivo.

Para Carvalho, é plausível que se atravesse 2014 sem um problema maior, mas que 2015 já comece com um nível baixo nos reservatórios e a chance de se ter dificuldade no ano que vem "é bastante significativa". "Não (estou falando) necessariamente de racionamento, mas algum tipo de consumo mais racional, de campanha de incentivos. Acho que tem uma probabilidade significativa disso acontecer".

Quanto mais cedo esse tipo de medida for adotada, menor deve ser o impacto na economia, na avaliação do economista-chefe do BNP Paribas. "Em 2001, se falou entre 0,5 e 1,5 ponto porcentual. É mais ou menos essa a ordem de grandeza do que poderia ser o impacto sobre o PIB (se houver racionamento novamente)", avaliou.

Mais um ano começando e muitas empresas aproveitam para lançar inscrições para programas de estágio. Confira algumas das oportunidades:

Banco BNP Paribas – estágio

O Banco BNP Paribas está com inscrições abertas para programa de estágio 2012. As inscrições podem ser feitas pelo site do programa.

Podem participar alunos dos cursos de secretariado executivo, secretariado bilingue/trilingue, automação de escritório, letras e relações públicas, com previsão de graduação entre dezembro de 2012 e dezembro de 2013, que devem ter inglês intermediário à avançado, além de bons conhecimentos do pacote office - excel (intermediário) e powerpoint (básico), e  disponibilidade para viajar para Juscelino Kubitschek, em São Paulo

Como benefícios, os selecionados receberão uma bolsa no valor de R$1.550, além de assistência médica,vale refeição (R$ 500,22), vale alimentação (R$ 339,08) e vale trasporte (R$ 165,00 na forma de bilhete único).


Promom – estágio
A promom, empresa de produtos e serviços ligados à tecnologia da informação e telecomunicações , está com inscrições abertas para o programa de estágio 2012.

Podem participar, estudantes dos cursos de arquitetura, administração de empresas, ciências contábeis, psicologia, engenharias (cívil, elétrica, química, produção, mecânica, materiais, controle e automação e computação), análise de sistemas e sistemas de informação, com previsão de formatura entre dez/12 e dez/2013.

As inscrições podem ser feitas até o dia 23 de janeiro pelo site do programa.

O processo seletivo será realizado nas seguintes etapas: Inscrições, teste online (português e raciocínio lógico), dinâmica de grupo, teste online de inglês, entrevista com Rh, avaliação comportamental, além de entrevista com os gestores.

Como benefícios, os selecionados receberão: Bolsa-auxílio: R$ 10,40/hora para alunos de penúltimo ano e R$ 11,00/hora para alunos do último ano de graduação, vale-refeição: R$ 20,00 / dia, horário flexível (carga horária de 20h a 30h semanais), academia  e programa de incentivo à criatividade e inovação. O início do Estágio será em fevereiro de 2012.

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