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A defesa de Daniel Alves vai alegar que o jogador estava bêbado na noite em que foi acusado de abusar sexualmente de uma mulher na casa noturna Sutton, em Barcelona, no dia 30 de dezembro de 2022. De acordo com o jornal espanhol El Periódico, esta nova versão dos fatos, a quinta apresentada pelos advogados, tem a intenção de atenuar a pena do jogador brasileiro, pois o colocaria como "uma pessoa sem conhecimentos de suas ações" em razão dos efeitos do álcool.

Preso desde 20 de janeiro de 2023, o ex-lateral-direito de 40 anos começará a ser julgado no dia 5 de fevereiro, daqui a pouco mais de duas semanas. A publicação espanhola também aponta que o depoimento de Joana Sanz, mulher de Daniel, será fundamental para corroborar com a versão da defesa. Convocada para se apresentar ao tribunal, ela terá de responder se o companheiro tinha histórico de problemas com álcool e se percebeu que ele estava embriagado na noite do ocorrido.

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O argumento da embriaguez, embora mude a linha argumentativa, não vai alterar o ponto principal defendido pelos advogados do brasileiro. Daniel Alves não vai se dizer culpado de crime sexual. Assim como fez em depoimentos anteriores, insistirá na versão de que foram consensuais as relações sexuais que teve com a mulher que o acusa de abuso sexual.

O jogador está preso desde o dia 20 de janeiro de 2023 e pode pegar até 12 anos de reclusão, pena máxima, em caso de condenação, para acusações de agressão sexual no país. Apesar do pedido de 12 anos de prisão, se condenado, Alves não deve cumprir a pena completa. O brasileiro poderia permanecer detido por, no máximo, seis anos. Isso porque no início do caso judicial, a defesa do jogador pagou à Justiça o valor de 150 mil euros (cerca de R$ 800 mil) de indenização à denunciante. A advogada da mulher contesta a possível redução da eventual pena.

ENTENDA O CASO

O caso teve sua primeira repercussão na imprensa espanhola ainda no ano passado. No dia 31 de dezembro, o diário ABC revelou que Daniel Alves teria violentado sexualmente uma jovem na casa noturna Sutton no dia anterior. A mulher esteve acompanhada por amigas a todo o instante e a equipe de segurança da casa noturna acionou a polícia, que colheu o depoimento da vítima.

No dia 10 de janeiro, a Justiça espanhola aceitou a denúncia e passou a investigar o jogador brasileiro, que, por muitos anos, defendeu a camisa do Barcelona. Inconsistências nas versões dadas pelo atleta à Justiça, além da possibilidade de fuga do país europeu, fizeram com que a juíza Maria Concepción Canton Martín decretasse a prisão há quase um ano.

Durante o período em que está recluso, o brasileiro mudou o seu depoimento por mais de uma vez, trocou de advogado de defesa e teve negado outros recursos para responder à acusação em liberdade. Além disso, entrou em um processo de divórcio com a modelo e empresária espanhola Joana Sanz, que acabou não indo adiante. Nas contradições, Daniel Alves chegou a dizer que não conhecia a mulher que o acusava. Depois, argumentou que houve relação sexual com ela, mas de forma consensual.

Daniel Alves completa no próximo dia 20 um ano preso na Espanha sob a acusação de agredir sexualmente uma mulher de 23 anos em uma casa noturna de Barcelona. O brasileiro alega inocência e afirma que a relação sexual foi consensual. A pena para este tipo de crime no país é de até 12 anos de reclusão. A Justiça espanhola marcou o julgamento do atleta para ocorrer ainda neste mês.

Apesar do pedido de 12 anos de prisão, a tendência é que Daniel Alves, se condenado, permaneça no máximo seis anos atrás das grades. Isso porque no início do caso judicial, a defesa do jogador pagou à Justiça o valor de 150 mil euros (cerca de R$ 800 mil) de indenização à denunciante. A advogada da mulher contesta a possível redução da eventual pena.

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O Ministério Público solicitou, ainda, dez anos de liberdade vigiada após o cumprimento da pena em cárcere, e que ele seja proibido de se aproximar da suposta vítima, assim como de se comunicar com ela, pelo mesmo período. Ao longo do período detido, Daniel Alves mudou sua versão sobre o caso por diversas vezes, trocou de defesa e teve três pedidos de liberdade provisória negados, com a Justiça citando risco de fuga.

Confira a evolução do caso Daniel Alves mês a mês

JANEIRO

O caso teve sua primeira repercussão na imprensa espanhola ainda no ano passado. No dia 31 de dezembro de 2022, o diário catalão ABC revelou que Daniel Alves teria violentado sexualmente uma jovem na casa noturna Sutton, em Barcelona, no dia anterior. A mulher esteve acompanhada por amigas a todo o instante e a equipe de segurança da casa noturna acionou a polícia, que colheu o depoimento da vítima.

O brasileiro, que estava no México, onde já tinha iniciado a temporada 2023 no Pumas, retornou espontaneamente a Barcelona acompanhado da mulher, Joana Sanz, para depor pela primeira vez. Em um primeiro momento, ele afirmou não conhecer a mulher que o acusava.

No dia 10 de janeiro, a Justiça espanhola aceitou a denúncia e passou a investigar o jogador brasileiro.

Inconsistências nas versões dadas pelo atleta à Justiça, além da possibilidade de fuga do país europeu, fizeram com que a juíza Maria Concepción Canton Martín decretasse a prisão no dia 20 de janeiro. Daniel Alves foi encaminhado para o Centro Penitenciário Brians 2.

Após a prisão, o Pumas anunciou a demissão do jogador.

Daniel Alves contrata o renomado advogado Cristóbal Martell, responsável por defender o Barcelona, Lionel Messi, empresários e políticos importantes da Espanha.

FEVEREIRO

Imagens das câmeras de segurança da casa noturna mostram que Daniel Alves e a denunciante estiveram por 15 minutos trancados no banheiro da área VIP da Sutton. Ele ainda passou ao lado da mulher antes de deixar o local.

Resultados do Instituto Nacional de Toxicologia e Ciências Forenses de Barcelona apontam que os restos de sêmen coletados das amostras intravaginais da denunciante e no chão do banheiro da casa noturna são de Daniel Alves, contradizendo a versão do atleta de que houve apenas sexo oral nele. Imagens das câmeras de segurança do local mostram Daniel Alves entrando no banheiro depois da denunciante, contradizendo mais uma vez a versão da defesa.

MARÇO

Joana Sanz publica carta nas redes sociais indicando a separação de Daniel Alves. Segundo TV local, jogador é visto "abatido e nervoso" com a decisão e sem comer há dias. Daniel Alves escreve carta a Joana Sanz após modelo terminar relacionamento. O Estadão tem acesso ao texto no qual o atleta afirma que lamenta a decisão da modelo de terminar o relacionamento com ele na prisão e diz entender que ela "não tenha sido capaz de suportar toda essa pressão".

Segundo site espanhol El Caso, a presença de Daniel Alves no presídio Brian 2 movimenta um esquema da venda de camisas do Barcelona autografadas pelo brasileiro. Os uniformes são trocados por maços de cigarros.

ABRIL

Daniel Alves pede para ser ouvido pela Justiça espanhola e presta novo depoimento. Em nova versão, o jogador brasileiro admite que houve penetração na relação com a denunciante, mas afirma que o ato foi consentido pela mulher. No novo depoimento, Daniel Alves diz ainda que deu múltiplas versões à Justiça sobre o caso para esconder a infidelidade e para proteger seu casamento.

Daniel Alves decide levar a ex-mulher, Dinorah Santana, e os dois filhos para a Espanha em uma tentativa de argumentar não haver risco de fuga e pedir liberdade provisória. Apesar disso, o Ministério Público de Barcelona pediu pela manutenção de sua prisão preventiva.

MAIO

Interno do Centro Penitenciário Brians 2 dá detalhes sobre a rotina de Daniel Alves na cadeia. De acordo com o colega do jogador, o brasileiro é chamado de "estuprador" e costuma ser intimidado nos momentos em que divide espaço com outros presidiários, como nas partidas de futebol e no refeitório. Ele também estaria mais magro e abatido.

Daniel tem pedido de liberdade negado pela segunda vez. A defesa do atleta, no entanto, consegue em uma instância superior a autorização para uma avaliação psicológica da vítima.

A defesa de Daniel Alves entra com novo pedido de soltura e alega que risco de fuga é inexistente. Em laudo técnico fornecido, a defesa contrapôs a história de medo, desmoronamento, nervosismo e intimidação que a denunciante descreveu em suas declarações, juntamente com o conjunto de imagens, quando ela, o jogador e os dois amigos estiveram juntos na mesa VIP.

JUNHO

Daniel Alves tem terceiro recurso negado em Barcelona para responder acusação de estupro em liberdade. Nem mesmo o registro de Dinorah Santana e de seus filhos com o lateral-direito na prefeitura da cidade, mostrando que residem na Espanha, comoveu os juízes.

Ester Garcia Lopez, advogada da denunciante, diz que Daniel Alves não usou camisinha e mulher fez tratamento antiviral.

JULHO

A TV espanhola dá detalhes sobre depoimento de Daniel Alves. Em suas declarações, o jogador voltou a defender que houve relação sexual com o consentimento da suposta vítima, confirmou que mentiu em depoimento e afirmou que, durante o período que permaneceram no banheiro da casa noturna Sutton, perguntou a ela "duas vezes se estava gostando".

A primeira imagem de Daniel Alves desde prisão na Espanha é divulgada por canal de TV. A investigação é encerrada após seis meses e é definido que Daniel Alves vai à julgamento. As autoridades alegam que existem provas "racionais o suficiente" para que o atleta brasileiro responda por "suposta agressão sexual com acesso carnal".

AGOSTO

Daniel Alves desiste de novo recurso, se torna réu e quer "acelerar" seu julgamento na Espanha.

SETEMBRO

Joana Sanz divulga suposta carta a Daniel Alves nas redes sociais. "Por um beijo da magrinha eu daria qualquer coisa. Por um beijo dela, mesmo que fosse só um. Onde estar, tanto faz, tanto faz, mas com você ao meu lado sempre. Te amo". A carta está escrita em espanhol, que ainda conta com um desenho de um casal de mãos dadas. A modelo não especifica se a carta é do seu marido ou não.

OUTUBRO

Joana Sanz desiste da separação com Daniel Alves e volta a morar na casa do casal, em Barcelona. Ela estava morando em Madri desde o início do processo. De acordo com a imprensa espanhola, a modelo recebe cartas de Daniel Alves duas vezes ao mês em sua casa.

Daniel Alves troca de defesa e escolhe a advogada Inés Guardiola para representá-lo. O objetivo de mais uma troca em sua defesa partiu da vontade de Daniel Alves e de pessoas próximas ao brasileiro. A escolha por Martell para o processo não era vista totalmente como positiva. Apesar de conhecido por grandes casos na Justiça, Martell não tinha tanta experiência com casos de crimes sexuais.

Preso desde janeiro, Daniel Alves estuda assumir que cometeu crime sexual. Em troca faria um ressarcimento econômico à vítima.

NOVEMBRO

Tribunal de Barcelona enviou formalmente Daniel Alves a julgamento no dia 14 de novembro, pelo crime de estupro. O Ministério Público da Espanha pede nove anos de prisão. Também é solicitado dez anos de liberdade vigiada, após o cumprimento da pena em cárcere, e que ele seja proibido de se aproximar da vítima, assim como se comunicar com ela, pelo mesmo período.

Joana Sanz nega que pretenda se divorciar de Daniel Alves. A modelo ainda disse que continua gostando do jogador. E Daniel Alves tem pedido de liberdade provisória negado pela quarta vez.

A denunciante volta atrás e decide não abrir mão da indenização. Ester García, advogada da vítima de 23 anos, apresentou uma carta formal em agosto, no qual informa a decisão da jovem de revogar a renúncia à indenização do jogador por danos.

DEZEMBRO

Acusação pede 12 anos de prisão a Daniel Alves, pena máxima para acusações de agressão sexual na Espanha em caso de condenação.

Em 20 de dezembro, a Justiça de Espanha confirma que o julgamento de Daniel Alves vai acontecer nos dias 5, 6 e 7 de fevereiro.

JANEIRO DE 2024

Lúcia Alves, mãe de Daniel Alves, compartilha vídeo nas redes sociais expondo a identidade de quem seria a mulher que denuncia o jogador por suposta agressão sexual.

A Justiça da Espanha confirmou nesta quarta-feira que o julgamento de Daniel Alves vai acontecer nos dias 5, 6 e 7 de fevereiro. O brasileiro é acusado de estuprar uma mulher de 23 anos em uma casa noturna de Barcelona, em dezembro do ano passado. O jogador está preso desde 20 de janeiro e pode pegar até 12 anos de reclusão, pena máxima, em caso de condenação, para acusações de agressão sexual no país. Daniel Alves alega inocência e afirma que a relação sexual foi consensual.

Apesar do pedido de 12 anos de prisão, se condenado, Daniel Alves não deve cumprir a pena completa. O brasileiro poderia permanecer detido por, no máximo, seis anos. Isso porque no início do caso judicial, a defesa do jogador pagou à Justiça o valor de 150 mil euros (cerca de R$ 800 mil) de indenização à denunciante. A advogada da mulher contesta a possível redução da eventual pena.

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Em novembro, a Tribunal Provincial de Barcelona negou pela terceira vez o pedido da defesa para Daniel Alves responder às acusações em liberdade. A Justiça espanhola justificou a necessidade de mantê-lo na prisão apontando o fato de que ele tem recursos financeiros suficientes para planejar uma fuga do país. Além disso, o Ministério Público solicita dez anos de liberdade vigiada após o cumprimento da pena em cárcere, e que ele seja proibido de se aproximar da vítima, assim como de se comunicar com ela, pelo mesmo período.

RELEMBRE O CASO

O caso teve sua primeira repercussão na imprensa espanhola ainda no ano passado. No dia 31 de dezembro, o diário ABC revelou que Daniel Alves teria violentado sexualmente uma jovem na casa noturna Sutton no dia anterior. A mulher esteve acompanhada por amigas a todo o instante e a equipe de segurança da casa noturna acionou a polícia, que colheu o depoimento da vítima.

No dia 10 de janeiro, a Justiça espanhola aceitou a denúncia e passou a investigar o jogador brasileiro, que, por muitos anos, defendeu a camisa do Barcelona. Inconsistências nas versões dadas pelo atleta à Justiça, além da possibilidade de fuga do país europeu, fizeram com que a juíza Maria Concepción Canton Martín decretasse a prisão em 20 de janeiro.

Durante o período em que está recluso, o brasileiro mudou o seu depoimento por mais de uma vez, trocou de advogado de defesa e teve negado outros recursos para responder à acusação em liberdade. Além disso, entrou em um processo de divórcio com a modelo e empresária espanhola Joana Sanz, que acabou não indo adiante. Nas contradições, Daniel Alves chegou a dizer que não conhecia a mulher que o acusava. Depois, argumentou que houve relação sexual com ela, mas de forma consensual.

Em mais uma etapa jurídica do caso Daniel Alves, a advogada da mulher que acusa o jogador de crime sexual formalizou nesta terça-feira o pedido de 12 anos de prisão ao brasileiro. Trata-se da pena máxima, em caso de condenação, para acusações de agressão sexual na Espanha. Daniel Alves está detido em Barcelona desde janeiro.

A formalização do pedido de prisão foi feito pela advogada da mulher, Ester Garcia Lopez. Agora, pelos trâmites burocráticos, a defesa de Daniel Alves também pedirá por uma decisão específica do tribunal, provavelmente a alegação de inocência, nos próximos dias. O passo seguinte será a marcação da data do julgamento, no início de 2024.

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Apesar do pedido de 12 anos de prisão, se condenado, o atleta brasileiro não cumprirá a pena completa. Ele poderia permanecer detido por, no máximo, seis anos. Isso porque no início do caso judicial, a defesa de Daniel Alves pagou à Justiça o valor de 150 mil euros (cerca de R$ 800 mil). A advogada da mulher contesta a possível redução da eventual pena.

Na semana passada, o Ministério Público da Espanha havia pedido condenação e tempo de nove anos de prisão para Daniel Alves. Também pedira indenização de 150 mil euros a ser pago para a mulher que acusa o jogador de estuprá-la no banheiro de uma casa noturna de Barcelona, no fim do ano passado.

RELEMBRE O CASO

O caso teve sua primeira repercussão na imprensa espanhola ainda no ano passado. No dia 31 de dezembro, o diário ABC revelou que Daniel Alves teria violentado sexualmente uma jovem na casa noturna Sutton no dia anterior. A mulher esteve acompanhada por amigas a todo o instante e a equipe de segurança da casa noturna acionou a polícia, que colheu o depoimento da vítima.

No dia 10 de janeiro, a Justiça espanhola aceitou a denúncia e passou a investigar o jogador brasileiro, que, por muitos anos, defendeu a camisa do Barcelona. Inconsistências nas versões dadas pelo atleta à Justiça, além da possibilidade de fuga do país europeu, fizeram com que a juíza Maria Concepción Canton Martín decretasse a prisão no dia 20 de janeiro.

Durante o período em que está recluso, o brasileiro mudou o seu depoimento por mais de uma vez, trocou de advogado de defesa e teve negado outros recursos para responder à acusação em liberdade. Além disso, entrou em um processo de divórcio com a modelo e empresária espanhola Joana Sanz, que acabou não indo adiante. Nas contradições, Daniel Alves chegou a dizer que não conhecia a mulher que o acusava. Depois, argumentou que houve relação sexual com ela, mas de forma consensual.

O Tribunal Provincial de Barcelona negou, nesta segunda-feira, um novo pedido de liberdade provisória a Daniel Alves, que responde a uma acusação de agressão sexual e está preso preventivamente em um presídio da cidade catalã desde janeiro deste ano. O jogador alega que a relação sexual entre ele e a denunciante foi consensual. Assim como nas outras ocasiões em que a defesa do lateral-direito de 40 anos tentou libertá-lo, a Justiça espanhola justificou a necessidade de mantê-lo na prisão apontando o fato de que ele tem recursos financeiros suficientes para planejar uma fuga do país.

"Com base no que foi afirmado no recurso (de defesa), as circunstâncias tidas em conta para considerar a existência daquele risco (de fuga) não se alteraram", diz o despacho do juiz de instrução responsável pelo caso, conforme publicado nesta segunda pelo jornal espanhol "La Vanguardia", que teve acesso ao documento.

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O texto também destaca que a proximidade da data do julgamento, previsto para ocorrer entre o final deste ano e o início de 2024, "aumenta o risco de fuga acima mencionado", e acrescenta que apenas "a prisão preventiva pode evitar este risco, sobretudo quando estamos a um passo do julgamento, tendo o Ministério Público já apresentado acusação".

A denúncia do MP espanhol citada pelo juiz pede nove anos de prisão para Daniel Alves e defende que 150 mil euros de indenização sejam pagos a mulher que acusa o jogador de estuprá-la no banheiro de uma casa noturna de Barcelona. Além disso, o Ministério Público solicita dez anos de liberdade vigiada, após o cumprimento da pena em cárcere, e que ele seja proibido de se aproximar da vítima, assim como de se comunicar com ela, pelo mesmo período.

RELEMBRE O CASO

O caso teve sua primeira repercussão na imprensa espanhola ainda no ano passado. No dia 31 de dezembro, o diário ABC revelou que Daniel Alves teria violentado sexualmente uma jovem na boate Sutton no dia anterior. A mulher esteve acompanhada por amigas a todo o instante e a equipe de segurança da casa noturna acionou a polícia catalã (Mossos d'Esquadra), que colheu o depoimento da vítima.

No dia 10 de janeiro, a Justiça espanhola aceitou a denúncia e passou a investigar o jogador brasileiro que por muitos anos defendeu a camisa do Barcelona. Inconsistências nas versões dadas pelo atleta à Justiça, além da possibilidade de fuga do país europeu, fizeram com que a juíza Maria Concepción Canton Martín decretasse a prisão no dia 20 de janeiro, uma sexta-feira, após depoimento.

Durante o período em que está recluso, o brasileiro mudou o seu depoimento por mais de uma vez, trocou de advogado de defesa e teve negado outros recursos para responder à acusação em liberdade. Além disso, entrou em um processo de divórcio com a modelo e empresária espanhola Joana Sanz, que acabou não sendo levado adiante. Nas contradições, Daniel Alves chegou a dizer que não conhecia a mulher que o acusava; depois, argumentou que houve relação sexual com ela, mas de forma consensual.

O Ministério Público da Espanha pediu, nesta quinta-feira, que o lateral-direito Daniel Alves seja condenado a nove anos de prisão por agressão sexual, conforme publicado pela agência de notícias EFE. Além disso, o órgão defende que 150 mil euros (R$ 799,77) de indenização sejam pagos a mulher que acusa o jogador brasileiro de estuprá-la no banheiro de uma casa noturna de Barcelona. O jogador afirma que teve relação sexual com a denunciante, mas diz que o ato foi consensual e nega a acusação.

O MP também quer o cumprimento de dez anos de liberdade vigiada, após o fim da pena em cárcere, e que ele seja proibido de se aproximar da vítima, assim como de se comunicar com ela, pelo mesmo período. Ainda de acordo com a EFE, a Justiça negou um novo pedido de liberdade provisória efetuado pela defesa do jogador, pois considera que existe risco de fuga, uma vez que o acusado detém um número elevado de recursos financeiros e poderia deixar o país. Também avalia que o julgamento está muito próximo

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O atleta de 40 anos está preso preventivamente desde janeiro, no Centro Penitenciário Brians 2, em Barcelona, após ser acusado de ter cometido o crime em dezembro de 2022. Desde então, aguarda pelo julgamento. Há pouco mais de uma semana, o Tribunal de Barcelona informou que encerrou a investigação e notificou as partes envolvidas. Apesar disso, ainda não há uma data marcada para o início do julgamento, mas a expectativa é que comece no final deste mês.

Durante o período em que está recluso, o brasileiro mudou o seu depoimento por mais de uma vez, trocou de advogado de defesa e teve negado recursos para responder à acusação em liberdade. Além disso, ele entrou em um processo de divórcio com a modelo e empresária espanhola Joana Sanz, que acabou não sendo levado adiante.

RELEMBRE O CASO

O caso teve sua primeira repercussão na imprensa espanhola ainda no ano passado. No dia 31 de dezembro, o diário ABC revelou que Daniel Alves teria violentado sexualmente uma jovem na boate Sutton no dia anterior. A mulher esteve acompanhada por amigas a todo o instante e a equipe de segurança da casa noturna acionou a polícia catalã (Mossos d'Esquadra), que colheu o depoimento da vítima.

No dia 10 de janeiro, a Justiça espanhola aceitou a denúncia e passou a investigar o jogador brasileiro que por muitos anos defendeu a camisa do Barcelona. Inconsistências nas versões dadas pelo atleta à Justiça, além da possibilidade de fuga do país europeu, fizeram com que a juíza Maria Concepción Canton Martín decretasse a prisão de Daniel Alves no dia 20 de janeiro, uma sexta-feira, após prestar depoimento. O Juizado de Instrução 15 de Barcelona conduz a investigação. Nas contradições, Daniel Alves chegou a dizer que não conhecia a mulher que o acusava; depois, revelou que houve relação sexual com ela, mas de forma consensual.

Está previsto para ocorrer neste mês o julgamento do lateral-direito Daniel Alves, preso desde o dia 20 de janeiro sob a acusação de estuprar uma mulher de 23 anos na boate Sutton, na Espanha, no dia 30 de dezembro. O jogador de 40 anos está detido no Centro Penitenciário Brians 2, em Barcelona. Desde o período em que está recluso, o brasileiro mudou o seu depoimento por mais de uma vez, trocou de advogado de defesa e teve negado recursos para responder à acusação em liberdade. Além disso, ele entrou em um processo de divórcio com a modelo e empresária espanhola Joana Sanz, que acabou não sendo levado adiante. Daniel Alves negou inicialmente a agressão sexual e alegou ser inocente.

O caso veio à tona quando o diário espanhol ABC noticiou no dia 31 de dezembro de 2022 que Daniel, que servia a seleção brasileira na Copa do Mundo do Catar semanas antes, havia violentado sexualmente uma mulher em uma casa noturna e Barcelona. A equipe de segurança da casa acionou a polícia catalã, que colheu o depoimento da vítima, também registrado nas câmeras utilizadas nas fardas dos agentes. A Justiça espanhola aceitou a denúncia do Ministério Público no dia 10 de janeiro e passou a investigar o brasileiro. Saiba tudo sobre o caso que pode levar o jogador brasileiro a cumprir pena na cadeia.

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ONDE JOGAVA DANELA ALVES ANTES DE SER PRESO

Daniel Alves defendia o Pumas, do México, quando o caso estourou. Ele havia acabado de participar da Copa do Mundo do Catar, sob o comando de Tite. Quando o clube mexicano soube do caso, rompeu o contrato do jogador.

COMO DANIEL FOI PRESO

Acompanhado de Joana Sanz, sua mulher, ele viajou a Barcelona após as acusações e prestou depoimento à Justiça de forma voluntária, sem a presença de advogados. A juíza Maria Concepción Canton Martín decretou a prisão de Daniel Alves baseada nas inconsistências das versões apresentadas pelo brasileiro, além da possibilidade de fuga da Espanha - semelhante ao que impossibilitou a prisão de Robinho na Itália. Desde então, ele permanece preso. Isso foi em 20 de janeiro.

ELE CONTOU VERSÕES DIFERENTES

Nas contradições de seus depoimentos, Daniel Alves chegou a dizer que não conhecia a mulher que o acusava de estupro. Depois, ele revelou que houve relação sexual com ela, mas de forma consensual. Ele voltou a depor na Justiça espanhola em abril e disse ter mudado as versões para tentar esconder a infidelidade de Joana Sanz, que chegou a entrar em processo de divórcio meses após a prisão, mas desistiu da separação em outubro.

A JUSTIÇA TEM PROVAS DA RELAÇÃO SEXUAL

Resultados do Instituto Nacional de Toxicologia e Ciências Forenses de Barcelona apontaram que os restos de sêmen coletados das amostras intravaginais da denunciante são do jogador, assim como o material encontrado no chão do banheiro da boate, onde eles estiveram juntos.

O QUE ALEGOU A DEFESA

A primeira advogada a defender Daniel Alves foi Miraida Pontes Wilson, e logo ela ganhou a companhia de Cristóbal Martell, um dos advogados de maior prestígio da Espanha, responsável por atender empresários e políticos importantes, além de Lionel Messi e do próprio Barcelona. No período em que esteve à frente da defesa de Daniel Alves, Martell apostou no argumento de que a denunciante foi atrás do jogador no banheiro da boate e flertou com o atleta momentos antes.

PEDIDOS DE LIBERDADE

Sob a defesa de Martell e Miraida, Daniel Alves apresentou três recursos à Justiça espanhola para responder às acusações em liberdade. Ele chegou a alegar que o risco de fuga da Espanha era inexistente, citando o fato de ter levado para o país europeu a primeira mulher e parceira de negócios, Dinorah Santana, e os filhos que teve com ela - as crianças foram matriculadas em uma instituição de ensino de Barcelona. Ainda assim, os juízes não acataram os pedidos e o jogador continuou preso.

VIDA NA PRISÃO

Segundo informações do programa "Fiesta", do canal espanhol Telecinco, um interno de Brians 2 revelou que o jogador brasileiro era chamado de "estuprador" e costumava ser intimidado nos momentos em que dividia espaço com outros presidiários, como nas partidas de futebol e no refeitório. O homem revelou ainda que Daniel Alves estava mais magro e abatido desde que chegou à prisão. Segundo ele, o brasileiro tinha privilégios na cadeia, mas não especificou quais eram. Disse ainda que o atleta passa a maior parte do tempo isolado em seu módulo e nega que tenha agredido sexualmente a jovem de 23 anos que o acusa.

COMO É A PRISÃO

O Brians 2 é conhecido por abrigar empresários, políticos e ex-policiais e possui um departamento de prisão provisória, onde está o brasileiro. O local já abrigou figuras importantes, como o ex-presidente do Barcelona, Sandro Rosell. A imprensa espanhola divulgou anteriormente que Daniel Alves dividIA a cela com outro brasileiro, chamado Coutinho.

PRESTÍGIO DO JOGADOR

A presença do atleta também movimenta um esquema da venda de camisas do Barcelona autografadas pelo brasileiro. Tricampeão da Liga dos Campeões pelo clube, as peças são trocadas por maços de cigarros. Daniel não fuma, mas usa os cigarros para conseguir 'favores'. Segundo o site espanhol El Caso, funcionários da Brians 2 notaram a entrada de uma grande quantidade de camisas do Barcelona na penitenciária. As peças seriam para um preso que tem permissão para circular em diferentes módulos do complexo.

QUE FIM LEVARÁ DANIEL ALVES?

Daniel Alves trocou de advogado em outubro. Está agora com Inés Guardiola, profissional com experiência em crimes sexuais. Ela assumiu o lugar de Cristóbal Martell. O desejo de mais uma troca em sua defesa partiu da vontade do próprio jogador e de pessoas próximas a ele. No mesmo mês, o portal El Español afirmou que Daniel Alves estuda assumir pela primeira vez que cometeu a agressão sexual. Em troca, ele faria um ressarcimento econômico à vítima.

Em outubro de 2022, o Código Penal da Espanha foi alterado com a adição de uma nova lei, a qual prevê que crimes sexuais devem ser tipificados de acordo com o consentimento da vítima. Chamada de "Só sim é sim", a lei passou a considerar que todos os atos sexuais não consensuais passaram a ser de violência. A prisão do jogador está mantida até o fim do julgamento.

QUAL É O PRAZO DE PRISÃO SE ELE FOR CONDENADO

De acordo com o jornal El Mundo, Daniel Alves poderá ser condenado a uma pena de oito a dez anos de prisão. No início de fevereiro, oito testemunhas, que estiveram presentes na madrugada em que o caso teria ocorrido, prestaram depoimento na Justiça espanhola: uma amiga e a prima da denunciante; dois garçons da área VIP da Sutton; o porteiro da casa noturna; o diretor da boate, responsável por acionar o protocolo contra agressão sexual e chamar os Mossos d’Esquadra (polícia catalã); e outras duas pessoas que estavam na discoteca na noite do ocorrido.

Sabendo de que as chances de Daniel ser absolvido são mínimas, a defesa do jogador se valeu de uma brecha jurídica na legislação penal da Espanha para reduzir a pena do atleta. Foram pagos à Justiça 150 mil euros (cerca de R$ 800 mil) como indenização por "atenuante de reparação de dano causado". Isso reduziria a pena pela metade.

O lateral-direito Yan Couto usou as redes sociais nesta terça-feira para pedir desculpas por citar Daniel Alves, réu por estupro na Espanha, como seu principal ídolo no futebol. A declaração do jogador de 21 anos, que está com a seleção brasileira no Uruguai, ocorreu em entrevista coletiva no fim de semana, após treino de preparação para o duelo com o Uruguai, às 21h, em Montevidéu, pelas Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo de 2026.

"Quando me referi ao Daniel Alves como um ídolo, foi no sentido do futebol - coisa que acreditei ter deixado claro, mas pelo nervosismo pela minha estreia na seleção e por ter tido a oportunidade de jogar ao lado de tantos jogadores incríveis, errei profundamente ao não especificar e deixar livre para a interpretação de cada um", escreveu o Yan, em nota compartilhada nas redes sociais.

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Emprestado ao Girona, da Espanha, pelo Manchester City, Yan Couto foi convocado por Fernando Diniz após o corte de Vanderson, do Mônaco. Ele estreou com a camisa da seleção brasileira no empate por 1 a 1 com a Venezuela, em Cuiabá, entrando na vaga do lesionado Danilo, que também foi cortado. Com a expectativa de que o novato comece entre os titulares diante do Uruguai, o jogador foi escolhido para participar da a entrevista coletiva de domingo. Questionado sobre referências na posição, o jogador não titubeou em citar Daniel Alves.

"Meu ídolo é o Daniel Alves. Não tem como ser outro. Cresci assistindo a ele pela TV. Ele é um ídolo para muita gente, para muitos brasileiros. Ele fez uma história muito linda pela seleção, nos clubes por onde passou. Acredito que ele é minha referência mais pelo estilo de jogo, pela altura, tudo. Pela qualidade com a bola também. E é uma referência muito boa pra mim defensivamente, para eu poder estar somando e ser mais agressivo, ser um jogador mais completo", disse o lateral de 21 anos, sem citar a prisão do compatriota.

Daniel Alves foi preso em janeiro sob a acusação de estuprar uma mulher de 23 anos em uma boate de Barcelona. Ele está em uma penitenciária da cidade espanhol e, de acordo com a legislação do país, pode ficar por até 15 anos na cadeia se for condenado. O julgamento deve acontecer entre o fim do mês e novembro. O brasileiro nega a acusação.

Brasil e Uruguai se enfrentam pela 4ª rodada das Eliminatórias. A seleção tem sete pontos e caiu para a segunda colocação após o empate em casa com a Venezuela, perdendo a ponta para a atual campeã mundial Argentina, única 100% na corrida por uma vaga na próxima Copa.

Mais um capítulo do polêmico caso de Daniel Alves. Segundo informações do canal Antena 3 da TV espanhola, o advogado do jogador, Cristóbal Martell, decidiu deixar a defesa do craque por achar que ele será condenado. Preso desde janeiro de 2023, o craque é acusado de ter abusado sexualmente de uma jovem em uma boate em Barcelona, na Espanha.

No momento, as investigações já foram finalizadas, e Daniel aguarda julgamento. Com a saída do defensor, quem assumiu o caso foi a advogada Inés Guardiola Sánchez, especialista em direito penitenciário.

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Abandonando o barco

Mas parece que não é só o advogado que está desistindo de defender Alves. Em entrevista para o jornalista Lucas Pasin, Dinorah Santana, que foi companheira do craque por dez anos, disse que só defendeu o pai de seus filhos por ter sido orientada pelos advogados dele.

- Ajudei por ser o pai dos meus filhos e me arrependo justamente porque ele parece não se importar com isso. Sinto que fui usada, colocada como uma boneca para repetir frases. Disseram: Traga as crianças para Espanha, venha, e eu fui. Advogados me passaram falas decoradas no aeroporto, para falar com os jornais, e eu fiz. Na hora só pensei que o certo era defendê-lo. Mas quando eu não fui mais interessante para ele e nem para seus advogados, ele sumiu.

Dinorah ainda relembra que foi para Espanha com os filhos para visitar o jogador em maio. Em julho, os pequenos foram sozinhos para o país para ver o pai, mas ele não os recebeu.

- Meus filhos ficaram dez dias dentro de um apartamento esperando que o pai dissesse o dia de visitá-lo, e ele sabia que os filhos estavam lá e não deu notícias. Isso é crueldade. Ali foi a gota d'água.

Hoje, ao rever seus conceitos sobre o ex-marido, ela diz:

- O Daniel que foi casado comigo, aquele homem que ficou dez anos ao meu lado, não seria capaz de uma agressão, e por isso eu o defendi. Mas o homem com quem fui casada também não faria o que fez com os nossos filhos. Então, não tenho mais como opinar. Me separei dele há 12 anos. Não achava que ele seria capaz de muitas coisas, e ele fez.

Ainda durante a conversa, ela relembrou as traições de Daniel durante o casamento

- Ter sido casada com ele não foi nada fácil, principalmente pelas traições que motivaram o fim da relação. Ele me traiu com muitas mulheres e eu nunca falei. Sempre me mantive quieta para não prejudicar a imagem. Meu único pedido era que ele fosse um bom pai, mas ele foi cruel. Sei como meus filhos se sentem.

Daniel Alves tem uma nova advogada. Preso na Espanha por agressão sexual desde janeiro, o jogador brasileiro será, a partir de agora, representado no processo por Inés Guardiola, de acordo com o Canal Cuatro. Segundo a imprensa espanhola, a profissional já teria se encontrado com o lateral e tem a autorização de Cristóbal Martell, antigo advogado do brasileiro, para assumir o processo.

O desejo de mais uma troca em sua defesa partiu da vontade de Daniel Alves e de pessoas próximas ao brasileiro. A escolha por Martell para o processo - para assumir o lugar de Miraida Pontes, que foi a primeira no caso - não era vista totalmente como positiva. Apesar de conhecido por grandes casos na Justiça, Martell não tinha tanta experiência com casos de crimes sexuais, como é o de Daniel Alves.

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Segundo a imprensa espanhola, Inés Guardiola tem um perfil muito diferente de Martell. Com um perfil muito mais discreto e menos midiático, Inés, de 35 anos, tem experiência em casos como o de Daniel Alves. Com os advogados anteriores, o ex-jogador tentou diversas vezes responder ao processo em liberdade e teve todas as tentativas negadas pela Justiça.

Daniel Alves está preso desde o início de 2023 em uma penitenciária perto de Barcelona. De acordo com a legislação espanhola, o brasileiro pode, se for condenado, ficar na cadeia por até 15 anos. O julgamento deve acontecer entre outubro e novembro.

Em outubro de 2022, o Código Penal da Espanha foi alterado com a adição de uma nova lei, a qual prevê que crimes sexuais devem ser tipificados de acordo com o consentimento da vítima. Chamada de "Só sim é sim", a lei passou a considerar que todos os atos sexuais não consensuais passaram a ser de violência. A prisão do jogador está mantida até o fim do julgamento.

Daniel Alves completa em outubro nove meses preso na cadeia Brians 2, em Barcelona, na Espanha. O jogador, atualmente sem clube, responde a um processo de agressão sexual a uma jovem em uma casa noturna de Barcelona, em dezembro de 2022. A investigação foi encerrada em julho e o brasileiro, segundo a imprensa espanhola, deve ser julgado entre outubro e novembro. Ele completou 40 anos enquanto estava preso. Sua prisão se deu em 20 de janeiro, ao se apresentar à Justiça espanhola.

Em agosto, na mesma semana em que a Justiça de Barcelona decretou o fim das investigações, Daniel Alves, junto com sua defesa, desistiu de quaisquer novos recursos a fim de acelerar o julgamento e se tornar réu no processo.

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"Dani Alves tem se mostrado insatisfeito com o relato dos fatos contidos na decisão judicial, que não condizem com a realidade do ocorrido", afirmou nota enviada ao Estadão à época. "No entanto, (Daniel Alves) também afirmou que não recorrerá da resolução para agilizar seu julgamento. A denúncia é etapa necessária para o encaminhamento dos autos ao juiz de primeira instância."

O QUE SE SABE DO CASO

Ainda não há uma data definida para o julgamento. Desde o início das investigações, Daniel Alves chegou a conceder entrevista negando que tivesse estuprado a jovem. No dia 5 de janeiro, ao programa "Y Ahora Sonsoles", do canal espanhol Antena 3, confirmou que estava na casa noturna Sutton na data do ocorrido, mas negou a agressão e alegou que não conhecia a mulher. As versões foram se alterando ao longo da evolução das investigações.

Ele disputou a Copa do Mundo do Catar até o meio de dezembro de 2022. Depois, voltou ao futebol do México, onde tinha contrato. Após ser preso, o Pumas rompeu seu acordo. Nesse período, Daniel rompeu com sua mulher, Joana Sanz, e teve a companhia dos filhos e da mãe deles mais próximos em Barcelona. Um outro preso do complexo chegou a afirmar que o brasileiro sofria perseguição de detentos.

O caso teve sua primeira repercussão na imprensa espanhola ainda no ano passado. No dia 31 de dezembro, o diário ABC revelou que Daniel Alves teria violentado sexualmente uma jovem na casa noturna Sutton no dia anterior. A mulher esteve acompanhada por amigas a todo o instante e a equipe de segurança da casa noturna acionou a polícia, que colheu o depoimento da vítima.

No dia 10 de janeiro, a Justiça espanhola aceitou a denúncia e passou a investigar o jogador brasileiro que por muitos anos defendeu a camisa do Barcelona. Inconsistências nas versões dadas pelo atleta à Justiça, além da possibilidade de fuga do país europeu, fizeram com que a juíza Maria Concepción Canton Martín decretasse a prisão de Daniel Alves no dia 20 de janeiro, uma sexta-feira, após prestar depoimento.

O Juizado de Instrução 15 de Barcelona conduz a investigação. Nas contradições, Daniel Alves chegou a dizer que não conhecia a mulher que o acusava. Depois revelou que houve relação sexual com ela, mas de forma consensual. O pedido do Ministério Público para que o atleta fosse detido aconteceu também por causa de um possível risco de que ele "fugisse" da Espanha, em meio à condução do processo.

DEPOIMENTO VOLUNTÁRIO

O brasileiro prestou depoimento de forma voluntária à polícia, sem a presença de seus advogados. O lateral estava na Espanha com Joana Sanz, sua mulher e modelo, por causa do velório da sogra. Em janeiro, ela chegou a pedir para que a imprensa respeitasse sua privacidade nesse período.

À época em que foi detido, Daniel tinha contrato com o Pumas, do México, e havia disputado a Copa do Mundo do Catar com a seleção brasileira. No mesmo dia que foi preso de forma provisória, o clube anunciou a rescisão de seu vínculo com a equipe. Cristóbal Martell, que já defendeu o Barcelona, Lionel Messi e alguns empresários e políticos da Espanha, foi contratado para a condução do caso.

PEDIDOS DE SOLTURA NEGADOS

Daniel voltou a depor na Justiça espanhola em abril. De acordo com a legislação local, uma pessoa, na condição de investigado, pode depor quantas vezes considerar necessária durante o processo judicial. Além disso, a defesa tentou, em diversas oportunidades, que o jogador respondesse em liberdade, mas o pedido foi negado em todas.

Nesse novo depoimento, ele voltou a reiterar que houve consentimento da vítima na relação sexual. Além disso, afirmou que as múltiplas versões que ofereceu sobre o caso foi uma forma de esconder sua infidelidade para a mulher Joana Sanz. Mesmo indicando que se separaria do jogador, a modelo continuou com as visitas na prisão e até o parabenizou em seu aniversário, em abril. Nesta semana, segundo o canal espanhol Telecinco, desistiu do divórcio, para não abandonar o jogador neste momento.

QUAL PODE SER A PENA DE DANIEL ALVES?

Em outubro de 2022, o Código Penal da Espanha foi alterado com o acréscimo de uma nova lei, a qual prevê que crimes sexuais devem ser tipificados de acordo com o consentimento da vítima. Chamada de "Só sim é sim", a lei passou a considerar que todos os atos sexuais não consensuais passaram a ser de violência. A prisão do jogador está mantida até o fim do julgamento.

De acordo com o jornal El Mundo, Daniel Alves poderá ser condenado a uma pena de oito a dez anos de prisão. No início de fevereiro, oito testemunhas, que estiveram presentes na madrugada em que o caso teria ocorrido, prestaram depoimento na Justiça espanhola: uma amiga e a prima da denunciante, dois garçons da área VIP da Sutton, o porteiro da casa noturna, o diretor da casa noturna, responsável por acionar o protocolo contra agressão sexual e chamar a polícia e outras duas pessoas que estavam na casa noturna naquela noite.

Daniel Alves, ex-jogador de futebol, está preso acusado de estuprar uma jovem de 23 anos de idade em Barcelona, na Espanha. O atleta teria cometido o crime em uma boate de luxo no fim de dezembro de 2022, e foi preso preventivamente no dia 20 de janeiro.

Segundo a Record, o caso de Daniel ganhou mais um capítulo. Conforme divulgado pela Justiça espanhola, a juíza encarregada da ação contra o jogador concluiu que existem provas suficientes para levar o jogador a julgamento. Além disso, foi divulgado pela emissora que a Justiça impôs uma fiança de mais de 780 mil reais, valor que diz respeito aos danos causados à vítima.

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Nos autos, a juíza do tribunal responsável pelo caso deu por finalizada a investigação do caso e convocou o jogador para ser notificado pela acusação no dia 2 de agosto, um passo prévio ao envio do caso para julgamento.

Investigado por estupro e violência sexual, Daniel Alves teve trechos de seu depoimento ao Juizado de Instrução de Barcelona revelados nesta semana. Em suas declarações, o jogador voltou a defender que houve relação sexual com o consentimento da suposta vítima, confirmou que mentiu em depoimento e afirmou que, durante o período que permaneceram no banheiro da boate Sutton, perguntou a ela "duas vezes se estava gostando".

Os áudios foram divulgados pelo programa "Código 10", da TV Cuatro, da Espanha. Neles, o jogador se defende da acusação de estupro, que teria ocorrido no dia 30 de dezembro, em Barcelona, e afirma que não aconteceu "nada que os dois não quisessem".

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"Não aconteceu nada que não quiséssemos, sempre a tratei com muito respeito. Perguntei duas vezes se ela estava gostando e ela me disse que sim. Foi quando ela se virou de costas para mim e juntou nossas genitais em penetração", afirmou o jogador, em depoimento. "Ao finalizar, a levantei, ela estava em cima de mim, e ejaculei fora de seu órgão. Nem no banheiro e nem na cabine me disse para parar nenhuma ação."

Nos primeiros depoimentos de Daniel Alves à Justiça, o jogador chegou a negar que houve quaisquer relações sexuais com a vítima. Em contrapartida, nas novas declarações, revelou que mentiu para proteger seu casamento com Joana Sanz, já que a relação sexual no dia 30 de dezembro aconteceu durante o matrimônio.

"Não posso ratificar a minha primeira declaração. Esse dia eu tinha uma obsessão, que era proteger o meu casamento, proteger a mulher que amo", afirmou.

ENTENDA O CASO DANIEL ALVES

Daniel Alves teve a prisão decretada no dia 20 de janeiro. Ele foi detido ao prestar depoimento sobre o caso de agressão sexual contra uma mulher na madrugada do dia 30 de dezembro. O Ministério Público pediu a prisão preventiva do atleta de 40 anos, sem direito à fiança, e a titular do Juizado de Instrução 15 de Barcelona acatou o pedido, ordenando a detenção. O Pumas, do México, rescindiu o contrato com o jogador no mesmo dia alegando "justa causa".

A acusação se refere a um episódio que teria ocorrido na boate Sutton, em Barcelona, na Espanha. O atleta, que defendeu a seleção brasileira na Copa do Mundo do Catar, teria trancado, agredido e estuprado a denunciante em um banheiro da área VIP da casa noturna. A denunciante procurou as amigas e os seguranças da balada depois do ocorrido. Material coletado encontrou vestígios de sêmen, tanto internamente quanto no vestido da denunciante.

A equipe de segurança da casa noturna acionou a polícia catalã (Mossos d’Esquadra), que colheu depoimento da vítima. Uma câmera usada na farda de um policial gravou acidentalmente a primeira versão da vítima sobre o caso, corroborando o que foi dito por ela no depoimento oficial. A mulher também passou por exame médico em um hospital. Daniel Alves foi embora do local antes da chegada dos policiais.

Segundo a imprensa espanhola, a contradição no depoimento do lateral-direito foi determinante para o Ministério Público do país pedir a prisão e a juíza aceitar. No início de janeiro, o jogador deu entrevista ao programa "Y Ahora Sonsoles", da Antena 3, em que confirmou que esteve na mesma boate que a mulher que o acusa, mas negou ter tocado na denunciante sem a anuência dela e disse que nem a conhecia.

Daniel Alves concedeu a primeira entrevista desde que foi preso sob a acusação de estuprar uma mulher de 23 anos em uma casa noturna de Barcelona. O brasileiro, que está há cinco meses atrás das grades, disse ao jornal catalão La Vanguardia que "perdoa" a jovem que o denunciou por agressão sexual e diz que ainda tem esperança de reatar com a modelo Joana Sanz, com quem está em processo de divórcio.

"Eu a perdoo. Ainda não sei porque ela (denunciante) fez tudo isso, mas a perdoo. E queria pedir desculpa à única pessoa a quem tenho que pedir desculpa, que é a minha mulher, Joana Sanz. A mulher com quem me casei há oito anos, ainda sou casado e espero viver com ela por toda a minha vida", disse Daniel Alves, que já pediu três vezes à Justiça para responder o processo em liberdade e teve todos os pedidos negados.

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Convocado por Tite para a Copa do Mundo do Catar, Daniel Alves deu sua versão da noite em que esteve com a denunciante, em 30 de dezembro do ano passado. Ele nega o crime de agressão sexual. O jogador está preso desde o dia 20 de janeiro, quando fez seu primeiro depoimento sobre o caso, em Barcelona.

"Quando a mulher com quem tenho um problema sai do banheiro atrás de mim, fico um pouco na minha mesa. Ao sair, soube pelas imagens que passei perto de onde a mulher estava chorando. Eu não a vi. Se a tivesse visto chorar, eu teria parado para perguntar o que estava acontecendo. Naquele momento, se algum responsável pela discoteca me pedisse para esperar porque a jovem alegava que eu a teria agredido sexualmente, não iria para casa. Na mesma noite apareceria em uma delegacia para esclarecer", afirmou o jogador brasileiro.

Segundo a imprensa espanhola, Daniel Alves será julgado entre outubro e novembro deste ano. O brasileiro já entrou com três recursos para responder em liberdade à suspeita de estupro. A Justiça espanhola negou todas as solicitações entendendo que ele poderia deixar o país e voltar ao Brasil, como aconteceu com Robinho na Itália, pelo mesmo motivo.

Durante o período preso, Daniel já ofereceu diversas versões sobre o que teria acontecido naquela noite. Já comentou que não conhecia a mulher, depois disse que não havia tido ato sexual e, agora, por fim, alega que tudo foi consensual. As divergências em seu depoimento, segundo ele, foram para proteger seu casamento. Mas foram essas diferentes versões que fizeram com que sua prisão preventiva fosse efetuada.

"Que conheçam a história que vivi naquela manhã naquele banheiro. Até agora, uma história muito assustadora de medo e terror foi contada, que não tem nada a ver com o que aconteceu nem com o que eu fiz. Tudo o que aconteceu e não aconteceu lá dentro só ela e eu sabemos", disse o jogador. A Justiça caminha para encerrar sua investigação e assim marcar a data do julgamento. A ex-mulher do atleta e os dois filhos estão morando em Barcelona para apoiá-lo.

Preso desde o dia 20 de janeiro em Barcelona acusado de crime sexual, Daniel Alves está próximo de seu julgamento. O brasileiro de 40 anos irá prestar contas com a Justiça da Espanha entre outubro e novembro deste ano, segundo o jornal espanhol El Periodico.

O veículo informa que as investigações chegaram ao fim e que está tudo pronto para o julgamento do jogador. A menos que a defesa ou a promotoria peça ou faça qualquer tipo de teste, o que é bastante improvável, Daniel Alves irá encarar um dos seus maiores desafios: provar que é inocente em meio às acusações de que teria abusado de uma mulher na madrugada do dia 30 de dezembro, na casa noturna Sutton, em Barcelona.

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Desde que teve sua prisão preventiva anunciada, Daniel Alves já entrou com três recursos para responder em liberdade à suspeita de estupro. A Justiça espanhola negou todas as solicitações. Durante este período, ele já ofereceu diversas versões sobre o que de fato aconteceu naquela noite. Já comentou que não conhecia a mulher, depois disse que não havia tido ato sexual e, agora, por fim, alega que tudo foi consensual.

As divergências em seu depoimento, segundo ele, foi para proteger seu casamento. Mas foram justamente essas diferentes versões que fizeram com que sua prisão preventiva fosse efetuada. Para o portal espanhol Servimedia, nesta semana, Dani Alves reforçou sua inocência e declarou que "só duas pessoas sabem o que aconteceu e, principalmente, o que não aconteceu".

"Será provado que não sou culpado. Foi uma relação consensual e nunca me passou pela cabeça impor o ato sexual a ninguém, como está escrito", acrescentou o brasileiro. Desde o começo do caso, a Justiça espanhola tem tratado o caso como "tolerância zero".

A defesa de Daniel Alves perdeu mais um recurso na tentativa de fazer o lateral-direito responder suspeita de estupro em liberdade. Já são três negativas da justiça espanhola. Preso em Barcelona desde 20 de janeiro, o jogador tinha esperança de ter o novo recurso aceito após alegar que tem raízes na Espanha, mas novamente seus advogados não convenceram os juízes, que seguem com medo de fuga do jogador da Europa.

O novo recurso da defesa do jogador usava a presença de seus filhos e da ex-mulher, que residem na Espanha, em tentativa de mostrar ao Ministério Público da Catalunha que o jogador não tem intenção de deixar o país antes de um possível julgamento para esclarecimento do caso.

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O pedido foi entregue na última sexta-feira e a resposta já saiu nesta segunda, em mostra que a justiça de Barcelona trata o caso como tolerância zero. Daniel Alves é acusado de ter estuprado uma garota de 23 anos em banheiro da boate Sutton. Ele mentiu em seu primeiro depoimento, mas sempre negou o caso.

O recurso foi analisado pela Terceira Seção de Audiência do Tribunal de Barcelona, a instância mais alta da justiça da Catalunha, e novamente com resultado negativo ao jogador. Nem mesmo o registro de Dinorah Santana e de seus filhos com o lateral-direito na prefeitura da cidade, mostrando que residem na ESpanha, comoveu os juízes.

Com nova decisão contrária, Daniel Alves seguirá detido no presídio Brians 2, em Barcelona. Ele ainda não se tornou réu no caso e, portanto, ainda não sabe se irá a julgamento. Mas não deixará a prisão até que a justiça espanhola investigue toda a denúncia do Ministério Público.

O tribunal tratou o recurso como "um projeto de vida fictício" e que não traz o mínimo de garantias de que não haverá um fuga do jogador da Espanha. Completando seis meses de prisão, o jogador pode ser levado a julgamento em até 120 dias, com as investigações bastante avançadas.

Abrindo o coração sobre a situação atual de seu marido, Joana Sanz deu sua primeira entrevista desde que Daniel Alves foi preso. A modelo, que já tinha falado que pretende pedir o divórcio do atleta, contou para a Vanitatis que acredita na inocência dele.

"Sim, claro que creio que Dani é inocente. Até onde sei, ainda não houve julgamento. Não podemos condená-lo antes que isso ocorra. Espero não estar equivocada. Conhecendo ele, posso dizer que Dani não é má pessoa. Que ele botou o nosso matrimônio a perder, até o fundo, sim. Mas creio que ele nunca teria feito isso sendo consciente de que poderia perder tudo. É muito grave", pontuou.

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Falando sobre seu possível término, Joana revelou que vai seguir com o pedido de separação pela infidelidade do marido. A modelo também afirmou que acredita que as mudanças de depoimento de Daniel foram feitas por conta dela.

"Acho que ele fez isso por mim. Quando ele foi para a prisão, minha mãe tinha morrido há uma semana e acho que ele não queria mais me fazer sofrer. Acho que não quis contar para não me causar mais dor no pior momento da minha vida. Mas o mais terrível não é isso, é o que vejo e ouço constantemente na mídia. É insuportável. Estou considerando o divórcio porque descobri que ele me foi infiel, mas, apesar de tudo o que foi dito, ainda não iniciamos os procedimentos. Ainda somos casados", disse.

Sanz contou que as visitas na cadeia são sempre vigiadas por um policial e que por isso ela não conseguiu falar tudo o que queria para Daniel Alves ainda.

"É muito complicado. Eu o vejo através de um vidro e conversamos por um telefone. Não estamos sozinhos. São cabines transparentes nas quais, nas laterais, você tem mais pessoas que, se você falar um pouco alto, vão te ouvir. É por isso que acho tão violento e é por isso que ainda não conseguimos falar sobre as coisas graves que nos afetam. Ainda nem consegui insultá-lo", afirmou.

Ainda falando sobre seu sentimentos por Daniel, ela revelou que mesmo amando o ex-jogador do Barcelona, não pensa em reatar o casamento: "Meu coração dói porque eu o amo e sempre o amarei. Foi uma etapa muito importante na minha vida e por isso vou continuar lá, por respeito, mas não como casal".

Família

Desmentindo as informações de que sua relação com oa família de Daniel estava ruim, Joana conta que está tudo bem. A modelo revelou que não tem mantido muito contato com a mãe do atleta.

"Eu falo com seus irmãos, com seus filhos e com Dinora [ex-esposa de Daniel]. Não falei com a mãe, porque sei que ela está passando por um momento muito ruim emocionalmente e não quero ser invasiva. Mas eu converso com os irmãos, que são mais novos e lidam com as coisas de maneira diferente, e digo para eles cuidarem bem da mãe. Eu realmente tenho muito apoio de todos eles. Toda vez que é publicado que a família do Dani fala mal de mim, eles entram em contato comigo para lembrar que me respeitam muito e para se desculpar e prometer que não falaram nada sobre tudo o que foi dito. Até a Dinora esteve em minha casa me apoiando e enxugando minhas lágrimas", contou.

Momentos na prisão

Joana Sanz revelou que os primeiros dias que o atleta ficou na cadeia foram os mais pesados e que Daniel Alves só chorava. Mas agora está melhor, a modelo contou que seu contato fora as visitas são as ligações que ele faz e que atualiza a esposa de sua saúde.

"No primeiro mês que ele esteve lá , ele só chorou. Ele não tem com quem conversar. Ele está sozinho com seus pensamentos. Agora, com o passar do tempo, ele está se fortalecendo, se exercitando como pode e lendo muito para manter a cabeça ocupada. Falo com ele todos os dias ao telefone. Porque é a única maneira que tenho de saber que ele está vivo. Não consigo ligar para ele ou enviar uma mensagem. E eu preciso saber como ele está. Se comeu, se dormiu, se se exercitou. Preciso saber que ele está mentalmente bem, para que eu possa ficar tranquila".

A defesa de Daniel Alves usou os filhos do jogador como justificativa para mais um pedido de liberdade provisória. Os advogados alegaram que eles estão matriculados em Barcelona e que seria "impensável" a fuga do jogador do país.

Justificando que teria um projeto de viver em Barcelona, Daniel tenta mais uma vez deixar a prisão, em que está desde janeiro, acusado de estuprar uma mulher em uma boate na cidade. 

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O brasileiro está encarcerado e já deu quatro versões do que teria acontecido em um banheiro de uma boate em Barcelona.

A Justiça espanhola negou nesta terça-feira (9) um novo pedido de soltura do lateral Daniel Alves, acusado de estuprar uma jovem de 23 anos em uma casa noturna de Barcelona no fim de 2022. O atleta de 40 anos está preso em Barcelona desde o dia 20 de janeiro. Mas, a defesa do atleta conseguiu em uma instância superior a autorização para uma avaliação psicológica da vítima.

De acordo com o jornal catalão La Vanguardia, a negativa de soltura expedida pela juíza Maria Concepción Cantón Martín foi bastante breve e objetivo para contrariar as mais de 200 páginas produzidas pela equipe de defesa de Daniel Alves e um vídeo de 12 minutos que pretendiam rebater as acusações contra o brasileiro.

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A juíza aponta que Daniel Alves insiste em mudar suas versões dos fatos ocorrido na madrugada de 31 de dezembro na boate Sutton. Segunda a magistrada, diante das provas coletadas, não havia alternativa para o lateral senão alterar novamente suas declarações. Risco de fuga foi também alegado na decisão, que ainda afirma que os depoimentos da vítima contrastam com as do lateral, uma vez que são "firmes, contundentes, verossímeis, coerentes e persistentes".

Outra afirmação da juíza na decisão desqualifica as alegações de que a vítima esteve à vontade com Daniel Alves antes de entrarem no banheiro. Segundo a declaração, uma situação não tem relação direta com o que aconteceu a portas fechadas.

A partir desta nova negativa, a defesa de Daniel Alves, liderada pelo advogado Cristóbal Martell, se reunirá com a ex-mulher do jogador, Dinora Santana, para decidir os próximos passos da atuação judicial a fim de libertar o lateral da penitenciária Brians 2. Os advogados estudam se apelam diretamente à Audiência de Barcelona, que funciona como uma instância superior, ou se aguardam a determinação de uma data para o julgamento. A expectativa é que ele ocorra ainda neste ano.

A Audiência de Barcelona foi a responsável por autorizar nesta semana que um perito seja nomeado pela defesa de Daniel Alves para averiguar o estado psicológico da vítima e analisar as sequelas que apresenta a fim de verificar se há sintomas compatíveis com a denúncia. Segundo a Catalunya Radio, a decisão foi tomada após os advogados do lateral entrarem com um recurso sobre o tema diante de negativa na instância inferior.

ENTENDA O CASO

Daniel Alves teve a prisão decretada no dia 20 de janeiro. Ele foi detido ao prestar depoimento sobre o caso de agressão sexual contra uma mulher na madrugada do dia 30 de dezembro. O Ministério Público pediu a prisão preventiva do atleta de 39 anos, sem direito à fiança, e a titular do Juizado de Instrução 15 de Barcelona acatou o pedido, ordenando a detenção.

A acusação se refere a um episódio que teria ocorrido na casa noturna Sutton, em Barcelona, na Espanha. O atleta, que defendeu a seleção brasileira na Copa do Mundo do Catar, teria trancado, agredido e estuprado a denunciante em um banheiro da área VIP da casa noturna, segundo o jornal El Periódico. Ela procurou as amigas e os seguranças da balada depois do ocorrido.

A equipe de segurança da casa noturna acionou a polícia catalã (Mossos d'Esquadra), que colheu depoimento da vítima. Uma câmera usada na farda de um policial gravou acidentalmente a primeira versão da vítima sobre o caso, corroborando o que foi dito por ela no depoimento oficial. A mulher também passou por exame médico em um hospital. Daniel Alves foi embora do local antes da chegada dos policiais.

Segundo a imprensa espanhola, a contradição no depoimento do lateral-direito foi determinante para o Ministério Público do país pedir a prisão e a juíza aceitar. No início de janeiro, o jogador deu entrevista ao programa "Y Ahora Sonsoles", da Antena 3, em que confirmou que esteve na mesma boate que a mulher que o acusa, mas negou ter tocado na denunciante sem a anuência dela e disse que nem a conhecia.

Um dos detentos que compartilha o dia-dia com Daniel Alves deu detalhes sobre a rotina do brasileiro no Centro Penitenciário Brians 2, na Espanha, onde está preso desde o dia 20 de janeiro por suposta agressão sexual. Segundo o interno, o ex-jogador do Barcelona e da seleção brasileira é hostilizado por outros presos. As informações são do programa "Fiesta", do canal espanhol Telecinco.

De acordo com o colega de Daniel Alves, o jogador brasileiro é chamado de "estuprador" e costuma ser intimidado nos momentos em que divide espaço com outros presidiários, como nas partidas de futebol e no refeitório. A identidade do colega do lateral direito não foi revelada.

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O homem revela ainda que Daniel Alves está mais magro e abatido desde que chegou à prisão. Segundo ele, o brasileiro tem privilégios na cadeia, mas não especificou quais são. O atleta passa a maior parte do tempo isolado em seu módulo e nega que tenha agredido sexualmente a jovem de 23 anos que o acusa.

"Ele não sai. Ele só sai para o centro esportivo quando joga contra outro módulo. Senão, ele fica lá no módulo ou senta na enfermaria para ver televisão", afirma o preso.

Daniel Alves completou 40 anos no sábado, dia 6 de maio. O brasileiro já amarga 108 dias atrás das grades. Neste período, o jogador teve negado pela Justiça o pedido para responder às acusações em liberdade, sob as alegações da possibilidade de fuga, e viu o seu casamento com a modelo espanhola Joana Sanz terminar.

Os filhos de Daniel Alves também o visitaram no dia de seu aniversário, acompanhados de outra ex-cônjuge e mãe deles, Dinorah Santana, que disse à mídia espanhola Servimedia que "todos sabem" que ele é inocente. Eles se mudaram para Barcelona a fim de ficar mais próximos de Daniel. A família espera conseguir o direito na Justiça de responder o processo em liberdade. Um novo pedido já foi feito, mas ainda não teve resposta.

O Brians 2 é conhecido por abrigar empresários, políticos e ex-policiais e possui um departamento de prisão provisória, onde está o brasileiro. O local já abrigou figuras importantes, como o ex-presidente do Barcelona, Sandro Rosell. A imprensa espanhola divulgou anteriormente que Daniel Alves divide a cela com outro brasileiro, chamado Coutinho.

A presença do atleta também movimenta um esquema da venda de camisas do Barcelona autografadas pelo brasileiro. Tricampeão da Liga dos Campeões pelo clube, as peças são trocadas por maços de cigarros. Segundo o site espanhol El Caso, funcionários da Brians 2 notaram a entrada de uma grande quantidade de camisas do Barcelona na penitenciária. As peças seriam para um preso que tem permissão para circular em diferentes módulos do complexo.

ENTENDA O CASO

Daniel Alves teve a prisão decretada no dia 20 de janeiro. Ele foi detido ao prestar depoimento sobre o caso de agressão sexual contra uma mulher na madrugada do dia 30 de dezembro. O Ministério Público pediu a prisão preventiva do atleta de 39 anos, sem direito à fiança, e a titular do Juizado de Instrução 15 de Barcelona acatou o pedido, ordenando a detenção.

A acusação se refere a um episódio que teria ocorrido na casa noturna Sutton, em Barcelona, na Espanha. O atleta, que defendeu a seleção brasileira na Copa do Mundo do Catar, teria trancado, agredido e estuprado a denunciante em um banheiro da área VIP da casa noturna, segundo o jornal El Periódico. Ela procurou as amigas e os seguranças da balada depois do ocorrido.

A equipe de segurança da casa noturna acionou a polícia catalã (Mossos d’Esquadra), que colheu depoimento da vítima. Uma câmera usada na farda de um policial gravou acidentalmente a primeira versão da vítima sobre o caso, corroborando o que foi dito por ela no depoimento oficial. A mulher também passou por exame médico em um hospital. Daniel Alves foi embora do local antes da chegada dos policiais.

Segundo a imprensa espanhola, a contradição no depoimento do lateral-direito foi determinante para o Ministério Público do país pedir a prisão e a juíza aceitar. No início de janeiro, o jogador deu entrevista ao programa "Y Ahora Sonsoles", da Antena 3, em que confirmou que esteve na mesma boate que a mulher que o acusa, mas negou ter tocado na denunciante sem a anuência dela e disse que nem a conhecia.

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