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As bolsas de Nova York encerraram a última sessão deste ano ampliando ganhos e registrando recordes. O índice Dow Jones encerrou o dia em alta de 0,44%, ou 72,37 pontos, a 16.576,66 pontos, estabelecendo o recorde pela 52ª vez em 2013 e contribuindo para um ganho anual de 26,5%, o maior desde 1995.

O S&P 500 teve alta de 7,29 pontos (0,40%), encerrando a sessão aos 1.848,36, com ganho anual de 29,6%, o maior desde 1997. Já o Nasdaq encerrou 2013 com alta de 22,39 pontos (0,54%) a 4.176,59 pontos, melhor desempenho desde setembro de 2000. No acumulado do ano, o índice registrou elevação de 38%, o maior desde 2009.

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As bolsas de Nova York fecharam a penúltima sessão do ano próximas da estabilidade e sem direção definida, enquanto o mercado caminha para sua melhor performance anual desde o fim da década de 1990. O volume de negócios foi fraco e traders afirmam que a atividade deve permanecer contida até a próxima semana.

O índice Dow Jones ganhou 25,88 pontos (0,16%), fechando aos 16.504,29 pontos - 51º recorde de fechamento do ano nesta segunda-feira, 30. O S&P 500 teve queda de 0,33 ponto (0,02%), encerrando a sessão aos 1.841,07 pontos. O Nasdaq recuou 2,39 pontos (0,06%), terminando aos 4.154,20 pontos. O ganho de 25,7% do Dow Jones no ano marca a melhor performance desde 1996, enquanto a alta anual de 29,1% do S&P 500 é a maior desde 1997.

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Dados mistos divulgados nos EUA não tiveram impacto no mercado acionário hoje. As vendas pendentes de moradias subiram 0,2% em novembro, ante previsão de alta de 1%, enquanto o índice de atividade das empresas medido pelo Federal Reserve de Dallas avançou para 3,1 em dezembro, de 1,9 em novembro.

Analistas alertam porém, que apesar de as ações terem reagido com otimismo ao anúncio de retirada de estímulos do Federal Reserve, há o risco de correção nos próximos meses, o que elevaria a demanda pelos Treasuries. Alguns analistas acreditam que pode haver uma onda de vendas de até 10% nas bolsas de Nova York.

"Com o início do fim do QE prestes a começar, as ações parecem prestes a passar por uma correção", disse Jason Evans, analista da NineAlpha Capital.

No noticiário corporativo, o Twitter foi destaque negativo. Desde que atingiu novos recordes na última quinta-feira, o papel da empresa de microblog vem caindo rapidamente e chegou a cair abaixo de US$ 60 durante a sessão. Este é o segundo dia de vendas das ações do Twitter, que encerraram a sessão de sexta-feira com baixa de 13%, apagando mais de US$ 5 bilhões de sua capitalização de mercado. O movimento ocorre após um forte rali ter impulsionado a ação em 182% em relação ao seu preço inicial de US$ 26 em novembro. O papel do Twitter encerrou com queda de 5,08%, a US$ 60,23.

Na Europa, a maioria das bolsas fechou em baixa, em uma sessão de realização de lucros após terem alcançado o maior nível em cinco anos na última sexta-feira. Analistas repercutiram a declaração do presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, de que não há necessidade urgente de reduzir juros na região e a decisão dos acionistas do italiano Banca Monte dei Paschi di Siena de aumentar o capital da instituição só após maio. A Bolsa de Londres fechou em baixa de 0,29% e Frankfurt recuou 0,39%, encerrando na mínima da sessão. Já a Bolsa de Milão ganhou 0,06%.

A maioria das bolsas europeias fechou em baixa nesta segunda-feira (30), em uma sessão de realização de lucros após terem alcançado o maior nível em cinco anos na última sexta-feira, 27. Com muitos investidores ausentes pelas festas de fim de ano, as principais bolsas da região registraram volume de negócios reduzido. Analistas repercutem a declaração do presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, de que não há necessidade urgente em reduzir juros na região e a decisão dos acionistas do italiano Banca Monte dei Paschi di Siena de aumentar o capital da instituição só após maio. O índice Stoxx 600 recuou 0,17%, para 327,13 pontos. No ano, o índice acumula alta de mais de 17%.

Em um fim de ano marcado pela recuperação dos mercados nas economias desenvolvidas, as bolsas europeias engataram vários pregões seguidos de valorização na semana passada. O principal índice da região, o FTSE 100 da Bolsa de Londres, subiu seis sessões consecutivas. Parte dessa força diminuiu nesta segunda-feira. Amanhã, a maioria dos mercados europeus opera apenas até o início da tarde.

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O mercado repercutiu novas declarações do presidente do BCE. Em entrevista à revista alemã Der Spiegel publicada no fim de semana, Mario Draghi afirmou que há "sinais encorajadores" na economia da região e os indicadores do fim de 2013 mostram um cenário melhor que o imaginado há alguns meses. Apesar do discurso encorajador, Draghi não quis fechar a porta para eventuais novas medidas. O presidente do BCE reconhece que a inflação desacelerou na zona do euro, mas disse que não é possível falar em deflação. Diante do quadro, afirmou não ver necessidade imediata de um novo corte nas taxas de juros.

Nesse cenário, o índice DAX da Bolsa de Frankfurt caiu 0,39% e fechou a 9.552,16 pontos, recuando do nível histórico alcançado na sessão anterior. A Deutsche Telekom recuou 1,4% e a Bayer perdeu 1,1%.

Em Londres, o índice FTSE perdeu 0,29% e encerrou a sessão a 6.731,27 pontos.

Na Bolsa de Paris, o índice CAC-40 recuou 0,05% e fechou a 4.275,71 pontos. As ações da Sanofi fecharam em baixa de 0,3% após reguladores americanos rejeitarem o novo medicamento da empresa contra a esclerose múltipla - Lemtrada.

Já o índice FTSE-Mib, da Bolsa de Milão, subiu 0,06%, fechando a 18.967,71 pontos. Acionistas do banco Monte dei Paschi di Siena autorizaram no sábado o aumento de capital de 3 bilhões de euros na instituição, mas somente após o mês de maio. Necessário para sanear os problemas financeiros do banco mais antigo do mundo em funcionamento, o aumento de capital da casa foi adiado graças à pressão da Fundação Monte dei Paschi, maior acionista do banco com 33,5% das ações. O papel do banco avançou 1,39% na sessão de hoje.

O índice PSI-20, da Bolsa de Lisboa, teve queda de 1,37%, fechando a 6.553,60 pontos. Em Madri, o índice IBEX-35 teve leve alta de 0,02% e fechou a 9.901,90 pontos.

Depois de permanecerem fechados durante os feriados de Natal e o Boxing Day (termo utilizado em numerosos países para descrever o dia seguinte ao dia de Natal), as bolsas da Europa terminaram a sessão, majoritariamente, em alta nesta sexta-feira, 27. No acumulado da semana, todas as bolsas registraram fortes ganhos. Nesta sexta-feira, os mercados foram impulsionados pelos fechamentos recordes de quinta-feira, 26, em Nova York. O índice Stoxx Euro 600 avançou pela sexta sessão seguida, com alta de 1,07%, aos 327,68 pontos.

No pregão desta quinta-feira nos Estados Unidos, o mercado reagiu ao anúncio de que 338 mil pedidos de auxílio-desemprego foram feitos na semana passada, 42 mil a menos do que na anterior. A previsão dos economistas era de 344 mil requerimentos. Com o feriado de dois dias no mercado europeu, a volta dos negócios na zona do euro foi um reflexo desse otimismo dos EUA.

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Com a proximidade do ano-novo, a agenda de indicadores no Velho Continente continua fraca. O mercado apenas conheceu nesta sexta-feira o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) da França, que avançou 0,5% em novembro, na comparação com outubro. Já o PPI da Grécia subiu 0,7% em novembro.

A Bolsa de Frankfurt fechou em alta histórica de 1,1%, aos 9.589,39 pontos. Na semana, o índice Dax subiu 2,01%. A K+S liderou os ganhos, com alta de 2,8% nas ações. Os papéis do Commerzbank avançaram 2,3% e a farmacêutica Bayer ganhou 1,5%. A maior alta do dia foi registrada na Bolsa de Paris, que subiu 1,40%, aos 4.277,65 pontos. No acumulado semanal, o avanço foi de 2,0%. Em Londres, a alta foi de 0,85%, aos 6.750,87 pontos, acompanhando os ganhos semanais de 2,18% - o maior da região.

O índice IBEX35, em Madri, encerrou na máxima da sessão e subiu 0,82%, aos 9.900,10 pontos, com alta de 2,17% na semana. Na Itália, a Bolsa de Milão também fechou na máxima, com ganhos de 1,39%, aos 18.956,52 pontos. No acumulado da semana, o avanço foi de 2,11%. Em Lisboa, o índice PSI20 teve alta de 0,42%, aos 6.644,32 pontos e ganhos de 1,97% no fechamento semanal.

As bolsas norte-americanas devem abrir o pregão desta quinta-feira, 26, com ganhos, sinalizam os índices futuros. Os pedidos de auxílio-desemprego vieram melhor que o esperado e ajudam a animar os investidores na volta do Natal. Foi a maior queda semanal nas solicitações desde novembro de 2012. Às 12h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro subia 0,31%, o Nasdaq ganhava 0,20% e o S&P 500 tinha alta de 0,21%.

A quinta-feira tem agenda fraca em Wall Street e o volume de negócios deve seguir baixo, com muitos investidores fora dos escritórios. Bolsas em locais como Canadá, Hong Kong e Reino Unido estão fechadas.

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Nos EUA, o único indicador do dia foi divulgado antes da abertura do mercado de ações. Os pedidos de auxílio-desemprego caíram para 338 mil na semana encerrada no último dia 21. A expectativa era de que ficassem em 344 mil. A queda acima do previsto fez os índices futuros acelerarem as altas.

Novamente, os economistas chamam atenção para a tendência de maior volatilidade no auxílio-desemprego este mês e no começo de janeiro por conta do final de ano. Além dos feriados terem impacto nas solicitações, muitas empresas e escolas fazem ajustes em seus orçamentos para o próximo ano, o que tende a aumentar os pedidos. Para o economista da consultoria MFR, Joshua Shapiro, a volatilidade nas solicitações ainda devem durar cerca de um mês. Por isso, é mais recomendado olhar a média dos pedidos das últimas quatro semanas, do que dados isolados de cada semana.

No mundo corporativo, o setor de varejo deve ser novamente destaque, com muitas redes fazendo nesta quinta-feira liquidações pós-Natal. A Amazon, maior loja virtual do mundo, também deve ficar no radar por conta de notícias de atrasos nas entregas, que são feitas pela UPS. Segundo o Wall Street Journal, a empresa vai devolver a taxa cobrada pelo envio e ainda oferecer um vale-compras de US$ 20 para compensar o atraso. No pré-mercado, o papel da Amazon operava em alta de 0,33%.

No setor de tecnologia, as ações da Blackberry caíam mais de 1,5% no pré-mercado após a notícia de que o co-fundador e ex-executivo-chefe da fabricante de smartphones Mike Larazidis desistir de compra a empresa em parceria com o também co-fundador Douglas Fregin.

As bolsas norte-americanas devem começar a semana em alta, apontam os índices futuros. Declarações otimistas sobre a economia dos Estados Unidos feitas por Christine Lagarde, diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), aliadas a indicadores que mostram inflação comportada e aumento dos gastos com consumo no país animam os investidores nesta manhã de segunda-feira, 23. No entanto, o volume de negócios é baixo e deve continuar fraco ao longo do dia nas mesas de operação. Às 12h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro subia 0,30%, o Nasdaq ganhava 0,71% e o S&P 500 tinha ganho de 0,45%.

Lagarde disse ao canal de televisão NBC que o crescimento dos EUA vai se acelerar em 2014, após o acordo orçamentário fechado no Congresso, que deve reduzir a pressão fiscal no país. Além disso, a diretora do FMI elogiou a comunicação do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) no início da retirada dos estímulos monetários.

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Nesta segunda-feira, os primeiros indicadores divulgados foram os gastos com consumo e a renda pessoal, ambos de novembro. O consumo cresceu 0,5% na comparação com outubro e ficou dentro do esperado, mas representou a maior expansão mensal desde junho. Já a renda avançou 0,2%, ante projeção de alta de 0,4%.

Também foi anunciado o índice de preços dos gastos com consumo pessoal (PCE, na sigla em inglês), a medida preferida de inflação do Fed. O indicador veio estável em novembro na comparação com outubro - mais um sinal de que não há pressão inflacionária no país.

Logo após a abertura do mercado, às 12h55 (de Brasília), será divulgado o índice de sentimento do consumidor de dezembro calculado pela Universidade de Michigan. O economista da consultoria High Frequency Economics, Jim O'Sullivan, projeta pequena recuperação no indicador, subindo de 82,5 em novembro para 83,0. Entre as razões para o ânimo dos norte-americanos está a bolsa em níveis recordes e o acordo fiscal no Congresso, que evita uma nova paralisação do governo em janeiro. Economistas da Dow Jones Newswires preveem alta para 82,9.

No mundo corporativo, a Apple anunciou um acordo com a China Mobile, maior operadora de celular do mundo. A empresa vai oferecer o iPhone aos seus 763 milhões de clientes no país asiático. As vendas vão começar em janeiro. No pré-mercado, a ação da Apple subia 3,38% e puxava a alta do Nasdaq.

Os papéis do setor de varejo também podem ser destaque nos negócios na reta final para as compras de Natal. Como os números das vendas do varejo em novembro vieram fortes e o consumo divulgado hoje também cresceu, analistas do setor afirmam que o comércio nos EUA neste final de ano pode surpreender. No pré-mercado, o papel da Amazon subia 0,17%.

Um dia antes do começo da reunião do Federal Reserve, que pode decidir o futuro da política de estímulos dos Estados Unidos, os mercados europeus deixaram a cautela de lado e fecharam em terreno positivo. Os dados melhores que o esperado da economia da região, especialmente no setor industrial, ajudaram a impulsionar o ânimo dos negócios. Nem mesmo os números negativos da indústria da China tiveram forças para diminuir os ganhos do pregão desta segunda-feira, 16.O índice Stoxx Euro 600 fechou em alta de 1,3%, aos 313,64 pontos.

A última série de índices de atividade dos gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) do ano começou com resultados negativos, vindos da China. O indicador industrial preliminar do gigante asiático recuou de 50,8 em novembro para 50,1 em dezembro.

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A pesquisa PMI é considerada um importante dado antecedente da economia porque sinaliza a velocidade da atividade. A desaceleração registrada na China, portanto, frustra um pouco os analistas, que esperavam melhora do indicador diante dos sinais de recuperação nos Estados Unidos e na própria China.

Na Europa, contudo, os resultados foram motivo para comemoração e geraram um otimismo no mercado de ações. O PMI composto - que inclui o setor industrial e de serviços - da zona do euro subiu 51,8 em novembro para 52,1 em dezembro, acima da expectativa de 52,0 e com o melhor patamar em três meses. O dado que mede apenas a atividade da indústria teve desempenho melhor: subiu de 51,6 para 52,7 - melhor pontuação em 31 meses. O PMI industrial da Alemanha surpreendeu e subiu para 54,2 em dezembro, de 52,7 no último mês, acima da projeção de 53,0. A França, por outro lado, destoou, com os PMIs composto e industrial abaixo de 50. Leituras abaixo de 50 sugerem contração da atividade, enquanto os números acima deste nível marcam expansão.

A grande expectativa da semana está concentrada para terça e na quarta-feira. O FED decide no dia 18 se começa ou não a reduzir os estímulos monetários adotados após a crise de 2008. O mercado ainda está dividido se a decisão sobre a retirada da compra de bônus pode começar ainda em dezembro ou se ficará para os primeiros encontros do banco central norte-americano em 2014.

A maior alta do pregão entre as bolsas da região foi registrada em Milão, com o índice FTSEMIB fechando na máxima, em alta de 2,34%, aos 18.222,42 pontos. As ações da Telecom Itália impulsionaram os ganhos e subiram 5,06%, após a gestora de fundos de investimentos BlackRock elevar sua participação na operadora italiana a 10,1%.

Em Paris, a bolsa encerrou com alta de 1,48%, aos 4.119,88 pontos. As ações de companhias industriais, como a Lafarge e a Saint-Gobain subiram 2,9% e 3,1%, respectivamente. Outro destaque positivo foram os papéis do Carrefour, que ganharam 1,93% depois que a rede varejista anunciou a aquisição de 127 shopping center na França, Espanha e Itália por 2 bilhões de euros, além de planejar a criação de uma nova empresa para gerir grandes centros de compra na Europa.

Na Alemanha, a Bolsa de Frankfurt subiu 1,78%, aos 9.163,56 pontos, impulsionada pelos resultados preliminares do PMI alemão.

O índice IBEX35, de Madri, teve ganhos de 1,7%, aos 9.429,5 pontos. Entre os indicadores locais, o destaque foi para os preços de moradias na Espanha, que subiram 0,7% no terceiro trimestre ante o segundo, registrando a primeira alta trimestral desde o segundo trimestre de 2010. No mercado corporativo, os bancos foram destaque.

Em Londres, o índice FTSE fechou com alta de 1,28%, aos 6.522,20 pontos. Na Bolsa de Lisboa, o índice PSI20 encerrou a sessão com ganhos de 0,74%, aos 6.396,13 pontos. Durante a tarde, a bolsa portuguesa ganhou mais força e chegou a atingir o maior nível da sessão após declarações do vice-premiê de Portugal, Paulo Portas, sobre o programa de resgate do país. Segundo Portas, a avaliação da Troica sobre a economia portuguesa foi positiva.

Os mercados da Europa tiveram uma intensa volatilidade na última sessão da semana, com a maioria das bolsas fechando o dia em terreno negativo. A sexta-feira começou animada com a notícia de que o acordo para o Orçamento dos Estados Unidos foi aprovado na Câmara dos Representantes nesta quinta-feira, 12, à noite, o que sustentou os ganhos durante a manhã. No entanto, ao longo do dia a cautela sobre a reunião do Federal Reserve na próxima semana voltou a pressionar os mercados, que ainda estão em dúvidas sobre o futuro da compra de bônus mensal norte-americana. O índice Stoxx Euro 600 fechou em queda de ...% aos pontos.

Dois dias após o acordo entre líderes partidários, na terça-feira, a Câmara dos Representantes dos EUA aprovou nesta quinta-feira à noite o pacto que estabelece parâmetros para os gastos públicos em 2014 e 2015. Mesmo com a reclamação de alguns dissidentes da base governista e da oposição, o acordo foi aprovado com o apoio de 332 deputados, sendo 169 republicanos e 163 democratas, e apenas 94 parlamentares rejeitaram o texto. Agora, o pacto deverá ser avaliado pelo Senado na próxima semana e, se aprovado, o acordo será sancionado pelo presidente Barack Obama.

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Do ponto de vista econômico, o acordou favorece a percepção de que a recuperação econômica dos Estados Unidos estão no caminho correto, o que alimentou um otimismo nos mercados acionários europeus. Parte dos economistas acredita que este cenário poderia favorecer a retirada dos estímulos monetários pelo Fed, na reunião dos dias 17 e 18 de dezembro. Entretanto, não há consenso sobre o tema e, na dúvida, os investidores parecem preferir não arriscar novas e grandes posições.

O único indicador norte-americano do dia foi o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês), que caiu 0,1% em novembro. O dado reforçou a tendência de que, com a inflação baixa, o Fed pode esperar mais para iniciar a redução de estímulos. O banco central norte-americano já afirmou que a redução dependerá da retomada do crescimento, de ganhos contínuos no mercado de trabalho, além de uma inflação próxima da meta de 2%. Para analistas do BNP Paribas, o primeiro item está "verde", o segundo está "amarelo" e o terceiro, "vermelho", como reforça o dado de hoje. "A economia não está sendo aprovada nas três fases do teste e por isso não acreditamos que o Fed reduzirá estímulos na próxima reunião", afirmaram.

Essa cautela, que já faz parte da rotina das bolsas europeias há duas semanas, mais uma vez fez os ganhos vistos durante a manhã recuarem ao longo da sessão. Em comparação a outros pregões, no entanto, as perdas não foram tão expressivas e algumas bolsas fecharam próximas da estabilidade. A boa notícia do dia na Europa veio da Irlanda, que será o primeiro país da zona do euro a sair oficialmente de um programa internacional de ajuda neste fim de semana, deixando para trás uma grave recessão que levou Dublin a buscar auxílio três anos atrás.

O índice IBEX35, da Bolsa de Madri, fechou perto da estabilidade com uma leve alta de 0,01%, aos 9.272,70 pontos. Na semana, entretanto, a queda foi de 1,36%. Hoje, o jornal Cinco Dias divulgou que a dívida pública da Espanha superou o recorde atingido em 1942 e chegou a 93,4% do Produto Interno Bruto (PIB) do país, a pior taxa desde 1912. A notícia, contudo, não pressionou o mercado espanhol. As ações dos bancos foram os destaques positivos do dia. Bankinter e Caixa Bank registrara alta de 2,6% e 1,3%, respectivamente. Já o setor da construção civil decepcionou e os papéis da FCC e Sacyr recuaram 2,2% e 1,6%, respectivamente.

Já a Bolsa de Milão fechou estável, aos 17.805,73 pontos. Na semana, a queda foi de 1,84%. A companhia de infraestrutura, Snam, teve uma das melhores performances da sessão e as ações fecharam com alta de 2,7%. Em Frankfurt, o índice DAX perdeu 0,12% no pregão e fechou aos 9.006,46 pontos, com queda semanal de 1,81%. As ações da RWE caíram 1,4%, repercutindo um rebaixamento pelo Goldman Sachs. Os papéis do Deutsche Boerse também registraram queda, a 1,4%, assim como o Commerzbank, que recuou 1%.

Na França, a queda na Bolsa de Paris foi de 0,23%, aos 4.059,71 pontos, acompanhando a perda de 1,69% na semana. As ações da Sanofi caíram 1,8%, enquanto a AXA registrou ganhos de 2,5% nos país. Fora do índice CAC40, as ações da Peugeot perderam 12% depois que a General Motors anunciou ontem a venda de 7% na participação de capital da companhia. Já os papéis da Vivendi subiram 0,3%, depois que a companhia anunciou um novo presidente.

O índice FTSE, em Londres, teve leve queda de 0,08%, aos 6.439,96 pontos. Na semana, as perdas somaram 1,71%. O grupo RSA Insurance registrou o maior recuo da sessão, com as ações caindo 12,48%. O chefe executivo da companhia, Simon Lee, deixou o cargo com a alegação de que os problemas na unidade irlandesa afetariam os ganhos em 2013. A Bolsa de Lisboa registrou as menores perdas na semana, com queda de 0,08%. Contudo, na sessão desta sexta-feira, registrou o maior recuo entre as bolsas da região, e caiu 0,46%, aos 6.349,00 pontos.

As bolsas norte-americanas devem iniciar o pregão desta sexta-feira em alta, de acordo com os índices futuros. Em dia de agenda fraca nos Estados Unidos, as bolsas ensaiam uma recuperação, estimulada pela aprovação ontem à noite na Câmara do acordo para o orçamento do país. Ao mesmo tempo, esta aprovação ajuda a reforçar a tese de que o Federal Reserve pode anunciar mudanças na política monetária na reunião da semana que vem e, mesmo com a alta de hoje, os índices devem acumular queda na semana. Às 12h20 (de Brasília), Dow Jones futuro subia 0,06%, o Nasdaq ganhava 0,31% e o S&P 500 avançava 0,20%.

A sexta-feira teve apenas um indicador, o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês), que mostrou queda de 0,1% em novembro. A previsão dos analistas era de estabilidade.

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Com a agenda esvaziada, as atenções de Wall Street estão todas voltadas para a reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) que começa na próxima terça-feira. Após os últimos indicadores - que incluem as vendas no varejo de novembro divulgadas ontem, que vieram mais fortes que o esperado - aumentou a expectativa de que as compras de ativos serão reduzidas. A aprovação do acordo ontem na Câmara é outro fator que favorece essa decisão pelo Fed, segundo economistas, pois elimina a incerteza fiscal, um argumento que vinha sendo usado por alguns estrategistas para justificar um adiamento da redução das compras de ativos para o começo de 2014.

"Com números como os que foram recentemente divulgados, a expansão da economia parece sustentável, as perspectivas são favoráveis e acreditamos que o Fed vai anunciar a redução das compras na semana que vem. Os indicadores estão dizendo que o 'timing' é correto", avalia o diretor e economista-chefe do Bank of Tokyo-Mitsubishi UFJ, Chris Rupkey, em um relatório a investidores.

Para o economista-chefe do instituto Markit, Chris Williamson, o fato de o mercado financeiro estar recebendo indicadores positivos com menos estresse, como ocorreu na sexta-feira da semana passada quando as bolsas subiram após a surpresa com os dados de emprego de novembro, pode ser um indício de que, mesmo com o Fed reduzindo as compras de ativos na semana que vem, as reações dos investidores não serão tão exageradas como em maio. Foi naquele mês que o presidente do banco central, Ben Bernanke, falou pela primeira vez na possibilidade de diminuir as compras mensais de ativos, o que provocou a partir de então uma forte volatilidade nas bolsas, nas moedas e nos juros dos títulos do Tesouro dos EUA.

No noticiário corporativo, o foco hoje deve ficar nas empresas de tecnologia. A ação da Adobe era uma das que mais subiam no pré-mercado, com alta de 6,42%. A empresa anunciou ontem à noite seus resultados do quarto trimestre fiscal com lucro em queda, porém receitas acima do esperado e crescimento do número de assinantes de seu serviço de nuvem.

O Google subia 0,21% no pré-mercado com o rumor de que pode passar a fabricar seus próprios processadores, o que, por sua vez, pressionava as ações da maior fabricante de chips do mundo, a Intel, que cedia 1,39%.

Num ambiente de pré-reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) e expectativas sobre o futuro da política de estímulos à economia nos EUA, os mercados da Europa fecharam nesta quinta-feira, 12, com perdas pela terceira vez seguida nesta semana. Nesta quinta-feira, a cautela foi impulsionada por dados mistos de dois indicadores da economia norte-americana e as expectativas de uma possível aprovação do orçamento do país dos próximos dois anos no Congresso, que deve ocorrer até o fim do dia. Na Europa, a influência negativa partiu dos comentários do presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, e o desemprego industrial fraco na zona do euro. O índice Stoxx Euro 600 fechou em queda de 1%, aos 310,24 pontos.

Após o acordo firmado há dois dias entre democratas e republicanos para o orçamento de 2014, o mercado espera com confiança uma aprovação ainda nesta quinta da proposta na Câmara dos Representantes. Os investidores sustentam as apostas de o que o Fed iniciará a retirada da política de estímulos no curto prazo, com possibilidade de isso ocorrer na reunião de terça, 17, e quarta-feira, 18. Essa cautela, que perdura há duas semanas nas bolsas do Velho Continente, novamente fez os mercados operarem com certa precaução, o que pressionou os principais índices para o terreno negativo.

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"A aprovação das diretrizes para o orçamento do outro lado do Atlântico evitaria as famosas disputas entre republicanos e democratas que colocam os nervos à flor da pele nos mercados", diz a analista da corretora IG Markets Soledad Pellón. "Ao mesmo tempo, essa boa notícia é interpretada negativamente nas bolsas porque o acordo aumenta a possibilidade de que o Federal Reserve comece a reduzir os estímulos", completa.

Ainda dos EUA, recentes indicadores econômicos também fortaleceram a especulação sobre a redução da compra de bônus mensal. As vendas no setor varejista subiram 0,7% em novembro ante outubro, o melhor resultado desde junho. A previsão dos economistas era de um avanço menor, de 0,6%. Contudo, o número de pedidos de auxílio-desemprego subiu 68 mil na semana passada, a 368 mil, ante uma projeção de 328 mil.

Na Europa, o BCE divulgou um boletim mensal no qual reitera que a política monetária continuará acomodatícia pelo tempo que for necessário, fazendo coro aos comentários de membros do Conselho Executivo da instituição, assim como de Draghi. O presidente do BCE, inclusive, disse nesta quinta que ainda existem riscos para a economia da zona do euro e que o bloco está sujeito a ter um período prolongado de inflação baixa, embora sem riscos de uma deflação. Draghi reforçou também que o BCE ainda dispõe de instrumentos para agir, se necessário.

Os últimos números da indústria da zona do euro reafirmam a visão dele. De acordo com a Eurostat, a produção industrial do bloco caiu 1,1% em outubro ante setembro e subiu 0,2% na comparação, ficando aquém das expectativas. Analistas previam um avanço mensal de 0,2% e ganho anual de 1,1%.

A Bolsa de Londres quase fechou no menor nível dos últimos dois meses. O índice FTSE caiu 0,96%, aos 6.445,25 pontos, pressionado pelos bancos. As ações do Royal Bank of Scotland recuaram 2,81%, enquanto o Barclays perdeu 2,23%. As ações da empresa Sports Direct International caíram 12,58% depois que o diretor da companhia, Bob Mellors, afirmar que se aposentará no fim de 2013 por motivos de saúde.

Em Frankfurt, o índice DAX encerrou com queda de 0,7%, aos 9.017 pontos. As ações do Commerzbank perderam 2,5% e os papéis do K+S caíram 2,3%, acompanhando a Infineon que teve queda de 2,3% nas suas ações. Já os papéis do Metro AG tiveram alta de 3,13% depois que a companhia previu um leve crescimento nas venda para o ano fiscal de 2014.

Na França, a Bolsa de Paris teve a menor perda entre os mercados da região, e caiu 0,43%, aos 4.609,12 pontos. As ações da Peugeot foram o destaque negativo da sessão, após anunciar uma baixa contábil de 1,1 bilhão de euros. As ações caíram 7,7%. O banco Credit Agricole também registrou queda nas ações de 1,6%.

O índice IBEX35 terminou a sessão com perdas de 0,93%, aos 9.272,10 pontos. Os bancos também foram o destaque negativo na Espanha. Os papéis do Santander recuaram, 1,45%, acompanhando a queda de 1,57% das ações do Bankinter e de 1,80% do Banco Popular Español. Houve recuo também nas ações da ArcelorMittal, que perderam 1,85%.

Em Milão, o índice FTSEMIB caiu 0,94%, aos 17.804,87 pontos. O perdedor da sessão foram os papéis do Banco Popolare, que caíram 2,54%. As ações do Intesa Sanpaolo cederam 1,19% e do Unicredit recuaram 1,08%. Em Portugal, o índice PSIS20 fechou na mínima do pregão, com queda de 1,28%, aos 6.378,58 pontos.

Os mercados acionários da Europa fecharam em alta nesta segunda-feira, 09, impulsionados pelos indicadores positivos da China. No entanto, os avanços foram limitados por dúvidas sobre o futuro da política monetária dos EUA, enquanto os agentes do mercado aguardavam os discursos de três dirigentes do Federal Reserve. O índice Stoxx Euro 600 fechou em alta de 0,22%, aos 317,21 pontos.

De acordo com dados divulgados no fim de semana, a China registrou superávit comercial de US$ 33,8 bilhões em novembro, maior que os US$ 31,1 bilhões de outubro e o maior saldo em quase cinco anos. As exportações explicam o resultado: no mês passado, embarques de produtos chineses aumentaram 12,7% na comparação anual, bem mais rápido que a velocidade de 5,6% vista em outubro.

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O número do comércio exterior chinês é comemorado por economistas porque pode ser entendido como um sinal de que a atividade econômica começa a ganhar velocidade pelo mundo. Essa análise é especialmente encorajadora porque os números mostram que as exportações cresceram com velocidade expressiva para os EUA e Europa. Ou seja, a demanda nas duas regiões ganha tração e, por isso, as exportações crescem.

Por outro lado, as dúvidas sobre os próximos passos do banco central norte-americano mantiveram uma certa cautela entre os investidores. Após recentes resultados positivos de indicadores econômicos nos EUA, muitos agentes do mercado passaram a especular sobre a possibilidade de o Fed reduzir seu programa de compras mensais de títulos, atualmente em US$ 85 bilhões, talvez já em dezembro. O Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) do Fed se reúne entre os dias 17 e 18 de dezembro para reavaliar o curso do atual programa de política monetária. Hoje, discursos de três dirigentes do Federal Reserve devem dar mais sinais sobre uma possível medida da instituição.

Na França, o índice CAC 40 fechou em leve alta, de 0,11%, a 4134,10 pontos. Entre os ganhos de empresas, a GDF Suez teve alta de 2% depois que o Bank of America-Merrill Lynch elevou a recomendação do papel para "comprar".

O índice Dax, da Bolsa de Frankfurt, encerrou com avanço de 0,25%, a 9195,17 pontos, apesar dos fracos indicadores do país publicados mais cedo. A produção industrial e o saldo comercial da Alemanha tiveram queda em outubro.

Na Itália, o índice FTSE-Mib teve ganho de 0,89%, a 18.285,52 pontos. O Banca Monte dei Paschi di Siena liderou os ganhos, com alta de 4,9%, depois de um acionista afirmar que deve apoiar a emissão de ações com direito de voto, contanto que não seja no começo de 2014.

O índice FTSE, da Bolsa de Londres avançou 0,11%, a 6.559,48 pontos, depois de oscilar entre o terreno negativo e o positivo durante grande parte da sessão. O índice PSI 20, de Lisboa, registrou o maior avanço, de 1,18%, e encerrou o pregão aos 6.428,50 pontos.

Em Madri, o índice IBEX 35 teve alta de 0,92%, aos 9.487,40 pontos, após o primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy, defender a economia do país. A autoridade afirmou, em entrevista ao jornal britânico The Guardian, que a Espanha não pode ser comparada a países como a Grécia, apesar das dificuldades que o país enfrentou. "A Espanha fez muitas reformas estruturais e elas possibilitaram mais flexibilidade, mais competitividade à economia espanhola", afirmou o premiê. O governo espanhol enfrentou críticas por suas políticas de austeridade, que provocaram profundos cortes nos serviços públicos, mas Rajoy acredita que tudo foi em prol do crescimento.

A Bolsa de Valores de São Paulo abriu em alta, acima dos 51 mil pontos, mas perdeu força nos minutos seguintes com forte volatilidade nas ações da Petrobras. Por volta das 10h31, o Ibovespa marcava ligeira queda de 0,16%, aos 50.863 pontos. Já a Vale sobe com as notícias do aumento das exportações chinesas. O volume baixo no pregão até o momento abre espaço para oscilações mais bruscas.

Destaque ainda para a redução das apostas de estrangeiros na alta do Ibovespa futuro. Segundo dados da BM&FBovespa de sexta-feira, os investidores internacionais estavam comprados em 17.182 contratos em aberto, menos do que os 23.558 contratos em aberto do dia anterior. O Ibovespa futuro apontava queda de 0,61% no horário acima.

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No exterior, os futuros em Nova York operam em leve alta, enquanto as bolsas de Londres e Paris perdem.

As ações da Braskem lideravam o grupo de maiores baixas do Ibovespa há instantes, com queda de 4,04%, cotadas a R$ 20,20, reagindo a notícia de que a Petrobras pretende incluir no novo contrato de fornecimento da nafta com a Braskem um custo referente à importação desse insumo.

Estima-se, segundo apurou a Agência Estado, que o adicional poderia ser de aproximadamente 5% em relação aos valores praticados no contrato atual, válido de 2009 a 2014, o suficiente para eliminar a margem de lucro de alguns participantes da cadeia química. A Braskem confirmou que negocia com a Petrobras para a renovação do contrato de nafta. A estatal não se pronunciou.

As Bolsas dos EUA tiveram seu terceiro dia consecutivo de quedas. No caso do índice Dow Jones, é a maior sequência de baixas desde as cinco quedas consecutivas até 25 de setembro. "Começamos a semana supercomprados, com otimismo demais no mercado", disse o estrategista Bruce Bittles, da Robert W. Baird.

"O mercado está num vácuo de notícias e as pessoas estão à procura de razões para se preocupar. Este ano tem sido como uma corrida de obstáculos; superamos quatro ou cinco barreiras de uma vez, com as preocupações sobre a Síria, as primeiras sugestões de uma redução das compras de bônus do Fed, o fechamento do governo e o impasse sobre o teto de endividamento do governo", disse o estrategista John Manley, da unidade de fundos do Wells Fargo. Para ele, é natural que investidores queiram realizar lucros nesta altura.

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O foco do mercado continua a ser quando o federal Reserve começará a reduzir seu programa de estímulo à economia, que tem beneficiado as ações ao injetar liquidez no setor financeiro. "O estímulo do Fed tem sido uma força motriz para o mercado nos últimos quatro anos. Por isso, esta é uma grande preocupação", disse Bittles. O índice de volatilidade Vix, da CBOE, subiu 4,2% nesta terça-feira, para 14,82, nível mais alto em oito semanas.

Entre os destaques da sessão estavam as ações do setor varejista, em reação aos informes de vendas dos últimos feriados (Amazon.com -1,95%, eBay +1,13%), e as das montadoras, em dia de informes das empresas sobre suas vendas em novembro (GM -2,48%, Ford -2,93%). As da fabricante de carros elétricos Tesla subiram 16,92%, depois de a autoridade alemã de segurança dizer que a empresa não tem culpa pelos três incêndios ocorridos em seus carros no mês passado.

O índice Dow Jones fechou em queda de 94,15 pontos (0,59%), em 15.914,62 pontos. O Nasdaq fechou em baixa de 8,06 pontos (0,20%), em 4.037,20 pontos. O S&P-500 fechou em queda de 5,75 pontos (0,32%), em 1.795,15 pontos.

O mercado norte-americano de ações fechou, esta terça-feira (26), com os índices Dow Jones e S&P-500 praticamente nos mesmos níveis da véspera, ainda que em território positivo, e com o Nasdaq acima dos 4 mil pontos pela primeira vez em 13 anos (desde setembro de 2000). O Dow Jones fechou em nível recorde pela 42ª vez neste ano.

O mercado reagiu positivamente aos indicadores do setor imobiliário divulgados pela manhã: as permissões concedidas para novas construções de moradias tiveram um crescimento de 6,2% em outubro, enquanto o índice de preços de moradias S&P/Case-Shiller para 20 regiões metropolitanas subiu em setembro ao nível mais alto desde 2006.

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Traders observaram que o Dow e o S&P-500 reduziram suas altas na última meia hora da sessão porque investidores ajustaram a composição de suas carteiras a mudanças nos índices de referência MSCI que entrariam em vigor após o fechamento; segundo os analistas do Société Générale, Apple (+1,84%), Oracle (+0,43%) e ExxonMobil (-0,86%) estão entre as ações com maior redução de peso na revisão dos índices MSCI.

As ações das construtoras subiram em reação aos indicadores do setor imobiliário (Lennar +5,07%, Pulte Group +4,41%). As ações da rede de joalherias Tiffany subiram 8,68%, em reação a seu informe de resultados; as da Barnes & Noble, que também divulgou balanço, caíram 5,96%. As da Hewlett-Packard, que divulgaria balanço após o fechamento, recuaram 0,91%.

O índice Dow Jones fechou em alta de 0,26 ponto (0,002%), em 16.072,80 pontos. O Nasdaq fechou em alta de 23,18 pontos (0,58%), em 4.071,75 pontos. O S&P-500 fechou em alta de 0,27 ponto (0,01%), em 1.802,75 pontos. Fonte: Dow Jones Newswires.

Em níveis recordes de pontuação, as bolsas norte-americanas devem iniciar a terça-feira perto da estabilidade, sinalizam os índices futuros. A melhora nos indicadores do setor imobiliário divulgados pouco antes da abertura inverteu a direção dos índices futuros de alta modesta para ligeira queda. Agora a expectativa é pelos números da confiança do consumidor, que serão divulgados logo após a abertura do mercado, às 13h, e podem dar mais indícios do que esperar para as vendas de final de ano nos Estados Unidos. Às 12h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro caía 0,04%, o Nasdaq subia 0,5% e o S&P 500 tinha queda de 0,4%.

Por conta do feriado de Ação de Graças na quinta-feira e da bolsa em horário reduzido na sexta-feira, o volume de negócios - que já ficou abaixo da média ontem - deve hoje continuar nesse nível mais fraco, preveem operadores.

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Depois da decepção ontem com as vendas pendentes de imóveis residenciais de outubro, que caíram quando o mercado esperava alta, as permissões para novas obras mostraram melhora no mês passado e subiram 6,2%, atingindo o nível mais alto desde junho de 2008. Os números das construções de moradias iniciadas, que seriam divulgados hoje, foram adiados para 18 de dezembro. O índice de preços das moradias nas 20 maiores cidades dos EUA subiu 13,3% em setembro, na comparação com o mesmo mês do ano

passado, marcando o maior avanço desde fevereiro de 2006, segundo cálculos da S&P/Case-Shiller. O mesmo avanço anual foi verificado nos preços das moradias

nas 10 maiores cidades.

Depois da abertura do mercado, o instituto Conference Board divulga a leitura final do índice de confiança do consumidor de novembro. O número é importante para os analistas de varejo terem uma ideia melhor do que esperar para as vendas de final de ano. A temporada começa nesta sexta-feira, 28, com a Black Friday, principal data do comércio do país. O próprio Conference Board projeta vendas mais fracas, com queda de 4,2% nos gastos deste final de ano na comparação com o final de 2012.

O economista da Northern Trust, Carl Tannenbaum, também não está muito animado com as vendas neste final de ano no país. Para ele, as bolsas em nível recorde de pontuação e o aumento nos preços dos imóveis elevam a riqueza das famílias, mas nos últimos anos a desigualdade aumentou nos EUA e essa riqueza tem se concentrado na mão de poucos. Por isso, o consumo tem crescido em níveis abaixo dos patamares pré-crise de 2008, em meio ao desemprego elevado e à renda estagnada das pessoas. A surpresa neste final de ano pode ficar com o varejo voltado para um público de renda mais alta, diz o economista.

No mundo corporativo, as ações de redes varejistas operavam em alta nesta manhã no pré-mercado. O papel da BestBuy, que previu margens pressionadas neste final de ano, por conta da maior competição em preços, subia 0,55% Já a Amazon, que começou as promoções da Black Friday no último domingo, ganhava 0,31%.

O mercado norte-americano de ações fechou com os principais índices em direções divergentes nesta segunda-feira (25), e muito próximos dos níveis da sexta-feira. Ainda assim, o índice Dow Jones voltou a fechar em nível recorde. O Nasdaq chegou à máxima intraday de 4.007,09 pontos, superando os 4 mil pontos pela primeira vez desde 2000. Os volumes foram reduzidos, o que deve se repetir por toda a semana, por causa do feriado da quinta-feira (Ação de Graças).

Dois indicadores foram divulgados pela manhã: o de vendas pendentes de imóveis residenciais em outubro (queda de 0,6%, para previsões de +1,3%) e o índice de atividade industrial do Fed de Dallas, que caiu em novembro ao nível mais baixo desde março.

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As ações do setor de energia caíram, em reação ao anúncio do acordo entre os EUA e seus aliados e o Irã, que poderá levar a uma redução das sanções econômicas impostas ao país (Chevron -0,23%, Schlumberger - 3,15%, Noble -0,87%). As ações da Boeing caíram 2,18%, devolvendo parte dos ganhos da semana passada.

O índice Dow Jones fechou em alta de 7,77 pontos (0,05%), em 16.072,54 pontos. O Nasdaq fechou em alta de 2,92 pontos (0,07%), em 3.994,57 pontos. O S&P-500 fechou em baixa de 2,28 pontos (0,13%), em 1.802,48 pontos. Fonte: Dow Jones Newswires.

As bolsas norte-americanas devem iniciar a semana em alta, apontam os índices futuros. O acordo histórico para frear o programa nuclear no Irã provoca queda nos preços do petróleo e estimula o apetite por risco em Wall Street nesta segunda-feira. Os índices podem alcançar novos recordes de pontuação logo na abertura do pregão no mercado à vista. Às 12h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro subia 0,39%, o S&P 500 avançava 0,40% e o Nasdaq ganhava 0,29%.

A semana, que será mais curta para o mercado financeiro nos EUA por conta do feriado de Ação de Graças, começa com uma agenda esvaziada de indicadores. Hoje, o principal número são as vendas pendentes de imóveis residenciais de outubro, que devem sair às 13h (de Brasília). O indicador apresentou quedas consecutivas por quatro meses, reflexo do aumento dos custos das hipotecas por conta da perspectiva de mudanças na política monetária. A expectativa do Deutsche Bank para o dado é de expansão de 3%.

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O acordo fechado pelos EUA com o Irã e que contou com o apoio da China, Rússia, Grã-Bretanha, Alemanha e França, é descrito pela imprensa norte-americana como uma das maiores vitórias diplomáticas de Barack Obama. O The New York Times destaca que o pacto, ainda que transitório, pode significar o início de uma nova presença norte-americana na região. Além disso, abre as portas para uma gama de possibilidades geopolíticas, destaca o jornal, o que estimula o apetite ao risco dos investidores mundo afora.

No EUA, mesmo com a semana mais curta para o mercado financeiro, até quarta-feira saem indicadores econômicos importantes, que incluem novos dados do setor imobiliário, solicitações de auxílio-desemprego e o índice de sentimento do consumidor com a leitura final de novembro. Não estão previstas apresentações de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) nos próximos dias. Na quinta, feriado no país, as bolsas estão fechadas e na, sexta, encerram os negócios mais cedo.

Com os índices em níveis históricos de alta, a discussão que foi destaque na imprensa econômica dos EUA neste final de semana é se os índices ainda têm fôlego para subir mais, em meio às perspectivas de mudança na política monetária, como sinalizou o Fed, "nos próximos meses". O pacto com o Irã é visto como um fato novo que, pelo menos no curto prazo, deve influenciar positivamente o mercado financeiro.

Além disso, no caso do Fed, há a expectativa de que o banco central pode, quando anunciar a redução no ritmo de compras de ativos, revelar junto outras medidas que ajudem a aliviar a tensão do mercado e que sinalizem que a alta dos juros não virá tão cedo, avalia o economista do Standard Bank, Steve Barrow, em um relatório a investidores. Segundo ele, entre as possibilidades estaria zerar a taxa de juros cobrada do excesso de reserva dos bancos e reduzir a taxa de desemprego que desencadearia uma alta dos juros básicos.

No setor corporativo, o pacto histórico entre EUA e Irã, que provoca quedas nos preços internacionais do petróleo, estimula as negociações com as ações das companhias aéreas, que seriam inicialmente as mais beneficiadas pela redução, por ter redução dos custos. O papel da Delta Air Lines subia 2,27% e o da US Airways, 1,11% no pré-mercado. Já as duas maiores petroleiras dos País, Chevron e ExxonMobil operavam praticamente estáveis.

O mercado de ações dos EUA fechou em alta, nesta sexta-feira (22), com o índice Dow Jones encerrando a sessão em nível recorde pela 37ª vez neste ano e o S&P-500 pela primeira vez acima dos 1.800 pontos. O S&P-500 agora acumula sete semanas consecutivas de altas.

"Ontem o mercado se arrastou para cima, e hoje é a mesma coisa", disse a trader Nanette Buziak, da ING Investment Management. Segundo ela, os investidores estão reagindo a sinais recentes de que o Fed vai manter a política monetária acomodatícia. Nesta sexta o Departamento do trabalho divulgou o informe sobre rotatividade da mão de obra de setembro, mostrando que o número de ofertas de emprego cresceu ao nível mais alto em cinco anos.

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Entre as componentes do Dow, os destaques foram Boeing (+2,29%) e Travelers (+1,46%). As ações da Intel caíram 5,39%, depois de a empresa alertar que sua receita e seu lucro operacional ficarão estáveis em 2014.

O índice Dow Jones fechou em alta de 54,78 pontos (0,34%), em 16.064,77 pontos. O Nasdaq fechou em alta de 22,50 pontos (0,57%), em 3.991,65 pontos. O S&P-500 fechou em alta de 8,91 pontos (0,50%), em 1.804,76 pontos. Na semana, o Dow acumulou uma alta de 0,65%, o Nasdaq subiu 0,14% e o S&P-500 teve um avanço de 0,37%. Fonte: Dow Jones Newswires.

As Bolsas dos EUA fecharam em alta, depois de três dias consecutivos de baixas, com o índice Dow Jones encerrando a sessão pela primeira vez acima dos 16 mil pontos. O mercado reagiu positivamente à aprovação da nomeação de Janet Yellen para ser a próxima presidente do Federal Reserve pelo Comitê Bancário do Senado. Outros fatores foram o indicador de pedidos de auxílio-desemprego feitos na semana passada, melhor do que se esperava, anúncios de programas de recompra de ações por empresas como a seguradora Ace, a operadora de ferrovias Union Pacific e a indústria de autopeças Johnson Controls.

As ações do setor financeiro estavam entre as que mais subiram (American Express +2,07%, Goldman Sachs +1,25%, JPMorgan +2,00%, Visa +1,76%). Entre as ações de empresas que divulgaram resultados, os destaques foram Green Mountain Coffee (+14,20%), Target (-3,46%), Dollar Tree (-2,48%) e Abercrombie & Fitch (-0,06%).

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O índice Dow Jones fechou em alta de 109,17 pontos (0,69%), em 16.009,99 pontos. O Nasdaq fechou em alta de 47,88 pontos (1,22%), em 3.969,15 pontos. O S&P-500 fechou em alta de 14,48 pontos (0,81%), em 1.795,85 pontos. Fonte: Dow Jones Newswires.

O mercado europeu teve um dia de reação a diferentes fatores econômicos e terminou a sessão em direções opostas. A manhã foi de repercussão da ata do Federal Reserve, o banco central dos EUA, divulgada na tarde de quarta-feira (20), que sinalizou uma redução da política de estímulos "nos próximos meses". O documento teve um impacto inicial negativo sobre as ações europeias, assim como a fraqueza dos índices de atividade industrial (PMIs) da zona do euro e também da França. À tarde, o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, ajudou a melhorar o sentimento do investidor e parte das bolsas voltaram a operar em terreno positivo. O índice Europe Stoxx 600 encerrou com alta de 0,2%, aos 322,42 pontos.

Na ata, o Fed disse que pode começar a reduzir sua compra mensal de bônus, dependendo do desempenho econômico dos EUA. A perspectiva de que a reversão da política atual tenha início já em dezembro pesou nas primeiras horas de negócios das bolsas europeias. Entretanto, em uma segunda avaliação, o documento do Fed foi considerado defasado pelo mercado, que preferiu se concentrar em comentários recentes, a favor da permanência estímulos, do presidente Ben Bernanke e de sua possível sucessora, Janet Yellen.

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Na Europa, o PMI composto da França caiu abaixo de 50 na leitura preliminar de novembro, o que indica uma contração. O da zona do euro recuou neste mês a 51,3, o menor nível em três meses, mas continuou indicando expansão. Já o PMI composto da Alemanha foi positivo e avançou para 54,3 em novembro, o melhor patamar em dez meses. Os resultados negativos ajudaram a pressionar parte das bolsas para o terreno negativo durante a manhã.

Em um aspecto positivo, o investidor sentiu mais confiança após um discurso de Mario Draghi, que buscou minimizar as especulações de que o BCE estaria planejando introduzir uma taxa de depósito negativa na zona do euro. "Deixe-me fazer uma apelo, não tente inferir do que eu digo hoje qualquer coisa sobre a possibilidade de taxas negativas" de depósito, disse Draghi em uma conferência econômica organizada pelo diário alemão Süddeutsche Zeitung, em Berlim.

Logo após a sinalização, as bolsas de Londres, Madri, Milão e Lisboa se fixaram no terreno positivo e permaneceram assim até o fim do pregão.

O índice FTSE terminou o dia estável, aos 6.681,33 pontos. O mercado repercutiu os bons dados que mostram uma recuperação no Reino Unido e um aumento das receitas fiscais em outubro, o que reforçou as finanças do país. As ações da Johnson Matthey foram os destaques da sessão e subiram 3,8%, após a companhia reportar aumento de 12% no lucro do primeiro semestre. As empresas de mineração foram impactadas pelos dados ruins do PMI na China. Os papeis da BHP Billiton caíram 1,4% e os da Rio Tinto tiveram queda de 1,6%.

Na Espanha, o índice IBEX-35, encerrou com alta de 0,4%, aos 9.599,3 pontos, impulsionado pela venda de 3,5 bilhões de euros em bônus do governo e pela confiança dos investidores na recuperação econômica do país. As empresas de construção civil, como Sacyr e FCC, tiveram um dia positivo e as ações fecharam em alta de 4,3% e 3,3%, respectivamente. A Mediaset foi na contramão e os papéis caíram 2,9%.

A bolsa de Milão registrou o maior ganho do pregão na região, com alta de 0,61%, aos 18.841,85 pontos. O banco Unicredit registrou ganho de 2%, acompanhando os bons resultados de outras instituições financeiras na Europa. O destaque foram as ações da A2A SpA, do setor elétrico, que subiram 2,75%. Em Lisboa, o índice PSI20 fechou o dia com alta de 0,44%, aos 6.322,60 pontos.

No território negativo, o índice CAC 40, em Paris, caiu 0,34%, fechando aos 4.253,90 pontos depois de um PMI abaixo de 50, a 47,8, menor nível dos últimos seis meses. "Embora os índices se mantenham acima dos níveis observados no primeiro semestre, os dados do PMI destacam o risco de uma nova recessão na França ao longo do quarto trimestre", previu Jack Kennedy, economista sênior da Markit.

O índice DAX, na Alemanha, teve leve queda de 0,07, aos 9.196,08 pontos. Os bons resultados do PMI alemão ajudaram a aparar as perdas da sessão. As ações da ThyssenKrupp e da K+S caíram 1,9% e 1,7%, respectivamente. A maior queda do dia foi da Suedzucker, com recuo de 9,2% nas ações. O banco Commerzbank, porém, teve alta de 3,5% nos seus papéis.

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