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Deu a lógica. Confirmando todas as previsões, Lionel Messi foi laureado nesta segunda-feira com sua quinta Bola de Ouro da Fifa, desta vez como melhor jogador do mundo no ano de 2015. O argentino, que venceu quatro vezes seguidas entre 2009 e 2012, agora retorna ao topo depois de ser superado por Cristiano Ronaldo em 2013 e 2014.

Messi foi eleito como o melhor do mundo por 41.33% do colégio eleitoral, composto por capitães e técnicos de cada uma das seleções da Fifa e por um jornalista de cada país federado à entidade. Cristiano Ronaldo ficou em segundo pela quarta vez, repetindo 2009, 2011 e 2012. O português teve 27.76% dos votos. Neymar, finalista pela primeira vez, terminou em terceiro, com 7.86%.

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"É muito bom voltar aqui depois de duas conquistas do Ronaldo. É incrível que seja a quinta. Vislumbrava isso quando eu era pequeno. Queria agradecer a todos que votaram em mim e aos meus colegas de equipe. Sem ele não seria possível", disse Messi ao receber o prêmio.

Se em 2013 Messi foi prejudicado por lesões e em 2014 Cristiano Ronaldo levou o Real Madrid ao título da Liga dos Campeões, no ano passado não houve o que atrapalhasse Messi, considerado o melhor jogador da sua geração, a ser novamente consagrado como o melhor do ano. Pelo contrário. Iniesta, Xavi, Neymar e Suárez só ajudaram o argentino a jogar em grande forma.

Só em 2015, Messi ganhou o Campeonato Espanhol, a Copa do Rei, a Liga dos Campeões, o Mundial de Clubes e a Supercopa da Europa. Só não levou a Supercopa da Espanha, vencida pelo Athletic Bilbao.

Se a premiação fosse a Chuteira de Ouro (entregue a artilheiros dos torneios da Fifa), ela ficaria com Cristiano Ronaldo, que anotou 54 em 52 jogos em 2015. Messi fez seis a menos - 48 -, em uma partida a mais. Diferentemente do português, entretanto, o argentino foi decisivo em momentos chaves da temporada. Fez gols nas finais do Mundial de Clubes, da Copa do Rei e da Supercopa da Europa. Também anotou o gol do título espanhol.

Os números de Messi ficam mais expressivos quando analisados em conjunto com os dos seus companheiros de ataque no Barcelona. O clube fechou 2015 com incríveis 180 gols, um recorde no futebol espanhol. Juntos, Messi, Neymar e Suárez, o 'Trio MSN', anotaram 137, sendo 48 do uruguaio e do argentino e 41 do brasileiro. Ou seja: num momento em que ganhou companheiros para dividir os gols do Barça, Messi soube permanecer no topo, mantendo a média de gols, mas melhorando seu aproveitamento como assistente.

O único porém no ano de Messi é seu desempenho com a seleção da Argentina, ainda abaixo do esperado. Em 2015, a Argentina perdeu a decisão da Copa América para o Chile e, ao longo de todo o torneio, o atacante fez só um gol, de pênalti, e só deu assistências na goleada sobre o Paraguai. De resto, foi discreto.

O Barcelona tentou manter a sua rotina mesmo no dia da entrega do Prêmio Bola de Ouro da Fifa. Assim, o time deu início aos trabalhos de preparação para o jogo de volta das oitavas de final da Copa do Rei contra o Espanyol, marcado para a próxima quarta-feira, com um treinamento na manhã desta segunda.

Após golear o Granada por 4 a 0 no último sábado (9) pelo Campeonato Espanhol e ganhar o domingo (10) de folga, o elenco do Barcelona se reapresentou nesta manhã, já pensando no confronto de quarta com o Espanyol, em que o time será visitante e colocará em campo a vantagem de ter vencido o duelo de ida por 4 a 1.

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O único aspecto que se modificou em relação ao usual foi que o treinamento do Barcelona começou 30 minutos antes do que costuma acontecer. Mas o trabalho contou com as presenças de Neymar e de Lionel Messi, dois dos finalistas do prêmio de melhor do mundo - o outro é Cristiano Ronaldo.

O argentino é o franco favorito para receber a Bola de Ouro. Assim, Messi seria eleito pela quinta vez na carreira o melhor jogador do mundo - as suas outras conquistas foram em 2009, 2010, 2011 e 2012. Já Neymar pela primeira vez é um dos três finalistas da premiação.

O Barcelona também tem outras chances de ser premiado na Festa de Gala da Fifa nesta segunda-feira. Luis Enrique é um dos candidatos ao prêmio de melhor técnico - os outros são Jorge Sampaoli, da seleção chilena, e Pep Guardiola, do Bayern de Munique. Luis Enrique, porém, não vai viajar para a premiação em Zurique.

Messi também concorre ao Prêmio Puskas, dado ao gol mais bonito do ano, pelo que anotou diante do Athletic Bilbao na decisão da Copa do Rei. Seus concorrentes são Alessandro Florenzi, da Roma, e o brasileiro Wendell Lira.

Além disso, Daniel Alves, Gerard Piqué, Jordi Alba, Javier Mascherano, Andrés Iniesta, Sergio Busquets, Ivan Rakitic, Messi, Neymar e Luis Suárez estão entre os 55 nomes indicados para compor o time ideal do futebol.

Oficialmente, o prêmio Bola de Ouro será realizado apenas na próxima segunda-feira, quando se conhecerá o vencedor do troféu de melhor jogador do mundo em 2015. Mas, acidentalmente, a Fifa colocou em seu site nesta quarta-feira que o ganhador foi Lionel Messi. Segundo o jornal britânico Daily Mail, a referência foi rapidamente apagada logo depois do deslize.

A Fifa não se pronunciou sobre o incidente. Mas o caso levantou suspeitas sobre a forma pela qual a escolha é realizada e se os jogadores sabem ou não de antemão o resultado da eleição. Em 2006, um dos vencedores da noite confessou ao jornal O Estado de S. Paulo que já sabia que era um dos premiados, antes mesmo da noite de gala começar.

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Neste ano, a corrida pelo troféu ocorre entre Messi, Cristiano Ronaldo e Neymar, uma espécie de intruso de luxo no duelo entre os dois craques e que tem marcado a competição desde 2008. Se confirmada a vitória de Messi, o argentino somaria cinco troféus desde 2009. Cristiano Ronaldo tem três. A última vez que outro jogador sem ser uma das destas estrelas ganhou o título de melhor do ano foi em 2007, com o brasileiro Kaká.

Um quinto troféu para Messi não surpreenderia ninguém. O argentino ganhou todas as competições que disputou no ano com o Barcelona, incluindo a Liga dos Campeões e o Mundial de Clubes. Com 29 anos, ele ainda tem o passe mais valorizado da história, avaliado em mais de 230 milhões de euros, quase R$ 1 bilhão.

Na lista vazada no site da Fifa de forma aparentemente acidental nesta quarta, a vencedora entre as mulheres seria a alemã Célia Sasic. A brasileira Marta, cinco vezes ganhadora deste prêmio, ficou fora do grupo das finalistas da premiação feminina pela primeira vez em 12 anos.

O meia Kaká, o último brasileiro a conquistar o prêmio de melhor do mundo da Fifa, em 2007, avaliou que a seca que viveu o País ao não ter colocado nenhum jogador nacional no topo da lista dos finalistas desde então deve "servir de alerta ao futebol brasileiro".

Na próxima segunda-feira, a Fifa entregará o prêmio e, pela primeira vez desde 2007, um brasileiro faz parte dos finalistas. Além dos favoritos Lionel Messi e Cristiano Ronaldo, Neymar concorre ao prêmio máximo após ser decisivo nas conquistas dos títulos da Liga dos Campeões da Europa, do Campeonato Espanhol e da Copa do Rei pelo Barcelona na última temporada.

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Para a própria Fifa, "seca" de brasileiros entre 2007 e 2015 é "considerável". Em uma entrevista ao site oficial da entidade, Kaká reconhece que existe um problema. "É difícil identificar um só motivo para isso, mas deve servir de alerta ao futebol brasileiro", disse. Para ele, formar um jogador para ganhar a Bola de Ouro "não é uma tarefa fácil".

Na avaliação do jogador do Orlando City, Neymar "tem melhorado muito desde que foi jogar na Europa". "Seu jogo é muito mais maduro", afirmou. "Agora, é questão de tempo para que ele seja o primeiro", estimou.

Kaká foi eleito o melhor jogador do mundo em 2007, em uma disputa que também contava com Cristiano Ronaldo e Messi entre os finalistas. Desde então, os craques de Portugal e da Argentina faturaram todos os prêmios da Fifa, o que o brasileiro considera justo, pelo talento de ambos.

"Sempre havia um revezamento entre os vencedores: Ronaldo e Zidane ganharam três vezes, mas sempre havia outro jogador; nomes como Figo, Ronaldinho, eu mesmo, Rivaldo, Cannavaro... Então veio essa sequência de Cristiano e Messi, apenas dois e é justo, pelo que vêm fazendo ano após ano", concluiu o meia, esperançoso que logo Neymar vai romper essa hegemonia.

Neymar é um dos três melhores jogadores do mundo e vai concorrer ao prêmio máximo do futebol. A Fifa divulgou nesta segunda-feira os três finalistas para o prêmio Bola de Ouro e o brasileiro, pela primeira vez em sua carreira, faz parte deste seleto grupo. Ele concorre contra Lionel Messi e Cristiano Ronaldo. Mas a classificação o torna ainda mais valioso, justamente quando clubes europeus voltam a falar na cobiça pelo jogador do Barcelona.

Vivendo seu melhor momento dentro de campo, o jogador de 23 anos tem desequilibrado jogos e ameaçado uma disputa quase pessoal entre Messi e Ronaldo, que dominam o futebol da Espanha desde 2010. A última vez que outro jogador foi o artilheiro do Campeonato Espanhol ocorreu quando o português nem mesmo estava no Real, em 2009.

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Na Bola de Ouro, o domínio da dupla também tem sido total. O argentino ganhou todas as edições do troféu entre 2009 e 2012. Já o português ficou com os troféus de 2008, 2013 e 2014. A última vez que outro jogador venceu foi em 2007, quando Kaká levou a taça de melhor do mundo. O ex-jogador do São Paulo, Milan e hoje nos EUA foi também o último brasileiro a ser considerado como o melhor jogador do planeta.

O jejum brasileiro ocorreu depois de uma avalanche de títulos da Bola de Ouro, com três de Ronaldo, dois de Ronaldinho, um de Rivaldo e um de Romário, além do troféu de Kaká.

A melhor posição de Neymar havia sido um quinto lugar em 2013. Em 2015, porém, os problemas de ligamento de Messi abriram caminho para o brasileiro, que já é o artilheiro do Campeonato Espanhol, com 14 gols em 13 rodadas. Ele ainda teve participação direta em 19 dos 33 gols da equipe no torneio, 57%. Mas foi sua atuação no dia 21 de novembro, contra o Real Madrid, que o colocou como um dos destaques do ano. A votação, porém, foi concluída no dia 20 de novembro.

A meta de Neymar era a de estar entre os três melhores do mundo já em 2014, impulsionado por uma eventual conquista do Brasil na Copa do Mundo. Mas isso não aconteceu e, no Mundial, Neymar decepcionou. Pela seleção, o jogador tem levado o time de Dunga nas costas. Mas, na Copa América, voltou a decepcionar, foi expulso e contribuiu para acabar com a campanha brasileira.

Ainda assim, pelo que fez pelo Barcelona, ele acredita que merece estar entre os três melhores do ano. O que muda, porém, é o tom de suas declarações. "Nunca joguei futebol para ser o melhor do mundo " disse Neymar à TV Globo. "Ser o melhor do mundo é um resultado direto desse trabalho. Se hoje falam sobre isso, é um sinal claro de que o que eu faço é trabalhar", disse.

Em apenas dois anos de Barcelona, Neymar passou de um status de promessa a um dos pilares da atual campanha do clube. Jogadores adversários que o criticavam por seu estilo também viram um jogador que amadureceu, evitou cortes de cabelo mais ousados e passou a ser mais generoso com os companheiro no momento do gol.

Mas o ano de 2015 também foi de turbulências. Por suspeitas de evasão fiscal, o jogador teve seus bens bloqueados no Brasil. Na Espanha, seu contrato com o Barcelona levou à queda da direção, hoje sendo processada nos tribunais e com risco de acabarem na prisão.

No mercado de transferências, rumores sobre o interesse do Real Madrid, de clubes ingleses e inclusive do PSG tem rondado os vestiários, adicionados às críticas que o pai de Neymar lançou contra sua situação no Barcelona. "Não temos tranquilidade tributária", disse. A declaração foi interpretada como um alerta ao clube que, se quiser que Neymar continue no time, seus impostos precisam ser arcados pelo Barcelona.

Mas, na Fifa, o maior desafio do brasileiro é o de superar os dois favoritos: Messi e Cristiano Ronaldo. O português somou no ano 55 gols e 17 assistências em 56 jogos. Mas Messi vem para a disputa com mais uma avalanche de títulos: Liga dos Campeões, a Liga Espanhola, a Copa do Rei e a Supercopa da Europa. Em 60 jogos, marcou 57 gols.

SELEÇÃO DA FIFA - Outros brasileiros ainda concorrem para um lugar na seleção da Fifa em 2015: David Luiz, Daniel Alves, Marcelo, Thiago Silva e Douglas Costa, além de Neymar.

BRASILEIRO NA FINAL DO PRÊMIO PUSKAS - Wendell Lira, do Goianésia, ainda está na final do troféu do gol mais bonito do ano, ao lado de Messi e Florenzi, do Roma.

Entre os treinadores, os finalistas são Jorge Sampaoli, que comandou o Chile na conquista da Copa América, Luis Enrique, do Barcelona, e Pep Guardiola, do Bayern de Munique.

As três melhores jogadoras do mundo finalistas da premiação da Fifa são Carli Lloyd (EUA), Miyama (Japão) e Sasic (Alemanha). Pela primeira vez em mais de uma década, a brasileira Marta não faz parte do grupo das finalistas.

O Brasil tem três concorrentes na disputa da Bola de Ouro de 2015, de acordo com a imprensa europeia. Neymar, Philippe Coutinho, do Liverpool, e Willian, do Chelsea, integram a lista inicial, de 59 jogadores, segundo jornais. A Fifa ainda não confirmou a relação oficial dos atletas concorrentes. A última vez que o Brasil venceu o troféu foi em 2007, com Kaká.

O peruano Guerrero, do Flamengo, é o único jogador que atua no Brasil a aparecer na lista dos melhores do mundo. Outro que aparece na lista é Diego Costa, brasileiro naturalizado espanhol.

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A Fifa elaborou sua primeira lista, de 59 jogadores, e que disputarão o maior troféu individual do futebol. Até janeiro, a entidade vai reduzir o número de jogadores para uma lista de 23 e, finalmente, para os três finalistas. Cristiano Ronaldo, o atual detentor do troféu, é o favorito. Mas Lionel Messi busca seu quinto título individual.

A lista ainda conta com seis argentinos: Agüero (City), Mascherano e Messi (Barcelona), Otamendi (Valencia), Pastore (PSG) e Tevez (Juventus).

A participação do Brasil é a mesma da Bélgica, também com três candidatos. Courtois (Chelsea), De Bruyne (Wolfsburg/Manchester City), Hazard (Chelsea).

Entre os sul-americanos, o Brasil também é superado por diversos outros países. O Chile, por exemplo, tem no páreo o goleiro Bravo, Medel (Inter), Sanchez (Arsenal), Vargas (Hoffenheim) e Vidal, que atuou pela Juventus e pelo Bayern de Munique.

A Colômbia aparece com quatro representantes: Bacca, Martínez, Ospina e James Rodríguez. O Uruguai também traz três concorrentes: Cavani, Sanchez (River) e Luis Suárez.

Os atuais campeões do mundo contam com três representantes, dois titulares do Bayern de Munique, Thomas Müller e Manuel Neuer, e um do Real Madrid, Toni Kroos.

A lista ainda se completa com os ingleses Harry Kane (Tottenham) e Wayne Rooney (United), com os italianos Chiellini e Pirlo, além dos espanhóis De Gea (United), Iniesta (Barcelona), Morata (Juventus) e Ramos (Real Madrid).

Depois de muita pressão por parte do Real Madrid, Cristiano Ronaldo conseguiu o que tanto queria: venceu Lionel Messi para, pela segunda vez consecutiva, ser eleito como melhor jogador do mundo. A consagração veio nesta segunda-feira, na festa de gala da Fifa, encerrada com e entrega da Bola de Ouro de 2014 para o português.

Esta é a terceira vez que Ronaldo vence a premiação. A primeira, em 2008, ainda pelo Manchester United, foi quando o prêmio era entregue apenas pela Fifa. Messi venceu 2008 e nas três primeiras premiações desde que a escolha passou a ser feita de forma conjunta pela Fifa e pela revista francesa France Football.

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Cristiano Ronaldo voltou a ser o melhor do mundo em 2013, ano em que Messi sofreu com lesão. Ficou, na época, a sensação de que não houve confronto direto. Agora, porém, não resta dúvida de que Cristiano Ronaldo foi melhor do que o argentino, vice-campeão na Copa.

O português sobrou na votação promovida pela Fifa. Recebeu 37,66% dos votos, contra 15,76% de Messi e 15,72% de Manuel Neuer, goleiro alemão do Bayern de Munique que era o candidato da tese de que o melhor do mundo em ano de Copa deve ser um campeão da Copa.

O prêmio entregue ao português, entretanto, consagra uma temporada que só não foi perfeita para Cristiano Ronaldo por causa do fraco desempenho de Portugal na Copa do Mundo. O craque finalmente conseguiu consagrar o seu estilo de jogo, combinando força e explosão físicas fora do normal com uma habilidade ímpar. Se há quem argumente que Messi é mais genial, não há como negar que o português mostrou-se completo no último ano: sabe driblar, chutar, passar, cabecear e bater faltas.

Só no Campeonato Espanhol foram 38 gols em 2014, exatamente um para cada rodada do torneio. Na atual temporada, os números são incontestáveis: 26 bolas na rede em apenas 16 partidas pela competição. Só na primeira temporada pelo Real Madrid (2009/2010) não teve média de pelo menos um gol por jogo no Espanhol.

Muitos dos gols foram decisivos. Na Copa do Rei, fez os dois da vitória por 2 a 0 sobre o Atlético de Madrid, na casa do adversário, no jogo de ida da semifinal. Machucado, não participou da final, quando o Real venceu o Barcelona.

Na Liga dos Campeões, foram incríveis 17 gols, sendo um nas quartas de final (sobre o Borussia), dois na semifinal (diante do Bayern) e o último gol do torneio, na decisão contra o Atlético de Madrid. Na ocasião, já não estava no auge da forma. Por isso, jogou a Copa do Mundo baleado, com lesão no joelho esquerdo.

Com seu principal jogador impossibilitado de resolver sozinho, Portugal foi eliminada na primeira fase. Menos mal que ele voltou a tempo de salvar a equipe nas Eliminatórias da Euro/2016, com dois gols decisivos, para garantir vitórias magras sobre Armênia e Dinamarca.

A festa de gala da Fifa, nesta segunda-feira, em Zurique, não ignorou o assunto do momento em todo o mundo. Em determinado momento do evento, o telão ao fundo do palco apresentou a inscrição "Je suis Charlie", frase também dita pelo presidente da Fifa, Joseph Blatter, em memória às vítimas dos atentados terroristas que assustaram a França durante a semana passada. "Eu sou Charlie" (na tradução para o português) foi, instantaneamente, a homenagem que passou a rodar o mundo depois do atentado contra a revista Charlie Hebdo, em Paris, na quarta-feira.

Passado o momento de homenagem, a festa voltou ao seu foco principal: a premiação dos melhores de 2014 no futebol. Ralf Kellermann, técnico do Wolfsburg, campeão da Liga dos Campeões, venceu como melhor treinador de futebol feminino apesar de ter recebido apenas 17% dos votos totais.

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No masculino, a escolha também foi por um técnico da Alemanha: Joachim Löw, que levou a seleção do seu país ao título da Copa do Mundo do Brasil. Com 36,2% dos votos, ele venceu dois treinadores de renome: Diego Simeone (19%), que apresentou uma revolução tática no comando do Atlético de Madrid, e Carlo Ancelotti (22%), campeão da Liga dos Campeões com o Real Madrid.

"Sei que este prêmio não é só para mim. Estou levando por todos aqueles que me ajudaram. É consequência de muitos anos de trabalho duro. Gostaria de agradecer a todos os técnicos alemães que fazem tanto com os jovens jogadores todo dia", disse Löw, ao receber a taça.

O prêmio de Fair Play da Fifa, entregue no ano passado ao Afeganistão, desta vez foi para os voluntários que participaram da Copa do Mundo no Brasil. Já o jornalista japonês Hiroshi Kagawa, o mais velho a cobrir o Mundial do ano passado, recebeu o "prêmio do presidente", entregue por Blatter.

A Fifa entregará nesta segunda-feira (12), em cerimônia marcada para começar às 15h30 (de Brasília), a Bola de Ouro ao melhor jogador de 2014, e a disputa está entre dois goleadores fabulosos e um goleiro extraordinário. Cristiano Ronaldo e Messi, que dominam o prêmio desde 2008 (o argentino levou o troféu quatro vezes e o português, duas), têm como adversário Neuer - que pode fazer história como o primeiro arqueiro a vencer a eleição.

O prêmio quase sempre é entregue a um jogador ofensivo. Desde sua primeira edição, em 1991, só um defensor foi agraciado: o zagueiro italiano Fabio Cannavaro, ganhador em 2006. Roberto Carlos chegou perto em 1997 (ficou em segundo lugar, atrás de Ronaldo), e o goleiro alemão Oliver Kahn quase levou em 2002 (terminou em segundo, também atrás do Fenômeno). Kahn, por sinal, foi o primeiro goleiro a ser incluído entre os três finalistas. Seu compatriota Neuer é o segundo.

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Se o goleiro não vencer, será a segunda vez na história que em ano de Copa do Mundo o ganhador não terá sido um integrante da seleção campeã - a primeira foi em 2010, quando a Espanha ganhou a competição na África do Sul e Messi conquistou a Bola de Ouro. Em 1994 o prêmio ficou com Romário, em 1998 com Zidane, em 2002 com Ronaldo e em 2006 com Fabio Cannavaro.

O desempenho no Mundial é o maior trunfo de Neuer para ser eleito. Além de ter feito grandes defesas, ele chamou a atenção por sua facilidade (e eficiência) para jogar com os pés fora da área e funcionar como um líbero capaz de interromper contra-ataques. Mas para isso é preciso que o colégio eleitoral, formado por técnicos e capitães de seleções e alguns jornalistas, pense diferente dos jornalistas que elegeram Messi o melhor jogador da Copa do Mundo apesar de ele só ter balançado a rede nos jogos da primeira fase e ter perdido uma chance clara quando o placar da final mostrava 0 a 0.

Cristiano Ronaldo naufragou na Copa junto com a seleção portuguesa, mas o que fez pelo Real Madrid antes e depois do Mundial o transforma no maior favorito das bolsas de apostas. Marcou 17 gols na conquista da Liga dos Campeões (recorde da competição), foi o artilheiro do Campeonato Espanhol com 31 e nesta temporada já marcou 33 vezes em 27 partidas. E seu time ganhou quatro títulos no ano: Liga dos Campeões, Copa do Rei, Supercopa da Europa e Mundial. São credenciais mais do que suficientes para fazê-lo ganhar pela segunda vez seguida - terceira na carreira, o que o igualaria a Zidane e Ronaldo Fenômeno.

Messi, o único jogador a ter sido eleito o melhor do mundo quatro vezes seguidas (2010, 2011, 2012 e 2013), desta vez entra como azarão. Ele fez a temporada mais discreta de suas últimas cinco pelo Barcelona e não conquistou nenhum título. Pela seleção argentina, teve um ótimo rendimento na primeira fase da Copa do Mundo e fez gols decisivos contra a Bósnia e o Irã. Mas não brilhou a partir das oitavas de final, quando os jogos passaram a ser eliminatórios. E muita gente no mundo do futebol - jogadores, técnicos e até o presidente da Fifa, Joseph Blatter - criticou a eleição que o premiou como melhor jogador da competição.

A noite de gala da Fifa também vai distribuir prêmios em outras categorias. E há uma grande expectativa para saber quem levará o troféu de técnico do ano. Os candidatos são o italiano Carlo Ancelotti (Real Madrid), o argentino Diego Simeone (campeão espanhol e vice da Liga dos Campeões pelo Atlético de Madrid) e o alemão Joachim Löw, comandante da seleção campeão mundial.

A atacante Marta será a única representante do Brasil na festa. Ela tenta a sexta conquista, e terá como adversárias a meia alemã Nadine Kessler e a atacante norte-americana Abby Wambach.

Uma mulher poderá fazer história e se tornar a primeira a ganhar o prêmio de gol mais bonito do ano. Trata-se da irlandesa Stephanie Roche, que joga no futebol francês. Mas ela terá dois adversários fortíssimos: o meia colombiano James Rodríguez, indicado pelo gol de sem-pulo que marcou contra o Uruguai no Mundial, e o atacante holandês Van Persie, na disputa pelo gol de peixinho que fez contra a Espanha na Copa.

Luis Suárez ainda não engoliu o fato de não ter sido indicado à disputa do prêmio Bola de Ouro da Fifa em 2014. Mesmo após ser considerado o melhor jogador do Campeonato Inglês na temporada 2013/2014, além de ter sido o artilheiro da competição, o uruguaio sequer foi apontado entre os 23 concorrentes iniciais. A lista já foi reduzida a apenas três nomes e a disputa da premiação está entre Lionel Messi, Cristiano Ronaldo e Manuel Neuer.

Suárez acredita que os acontecimentos da última Copa do Mundo, no Brasil, foram determinantes para o esquecimento de seu nome, já que ele acabou suspenso por quatro meses depois de dar uma mordida no italiano Chiellini durante a primeira fase da competição. No entanto, ao admitir esta possibilidade, o uruguaio aproveitou para alfinetar Cristiano Ronaldo.

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"Se leva em consideração de janeiro a dezembro, tem que colocar o Mundial e creio que minha atitude no Mundial não foi boa, então talvez seja por isso. Mas se vão levar em consideração o que me aconteceu no Mundial, que olhem para todos os jogadores, não só eu. Porque alguns ganharam e outros foram eliminados na primeira fase. Vamos ser claros neste sentido. Mas, bem, é algo que já passou, não estava na lista e nem esperava estar", declarou em entrevista ao jornal catalão Mundo Deportivo.

A análise de Suárez é uma provocação clara a Cristiano Ronaldo, que foi discreto no Mundial, falhou na tentativa de levar Portugal à segunda fase do Mundial e viu a seleção cair após a terceira colocação no Grupo G. Até por esta opinião, o uruguaio deixou claro em quem votaria para ser o melhor do mundo em 2014.

"Para mim está claro, como companheiro gostaria que ganhasse o Leo (Messi) e é meu favorito. Neuer tem méritos como campeão do mundo, mostrou ser um grandíssimo goleiro e por isso está entre os três primeiros. Como Cristiano. Todo mundo sabe o que ele fez e o que faz hoje em dia, e que pode ter muitas opções. Mas para mim não há dúvida. Pelo ano que teve o Leo, pelas lesões que teve, ficou tempo parado e ainda voltou, pelo que fez com a Argentina, e pelo que está fazendo, acho que há méritos suficientes", apontou.

Messi, Cristiano Ronaldo e Manuel Neuer são os três finalistas que concorrem à Bola de Ouro como melhores jogadores do ano de 2014. Os nomes dos três foram anunciados nesta segunda-feira pela Fifa, que organiza a premiação em parceria com a revista France Football. O vencedor será anunciado dia 12 de janeiro, em Zurique (Suíça).

O argentino e o português são figurinhas carimbadas na premiação. Messi aparece entre os três primeiros pela oitava vez (desde 2007 ele é indicado e fica entre os dois melhores), enquanto Cristiano Ronaldo, de 2007 para cá, só não esteve entre os finalistas em 2010. Ganhou em 2008 e 2013 e foi três vezes vice de Messi.

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Já Neuer aparece pela primeira vez entre os finalistas, como representante da Alemanha, campeã da Copa do Mundo. Desde 2002 nenhum goleiro era indicado entre os três melhores do ano. O único outro arqueiro que recebeu tal honraria foi o também alemão Oliver Kahn. Naquele ano, o então goleiro do Bayern de Munique foi superado por Ronaldo. Depois disso, nenhum alemão havia sido indicado como finalista.

MESSI - Ganhador da Bola de Ouro por quatro vezes consecutivas de 2009 a 2012, Messi não conseguiu carregar o Barcelona a títulos este ano. Viu a equipe eliminada pelo Atlético de Madrid na Liga dos Campeões e ficou apenas com o vice-campeonato no Espanhol. Na artilharia, acabou atrás de Cristiano Ronaldo.

A sorte começou a mudar na Copa do Mundo, quando Messi finalmente foi decisivo pela seleção argentina. Gols dele garantiram três vitórias e o time embalou, chegando a uma final depois de 24 anos. O título não veio, mas o argentino ganhou o prêmio de melhor jogador do Mundial.

Já nesta temporada, se marcou pouco mais da metade dos gols de Cristiano Ronaldo no Espanhol, pelo menos bateu dois recordes históricos em quatro dias. Tornou-se o maior artilheiro do Espanhol e também da Liga dos Campeões. Em cada um dos jogos dos recordes, fez três gols.

CRISTIANO RONALDO - Bola de Ouro no ano passado, Cristiano Ronaldo quer o bicampeonato e, por ele, o Real Madrid já vem comprando briga. O posicionamento do clube é que qualquer resultado que não seja o português eleito como melhor do mundo pela segunda vez seguida será injusto.

O craque desandou a fazer gols a partir de fevereiro e foi decisivo na reta final do Campeonato Espanhol (o Real ficou em terceiro) e no título da Liga dos Campeões. Na Copa do Mundo, nada fez para evitar a eliminação precoce de um time fraco de Portugal. Depois, revelou que jogou o Mundial machucado.

Quando a temporada 2014/2015 começou, Cristiano estava em plena forma. Já foram 20 gols pelo Espanhol e quatro (em cinco jogos) na Liga dos Campeões. Por Portugal, fez dois jogos desde a Copa e em ambos marcou o gol da vitória por 1 a 0.

NEUER - Aos 28 anos, Neuer vive a melhor fase da carreira e, com Pep Guardiola, se tornou um líbero na equipe do Bayern de Munique. Para ajudar à compactação da equipe alemã, ele joga cada vez mais adiantado.

Formado pelo Schalke 04, ele está na quarta temporada no Bayern, sempre como titular. Com ele no gol, a equipe sofreu apenas 23 gols no título do Alemão na temporada passada e lidera com folga a atual edição. Em 13 jogos, Neuer só foi superado três vezes.

O que mais credencia o goleiro a ser finalista, porém, é o título da Alemanha na Copa do Mundo. A equipe não teve um jogador que se destacasse mais do que os outros, mas seria uma injustiça que o melhor time do ano não tivesse representantes na disputa pela Bola de Ouro. Presidente da Uefa, Michel Platini tem defendido que um alemão (no caso agora Neuer) vença o prêmio.

Se o Brasil foi sempre reconhecido por ter os melhores atacantes do mundo, agora são os zagueiros que ganham destaque. No ano em que a seleção levou sua maior goleada da história, o Brasil lidera a lista dos melhores defensores do mundo, que inclui laterais e zagueiros.

Cinco brasileiros fazem parte do grupo dos 20 melhores defensores do mundo, em uma lista publicada na manhã desta quarta-feira (26) pela Fifa e que serve de base para a escolha da seleção do ano.

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Dani Alves, do Barcelona, David Luiz e Thiago Silva do PSG, Filipe Luis do Chelsea e Marcelo do Real Madrid integram a lista. Miranda, que tirou a vaga de Thiago Silva como titular da seleção brasileira e liderou a zaga do Atlético de Madrid na campanha do vice-campeonato da Liga dos Campeões, ficou de fora.

Apesar de o ano ter sido marcado pela humilhação dos 7 x 1 no jogo entre Brasil e Alemanha na Copa do Mundo, os brasileiros superam os alemães na lista dos melhores. Da seleção campeã de 2014 a classificação da Fifa ainda inclui Jerome Boateng, Mats Hummels e Philipp Lahm. Outros quatro espanhóis também fazem parte da lista, além de Javier Mascherano e Zabaleta da Argentina e Diego Godin do Uruguai.

A Fifa anunciou oficialmente nesta terça-feira uma lista prévia de 23 nomes indicados ao prêmio de melhor jogador do mundo de 2014. E Neymar e Diego Costa, este naturalizado espanhol, são os únicos brasileiros figurando no grupo de finalistas à Bola de Ouro da entidade, que será entregue no próximo dia 12 de janeiro, em Zurique, na Suíça.

Principal nome do Brasil na Copa do Mundo de 2014, o atacante do Barcelona, porém, é um azarão nesta premiação, assim como Diego Costa, que realizou um Mundial ruim pela Espanha, depois de ter se destacado como goleador com a camisa do Atlético de Madrid e em seguida se transferido para o Chelsea.

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A Alemanha, atual campeã mundial, conta com seis finalistas e é o país com maior número de indicados ao prêmio. São eles: Toni Kroos, Philipp Lahm, Thomas Müller, Manuel Neuer, Mario Götze e Bastian Schweinsteiger. Lionel Messi, vencedor de quatro edições seguidas da Bola de Ouro, e Cristiano Ronaldo, atual vencedor da honraria, também estão entre os 23 finalistas.

A Fifa também anunciou nesta terça uma lista de dez nomes que concorrem ao prêmio de melhor técnico do ano. O Brasil não conta com nenhum representante nesta disputa, sendo que Felipão foi o único dos quatro técnicos que levaram suas respectivas seleções às semifinais da Copa de 2014 a não integrar o grupo de concorrentes. Os outros são Joachim Löw, campeão pela Alemanha, Alejandro Sabella, vice pela Argentina, e Louis van Gaal, terceiro colocado com a Holanda.

A Fifa irá anunciar no próximo dia 1º de dezembro os três jogadores finalistas à Bola de Ouro, sendo que a decisão final sobre o vencedor a ser eleito está nas mãos de capitães e técnicos de seleções nacionais masculinas, assim como na de jornalistas escolhidos pela France Football, revista que organiza a premiação em conjunto com a entidade que controla o futebol mundial.

Os 23 finalistas à Bola de Ouro da Fifa, divididos pelos seus respectivos países, são os seguintes: Toni Kroos, Philipp Lahm, Thomas Müller, Manuel Neuer, Mario Götze e Bastian Schweinsteiger (Alemanha); Gareth Bale (País de Gales); Karim Benzema e Paul Pogba (França); Diego Costa, Sergio Ramos e Andres Iniesta (Espanha); Thibaut Courtois e Eden Hazard (Bélgica); Cristiano Ronaldo (Portugal); Angel Di Maria, Javier Mascherano e Lionel Messi (Argentina); Zlatan Ibrahimovic (Suécia); Neymar (Brazil), Arjen Robben (Holanda), James Rodriguez (Colômbia) e Yaya Touré (Costa do Marfim).

Já os nomes concorrentes ao prêmio de melhor treinador, divididos por sua nacionalidade/clube e/ou seleção, são os seguintes: Carlo Ancelotti (Itália/Real Madrid), Antonio Conte (Itália/Juventus/seleção italiana), Pep Guardiola (Espanha/Bayern de Munique), Jürgen Klinsmann (Alemanha/seleção dos Estados Unidos), Joachim Löw (Alemanha/seleção alemã), Manuel Pellegrini(Chile/Manchester City), José Mourinho (Portugal/Chelsea), Alejandro Sabella (Argentina/seleção argentina), Diego Simeone (Argentina/Atlético de Madrid) e Louis Van Gaal (Holanda/seleção holandesa/Manchester United).

O atacante Neymar disse estar honrado por ter sido votado pelo argentino Lionel Messi como um dos três melhores jogadores do mundo no Prêmio Bola de Ouro da Fifa. O ex-santista agradeceu o reconhecimento que o colega de Barcelona lhe deu, ao tê-lo indicado como o terceiro melhor jogador do mundo em 2013, atrás apenas de Xavi e Iniesta, também atletas do time catalão.

"Agradeço muito a ele (Messi). É uma honra e me faz muito feliz ser votado pelo melhor do mundo", disse Neymar, em entrevista ao jornal esportivo espanhol Mundo Deportivo, destacando que na Festa de Gala da Fifa, realizada na última segunda-feira, em Zurique, estava ao lado de jogadores que são seus ídolos.

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"Há quatro anos meus ídolos eram Messi, Xavi, Iniesta e Cristiano Ronaldo. Agora estou com esses craques em uma festa (entrega do prêmio Bola de Ouro). É algo muito grande que te faz se sentir realizado", completou o atacante brasileiro.

Neymar terminou em quinto lugar no Prêmio Bola de Outro da Fifa, atrás do português Cristiano Ronaldo, eleito o melhor jogador do futebol mundial em 2013, do francês Franck Ribery e do sueco Zlatan Ibrahimovic. Além disso, o brasileiro ficou em terceiro lugar no Prêmio Puskas, dado ao gol mais bonito do ano - o escolhido foi um gol de bicicleta, de fora da área, de Ibrahimovic, marcado em partida entre Suécia e Inglaterra.

Há seis meses no Barcelona, Neymar disse ao jornal que sonha com a conquista de todos os títulos possíveis pelo clube nesta temporada, e também em vencer a Copa do Mundo pela seleção brasileira. O atacante, porém, evitou apontar qual é o seu título mais desejado.

Neymar, no entanto, avaliou que o Manchester City, adversário do Barcelona nas oitavas de final da Liga dos Campeões da Europa, trará dificuldades. "É uma equipe com grandes jogadores, de muita qualidade, que podem fazer a diferença durante as partidas. Vamos ter que estar concentrados para passar por essa eliminatória", afirmou.

 O prêmio Bola de Ouro Fifa, foi entregue para o jogador Cristiano Ronaldo, português da Ilha da Madeira, na última segunda-feira(13). O jogador levou o prêmio que não era seu desde 2008, deixando Leonel Messe em segundo lugar e Ribery em terceiro. Em coletiva, o jogador afirmou dizendo que "O prêmio é um reconhecimento do trabalho em equipe". Já Messi, comentou a chegada do mundial em Junho desse ano, "diferente de tudo, é uma oportunidade de  jogar com os melhores times. Eu acho que será muito difícil para todos e será na América do Sul, perto da nossa gente". 

Na entrega, Fernanda Lima e Pelé, foram um dos brasileiros da festa que chamaram a atenção. Fernanda que já tinha apresentado o sorteio dos timos da Copa do Mundo 2014, foi convidada novamenta para apresentar um evento com relação com futebol, dessa vez o prêmio Bola de Oura FIFA. Já Pelé, recebeu uma homenagem pelo jogador que foi, pois, na época em que jogava, ele não poderia concorrer a bola de ouro, algo que era exclusivo de jogadores de times da Europa. 

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Um dia depois de se emocionar ao ser eleito pela Fifa o melhor jogador do mundo de 2013, em Zurique, Cristiano Ronaldo posou para fotos com o troféu Bola de Ouro no Real Madrid, nesta terça-feira, ao lado de seus companheiros de time e de toda comissão técnica do clube.

O astro português exibiu o objeto antes de iniciar o último treino de preparação do time para o confronto desta quarta-feira, diante do Osasuna, pelas oitavas de final da Copa do Rei, fora de casa.

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Após a atividade, o técnico Carlo Ancelotti exaltou o atacante, em entrevista coletiva, na qual destacou a importância que essa premiação tem para o atleta e para o Real. "É um bom dia porque demos os parabéns a Cristiano Ronaldo por um prêmio merecido. O mundo madridista está feliz e ele também porque trabalhou muito para isso. A Bola de Ouro foi este ano para ele uma grande motivação, como também será para o próximo (2014)", ressaltou o treinador.

O comandante também destacou que o recebimento da Bola de Ouro traz ainda "mais responsabilidade" para o português, que também teve a sua postura no Real elogiada pelo treinador. "Não me surpreendi com sua qualidade e capacidade para marcar gols, mas sim um pouco com sua personalidade e seu sacrifício dentro e fora de campo. É um exemplo para os jovens", completou.

Na última segunda-feira, Cristiano Ronaldo se emocionou ao receber a Bola de Ouro. "Não há palavras para descrever este momento. Me sinto muito feliz e agradeço a todos os meus companheiros de Real Madrid, ao meu presidente e à minha família. Os que me conhecem sabem o quão difícil foi chegar a este momento", disse, na cerimônia de premiação promovida pela Fifa.

Pelé não queria, mas não teve como não se emocionar com a homenagem que a Fifa e a revista francesa France Football fizeram nesta segunda-feira (13), em Zurique, durante a festa de gala para premiar os melhores de 2013. Pela primeira vez na história, a entidade máxima do futebol resolveu conceder um prêmio de honra e o escolhido foi o Rei do Futebol, que chorou ao receber o troféu que, segundo ele próprio, faltava em sua vasta coleção.

O brasileiro, que jogou apenas por Santos e New York Cosmos (Estados Unidos), nunca foi premiado pela France Football, que escolhia os melhores de cada ano desde a década de 50, porque não atuou na Europa. A Fifa só começou a fazer a sua eleição anual do melhor jogador do mundo em 1991, quando Pelé já tinha parado de jogar há mais de 10 anos.

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Por isso, nesta segunda "a falha histórica" foi corrigida. E com direito a muita emoção de Pelé, aplaudido de pé por todos os presentes na festa. "Eu tinha prometido á minha família que não iria chorar, mas sou muito emocional. Primeiro, tenho que agradecer a Deus por ter me dado saúde para jogar por tantos anos", disse o brasileiro.

Pelé não se esqueceu das pessoas que o cercaram na época em que jogava. "Claro que não joguei sozinho. Quando falo sobre meus amigos, as pessoas se lembram dos jogadores com quem atuei junto, mas não posso esquecer da pessoa que limpava minhas chuteiras, o massagista, o fisioterapeuta... Eram muitas pessoas ao meu lado. Tenho que dividir isso com eles".

"Ganhei tantos troféus e prêmios na minha carreira, mas tinha inveja porque todos esses caras (europeus) ganharam o Bola de Ouro, que eu não pude ganhar porque não jogava na Europa. Agora agradeço a Deus por poder completar a minha coleção de troféus em casa", completou Pelé.

Antes de receber o prêmio de honra da Fifa, Pelé participou de uma homenagem da entidade às cinco conquistas mundiais da seleção brasileira por causa do ano da Copa do Mundo em solo nacional. O Rei do Futebol teve a companhia de Cafu, capitão de 2002, e de Amarildo, campeão de 1962, que roubou a cena na hora de falar sobre a conquista do bi no Chile. O ex-atacante se empolgou e falou por mais tempo do que previsto, causando risos de todos.

Grande vencedor do futebol mundial em 2013 entre os treinadores, Jupp Heynckes foi escolhido o técnico do ano no Prêmio Bola de Ouro da Fifa, com cerimônia realizada nesta segunda-feira, em Zurique, na Suíça. O alemão foi eleito pelo grande retrospecto à frente do Bayern de Munique, deixando para trás seus dois concorrentes: Jürgen Klopp, do Borussia Dortmund, e Alex Ferguson, que deixou o Manchester United.

Heynckes levou o Bayern de Munique a uma de suas melhores temporadas na história. Foi sob o comando do alemão que o time conquistou o título do Campeonato Alemão, da Copa da Alemanha e, principalmente, da Liga dos Campeões da Europa, após vencer a decisão diante do rival local Borussia Dortmund em maio.

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Foi também com a base montada pelo treinador que o Bayern faturou o título do Mundial de Clubes, em dezembro, mas já sob o comando de Pep Guardiola. Mesmo com o grande sucesso, Heynckes acabou substituído ao fim da última temporada europeia pelo espanhol, que chegou com o status de quem montou o grande time do Barcelona com nomes como Messi, Iniesta, Xavi e outros.

Fora do Bayern, Jupp Heynckes foi cogitado para assumir o Real Madrid, mas decidiu optar pela aposentadoria. Depois de um anúncio inicial de que ficaria "de férias" por uma temporada, o treinador voltou atrás e confirmou que estava deixando o futebol profissional de vez.

"Estou extremamente agradecido por estar aqui e conquistar este título. Significa muito conquistar um prêmio bem no fim de minha carreira. Normalmente em equipes esportivas é difícil reunir tantas características positivas assim. Não é apenas meu o prêmio, mas é de todo o clube e todos que trabalharam comigo durante este período", disse o treinador.

Derrotado na decisão da Liga dos Campeões, Jürgen Klopp teve um ano de afirmação de seu grande trabalho à frente do Borussia Dortmund. Depois dos títulos alemães nas temporadas 2010/2011 e 2011/2012, o Dortmund ficou atrás do Bayern na edição 2012/2013, mas mostrou ser uma das potências mundiais ao ir à final do principal torneio europeu de clubes. Como consolação, a equipe faturou a Supercopa da Alemanha, justamente diante do rival de Munique.

Já Alex Ferguson foi indicado mais como uma homenagem ao grande serviço prestado ao longo de seus 27 anos à frente do Manchester United, encerrados com a conquista do Campeonato Inglês de 2012/2013. O treinador escocês liderou o clube em sua fase mais vitoriosa, mas decidiu deixar o futebol profissional ao fim da última temporada, com uma vasta coleção de troféus.

MELHOR TÉCNICO FEMININO 
Entre os técnicos de equipes femininas de futebol, o prêmio ficou com a treinadora Silvia Neid. Em um ano no qual perdeu muitas jogadoras por lesão, ela mostrou sua capacidade de renovar a seleção da Alemanha, que conquistou seu sexto título europeu consecutivo na Suécia. Neid já havia recebido este mesmo prêmio em 2010.

A treinadora deixou para trás a técnica da seleção sueca, Pia Sundhage, derrotada nas semifinais do Europeu pela Alemanha, e o treinador Ralf Kellermann, que teve um ano irrepreensível à frente do Wolfsburg, liderando o time alemão à conquista da tríplice coroa, com as conquistas do Campeonato Alemão, da Copa da Alemanha e da Liga dos Campeões.

Sem nenhum jogador concorrendo ao prêmio de melhor jogador do mundo em 2013, o Brasil conseguiu colocar dois atletas na seleção ideal do ano passado, em votação realizada pela Fifa e pela Fifpro (Associação dos Jogadores) pela internet. Foram "escalados" o lateral-direito Daniel Alves (Barcelona) e o zagueiro Thiago Silva (Paris Saint-Germain).

Esta é a quarta vez que Daniel Alves entra na seleção, que começou a ser premiada em 2005. Desde então, o Brasil teve Cafu (2005), Daniel Alves (2009, 2011 e 2012) e Maicon (2010) eleitos. Assim, já são cinco anos seguidos com o País tendo o melhor lateral-direito do mundo.

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Já Thiago Silva, apesar de ser o zagueiro mais caro do mundo, foi eleito pela primeira vez para a seleção ideal da Fifa. David Luiz, Dante e Marcelo, todos também campeões da Copa da Confederações com a seleção brasileira, também concorriam ao prêmio. O lateral-esquerdo esteve na seleção do ano passado, mas perdeu seu posto para Phillip Lahn, do Bayern de Munique.

A equipe se dividiu quase que em igual partes entre as quatro equipes que parecem ser as mais fortes do mundo hoje. O Barcelona cedeu quatro (Daniel Alves, Iniesta, Xavi e Messi), Bayern três (Neuer, Lahm e Ribéry), o Real Madrid dois (Sergio Ramos e Cristiano Ronaldo) e o PSG outros dois (Ibrahimovic e Thiago Silva).

Essa é a sexta vez seguida que Xavi entra no prêmio, uma vez menos que Iniesta. Messi também está na sexta seleção consecutiva, enquanto Cristiano Ronaldo entrou pelo oitavo ano.

Assim, as novidades foram Neuer (eleito a primeira vez, depois de cinco vitórias de Casillas), Thiago Silva (primeira vez, após três eleições de Piqué), Lahn (junto com Neuer o primeiro alemão escolhido na história), Ribéry (o primeiro francês desde 2006) e Ibrahimovic (também primeiro sueco, ocupa o lugar que já foi de Falcao, Rooney, Villa e Torres ao lado de Messi e Cristiano Ronaldo).

CONFIRA OS JOGADORES ESCOLHIDOS.

GOLEIRO - Neuer (Bayern de Munique)

DEFENSORES - Daniel Alves (Barcelona), Thiago Silva (Paris Saint-Germain), Sergio Ramos (Real Madrid) e Lahm (Bayern de Munique);

MEIO-CAMPISTAS - Iniesta (Barcelona), Xavi (Barcelona) e Ribéry (Bayern de Munique);

ATACANTES - Cristiano Ronaldo (Real Madrid), Ibrahimovic (Paris Saint-Germain) e Messi (Barcelona).

Atacada e acusada de manipulação, a Fifa tenta se explicar por conta da votação para a Bola de Ouro de melhor jogador do mundo. O troféu será entregue nesta segunda-feira, mas técnicos e jogadores já acusam a entidade de ter mudado as datas da votação para favorecer Cristiano Ronaldo. Lionel Messi e Franck Ribéry também concorrem ao prêmio.

Pela primeira vez na história, a Fifa adiou a votação e acabou incluindo também os jogos da repescagem das Eliminatórias. Cristiano Ronaldo brilhou pela seleção portuguesa e muitos alertaram que isso poderia ter pesado a seu favor. Mas o adiamento não incluiu o Mundial de Clubes no Marrocos, onde Ribéry foi eleito o melhor e saiu com a taça de campeão com a camisa do Bayern de Munique.

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Walter de Gregório, diretor de comunicação da entidade, usou a coletiva de imprensa desta tarde dos candidatos para tentar se explicar. "O processo foi supervisionado pela PriceWaterHouse", disse. Segundo ele, a data para enviar os votos era 15 de novembro, mas, diante do baixo número de votos, o prazo foi adiado para 29 de novembro.

Gregório insistiu que, mesmo que se a votação de 15 de novembro tivesse sido usada, o vencedor seria o mesmo. "No meio de novembro, tínhamos recebido apenas 50% dos votos. Ao final, foram 88%", revelou.

"Algumas pessoas manipularam o processo", disse o presidente do Bayern Munique, Uli Hoeness, antes mesmo do anúncio ao chegar em Zurique. "Não se ajusta nos planos de alguns que o Bayern ganhe tudo", insistiu, apontando uma "conspiração".

O próprio Franck Ribéry chamou o processo de votação como um "vergonha". "Foi o meu ano. Não vejo lógica (ao não ganhar)". "Não posso fazer mais para ganhar a Bola de Ouro. Ganhei tudo este ano", disse.

PANOS QUENTES - No palco, a ordem entre os três candidatos era a de colocar panos quentes em todas as polêmicas, pelo menos até que o nome do vencedor seja conhecido.

"Se eu ganhar seria ótimo, uma cereja no bolo. Se não, a vida continua", disse Cristiano Ronaldo. "O sentimento é de alegria por estar entre os melhores pelo sexto ano consecutivo". "Tento render ao máximo e todos merecem ganhar", disse o agora diplomático português.

Sobre sua polêmica com Joseph Blatter que o zombou publicamente por seu comportamento em campo, Cristiano Ronaldo também deu o caso "por encerrado". "Tivemos uma conversa para esclarecer. As coisas já estão bem", disse. Ribéry também adotou um tom diplomático. "Só de estar aqui já é um orgulho", disse.

Já Messi, recordista com quatro Bola de Ouro, parecia sequer dar importância ao evento. "Esse é meu sétimo ano entre os finalistas. Não acontece nada se eu não vencer", disse.

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