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Os índices futuros apontam para uma abertura perto da estabilidade para as bolsas norte-americanas nesta sexta-feira, em mais um dia marcado por baixo volume de negócios. Depois da surpresa com o crescimento das vendas de moradias usadas na quarta-feira, a expectativa é para os números do comércio de imóveis novos. Às 10h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro subia 0,03%, o Nasdaq ganhava 0,62%% e o S&P 500 tinha alta de 0,18%.

A Nasdaq afirmou há pouco em comunicado que todos os sistemas "operavam normalmente" antes da abertura nesta sexta-feira. Ontem, os negócios da bolsa foram interrompidos por mais de duas horas devido a problemas técnicos, o que afetou os principais índices do mercado.

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O relatório sobre os imóveis será divulgado logo após a abertura do mercado, às 11h (de Brasília). O Bank of America Merrill Lynch projeta queda de 4% nas vendas em julho ante junho, para o nível anualizado de 475 mil residências. O banco aponta alguns motivos. O principal é o aumento dos juros dos títulos do Tesouro, que elevou os custos para se fazer uma hipoteca. Além disso, as vendas vêm de três meses seguidos de alta e uma perda de fôlego é esperada em meio à maior incerteza no mercado, diz em um relatório o economista-chefe do banco, Ethan Harris.

Mas os economistas não descartam uma surpresa no indicador, como ocorreu anteontem com as vendas de moradias usadas. Wall Street esperava alta em julho de 1,4% e a estatística oficial divulgada mostrou crescimento de 6,5%. O economista do TD Bank, Thomas Feltmate, avalia que o impacto negativo do aumento do custo das hipotecas tem sido menor do que se esperava, mas ele acha que esse número não vai se sustentar por muito tempo e espera uma desaceleração nos próximos meses, pois em algum momento o custo maior vai pesar na decisão de comprar um imóvel e os norte-americanos podem começar a adiar esta decisão na espera de custos menores no futuro.

No segundo dia do encontro de Jackson Hole, que reúne oito dos 12 dirigentes regionais do Fed, alguns deles falaram à imprensa nesta manhã. O responsável pelo Fed de Atlanta, Dennis Lockhart, disse ao canal de televisão CNBC, que montou um estúdio no resort onde é feito o encontro, que se os indicadores continuarem vindo bons até setembro, a redução de estímulos é possível no mês que vem. Ele vê a taxa de desemprego caindo para 7,2% no final do ano e a economia dos EUA crescendo 2,5% nesta segunda metade de 2013.

Já o dirigente do Fed de Saint Louis, James Bullard, voltou a afirmar que não é preciso pressa para a redução dos estímulos e o movimento exige cautela. Também em uma rápida entrevista à rede CNBC, ele ressaltou que a inflação é baixa e os indicadores têm vindo mistos, com o mercado de trabalho bom, mas o Produto Interno Bruto (PIB) ainda está fraco. Ao contrário de Lockhart, Bullard tem poder de voto este ano nas reuniões do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês).

Ontem, uma série de indicadores positivos sobre a economia alimentou as previsões dos investidores de que as compras de ativos pelo Fed devem ter redução em setembro. O setor industrial está se expandindo em agosto, o preço dos imóveis segue em alta e, apesar do aumento das solicitações de auxílio-desemprego, a média das últimas quatro semanas mostra que estes pedidos estão no menor nível desde o final de 2007. Os dados levaram os juros dos títulos públicos de dez anos a baterem em 2,936%, o nível mais alto em dois anos e o Deutsche Bank já vê a taxa indo a 3,1% em dezembro.

"O Fed já sinalizou várias vezes que depende dos indicadores para tomar decisões e estes indicadores estão mostrando a recuperação da economia", afirma o economista do Deutsche, Carl Riccadonna em um relatório a clientes. As previsões do banco alemão mostram que o Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA pode crescer na casa dos 3% a 3,5% no terceiro trimestre, depois de se expandir 1,7% no segundo período do ano, de acordo com a leitura preliminar divulgada pelo Departamento de Comércio.

No noticiário corporativo, as atenções estão voltadas para as ações do setor financeiro. Ontem depois do fechamento do mercado, a Moody's Investors Service anunciou que colocou em revisão os ratings de crédito dos seis maiores bancos norte-americanos. As notas de Goldman Sachs, JPMorgan Chase, Morgan Stanley e Wells Fargo podem ser rebaixadas, segundo o comunicado. Já os ratings do Bank of America e do Citigroup foram colocados em revisão "com direção incerta". No pré-mercado, as ações do JPMorgan e Bank of America operavam estáveis e o papel do Citigroup subia 0,08%.

As Bolsas de Nova York fecharam em alta nesta quinta-feira, 22, em uma sessão sacudida pela interrupção dos negócios no Nasdaq Stock Market devido a problemas técnicos, o que afetou principais índices. Wall Street foi impulsionada por dados positivos dos Estados Unidos, da Europa e da China, que indicam uma recuperação generalizada.

O índice Dow Jones subiu 66,19 pontos (0,44%) e encerrou aos 14.963,74 pontos. O S&P 500 avançou 14,16 pontos (0,86%), para 1.656,96 pontos. Já o Nasdaq ganhou 38,92 pontos (1,08%) e fechou aos 3.638,71 pontos.

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Os negócios na Nasdaq foram interrompidos às 13h14 (horário de Brasília) e, como resultado, o índice Nasdaq permaneceu congelado aos 3.631,17 pontos (+0,9%) por mais de duas horas. A interrupção também afetou o cálculo do índice Dow Jones - que inclui ações da Nasdaq como Microsoft, Cisco Systems e Intel - e do S&P 500.

O mercado acionário norte-americano se recuperou após indicadores positivos que ajudaram a desviar um pouco a atenção das preocupações sobre quando o Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano) pode começar a reduzir estímulos.

O dia começou no azul depois de, na noite passada, o HSBC anunciar que o índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) preliminar do setor industrial da China saltou para 50,1 neste mês, de 47,7, ultrapassando a barreira de 50 que separa a contração da expansão da atividade.

Nesta manhã também foi dia de PMI industrial nos EUA, que subiu para 53,9 na leitura preliminar de agosto, o maior nível em cinco meses, de 53,7 no resultado final de julho.

Com agenda cheia, outros indicadores norte-americanos foram apresentados pela manhã e o número de pedidos de auxílio-desemprego voltou a se destacar, com alta de 13 mil, para 336 mil, na semana passada. O setor imobiliário dos EUA segue registrando alta nos preços dos imóveis. A Agência Federal de Financiamento de Imóveis (FHFA, na sigla em inglês) divulgou o índice de preços de moradias de junho, que subiu 0,7% ante maio e 7,7% em 12 meses.

Também saiu o índice de indicadores antecedentes do Conference Board, que subiu 0,6% em julho, para 96,0, em linha com o esperado, e o índice de atividade industrial do Fed de Kansas City, que avançou para 8 em agosto, a melhor leitura desde fevereiro de 2012, de 6 em julho.

O Fed, porém, continua no radar dos investidores. "As expectativas certamente são de que teremos alguma redução de estímulos no próximo mês", disse Robert Glownia, analista do RiverFront Investment Group. Mas ele frisou que está otimista com o mercado de ações e encorajado pela contínua melhora no cenário econômico. "Acreditamos que, se o Fed reduzir estímulos, será somente se a força da economia permitir, o que é bom para as ações."

No noticiário corporativo, chamou a atenção o desempenho negativo da Hewlett-Packard (HP), cujos papéis caíram 12,45%. Em balanço divulgado na véspera, a HP mostrou que reverteu e lucrou US$ 1,39 bilhão no terceiro trimestre fiscal. Mas as receitas caíram 8,2%, para US$ 27,23 bilhões, em meio às vendas mais fracas de computadores pessoais. Além disso, a HP baixou suas previsões de lucro para todo o ano fiscal.

As ações do Nasdaq OMX Group encerraram com queda de 3,42%, em reação à interrupção dos negócios à tarde.

Na Europa, as Bolsas fecharam com valorização sob impulso de noticiário favorável da região. Segundo dados da Markit, o índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) composto da zona do euro subiu para 51,7 em agosto, a leitura mais alta em 26 meses. A Bolsa de Milão liderou os ganhos, com avanço de 2,56%, enquanto Londres subiu 0,88% e Paris se valorizou 1,10%. Fonte: Dow Jones Newswires.

A Bovespa abriu a quinta-feira (22) em alta acelerada, retomando o nível dos 51 mil pontos logo no começo do pregão, com ganhos de mais de 1%. Porém, a volatilidade ainda reveste os negócios locais, em meio à continuidade da incerteza sobre quando se dará o início da retirada dos estímulos monetários pelo Federal Reserve, por causa da ausência de novidades na ata do Banco Central dos Estados Unidos divulgada ontem. A agenda econômica norte-americana do dia está repleta de indicadores relevantes, o que tende a aguçar ao vaivém global. Mas é a melhora da atividade na China e na zona do euro que alimenta o apetite por risco desde cedo, ao passo que o comportamento doméstico do dólar também favorece as exportadoras brasileiras. Já Petrobras pode reagir ao cada vez mais provável aumento nos preços dos combustíveis. Às 10h05, o Ibovespa subia 1,56%, aos 51.192,38 pontos, na pontuação máxima após abertura.

"Como de costume, o Fed foi evasivo e não deu indícios de quando iniciará a retirada dos estímulos da economia, mostrando que os integrantes continuam divididos em relação à questão", resume, em relatório, o gerente da mesa de renda variável da Fator Corretora, Frederico Lukaisus. As apostas, portanto, seguem divididas entre setembro e dezembro, mas a única certeza é de que a redução do programa de compras de bônus começará ainda neste ano. "O timing ainda é a grande incerteza", acrescenta um operador da mesa de renda variável.

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Essa dúvida continua trazendo volatilidade aos mercados financeiros, principalmente nos negócios com dólar e títulos, o que acionou novas atuações do Banco Central brasileiro e do Tesouro Nacional hoje. A escalada da moeda norte-americana ante o real, porém, tende a beneficiar as exportadoras brasileiras. Aliás, essas empresas recebem um impulso extra da China hoje, após a atividade manufatureira chinesa migrar para o território que indica expansão, indo a 50,1 em agosto, no maior patamar em quatro meses. Já na Europa, a recuperação da atividade na zona do euro continuou ganhando tração, alcançando a leitura mais elevada em 26 meses.

Em contrapartida, a taxa de câmbio nos maiores níveis desde março de 2009 penaliza a Petrobras, o que eleva a expectativa por um novo reajuste nos preços da gasolina e do óleo diesel. Com a urgência de reforçar o caixa da estatal petrolífera e viabilizar o programa de investimentos no médio prazo, o aumento deve ficar na casa de um dígito para os dois combustíveis, mas o martelo ainda não está batido sobre quando ocorrerá.

Ainda internamente, o IBGE informou que a taxa de desemprego apurada nas seis principais regiões metropolitanas do País ficou em 5,6% em julho, no piso do intervalo das estimativas coletadas pelo AE Projeções. Já nos Estados Unidos, foi anunciado há pouco que o número de trabalhadores norte-americanos que entraram pela primeira vez com pedido de auxílio-desemprego subiu 13 mil, para 336 mil, mas continuou perto dos menores níveis em cinco anos.

Em meio a esse novo sinal de melhora no mercado de trabalho, o futuro do S&P 500 subia 0,52%, às 9h50, à espera ainda da leitura preliminar de agosto do índice de atividade industrial (PMI) dos EUA, às 10 horas. No mesmo horário, sai o índice de preços de moradias em junho. Às 11 horas, é a vez do índice de indicadores antecedentes em julho. Por fim, às 12 horas, o Federal Reserve de Kansas City informa o índice regional de atividade neste mês.

Aliás, começa hoje o simpósio de política monetária promovida por essa distrital do Fed em Jackson Hole (Wyoming), cujo tema será "Dimensões Globais de Políticas Monetárias não Convencionais". O evento, porém, não contará com as participações dos presidentes de bancos centrais dos EUA, Ben Bernanke; do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, e do Brasil, Alexandre Tombini.

As bolsas de Nova York encerraram uma sessão volátil com amplas perdas após a Ata da última reunião do Fed ter fornecido pouca clareza sobre quando o BC pode começar a reduzir suas medidas de estímulo à economia.

O índice Dow Jones caiu 104,44 pontos (0,7%) e encerrou aos 1.4897,55 pontos nesta quarta-feira, 21. Imediatamente após a divulgação da Ata do Fed, o Dow chegou a cair 122 pontos, para então ganhar 17 pontos, antes de voltar a cair novamente. O declino marca a sexta perda consecutiva do índice, a mais longa sequência de queda desde julho de 2012. O S&P 500 perdeu 9,95 pontos (-0,6%), para 1.642,80 pontos. Já o Nasdaq ganhou 13,80 pontos (0,4%) e fechou aos 3.599,79 pontos.

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A Ata do Fed mostrou que poucas autoridades monetárias são favoráveis à redução do programa de compra de ativos em breve, enquanto poucos pediram mais cautela. Mas a Ata também mostrou que vários membros do Fed estão "de alguma forma menos confiantes" em relação ao crescimento da economia do que estavam em junho.

A Ata salientou que a decisão do Fed sobre quando iniciar a redução no seu programa de estímulo depende, em grande parte, de como a economia vai se comportar, e colocou mais ênfase, ainda, nos próximos dados incluindo o relatório do mercado de trabalho previsto para ser divulgado em 06 de setembro.

"A mensagem foi confusa e desorganizada", afirmou o vice-presidente da Cuttone & Co. Em Nova York, Keith Bliss. O problema é que a situação ficou tão complicada, que o (Fed) está tendo problemas para transmitir uma mensagem de fácil compreensão."

As Bolsas de Nova York fecharam em direções divergentes nesta terça-feira, 20, com o índice Dow Jones migrando para o terreno negativo no último minuto de negociação. Os índices passaram grande parte da sessão no azul, apoiados por balanços corporativos acima das expectativas e pelo avanço do índice de atividade nacional do Federal Reserve de Chicago. Mas pesou sobre Wall Street a cautela antes da divulgação da ata da última reunião do Federal Reserve (banco central norte-americano).

O índice Dow Jones caiu 7,75 pontos (0,05%) e encerrou aos 15.002,99 pontos. O S&P 500 avançou 6,29 pontos (0,38%), para 1.652,35 pontos. Já o Nasdaq ganhou 24,50 pontos (0,68%) e fechou aos 3.613,59 pontos.

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O foco das atenções do mercado continua a ser quando os estímulos do Fed começarão a ser retirados, mas, apesar das incertezas, o S&P 500 e o Nasdaq conseguiram interromper quatro sessões de perdas, ajudados por balanços melhores do que o esperado.

O único indicador econômico anunciado nos EUA foi o índice de atividade nacional, medido pelo Fed de Chicago. O índice subiu para -0,15 em julho, de -0,23 em junho. Com isso, os participantes se concentraram mais nos balanços anunciados por empresas do setor de varejo.

Segundo Mark Freeman, diretor de investimentos do Westwood Holdings Group, os ganhos do mercado acionário norte-americano refletem também a diminuição do nervosismo dos investidores com a forte alta das taxas de juros nas últimas semanas. "O nível de medo diminuiu, pelo menos temporariamente", disse Freeman.

No noticiário corporativo, a Best Buy surpreendeu com forte aumento no lucro, que passou de US$ 12 milhões no segundo trimestre de 2012 para US$ 266 milhões no mesmo período deste ano. A Home Depot, rede que vende material de construção, divulgou aumento de 17% no lucro e ainda revisou para cima as projeções para 2013. Os papéis da Best Buy fecharam em alta de 13,31%, enquanto a Home Depot recuou 1,22%.

As ações da J.C. Penney avançaram 5,98%. O lucro da empresa aumentou quase 300% no segundo trimestre, mas a companhia projetou encerrar o ano com US$ 1,5 bilhão em liquidez e afirmou que a performance na volta às aulas foi positiva.

Na Europa, as Bolsas finalizaram com quedas expressivas e os investidores europeus também começaram a avaliar qual será o impacto do iminente movimento do Fed sobre os ganhos das empresas da região. A Bolsa de Madri liderou as perdas, com queda de 1,79%, Paris recuou 1,35% e Londres caiu 0,19%. Fonte: Dow Jones Newswires.

As bolsas europeias fecharam com quedas expressivas, pressionadas pela cautela antes da divulgação da ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve, na quarta-feira, 21. Os investidores europeus também já começaram a avaliar qual será o impacto do iminente movimento do Fed sobre os ganhos das empresas da região. Além disso, a afirmação do ministro da Alemanha, Wolfgang Schäuble, de que a Grécia precisará de um terceiro resgate internacional, pesou sobre as ações na Europa.

O índice Stoxx 600 terminou a sessão em baixa de 0,8%, aos 302,25 pontos, o nível de fechamento mais baixo deste mês. "É difícil saber o que o mercado está esperando. Nós tivemos uma forte liquidação na quinta-feira passada depois de um dado bom sobre o mercado de trabalho dos EUA. Qualquer coisa que sugira que a redução dos estímulos começará em breve vai atingir os mercados", comentou Richard Perry, estrategista-chefe da Central Markets.

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Em Londres o índice FTSE-100 caiu 0,19%, para 6.453,46 pontos. Glencore Xstrata, que anunciou um prejuízo no primeiro semestre deste ano, recuou 1,6%, enquanto BHP Billiton perdeu 1,7% após informar que seu lucro diminuiu 30% no ano fiscal encerrado em junho. Prudential e Standard Chartered perderam 3,2% e 2,8%, respectivamente, em consequência de preocupações geradas pela fuga de ativos emergentes, que pode prejudicar os lucros das empresas nesses mercados.

A Bolsa de Frankfurt encerrou a sessão com o índice DAX em baixa de 0,79%, aos 8.300,03 pontos. Commerzbank caiu 3,4%, Infineon cedeu 2,7% e HeidelbergCement declinou 2,5%. Na ponta positiva, GSW Immobilien subiu 6,3% depois de receber uma oferta de compra da Deutsche Wohnen, que, por sua vez, caiu 4,7%.

Paris teve queda de 1,35% no índice CAC-40, para 4.028,93 pontos, puxado pelos bancos. Société Générale caiu 2,8%, BNP Paribas declinou 1,5%, Crédit Agricole cedeu 1,7%. ArcelorMittal, que teve a recomendação para suas ações rebaixadas pelo Morgan Stanley, perdeu 3,1%.

As maiores quedas, no entanto, ficaram com as bolsas da chamada periferia da zona do euro - Milão, Madri e Lisboa -, depois das declarações de Schäuble sobre a Grécia. O índice FTSE MIB da Bolsa de Milão teve queda de 1,41%, para 16.999,55 pontos, longe das mínimas da sessão. Ações dos setores industrial e bancário foram as mais prejudicadas, com destaque para Finmeccanica, que caiu 5,2%, Banca Monte dei Paschi di Siena, que cedeu 4,4%, e Medionalum, com -4,3%.

O Ibex-35 caiu 1,79% em Madri, para 8.502,40 pontos, e o PSI-20 recuou 1,77% em Lisboa, para 5.858,85 pontos. Alguns analistas destacaram que o baixo volume de negócios em razão das férias de verão na região ampliaram a volatilidade nas ações. Banco Popular, Banco de Sabadell e Caixabank perderam 4,9%, 4,6% e 4,0%, respectivamente, em Madri, enquanto Galp, EDP e Portugal Telecom cederam entre 1% e 2% em Lisboa. Fonte: Dow Jones Newswires.

As Bolsas de Nova York fecharam em queda nesta sexta-feira, 16, após uma sessão volátil, e registraram a segunda baixa semanal consecutiva, após a forte alta nos juros dos Treasuries (títulos da dívida do Tesouro dos Estados Unidos) e um dado pior do que o esperado do mercado imobiliário.

O índice Dow Jones caiu 30,72 pontos (0,20%) e encerrou aos 15.081,47 pontos, o menor nível desde 3 de julho. Na semana, a desvalorização foi de 2,23%. O S&P 500 recuou 5,49 pontos (0,33%), para 1.655,83 pontos, e teve queda de 2,10% na semana. O Nasdaq perdeu 3,34 pontos (0,09%) e fechou aos 3.602,78 pontos.

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"Estamos em um mercado que teve um rali substancial. O movimento desta semana é o reflexo de um mercado cansado que provavelmente se tornou comprado demais no curto prazo", disse Scott Glasser, diretor de investimento da ClearBridge Investments. "E temos uma série de eventos que dão aos investidores motivos ou desculpas para tirar o dinheiro da mesa. Temos os temores com o Egito, temores com o momento da redução de estímulos do Fed e uma série de companhias importantes que não alcançaram as expectativas de lucro."

A oscilação das Bolsas pode ser vista principalmente como uma tentativa dos investidores de realizar lucros em meio à incerteza sobre quando o Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) começará realmente a cortar seu programa de estímulo monetário.

A incerteza em torno da política de estímulo do Fed foi exacerbada pela divulgação de dados divergentes da economia norte-americana. Mais cedo, um relatório apontou que o índice de sentimento do consumidor Reuters/Universidade de Michigan preliminar de agosto caiu a 80,0 em agosto, do nível de 85,1 em julho. Os analistas previam que o índice de sentimento do consumidor ficaria em 85,5.

Outro relatório mostrou que as construções de casas iniciadas aumentaram 5,9% no mês passado, abaixo da alta de 8,9% prevista. O Departamento do Trabalho dos EUA informou também que a produtividade da mão de obra no país subiu 0,9% no segundo trimestre, um pouco acima da previsão de alta de 0,6%.

As preocupações com o Fed foram aparentes também no mercado de bônus, onde a onda de vendas de T-notes de 10 anos empurrou o yield (retorno ao investidor) para 2,831%. O juro teve a maior alta semanal desde junho.

No noticiário corporativo, Verizon (-1,67%) e Pfizer (-1,46%) lideraram as perdas do Dow Jones.

Já os papéis da Dell fecharam com alta de 0,84%. O lucro da empresa despencou 72% em seu segundo trimestre fiscal, resultado da venda fraca de computadores pessoais. As receitas cresceram 2%, para US$ 14,5 bilhões. No dia 12 de setembro, os acionistas da empresa devem votar a proposta de seu fundador, Michael Dell, para fechar o capital da companhia em uma operação de US$ 24,4 bilhões.

Na Europa, a maioria das Bolsas fechou em território positivo, após uma sessão também volátil, com os investidores digerindo mais indicadores dos EUA em busca de sinais de quando o Fed pode começar a desfazer sua política de relaxamento quantitativo. A Bolsa de Milão liderou os ganhos, com alta de 1,23%, enquanto Londres e Frankfurt subiram 0,26% e 0,19%, respectivamente. Fonte: Dow Jones Newswires.

As bolsas de Nova York fecharam em forte queda nesta quinta-feira, 15, com o Dow Jones e o S&P 500 registrando as maiores perdas desde 20 de junho. Uma série de dados melhores que o esperado elevaram o temor dos investidores de uma retirada de estímulos do Federal Reserve em setembro.

O índice Dow Jones caiu 225,47 pontos (1,47%) e encerrou aos 15.112,19 pontos, o menor nível desde 3 de julho. O S&P 500 recuou 24,07 pontos (1,43%) para 1.661,32 pontos, enquanto o Nasdaq declinou 63,15 pontos (1,72%) e fechou aos 3.606,12 pontos.

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Da enxurrada de dados norte-americanos, destacaram-se os pedidos de auxílio-desemprego, que recuaram 15 mil na semana passada, para 320 mil, o menor nível desde outubro de 2007, e o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês), que subiu pelo terceiro mês consecutivo em julho, com alta de 0,2% ante o mês anterior, em linha com a expectativa. Na comparação anual, o CPI teve alta de 2% em julho, igualando-se à meta oficial do Fed.

Com o mercado de trabalho e a inflação se aproximando mais das condições ideais, cresceram as apostas de que o BC dos EUA fará a primeira redução na política de compras mensais de ativos já em setembro. O presidente do Fed de Saint Louis, James Bullard, disse, no entanto, que o Fed precisa acompanhar mais dados do segundo semestre antes de tomar uma decisão firme sobre alterações em sua política. Bullard, que é membro votante do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC, na sigla em inglês), também comentou que o impacto do relaxamento quantitativo do Fed na estabilidade do sistema financeiro continua sendo uma preocupação para o BC norte-americano, mas ressaltou que não vê bolhas de ativos que representem risco à economia dos EUA.

Também foi positivo o índice de confiança das construtoras dos EUA, que subiu três pontos para 59 em agosto, o maior nível desde novembro de 2005.

Por outro lado, outros indicadores contrariaram a tese que a recuperação dos EUA está forte. A produção industrial, por exemplo, ficou estável em julho ante o mês anterior, contrariando uma previsão de alta de 0,2%. Já o índice Empire State de atividade manufatureira da região de Nova York caiu para 8,24 em agosto, de 9,46 em julho, situando-se bem aquém da projeção de que avançaria para 10. Além disso, o índice de atividade industrial regional do Meio-Atlântico, medido pelo Fed da Filadélfia, recuou para 9,3 em agosto, de 19,8 um mês antes, ante uma expectativa de declínio para 15.

"O emprego é o foco. Estamos tendo outra forte reação aos temores de uma redução de estímulos", disse Karyn Cavanaugh, estrategista do ING Investment Management.

"No longo prazo, a redução de estímulos é algo bom, é um sinal de uma melhora na perspectiva econômica", afirmou Peter Jankovskis, da OakBrook Investments. "Mas, no momento, os investidores estão acostumados a terem o apoio do Fed aos preços dos bônus, então no curto prazo os investidores estão focados no lado negativo."

No noticiário corporativo, pesaram as perspectivas pessimistas da Cisco Systems e do Walmart. As ações da Cisco Systems recuaram 7,15% após a empresa dizer que vai cortar 4 mil empregos - ou 5% de sua força de trabalho - e projetar lucros menores para o atual trimestre.

Já os papeis do Walmart perderam 2,59% após a varejista cortar suas perspectivas de lucro e vendas para o restante do ano, citando o ambiente desafiador para o varejo nos EUA e no exterior.

Na Europa, as bolsas também fecharam em queda, após uma sequência de cinco sessões em alta, pressionadas pelas preocupações com o início da redução dos estímulos do Fed. O volume de negócios foi pequeno em razão de um feriado público em alguns países da Europa, que inclusive manteve a Bolsa de Milão fechada, o que exacerbou os movimentos dos mercados. A Bolsa de Londres liderou as perdas com queda de 1,58%, enquanto Frankfurt caiu 0,73% e Paris recuou 0,51%. Fonte: Dow Jones Newswires.

Os índices futuros apontam para uma abertura em baixa das bolsas norte-americanas nesta quinta-feira, dia de agenda cheia nos Estados Unidos. Em uma manhã agitada, com dados da produção industrial, inflação e nova surpresa com a queda dos pedidos de auxílio-desemprego, o presidente do Federal Reserve de Saint Louis, James Bullard, voltou a reforçar a necessidade de mais indícios antes de o banco central reduzir as compras de ativos. Às 10h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro cedia 0,88%, o Nasdaq recuava 0,99% e o S&P 500 perdia 0,79%.

Em um café da manhã, Bullard, que é membro votante do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), voltou a destacar que o mercado de trabalho dos EUA tem "melhora substancial", como havia declarado ontem, mas se disse incerto com relação à direção do crescimento econômico e da inflação. Ao contrário de outros colegas do Fed, Bullard não deu pistas mais claras sobre quando as compras de ativos podem ser reduzidas, o que contribui para aumentar a incerteza em Wall Street, mas muitos economistas seguem apostando na redução dos estímulos a partir do mês que vem. Ontem, o índice Dow Jones teve a maior queda diária desde junho, em novo dia de baixo volume de negócios, em função das férias de verão e a temporada de balanços que está chegando perto do fim.

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Os índices no mercado futuro, que começaram a manhã em queda, acentuaram as perdas após o anúncio dos primeiros indicadores do dia. A maratona de anúncios começou com os dados das solicitações de auxílio-desemprego na semana encerrada no dia 10. No período, os pedidos voltaram a surpreender e caíram para 320 mil, ante expectativa do mercado de que ficassem em 335 mil. Foi o menor nível desde outubro de 2007 e um primeiro indício de que o mercado de trabalho pode ter começado agosto de maneira positiva. Também foi divulgado o índice de preço ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) de julho. A inflação subiu 0,2% no mês passado ante junho, dentro da expectativa dos economistas.

Já a produção industrial de julho ficou inalterado ante o mês anterior, contrariando estimativa de que cresceria 0,2%. Ainda no setor manufatureiro, o índice de atividade industrial Empire State, calculado pelo Fed de Nova York, caiu para 8,24 em agosto, ajudando os futuros a ampliar as perdas. A perspectiva dos especialistas era de que ficasse em 10 pontos.

Para a chefe de investimento da corretora Charles Schwab, Liz Ann Sonderns, em meio aos vários indicadores recentes, as chances de redução no ritmo de compras de ativos pelo Fed em setembro são grandes. Liz fala que a redução inicial no nível de compras, atualmente em US$ 85 bilhões, deve ser em um montante pequeno. No mercado, fala-se em algo em torno de US$ 15 bilhões.

Para a economista, alguns indicadores têm dado sinais claros de que a atividade da economia norte-americana está se acelerando. Números de julho do setor manufatureiro e de serviços vieram acima do previsto e mostram recuperação real destes dois segmentos, avalia ela em um relatório. Além disso, o consumo tende a crescer mais no terceiro trimestre. Já o setor imobiliário registrou uma certa esfriada nas últimas semanas o que, segundo Liz, está longe de ser um problema, já que havia preocupações entre os especialistas de que uma bolha pudesse estar se formando no segmento.

Sobre o setor imobiliário, logo após a abertura do mercado, às 11h (de Brasília), será divulgado o índice de confiança das construtoras de agosto. O banco RBC prevê que o indicador caia dos 57 pontos de julho para 54 neste mês. Uma das razões para a queda é o impacto nos empresários do setor de construção do recuo das hipotecas, que ocorreu por conta da elevação dos juros provocada pela expectativa de redução nas compras de ativos do Fed.

No noticiário corporativo, um dos destaques esta manhã é a rede de varejo Walmart, a maior dos EUA. A empresa divulgou lucro líquido de US$ 4,07 bilhões no seu segundo trimestre fiscal, aumento de 1,3% ante igual período do ano passado. As receitas somaram US$ 116,9 bilhões, expansão de 2,3%, menos que o previsto. Além disso, a rede varejista reduziu as estimativas de ganhos para seu ano fiscal. No pré-mercado, a ação da empresa perdia 2,62%.

Os papéis da empresa de tecnologia Cisco Systems são outro destaque de queda no pré-mercado, recuando 7,8%. Ontem, após o fechamento da bolsa, a empresa divulgou seu balanço e informou que iria demitir quatro mil funcionários, para cortar custos e se ajustar a um cenário global "desafiador". O lucro cresceu 18% para US$ 2,7 bilhões em seu quarto trimestre fiscal. As receitas aumentaram 6,2%.

Os índices futuros apontam para uma abertura em baixa das bolsas norte-americanas nesta quarta-feira, 14. A grande expectativa do dia é para as duas apresentações do presidente do Federal Reserve de Saint Louis, James Bullard, nesta tarde. Às 10h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro recuava 0,16%, o Nasdaq ganhava 0,07% e o S&P 500 cedia 0,08%.

Nem mesmo a notícia de que a zona do euro saiu da recessão mais longa do pós-guerra animou Wall Street nesta quarta-feira. O ritmo de negócios segue fraco e os índices iniciaram a manhã com predomínio das ordens de vendas. O Produto Interno Bruto (PIB) da região subiu 0,3% no segundo trimestre ante o primeiro período de 2013. A previsão dos analistas era de que aumentasse 0,2%. Entre os países da região, um dos destaques foi a Alemanha, que registrou crescimento de 0,7% no mesmo período de comparação.

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Uma pesquisa do Bank of America Merrill Lynch mostra que o nível de confiança dos gestores de fundos na Europa está próximo de chegar ao patamar mais alto em nove anos. A pesquisa revela que 88% destes profissionais apostam em recuperação da zona do euro nos próximos 12 meses.

Nos EUA, apenas um indicador foi divulgado nesta quarta-feira, o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês). Em julho, o índice ficou estável ante expectativa de aumento de 0,3% dos especialistas. O número mostrou desaceleração depois da alta de 0,8% em junho, por causa da queda nos preços de energia, sobretudo do gás, o vilão naquele período, e da estabilidade no preço dos alimentos.

As atenções dos investidores, porém, estão voltadas para a apresentação de Bullard, que tem poder de voto nas reuniões de política monetária do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês). Bullard surpreendeu todo mundo e foi voto dissidente na reunião de junho, por acreditar que as compras de bônus deveriam ser aumentadas em vez de mantidas. No mês passado, porém, ele votou a favor de seus colegas pela manutenção das compras e, em uma apresentação no início de agosto, argumentou que é preciso mais indicadores econômicos para decidir quando reduzir o ritmo de compras de ativos. A inflação atual, abaixo da meta do Fed, é um dos argumentos contra a retirada de parte dos estímulos, frisou.

Em seguida, alguns de seus colegas do Fed, sobretudo alguns sem direito à voto este ano no Fomc, falaram o contrário, sugerindo que há a possibilidade de retirar parte dos estímulos em setembro. Entre eles, o presidente da regional de Atlanta, Dennis Lockhart. Na terça-feira, 13, ele voltou a falar desta possibilidade. "Eu não descarto setembro de forma alguma", disse a jornalistas após fazer uma palestra na qual foi mais comedido em seus comentários. O dirigente frisou na apresentação que a primeira redução de estímulos deve ser um "passo cauteloso" e que os ganhos no mercado de trabalho são "fortes", mas o crescimento econômico dos EUA continua "apagado".

Bullard fala nesta quarta-feira em dois eventos, um no Rotary Club e outro no centro de convenções da cidade de Paducah, no estado de Kentucky. Pelo horário de Brasília, o primeiro será às 14h20 e o segundo, às 16h15. O tema é "Os desafios da política monetária". O dirigente tem ainda um terceiro evento na manhã desta quinta-feira, 15, em um hotel em Louisville, também em Kentucky.

No noticiário corporativo, a temporada de anúncio de resultados trimestrais, que deu uma esfriada nos últimos dias, prevê alguns grandes balanços para esta quarta-feira. Entre os nomes, a gigante de tecnologia Cisco Systems, a rede de varejo Macy's e a Deere & Co, fabricante de tratores e equipamentos agrícolas. Entre as companhias que já apresentaram os números, a Macy's decepcionou e sua ação recuava 3,38% no pré-mercado. O lucro subiu 0,7% no segundo trimestre, mas as vendas caíram 0,8% e a empresa reduziu sua projeção de vendas para 2013.

Já o papel da United Parcel Service (UPS) recuava 0,36% no pré-mercado com a notícia dada nesta manhã pela imprensa de que um avião cargo Airbus A300 da empresa de entregas caiu no Estado norte-americano do Alabama nesta manhã, com dois mortos.

Ainda sobre aviões, a notícia de terça-feira, 13, de que o Departamento de Justiça dos EUA abriu um processo para tentar bloquear a fusão entre a AMR Corp, controladora da American Airlines, e a US Airways, segue repercutindo em Wall Street. No pré-mercado, o papel da última empresa recuava 0,24%. A justificativa do governo dos EUA é que o acordo de US$ 11 bilhões, anunciado em fevereiro, reduziria a competição no mercado local e aumentaria os preços das passagens.

As Bolsas de Nova York fecharam em alta nesta terça-feira, após uma sessão volátil. Depois de uma abertura em alta, os índices migraram para o terreno negativo com o relatório sobre vendas no varejo dos Estados Unidos em julho. Depois, voltaram a se firmar no azul com comentários de um dirigente do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) de que a instituição precisa ser cautelosa ao reduzir os esforços de estímulo. A forte performance do setor de tecnologia também deu suporte às Bolsas.

O Dow Jones ganhou 31,33 pontos (0,20%), fechando a 15.451,01 pontos. O S&P 500 teve alta de 4,69 pontos (0,28%) e terminou a 1.694,16 pontos. O Nasdaq avançou 14,49 pontos (0,39%), encerrando a sessão a 3.684,44 pontos.

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O relatório das vendas no varejo dos EUA apontou que os consumidores estão cautelosos em gastar. Segundo o Departamento do Comércio, as vendas subiram 0,2% no mês passado, abaixo da previsão de alta de 0,3%. No entanto, excluindo automóveis, as vendas do setor varejista cresceram 0,5% em julho, superando a previsão de ganho de 0,4%.

Outros indicadores econômicos dos EUA foram anunciados neste pregão. O índice de preços das importações subiu 0,2% em julho, na comparação com junho, menos do que o aumento de 0,8% previsto pelos economistas. Um comunicado separado mostrou que os estoques das empresas dos EUA ficaram inalterados em junho ante maio. A previsão era de alta de 0,1%.

O presidente do Fed de Atlanta, Dennis Lockhart, que não tem direito a voto nas reuniões do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), afirmou que o Fed pode começar a reduzir sua política de compras de bônus, hoje num ritmo mensal de US$ 85 bilhões, a qualquer momento antes do fim do ano, mas não está necessariamente determinado a iniciar o processo após a reunião de setembro.

Na semana passada, ele foi um dos primeiros presidentes regionais a citar explicitamente setembro como possível data para o Fed reduzir os estímulos monetários.

No noticiário corporativo, o setor de tecnologia foi o destaque. As ações da Apple subiram 4,75% após o investidor Carl Icahn escrever na sua conta no Twitter que "tem atualmente uma grande posição" em ações da empresa e acredita que a companhia está "extremamente subvalorizada". Ele disse também que conversou com o executivo-chefe da Apple, Tim Cook.

Os papéis da J.C. Penney recuaram 3,72%, afetados pela renúncia do investidor Bill Ackman do conselho da companhia.

No Dow Jones, a Hewlett-Packard (+2,09%) liderou os ganhos e a Alcoa (-1,33%) foi destaque de queda.

Na Europa, as Bolsas também fecharam em alta, impulsionadas pela melhora no sentimento econômico na Alemanha e dados sobre a produção industrial da zona do euro, que vieram um pouco abaixo do esperado, mas apontaram a recuperação do setor. A Bolsa de Londres subiu 0,57%, Frankfurt ganhou 0,68% e Paris avançou 0,51%, fechando na máxima da sessão. Fonte: Dow Jones Newswires.

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