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Os principais índices de Nova York encerraram o pregão desta quinta-feira sem direção única. A ameaça da China de retaliar as tarifas americanas pesou sobre as bolsas, mas foi diluída ao longo do dia pela retórica mais branda adotada pelo próprio governo chinês e por indicadores econômicos domésticos fortes, bem como pelo balanço forte do Walmart.

O índice Dow Jones avançou 0,39% para 25.579,39 pontos, enquanto o S&P 500 subiu 0,25% para 2.847,60 pontos. Já o Nasdaq registrou leve queda de 0,09%, aos 7.766,62 pontos.

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Em sessão de forte volatilidade, seis dos onze índices do S&P 500 fecharam no positivo. O destaque de ganhos foi Walmart (+6,11%), que registrou lucro acima do esperado no segundo trimestre fiscal, segundo balanço publicado hoje. Impulsionado pelo Walmart, o setor de bens de primeira necessidade liderou ganhos no S&P 500.

Em contraste, as ações da General Electric (-11,30%) registraram o maior recuo porcentual em mais de dez anos, em meio a acusações de fraude após um relatório divulgado pelo empresário Harry Markopolos revelar que a empresa mascarou problemas contábeis de cerca de US$ 38 bilhões.

No início do dia, o Ministério de Finanças da China criticou a política comercial dos Estados Unidos e defendeu que Pequim tome "contramedidas necessárias" para retaliar às tarifas americanas, alegando violações do acordo firmado entre os presidentes Donald Trump e Xi Jinping na cúpula do G20, em junho.

Horas depois, uma porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês reduziu o tom de agressividade, afirmando que Pequim espera que Washington cumpra com os termos acordados no G20 e pediu por "igualdade e respeito mútuo" nas negociações.

Ainda nesta manhã, nos EUA, dados domésticos importantes como vendas no varejo e atividade industrial na região de NY registraram avanço acima do previsto e contribuíram para aquecer o pregão. "Os dados econômicos foram sólidos, oferecendo boas notícias aos investidores em meio à onda de manchetes conflitantes", escrevem analistas do LPL. Por outro lado, a produção industrial recuou 0,2% em julho ante junho, ante previsão de alta de 0,1% dos analistas.

Também no noticiário econômico, o presidente da distrital de St. Louis do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), James Bullard, disse que gostaria de tomar medidas "para ter a certeza" de que os EUA atingirão a meta de inflação de 2,0%. Além disso, Bullard pontuou que é necessário esperar que a inversão da curva de juros entre os Treasuries de dois e dez anos seja sustentada por mais tempo antes de avaliar a situação.

Os principais índices das bolsas de Nova York encerraram esta quarta-feira em baixa de cerca de 3%. Além de indicadores fracos pelo mundo, o sentimento de aversão a risco pesou mais fortemente sobre o pregão após a curva de juros dos Treasuries de 2 e 10 anos chegar a inverter algumas vezes durante a sessão. Dados macroeconômicos fracos na Europa e China também exerceram pressão sobre as bolsas nesta quarta-feira.

O índice Dow Jones caiu 3,05% para 25.479,42 pontos, o Nasdaq recuou 3,02%, para 7.773,94 pontos, e o S&P 500 perdeu 2,93%, aos 2.840,60 pontos. O Nasdaq e o Dow Jones tiveram os piores fechamentos desde o início de junho e perderam as marcas psicológicas de 8 mil e 26 mil pontos, respectivamente.

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Observada nos Estados Unidos e no Reino Unido, a inversão da curva de juros precedeu as últimas sete recessões globais e é considerada um alerta para os mercados. Analistas pontuam que a inversão, embora não seja uma garantia de recessão no futuro próximo, é um fator agravante no atual cenário econômico mundial.

"Seria fácil ignorar o sinal da curva de juros se a economia global estivesse indo bem, mas este não é o caso", avalia a diretora-executiva de câmbio do BK, Kathy Lien. Segundo Lien, a fraqueza do crescimento mundial já vinha sendo discutida por dirigentes de bancos centrais antes da inversão, e há outros fatores que podem contribuir para uma recessão, como a guerra comercial entre EUA e China, a saída do Reino Unido da União Europeia (o "Brexit") e as crises na Itália e em Hong Kong.

O recuo do Produto Interno Bruto (PIB) da Alemanha no segundo trimestre ante o primeiro e os sinais de enfraquecimento da indústria na China e na zona do euro também contribuíram para a deterioração do sentimento nos mercados, segundo análise do BBVA. "Dados econômicos fracos na Alemanha e na China renovaram as preocupações de investidores com o crescimento mundial", escreve o analista Vitor Sun Zou, do BBVA.

Todos os subíndices do S&P 500 fecharam no negativo. As perdas foram encabeçadas pelo setor de energia, que viu ExxonMobil (-4,03%), Chevron (-3,80%) e Chesapeake (-6,90%) despencarem com os preços do petróleo.

O setor de finanças registrou baixas como Citi (-5,28%), JPMorgan (-4,15%) e Wells Fargo (-4,33%), também de olho nos Treasuries. O segmento de tecnologia também foi baqueado pela aversão a risco, com perdas como Apple (-2,98%), Microsoft (-3,01%) e IBM (-3,34%). Das 500 empresas que compõem o S&P 500, somente três encerraram a sessão no positivo.

Os principais índices acionários de Nova York encerraram o pregão em alta, diante do apetite por risco renovado desde que os Estados Unidos decidiram isentar alguns produtos da lista de tarifas imposta à China, bem como adiar a sua aplicação para outros bens. Ajudou a reverter o clima de cautela dos últimos pregões, levando investidores para os mercados acionários, a notícia de que as negociações entre as duas maiores economias do mundo estão ativas e devem continuar nas próximas duas semanas.

No fim da tarde em Nova York, o índice Dow Jones fechou em alta de 1,44%, aos 26.279,91 pontos, enquanto o S&P 500 subiu 1,48%, para 2.926,32 pontos, e o Nasdaq, 1,95%, para 8.016,36 pontos.

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Na manhã desta terça-feira, 13, o Escritório do Representante Comercial (USTR, em inglês) divulgou que alguns produtos serão removidos da lista de tarifa de 10% sobre US$ 300 bilhões em bens chineses, prevista para entrar em vigor a partir de 1º de setembro. O órgão também informou que a tarifação sobre eletrônicos, como celulares e computadores, será adiada para 15 de dezembro. O Wells Fargo, em relatório divulgado a clientes, projeta que cerca de 60% das tarifas foram adiadas, apesar de a decisão ainda não ter sido detalhada.

Além disso, o Ministério do Comércio da China (MofCom) informou que as negociações entre EUA e China estão ativas e que o vice-premiê do país, Liu He, conversou hoje com o representante comercial dos EUA, Robert Lighthizer, e o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin. "As duas partes concordaram sobre fazer um novo telefonema nas próximas duas semanas", informou a entidade.

A alteração nas tarifas, no entanto, não tem como objetivo atenuar as tensões com a China, de acordo com economistas do Scotiabank. "A decisão de atrasar as tarifas parece quase exclusivamente motivada pelo desejo de proteger os índices de aprovação de Trump", diz um relatório do banco, divulgado a clientes.

O cenário do dia impulsionou os mercados acionários, com o subíndice de tecnologia do S&P 500 subindo 2,47%. Só a Apple saltou 4,23%, movimento também verificado nos papéis da Microsoft (+2,07%) e da Intel (+2,72%).

Entre os bancos, ajudados também pelo avanço nos juros dos Treasuries, o Goldman Sachs subiu 1,29%, enquanto o JPMorgan se fortaleceu 1,54% e o Citigroup, 0,92%.

Antes da abertura e do anúncio nas mudanças nas tarifas, os índices futuros estavam pressionados pela divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) do país, que subiu 0,3% em julho ante junho, em linha com a mediana da previsão de uma pesquisa de 28 analistas consultados pelo Projeções Broadcast.

Os mercados acionários europeus encerraram o pregão desta sexta-feira em queda, com um noticiário que renovou a cautela nos mercados internacionais. Na Itália, a crise política se aprofundou após o vice-premiê Matteo Salvini defender, na quinta-feira, eleições antecipadas, diante de divisões na coalizão governamental, e nesta sexta o partido dele, a Liga, atuar para isso. Ao mesmo tempo, o presidente americano, Donald Trump, afirmou que avaliará a manutenção da próxima rodada de negociações comerciais com a China, marcada para setembro. Diante do cenário, o índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em queda de 0,62%, aos 370,50 pontos.

A crise política na Itália fez com que o índice FTSE MIB, da bolsa de Milão, liderasse as perdas na região, caindo 2,48% só nesta sexta-feira, aos 20.324,23 pontos, e 3,43% na semana. As principais perdas se deram entre os bancos, com o Banco Popolare caindo 9,12% e o Intesa Sanpaolo, 3,63%, em um cenário em que novas eleições "agora parecem prováveis", diz o Morgan Stanley, em relatório divulgado a clientes. Nesta sexta, a Liga protocolou no Senado moção de desconfiança contra o governo do qual faz parte, comandado pelo primeiro-ministro Giuseppe Conte. Salvini já se apresentou como candidato ao cargo máximo do país, em caso de eleição antecipada.

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A cautela nos mercados internacionais foi amplificada após Trump colocar em xeque o próximo encontro de negociações comerciais com a China, marcado para setembro. Diante do cenário, o índice Dax 30, da bolsa de Frankfurt, da principal economia da zona do euro, fechou em queda de 1,28%, em 11.693,80 pontos. Na semana, a perda foi de 1,50%. Só a Thyssenkrupp caiu 6,79%, hoje.

Indicadores econômicos da Europa também ajudaram a pressionar os índices. O Produto Interno Bruto do Reino Unido encolheu 0,2% ante os três meses anteriores, contrariando previsão de estabilidade. Trata-se da primeira contração desde 2012. O índice FTSE 100, da bolsa de Londres, caiu 0,44%, para 7.253,85, com queda de 2,07% na semana. Por lá, Rio Tinto recuou 2,45%.

Na bolsa de Paris, o índice CAC 40 caiu 1,11%, para 5.327,92 pontos. O recuo foi de 0,58% na semana. A França divulgou que a produção industrial do país despencou 2,3% na passagem de maio para junho.

O índice Ibex 35, da bolsa de Madri, caiu 1,25%, para 8.757,80 pontos, queda de 1,57% na semana. Em Lisboa, o índice PSI 20 cedeu 1,38%, para 4.859,04, a mínima do dia, com perda de 0,91% na comparação semanal.

As bolsas de Nova York encerraram a sessão desta quarta-feira, 7, sem direção única. Os mercados foram influenciados pela percepção de agravamento das tensões comerciais entre Estados Unidos e China. Por outro lado, houve também foco na expectativa de postura dovish dos bancos centrais no futuro próximo, após decisões nesse sentido na região da Ásia e da Oceania e em meio a declarações do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) de Chicago, Charles Evans.

O índice Dow Jones recuou 0,09% para 26.007,07 pontos, enquanto o S&P 500 ganhou 0,08%, aos 2.883,98 pontos. Já o Nasdaq avançou 0,38% para 7.862,83 pontos, revertendo as amplas perdas registradas na segunda-feira, mas ainda fechando abaixo da marca psicológica de 8 mil pontos.

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O segmento de energia do S&P 500 acumulou perdas de 0,76%, com o forte recuo do petróleo pressionando gigantes como ConocoPhillips (-1,68%), Valero (-1,34%) e ExxonMobil (-0,65%). Por outro lado, o avanço de 0,64% do setor tecnológico contribuiu para impulsionar os índices, com ganhos da Apple (+1,04%), Microsoft (+0,44%), Visa (+1,65%) e MasterCard (+1,75%).

Os papéis da Walt Disney (-4,94%) estiveram entre as principais baixas, após a companhia registrar queda significativa no lucro no terceiro trimestre fiscal, segundo balanço publicado na terça após o fechamento do mercado.

O dia foi de perdas e ganhos no mercado acionário, com o índice VIX de volatilidade do S&P 500 chegando a subir mais de 17%, enquanto investidores monitoravam sinalizações de atritos entre Washington e Pequim. Na manhã desta quarta, o presidente americano Donald Trump voltou a criticar a China pelo Twitter, afirmando que os asiáticos admitiram a desvalorização artificial do yuan e que os EUA estão "no topo" da disputa comercial.

Na análise do LPL Research, o tom acusatório de Trump dificulta o progresso das negociações, e um prolongamento da disputa comercial pode prejudicar a reeleição do presidente em 2020. "A pressão sobre Trump pode se intensificar se houver maior desaceleração econômica global, alta dos preços aos consumidores e prejuízo dos lucros corporativos", avalia o estrategista-chefe de investimentos do LPL, John Lynch.

Trump também voltou a atacar o Fed, taxando o banco central como "incompetente" por manter, em sua percepção, os juros mais elevados do que deveriam. Ainda nesta quarta-feira, Charles Evans saiu em defesa do Fed, criticando "ataques que minam a confiança pública" no banco central. Por outro lado, o dirigente, com direito a voto nas decisões de política monetária neste ano, levantou a hipótese de mais cortes de juros em 2019, para estimular o crescimento da inflação rumo à meta de 2%.

Contribuindo para o aumento das pressões sobre o Fed, os bancos centrais da Nova Zelândia, Tailândia e Índia decidiram reduzir juros, em meio a preocupações com incertezas econômicas globais. "Trump exige que o Fed corte juros 'mais e mais rápido', quando o real motivo para o relaxamento monetário do bancos centrais são as políticas comerciais desastrosas de Trump que estão descarrilando o comércio global", afirma Derek Holt, vice-presidente do Scotiabank.

O impacto das pressões por relaxamento monetário e a queda nos retornos dos bônus se refletiram no setor de serviços financeiros, que acumulou nesta quarta as maiores baixas do S&P 500, incluindo JPMorgan (-2,17%), Wells Fargo (-2,39%) e Citi (-1,68%). O segmento financeiro tende a apresentar maior sensibilidade a variações nos juros, que interferem diretamente nos custos operacionais por meio do spread bancário.

As bolsas de Nova York encerraram a sessão desta quarta-feira, 31, no negativo, com recuo superior a 1% dos índices. O mercado foi impactado pela decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), que cortou sua meta para a taxa de juros em 25 pontos-base, e pela coletiva de imprensa do presidente da instituição, Jerome Powell.

O índice Dow Jones fechou em baixa de 1,23%, aos 26.864,27 pontos, enquanto o Nasdaq caiu 1,19% para 8.175,42 pontos. O S&P 500 recuou 1,09% para 2.980,38 pontos, fechando abaixo da marca psicológica de 3 mil pontos.

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O subíndice de serviços financeiros do S&P 500 caiu 0,43% hoje, com baixas como as do Goldman Sachs (-0,57%), Citigroup (-0,77%), Bank of America (-0,68%), Morgan Stanley (-0,25%) e Wells Fargo (-0,29%). O setor tem maior sensibilidade imediata a alterações na taxa de juros, que afetam diretamente o spread bancário.

O corte de juros anunciado hoje pelo Fed é o primeiro desde 2008 e já era fortemente precificado pelo mercado há semanas. Em comunicado, a entidade mencionou "implicações de acontecimentos globais sobre a perspectiva econômica" e "pressões inflacionárias contidas" nos Estados Unidos como justificativas para a redução. A autoridade monetária também diminuiu a taxa de juros que paga aos bancos sobre depósitos compulsórios.

As bolsas chegaram a oscilar logo após a decisão, mas passaram a cair e renovaram mínimas durante a coletiva de Powell. O presidente do Fed enfatizou que a redução teve um perfil de "seguro" e é um "ajuste de meio de ciclo", negando que seja o início de um ciclo de cortes, mas não refutando a possibilidade de novos ajustes negativos. Powell voltou a afirmar que a economia dos EUA segue resiliente e com crescimento moderado, embora as tensões comerciais e a desaceleração econômica global pesem sobre a perspectiva.

Para o Commerzbank, o tom moderado do Fed é uma tentativa de encontrar um "caminho intermediário" entre os clamores do presidente Donald Trump por uma ação agressiva da instituição e as dúvidas de quanto à necessidade real de qualquer ação. "Com a independência do Fed sob ataque, o banco central busca evitar cometer erros que forneçam mais munição para Trump", avalia o analista do Commerzbank Bernd Weidensteiner.

Segundo o especialista, fora as considerações políticas, o motivo por trás do corte de hoje é uma deterioração do ambiente econômico, particularmente no cenário global. "O aumento dos riscos e a inflação fraca abrem espaço para um pouco de segurança através do relaxamento monetário", explica Weidensteiner.

Além da política monetária, alguns balanços financeiros movimentaram os pregões nesta quarta-feira. No setor de energia, companhias do setor de petróleo como Hess (+4,58%), Baker Hughes (+3,59%) e National Oilwell (+3,48%), além da distribuidora de gás natural Oneok (+4,27%), tiveram ganhos após publicar lucros para o segundo trimestre do ano.

O setor de bens de primeira necessidade, por outro lado, recuou 1,99% no S&P 500, com Colgate-Palmolive (-4,01%), Procter & Gamble (-1,97%) e Johnson & Johnson (-1,41%) entre as baixas do dia. O segmento de tecnologia também sofreu retração na sessão de hoje, com forte recuo da AMD (-10,10%), Microsoft (-2,91%), Intel (-2,22%) e Micron (-5,42%).

A Apple (+2,04%) se aproximou hoje da marca de US$ 1 trilhão de valor de mercado, repercutindo o anúncio de lucros líquidos acima do esperado, mas encerrou o pregão avaliada em US$ 980,2 bilhões. Atualmente, a Microsoft é a única empresa do planeta com valor trilionário de mercado.

Os principais índices acionários de Nova York encerraram em alta o pregão desta sexta-feira, 26, reagindo à divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos, que surpreendeu positivamente o mercado, bem como à publicação de alguns balanços de empresas negociadas nas bolsas de Wall Street.

O índice Dow Jones fechou em alta de 0,19%, aos 27.192,45 pontos. Na semana, porém, houve queda de 0,14%. O S&P 500, por sua vez, encerrou o pregão com avanço de 0,74%, aos 3.025,86 pontos, renovando máxima histórica de fechamento. O fortalecimento semanal foi de 1,65%. Já o índice Nasdaq terminou o dia em alta de 1,11%, aos 8.330,21 pontos, também em máxima histórica de fechamento, em avanço semanal de 2,26%.

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Hoje, o Departamento do Comércio dos EUA divulgou que o PIB do país cresceu à taxa anualizada de 2,1% no segundo trimestre, em uma primeira estimativa do indicador. A leitura veio dentro do intervalo das 46 instituições consultadas pelo Projeções Broadcast, entre 1,0% e 2,5%, e acima da mediana, de 1,9%. Contudo, trata-se de uma desaceleração em relação ao trimestre anterior, que registrou avanço de 3,1%, e a igual período do ano passado.

Impulsionaram os mercados acionários nova-iorquinos, também, balanços de empresas americanas que vieram a público entre ontem, após o fechamento do mercado, e hoje, durante o pregão. Alguns deles, com lucro acima do esperado.

É o caso da Alphabet, controladora do Google, que registrou lucro líquido de US$ 9,947 bilhões no segundo trimestre deste ano, o equivalente a US$ 14,21 por ação, enquanto analistas esperavam US$ 11,49 por ação. Além disso, a companhia comprará de volta mais US$ 25 bilhões em ações classe C. Reagindo ao balanço, a Alphabet encerrou o dia em alta de 9,62%.

O Twitter também viu seus papéis saltarem em Wall Street nesta sexta, em 8,92%. A rede social apresentou lucro líquido de US$ 1,12 bilhão no segundo trimestre, ou US$ 1,43 por ação, o maior ganho da história da companhia. Analistas consultados pela FactSet, que projetavam ganho líquido ajustado de US$ 0,18 por ação.

A Amazon, todavia, caiu 1,56% em Wall Street em meio a um balanço frustrante para o mercado. O lucro líquido da empresa foi de US$ 2,6 bilhões entre abril e junho, ou US$ 5,22 por ação, enquanto analistas previam US$ 5,29 por ação.

A tendência de queda também foi verificada na Intel (-1,09%), cujo lucro líquido no segundo trimestre, de US$ 4,2 bilhões, caiu 17% em relação a igual período do ano passado. Ontem à noite, a empresa informou que concordou em vender a maior parte de seu negócio de chips para smartphones à Apple, por US$ 1 bilhão.

Os principais índices acionários nova-iorquinos encerraram o pregão desta quinta-feira, 25, em queda, com investidores monitorando falas do presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, em coletiva de imprensa após o anúncio da decisão de política monetária da instituição. As declarações foram tidas como menos "dovish" do que o esperado, o que desapontou agentes. O mercado também monitora a temporada de balanços das principais empresas negociadas em Wall Street.

O índice Dow Jones fechou em queda de 0,47%, aos 27.140,98 pontos, enquanto o S&P 500 recuou 0,53%, para 3.003,67 pontos, e o Nasdaq, 1,00%, aos 8.238,54 pontos.

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Nesta quinta-feira, Draghi afirmou que a autoridade monetária da zona do euro não discutiu mudanças em sua política para esta reunião, apesar da sinalização de que medidas de estímulo estão na pauta do BCE, que agora passa a prever os juros "nos seus níveis presentes ou mais baixos" ao menos até o fim do primeiro semestre de 2020.

A declaração do presidente da instituição europeia desapontou agentes do mercado, sobretudo por possíveis impactos que podem ter sobre a decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), cuja reunião acontece no dia 31 de julho. O tom de incertezas, assim, pressionou as bolsas nova-iorquinas, que esperam um corte nas taxas básicas de juros americanas de ao menos 25 pontos-base ao final deste mês.

Segue, no radar dos investidores, também, a temporada de balanços das empresas negociadas em Nova York. Ontem, após o fechamento do mercado, o Facebook divulgou lucro líquido de US$ 2,616 bilhões no segundo trimestre de 2019, o equivalente a US$ 0,91 por ação, representando uma queda de 49% em relação ao mesmo período de 2018. Com isso, a empresa recuou 1,93% no pregão desta quinta-feira.

A 3M também teve suas ações pressionadas, mais precisamente com baixa de 0,72%, pela divulgação dos resultados do segundo trimestre deste ano. A empresa registrou lucro líquido de US$ 1,13 bilhão no período, queda de 37,5% na comparação anual.

O banco Credit Suisse, ao longo do pregão, alterou sua recomendação de compra de ações da AT&T, elevando-a para a categoria "neutro". Em meio à notícia, os papéis da empresa se fortaleceram em 1,71%.

As bolsas de Nova York encerraram o pregão desta quarta-feira, 24, sem direção única. A confirmação oficial da Casa Branca sobre a retomada de negociações com a China no próximo dia 30 favoreceu os mercados acionários, mas o fôlego foi limitado pelos balanços da Boeing e da Caterpillar, cujos desempenhos frustraram expectativas de analistas.

O índice S&P 500 fechou em alta de 0,47%, aos 3.019,56 pontos, enquanto o Nasdaq avançou 0,85% para 8.321,50 pontos, ambos renovando máximas históricas nesta quarta-feira. Já o índice Dow Jones, do qual Boeing e Caterpillar são componentes, fechou em baixa de 0,29%, aos 27.269,97 pontos.

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O estabelecimento de uma data para a próxima rodada de discussões entre Washington e Pequim trouxe certo alívio aos investidores, que aguardavam por sinais mais claros sobre as discussões desde o G20, em junho. A reunião acontecerá em Xangai e terá participação do representante comercial dos Estados Unidos, Robert Lighthizer, e o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, enquanto a China será representada pelo vice-primeiro-ministro Liu He.

Mnuchin disse que "há muitas questões a serem resolvidas" com a China, mas a intenção é que haja progresso nas negociações. O comunicado da Casa Branca destacou que serão tratadas questões como "propriedade intelectual, transferência forçada de tecnologia, barreiras não tarifárias, agricultura, serviços, déficit comercial e fiscalização".

O secretário do Tesouro também se pronunciou sobre a abertura de investigações sobre giant techs para apurar práticas anticompetitivas, em particular a Amazon (+0,32%), que ele disse ter "destruído a indústria varejista" dos EUA. A gigante é alvo de investigações antitruste também na Europa. Mnuchin disse que, embora não se possa comparar diretamente Facebook (+1,14%), Apple (-0,08%), Google (-0,72%) e Netflix (+3,46%), "é bom que o Departamento de Justiça esteja olhando para as techs". De qualquer modo, hoje prevaleceu o foco nos resultados dessas companhias.

A Boeing (-3,12%), por sua vez, teve prejuízo de US$ 2,942 bilhões no segundo trimestre do ano, revertendo o lucro de US$ 2,196 bilhões no mesmo período de 2018, além de registrar queda de 35% da receita líquida na mesma comparação. O recuo foi atribuído às incertezas em torno do modelo 737 MAX, envolvido em dois acidentes no início deste ano.

Já a Caterpillar (-4,48%) teve aumento das vendas e receitas no segundo trimestre de 2019 em relação ao mesmo intervalo no ano anterior, mas o lucro líquido de US$ 1,62 bilhão, ou US$ 2,83 por ação, veio abaixo das previsões de analistas ouvidos pelo FactSet.

Os principais índices acionários de Nova York fecharam sem direção única nesta quinta-feira, 11, apesar de o Dow Jones e o S&P 500 terem renovado seus recordes históricos de fechamento, impulsionados pela perspectiva de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) deve cortar juros. O índice Nasdaq, no entanto, fechou em leve queda, em meio a pioras nas ações de empresas de tecnologia e de serviços de comunicação.

No fim da tarde em Nova York, o índice Dow Jones avançou 0,85%, para 27.088,08 pontos, enquanto o S&P 500 subiu 0,23%, para 2.999,91 pontos. Já o Nasdaq recuou 0,08%, aos 8.196,04 pontos.

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O mercado aposta que o Fed deve realizar um corte na taxa de juros americana de ao menos 25 pontos-base já na próxima reunião de política monetária, marcada para 31 de julho. O argumento foi embalado por recentes declarações de diferentes dirigentes do banco central, como seu presidente, Jerome Powell. Hoje, no Senado, Powell afirmou que a política da instituição não está tão acomodatícia e ressaltou riscos à economia dos EUA. Com a sinalização "dovish", os mercados acionários nova-iorquinos se fortaleceram e os índices Dow Jones e S&P 500 renovaram suas máximas históricas de fechamento.

O índice Nasdaq, no entanto, encerrou o pregão em queda ante a piora de papéis de tecnologia e de serviços de comunicação. A ação da Apple caiu 0,73%, enquanto a Amazon recuou 0,81% e o Facebook, 0,74%. Os papéis da principal rede social de Mark Zuckerberg recuaram sobretudo após as críticas que Powell fez à Libra, criptomoeda que será lançada em 2020 pela empresa - o presidente do Fed diz que ela suscita "grandes preocupações" e que o Facebook é uma "empresa muito grande para falir". Contribuíram para a pressão sobre o setor a aprovação, no Senado da França, de um imposto sobre gigantes de tecnologia.

As bolsas de Nova York tiveram sessão positiva nesta quarta-feira, 10, com os três índices atingindo recordes intraday de olho na postura do Federal Reserve (Fed, o banco central americano). O índice S&P 500 chegou a superar os 3 mil pontos, marca inédita, enquanto o tecnológico Nasdaq registrou fechamento em patamar recorde.

O índice Dow Jones fechou em alta de 0,29%, em 26.860,20 pontos, o Nasdaq avançou 0,75%, a 8.202,53 pontos, e o S&P 500 teve ganho de 0,45%, a 2.993,07 pontos.

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O presidente do Fed, Jerome Powell, foi sabatinado no Comitê de Serviços Financeiros da Câmara dos Representantes dos EUA e ressaltou incertezas como as tensões comerciais e preocupações com a força da economia global que "continuam a pesar sobre as perspectivas econômicas", enquanto as pressões inflacionárias estão em patamar modesto. A ata da última reunião de política monetária, divulgada nesta tarde, mostrou que os dirigentes concordam que haverá a necessidade de mais acomodação monetária, caso os riscos persistam. O documento também mostrou que vários dos dirigentes avaliam que um corte na taxa de juros poderia ajudar a amortecer choques futuros.

Analistas em geral viram a comunicação de hoje como um reforço na expectativa de corte nos juros no fim deste mês, enquanto o CME Group mostrou inclusive um avanço nas apostas de uma redução mais agressiva, de 50 pontos-base, embora a aposta majoritária continue a ser de uma redução de 25 pontos-base.

Nesse quadro, o apetite por risco foi apoiado nas bolsas de Nova York. Somou-se a isso a alta forte do petróleo, que ajudou papéis do setor de energia: Chevron fechou em alta de 1,69%, Chesapeake Energy subiu 5,52% e ConocoPhillips, 2,20%.

Os setores de tecnologia e serviços de comunicação também se saíram bem. Entre os destaques nesse universo, Apple subiu 0,99%, Amazon ganhou 1,46%, Facebook registrou alta de 1,77% e Alphabet (Google), de 1,48%.

A expectativa de juros mais baixos adiante, porém, pressionou ações do setor bancário. Goldman Sachs caiu 0,87% e Citigroup, 0,60%, destoando do quadro positivo para a maioria dos papéis em Nova York.

As bolsas de Nova York chegaram ao fim do pregão desta terça-feira, 9, sem direção única, à medida que os pronunciamentos feitos hoje por dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos), inclusive um por vídeo do presidente Jerome Powell, não trouxeram novidades. Investidores voltam sua atenção, portanto, para os depoimentos de Powell no Congresso americano: amanhã na Câmara dos Representantes e quinta-feira no Senado.

O índice Dow Jones caiu 0,08%, aos 26.783,49 pontos, ao passo que o S&P 500 subiu 0,12%, aos 2.979,63 pontos, e o Nasdaq avançou 0,54%, aos 8.141,73 pontos.

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Na semana seguinte à recalibragem das expectativas pelo ritmo de afrouxamento monetário do Fed, participantes de mercado estão ainda mais concentrados nas manifestações de representantes do BC americano. Mas, hoje, pouco houve de noticioso nas falas de Powell e dos presidentes das distritais de St. Louis, James Bullard, e da Filadélfia, Patrick Harker, além do vice-presidente para supervisão, Randal Quarles.

Até por isso, a movimentação dos três principais índices não foi nada emocionante.

Amanhã e na quinta-feira, contudo, Powell comparece à Câmara dos Representantes e ao Senado dos EUA, respectivamente, para a protocolar sabatina semestral pelo Legislativo. Como o banqueiro central será também inquirido, a expectativa é de que suas palavras sejam mais dignas de nota que hoje.

Além disso, como sempre, a sessão foi movimentada para as gigantes tecnológicas listadas em Nova York, não menos porque a Amazon (+1,84%) e a Microsoft (-0,37%) batalham em torno de um contrato público de US$ 10 bilhões com o Pentágono para criar o sistema de computação em nuvem para o Departamento de Defesa (DOD) dos EUA.

Entre outras techs, as ações do Facebook ganharam 1,76% e as da Alphabet (Google) subiram 0,67%.

Os principais índices acionários de Nova York fecharam em queda nesta terça-feira, 25, reagindo a falas de dois dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Jerome Powell e James Bullard, e às tensões entre os Estados Unidos e Irã, no Oriente Médio.

O índice Dow Jones fechou em queda de 0,67%, aos 26.548,22 pontos. Já o S&P 500 recuou 0,95%, para 2.917,38 pontos, e o Nasdaq, 1,51%, para 7.884,72 pontos.

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Durante a tarde, o presidente da distrital do Fed de Saint Louis, James Bullard, declarou que um corte de 50 pontos-base na taxa de juros americana já na próxima reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC, na sigla em inglês), marcada para 31 de julho, seria um "exagero".

Já o presidente do Fed, Jerome Powell, ressaltou que argumentos para um afrouxamento monetário se fortaleceram no país, mas ponderou que o banco central não deve reagir a dados pontuais ou a oscilações da confiança do mercado.

Frente às falas dos dirigentes, as apostas de cortes nas taxas de juros se alteraram: subiram, de 57,4% para 70,8%, os contratos monitorados pelo CME Group que creem em um corte de 25 pontos-base já na reunião de política monetária de julho, enquanto os que apostam em um corte de 50 pontos-base recuaram de 42,6% para 29,2%. Com os sinais de que o afrouxamento monetário pode não ser tão grande quanto se esperava, as baixas nas bolsas de Wall Street foram aceleradas. Elas já eram observadas desde o início do pregão, mas em nível muito menos intenso.

Exerciam também alguma pressão sobre os mercados acionários nova-iorquinos as tensões entre americanos e iranianos, que se aprofundaram depois que Trump anunciou no Twitter que um ataque do país persa a "qualquer coisa americana será respondido com grande e esmagadora força". Em resposta, Teerã insinuou um "fechamento permanente" da diplomacia com Washington. Houve influência, também, da divulgação do índice de confiança do consumidor americano, que atingiu o menor nível desde setembro de 2017.

Investidores acompanham, ainda, as perspectivas para a reunião entre Trump e o presidente da China, Xi Jinping, marcada para o fim desta semana, no encontro G20, que acontecerá no Japão.

O subíndice de tecnologia do S&P 500 foi o que mais recuou, caindo 1,84% no pregão de hoje. Só a Microsoft se depreciou 3,16%, desde que analistas da Jefferies divulgaram que as ações da empresa de tecnologia iriam cair significativamente por conta de grandes altas ao longo do ano.

Os principais índices acionários nova-iorquinos fecharam em alta nesta quinta-feira, refletindo as sinalizações "dovish" de grandes bancos centrais do mundo e as tensões geopolíticas entre os Estados Unidos e o Irã, que hoje abateu um drone americano no Oriente Médio.

O índice Dow Jones fechou em alta de 0,94%, aos 26.753,17 pontos, enquanto o S&P 500 subiu 0,95%, para 2.954,18, a máxima histórica de fechamento. Já o Nasdaq avançou 0,80%, aos 8.051,34 pontos.

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Grandes bancos centrais do mundo deram sinalizações de que podem relaxar suas políticas monetárias ainda este ano. Nesta quarta-feira, o presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), Jerome Powell, acenou para possíveis cortes de juros até o final do ano, apesar de a instituição ter mantido as taxas de depósito no atual patamar na mais recente reunião. Seguem a mesma direção - de manutenção dos juros, provisoriamente, mas com sinais de flexibilização futura - o Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês), o Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) e o Banco Central Europeu (BCE).

Fortaleceram ativos mais arriscados, ainda, comentários feitos na noite de ontem pelo representante comercial americano, Robert Lighthizer. Ele teria conversado com o vice-premiê chinês Liu He, o que pode indicar um possível acordo comercial no futuro entre as duas maiores economias do mundo.

Já o cenário geopolítico foi balançado, hoje, pelo fato de que a Guarda Revolucionária do Irã abateu um drone americano, que supostamente sobrevoava o espaço aéreo da república islâmica. Os EUA sustentam que se tratou de um "ataque não provocado". O presidente americano, Donald Trump, disse que o mundo "saberá em breve" se o país pretende atacar militarmente o Irã. O acirramento de tensões beneficiou o setor de defesa, que viu a Boeing se fortalecer 1,17%, acompanhada pela Lockheed Martin (+1,99%) e pela Raytheon (+1,71%).

A situação levou a temores sobre a oferta do petróleo, fazendo disparar as cotações da commodity e as ações de empresas de energia. A Chevron subiu 1,13% e a ExxonMobil, 1,17%. No S&P 500, o subíndice de energia subiu 2,21%.

Já o subíndice de tecnologia do S&P 500 subiu 1,43% nesta quinta-feira, com altas na IM (+1,29%) e na Microsoft (+0,93%). Só em junho, as techs saltaram 12%. Hoje, o Slack, uma espécie de WhatsApp corporativo, realizou sua oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) na Bolsa de Nova York, alcançando US$ 15,7 bilhões em ações.

As bolsas da Europa fecharam majoritariamente em alta nesta quinta-feira, na esteira das indicações recentes dos bancos centrais do Reino Unido, da Austrália, do Japão e dos Estados Unidos de que cortes nos juros não estão descartados para reuniões futuras de seus comitês de política monetária. O índice pan-europeu Stoxx 600 avançou 0,50%, em 386,68 pontos.

O presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Jerome Powell, afirmou ontem que o argumento para uma maior acomodação em solo americano cresceu desde a reunião de maio. Na mesma linha, o presidente do Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês), Haruhiko Kuroda, disse que o banco não hesitará em afrouxar ainda mais a política monetária japonesa caso seja necessário. Philip Lowe, presidente do Banco da Reserva da Austrália (RBA, na sigla em inglês), por sua vez, afirmou que a possibilidade de reduzir a taxa básica de juros "continua sobre a mesa", enquanto no Reino Unido o Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês), a percepção de que pode haver uma saída britânica da União Europeia sem acordo também pode levar a instituição a uma maior acomodação.

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A libra esterlina perdeu força depois de a decisão de política monetária do BoE, apoiando as empresas exportadoras. Além disso, a alta de quase 6,0% no petróleo em Nova York após tuíte do presidente americano, Donald Trump, condenando o Irã por ter der derrubado um drone americano supostamente no espaço aéreo iraniano. Nesse sentido, as mineradoras BHP (+2,02%) e Glencore (+1,23%) e as petroleiras Royal Dutch Shell (+1,15%) e BP (+1,42%) avançaram e apoiaram o índice FTSE 100, da Bolsa de Londres, que subiu 0,28%, para 7.424,44 pontos.

No mesmo sentido, a empresa de energia italiana ENI avançou 0,96% na Bolsa de Milão, sendo uma das ações mais negociadas. O índice FTSE Mib avançou 0,66%, para 21.361,44 pontos.

Ainda na esteira das discussões de política monetária, o vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE), Luis de Guindos, afirmou nesta quinta-feira que, por enquanto, cortes nas taxas de juros "são apenas uma possibilidade". A fala fez com que as ações do setor bancário caíssem nas praças do continente. O subíndice de bancos e instituições financeiras do Stoxx 600 apresentou o maior recuo setorial do dia, em 1,61%.

O setor liderou ainda as perdas na Itália, com destaque à perda de 1,62% do UBI, e na Espanha, com baixa de 1,13% do Santander.

O cenário não foi diferente entre os bancos alemães. Para além das sinalizações sobre política monetária ao redor do globo, o Deutsche Bank, maior banco da Alemanha, perdeu 2,78% no pregão de hoje por causa da informação de que a instituição está enfrentando uma investigação do FBI sobre um suposto esquema de lavagem de dinheiro. A Bolsa de Frankfurt, por sua vez, avançou 0,38%, em 12.355,39 pontos.

Em Lisboa, o índice PSI 20 recuou 0,04%, perto da estabilidade, em 5.096,95 pontos, enquanto o IBEX 35, de Madri, recuou 0,25%, em 9.208,50 pontos.

Os mercados acionários europeus encerraram a sessão desta quarta-feira, 19, sem sinal único à medida que os investidores operaram à espera da reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), que deve indicar os próximos passos das taxas de juros nos Estados Unidos. Os agentes continuaram a repercutir comentários de cunho "dovish" feitos anteriormente pelo presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, que, no pregão anterior, apoiaram os principais indicadores acionários do continente a exibirem fortes ganhos.

Nesse cenário, o índice pan-europeu Stoxx 600 fechou estável, com 384,77 pontos, após ter subido fortemente no dia anterior, quando Draghi colocou sobre a mesa a possibilidade de futuras reduções nas taxas de juros e de novas medidas de afrouxamento monetário. Os agentes ainda esperam a decisão do Fed. Os contratos futuros dos Fed funds apontam para alta possibilidade de cortes nos juros pelo banco central americano até o fim deste ano.

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O subíndice de bancos do Stoxx 600 fechou em alta de 1,35%, para 134,71 pontos, e se destacou entre os setores. Na bolsa de Milão, o índice FTSE-MIB fechou em alta de 0,41%, para 21.221,38 pontos, com alta de 1,80% do Intesa Sanpaolo e de 4,19% do Banco BPM. Já o índice CAC 40, da bolsa de Paris, encerrou o pregão com ganho de 0,16%, para 5.518,45 pontos, onde o banco Natixis avançou 2,18% e o Crédit Agricole teve alta de 2,28%.

Na bolsa de Londres, o índice FTSE 100 fechou em baixa de 0,53%, para 7.403,54 pontos, enquanto o DAX, da bolsa de Frankfurt, caiu 0,19%, para 12.308,53 pontos. Em Madri, o índice Ibex 35 recuou 0,10%, para 9.231,20 pontos e, em Lisboa, o índice PSI 20 cedeu 0,51%, para 5.098,93 pontos.

Os principais indicadores acionários de Nova York fecharam em estabilidade nesta terça-feira, 11, pressionados por papéis do setor industrial, após um dia de abertura em alta, em um aparente movimento de realização de lucros após uma sequência de pregões de ganhos expressivos.

O índice Dow Jones encerrou em baixa de 0,05%, aos 26.048,51 pontos, enquanto o S&P 500 recuou 0,03%, aos 2.885,72 pontos, e o Nasdaq caiu 0,01%, aos 7.822,57 pontos, após tocar, momentaneamente, o nível de resistência exercido pela média móvel de 50 dias.

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O mercado de ações nova-iorquino iniciou o dia no campo positivo, fortalecido com o apetite a risco renovado, após o anúncio de grandes linhas de financiamento em infraestrutura na China. No entanto, ao longo do dia, os indicadores perderam o fôlego demonstrado na abertura diante da falta de vigor de papéis industriais. O subíndice industrial no S&P 500 recuou 0,90%, para 630,73 pontos.

Entre as gigantes de tecnologia, as ações operaram mistas: enquanto o Facebook subiu 1,88% e a Apple avançou 1,16%, a Snap recuou 1,67% e a Microsoft caiu 0,38%, acompanhadas pela Alphabet e pelo Twitter, que cederam 0,16% e 1,14%, respectivamente.

Ainda entre as companhias tecnológicas, a fusão da United Technologies com a Raytheon não foi bem avaliada pelos investidores, já que seus papéis recuaram, respectivamente, 3,96% e 5,11% em Wall Street.

As bolsas de Nova York fecharam com ganhos nesta sexta-feira, 7. Um indicador fraco do mercado de trabalho dos Estados Unidos reforçou apostas de corte de juros em breve pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano). Além disso, o governo americano adiou um aumento de tarifas sobre produtos chineses, enquanto ainda continuou a negociar com o México.

O índice Dow Jones fechou em alta de 1,02%, em 25.983,94 pontos, o Nasdaq avançou 1,66%, a 7.742,10 pontos, e o S&P 500 teve ganho de 1,05%, a 2.873,34 pontos. Na comparação semanal, o Dow Jones subiu 4,71%, o Nasdaq avançou 4,05% e o S&P 500, 4,41%, na melhor semana para os três índices neste ano.

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Os EUA criaram 75 mil vagas em maio, bem abaixo da previsão de 180 mil vagas da mediana da previsão de analistas consultados pelo Projeções Broadcast. A taxa de desemprego ficou em 3,6% em maio, como esperado, mas os números de criação de postos de trabalho nos dois meses anteriores foram revisados para baixo.

Com o dado modesto de geração de vagas do relatório mensal (payroll), aumentaram as apostas de que o Fed terá de cortar os juros em breve. O Barclays, por exemplo, afirmou em nota que o BC americano deve reduzir sua taxa de juros em 50 pontos-base em julho e em outros 0,25 pontos-base em dezembro.

Na arena comercial, os EUA adiaram a elevação de tarifas sobre US$ 200 bilhões em produtos chineses que ocorreria em 1º de junho para o dia 15. Além disso, os americanos continuam a negociar com o México. A Casa Branca confirmou a imposição de tarifas contra o vizinho a partir do dia 10, mas depois disso o presidente americano, Donald Trump, afirmou no Twitter que haveria "uma boa chance" de acordo bilateral, o que evitaria as novas tarifas.

Entre os setores, tecnologia, serviços de comunicação e energia estiveram entre os destaques. Por outro lado, papéis do setor financeiro recuaram, diante da perspectiva de juros menores mais adiante nos EUA. JPMorgan recuou 1,10% entre os bancos, a petroleira ConocoPhillips subiu 1,31%, Apple ganhou 2,66% e Alphabet (Google) registrou alta de 1,97%, entre algumas ações importantes desses setores.

Os principais indicadores acionários americanos encerraram o pregão desta quarta-feira, 5, em alta à medida que os agentes do mercado continuaram atentos a indicadores da economia dos Estados Unidos, que mostraram sinais conflitantes ao mesmo tempo em que a possibilidade de cortes nas taxas de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano) continua no radar. Os investidores também se atentaram às negociações comerciais entre autoridades americanas e mexicanas e deram prosseguimento às compras vistas na sessão anterior, quando as bolsas subiram mais de 2% em Nova York.

Em Wall Street, o índice Dow Jones fechou em alta de 0,82%, cotado a 25.539,57 pontos, enquanto o S&P 500 subiu 0,82%, para 2.826,15 pontos. Já o Nasdaq eletrônico avançou 0,64%, para 7.575,48 pontos.

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Indicadores da economia americana mostraram sinais conflitantes quanto ao desempenho do mercado de trabalho dos EUA em maio. O relatório elaborado pela ADP sobre criação de vagas de emprego no setor privado do país apresentou geração de apenas 27 mil postos no mês passado, um número bastante abaixo do esperado pelos mercados (173 mil). Contudo, o Instituto para Gestão de Oferta (ISM, na sigla em inglês) informou que, no mesmo mês, o índice de atividade do setor de serviços superou as estimativas (55,0) ao subir de 55,5 pontos em abril para 56,9 pontos, em um desempenho impulsionado pelo componente de emprego.

De acordo com o Livro Bege, sumário das condições econômicas em cada uma das distritais do Fed, em abril e em meados de maio, o emprego continuou a aumentar nos EUA em ritmo modesto ou moderado na maioria dos distritos do banco central. Alguns relataram apenas um ligeiro crescimento. Na avaliação do economista-chefe do Jefferies, Ward McCarthy, o Livro Bege mostrou mudanças "sutis" em relação à versão anterior do documento. Para ele, "não há nada que sugira qualquer sensação de preocupação ou urgência sobre as condições econômicas". Mesmo assim, os agentes continuaram a apostar em reduções nas taxas de juros pelo Fed ainda este ano.

Os contratos dos Fed funds, compilados pelo CME Group, apontavam, no fim da tarde, 98,4% de possibilidade de ao menos um corte nos juros de 25 pontos-base até o fim do ano. Nesse cenário, papéis de grandes bancos mostraram um desempenho misto: a ação do Goldman Sachs caiu 0,76% e a do Morgan Stanley perdeu 0,12%, mas a do JPMorgan apresentou ganho de 0,36%.

As apostas de corte nos juros pelo Fed ganharam força, principalmente, após a nova investida tarifária dos EUA contra produtos mexicanos. De olho nessa situação, o senador republicano Chuck Grassley (Iowa) disse a repórteres, durante a tarde, que existe a possibilidade de um acordo entre os dois países para evitar que as tarifas americanas sejam impostas sobre os bens mexicanos. Do lado de Washington, as conversas são comandadas pelo vice-presidente dos EUA, Mike Pence, e pelo representante comercial, Robert Lighthizer. Na Europa, o presidente Donald Trump voltou a ameaçar tarifar o México caso a situação na fronteira não seja resolvida.

Os comentários de Grassley deram apoio às bolsas, mas, na avaliação do estrategista sênior de mercados da LPL Financial, Ryan Detrick, fatores técnicos também colaboraram para a recuperação dos mercados acionários americanos. Em relatório enviado a clientes, ele lembrou que o S&P 500 apresentou a maior sequência de quedas semanais consecutivas desde outubro de 2014. "Tendo a história como guia, avaliamos que essa sequência de derrotas semanais terminará em breve", escreveu.

No ramo corporativo, um dos destaques do dia foi a Apple, cujas ações subiram 1,61%, mesmo em meio a sinais crescentes de investigações e possibilidade de maior regulação de gigantes de tecnologia. O presidente-executivo da Apple, Tim Cook, contudo, se disse despreocupado ao apontar que a companhia não é monopolista.

As principais bolsas europeias fecharam majoritariamente em alta nesta quarta-feira, 5. A trajetória positiva foi sustentada por uma rodada de indicadores de atividade locais, que vieram acima do esperado. Além disso, os negócios nos mercados acionários europeus ainda contaram com a sustentação das bolsas americanas que dão continuidade ao rali da terça-feira, na esteira do discurso do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Jerome Powell. O índice pan-europeu Stoxx 600 avançou 0,38%, a 374,08 pontos.

A IHS Markit informou na manhã desta quarta-feira que o índice de gerentes de compras composto (PMI, na sigla em inglês) da zona do euro subiu de 51,5 em abril para 51,8 em maio, seu maior nível em três meses, superando as expectativas de analistas ouvidos pelo Wall Street Journal. Na Alemanha e no Reino Unido, os PMIs de serviços também registraram crescimento acima do esperado.

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A exceção ao movimento de alta foi a bolsa de Milão. A Comissão Europeia anunciou nesta quarta-feira a abertura de um Procedimento de Déficit Excessivo (EDP, na sigla em inglês) contra a Itália, um procedimento disciplinar devido ao alto endividamento público do país. O índice FTSE MIB, que já havia aberto o pregão em ligeira baixa, acelerou queda e recuou 0,36%, a 20.155,73 pontos.

Em Londres, teve destaque a valorização de 16,10% nas ações da empresa de crédito Provident Financial, após a retirada de uma oferta hostil para aquisição da companhia pela concorrente Non-Standard Finance.

O prazo da proposta expirou nesta madrugada e mais de 90% dos acionistas da Provident foram contra a venda da empresa. O índice britânico FTSE 100 avançou 0,08%, a 7.220,22 pontos.

Na bolsa de Paris, o índice CAC40 fechou em alta de 0,45%, a 5.292,00 pontos. A empresa de pagamentos eletrônicos Worldline subiu 7,20%, na esteira do anúncio do CEO Marc-Henri Desportes de que a companhia está avaliando o mercado atrás da próxima aquisição. Em dezembro do ano passado, a Worldline comprou a suíça SIX Payment Services por 2,3 bilhões de euros.

Também no ramo de pagamentos digitais, a alemã Wirecard teve alta de 2,51% na bolsa de Frankfurt. Mais cedo, a companhia divulgou que irá habilitar a loja de departamentos sueca NK a aceitar formas de pagamento móvel da China, dada a popularidade da marca entre turistas chineses. O índice alemão DAX avançou e fechou em alta de 0,08%, a 11.980,81 pontos.

Em Portugal, o índice PSI20, da Bolsa de Lisboa, subiu 0,20%, a 5.082,97 pontos. Já o índice espanhol Ibex35, da Bolsa de Madri, teve alta e fechou em 0,36%, a 9.150,50 pontos.

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