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As bolsas de Nova York terminaram o dia em alta nesta quarta-feira, 4, recuperando as perdas dos três últimos pregões em queda. O bom humor dos investidores reacendeu diante das notícias, logo cedo, sobre as negociações comerciais entre Estados Unidos e China, que estariam mais perto de um acordo preliminar.

O índice Dow Jones fechou em alta de 0,53%, em 27.649,78 pontos, o Nasdaq avançou 0,54%, a 8.566,67 pontos, e o S&P 500 teve alta de 0,63%, a 3.112,76 pontos.

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Os mercados continuam a responder às notícias sobre a guerra comercial entre EUA e China. Contrariando o desânimo do dia anterior, com falas do presidente americano, Donald Trump, sugerindo que o acordo "fase 1" entre as nações poderia se estender ainda mais, a Bloomberg reportou que as duas maiores potências mundiais estariam perto de fechar o pacto preliminar.

"O progresso sugerido nas relações comerciais EUA-China faz com que o mercado recupere o otimismo. Segundo relatos, os EUA e a China estão se aproximando de um acordo sobre a quantidade de tarifas que seriam revertidas para fechamento do acordo comercial, apesar da legislação sobre Hong Kong assinada pelo presidente Trump", avalia relatório da Stifel.

Além disso, os contratos de petróleo tiveram ganhos fortes, monitorando a reunião desta semana entre a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e seus aliados, grupo conhecido como Opep+. Os preços da commodity subiram, valorizando ações do setor de energia. Destaque para os papéis da ConocoPhillips, que subiram 2,95%, e da Exxon Mobil, que valorizaram 1,13%.

As bolsas de Nova York terminaram o dia em alta nesta quarta-feira, 27, com os três índices atingindo pela terceira vez nesta semana máximas históricas de fechamento. Indicadores dos Estados Unidos em geral acima das expectativas mostraram um quadro melhor do que o previsto na economia do país, com investidores também se posicionando para o feriado de amanhã, do Dia de Ação de Graças, que deixará os mercados locais fechados.

O índice Dow Jones fechou em alta de 0,15%, em 28.164,00 pontos, o Nasdaq avançou 0,66%, a 8.705,18 pontos, e o S&P 500 teve ganho de 0,42%, a 3.153,63 pontos.

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O Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA no terceiro trimestre cresceu à taxa anualizada de 2,1%, mostrou a segunda leitura do dado, o que superou a previsão de 1,9% dos analistas ouvidos pelo Wall Street Journal, que coincidia com a leitura preliminar. Além disso, as encomendas à indústria americana nos EUA cresceram 0,6% em outubro ante setembro, o que contrariou a previsão de queda de 1,0% dos analistas. Após os dados, os índices futuros ganharam um pouco de fôlego.

Após os indicadores, algumas consultorias, como Oxford Economics e a Capital Economics, revisaram para cima suas projeções para o crescimento nos EUA no quarto trimestre. Sem grandes novidades nas negociações entre americanos e chineses, os dados ficaram em primeiro plano.

Entre os setores, os de consumo discricionário, saúde, tecnologia e serviços de comunicação estiveram entre os destaques. Na contramão da maioria, o industrial caiu, com a ação da Boeing em baixa de 1,48%, após a notícia de que reguladores estrangeiros pretendem inspecionar cada avião modelo 737 MAX antes da entrega deles às companhias aéreas. Dell, por sua vez, caiu 5,4%, após cortar sua projeção de receita. Por outro lado, Under Armour subiu 6,2%, depois que a Raymond James recomendou a compra do papel.

Entre outras ações importantes, Apple subiu 1,34%, Amazon ganhou 1,20% e Facebook, 1,52%. Entre os bancos, Goldman Sachs subiu 0,22% e Wells Fargo, 0,98%. / Com informações da Dow Jones Newswires

As bolsas de Nova York registraram ganhos nesta segunda-feira, 25, com os três índices em patamares históricos de fechamento. O apetite por risco foi apoiado por novidades vistas por investidores e analistas como positivas para o desenrolar das negociações comerciais entre Estados Unidos e China. Além disso, algumas notícias corporativas estiveram no radar.

O índice Dow Jones fechou em alta de 0,68%, em 28.066,47 pontos, o Nasdaq avançou 1,32%, a 8.632,49 pontos, e o S&P 500 teve ganho de 0,75%, a 3.133,64 pontos.

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No fim de semana, o governo chinês anunciou um endurecimento das punições contra roubo de propriedade intelectual, atendendo a uma demanda de Washington sobre o assunto. Além disso, o conselheiro de Segurança Nacional americano, Robert O'Brien, afirmou que um pacto preliminar entre as potências poderia ser assinado ainda neste ano. Um especialista da Academia Chinesa de Ciências Sociais em Pequim, Gao Lingyun, ligado ao assunto, disse que haveria "amplo consenso" para a conclusão da "fase 1" do acordo comercial e que ela poderia se materializar em breve, segundo o jornal chinês Global Times.

A série de notícias impulsionou as bolsas de Nova York. Entre os setores, o de tecnologia se destacou, com a ação da Apple em alta de 1,75%, Intel de 2,08% e IBM, de 1,21%. Em outros setores, papéis importantes também subiram, como Boeing (+0,48%), Goldman Sachs (+1,12%) e Citigroup (+1,08%).

Entre as notícias do setor corporativo, Tiffany subiu 6,2%, após a LVMH chegar a um acordo para comprar a fabricante de joias por cerca de US$ 26 bilhões. O papel da LVMH havia avançado 2% mais cedo em Paris. E-Bay, por sua vez, subiu 2,1% em Nova York, após ela fechar um acordo para comprar a concorrente TD Ameritrade Holding, em uma transação com troca de ações avaliada em cerca de US$ 26 bilhões.

O MUFG comenta em relatório recente que o mercado acionário americano tem sido apoiado pela percepção de investidores de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) será bastante cauteloso antes de uma eventual elevação de juros, com o medo de prejudicar o crescimento econômico dos EUA. Nesta noite, o presidente do Fed, Jerome Powell, deve se pronunciar em evento, mas analistas não preveem grandes mudanças na comunicação da autoridade. / COM INFORMAÇÕES DA DOW JONES NEWSWIRES

As bolsas da Europa fecharam na maioria em território negativo nesta quarta-feira, influenciadas por uma novidade vista como ruim para o andamento das negociações comerciais entre Estados Unidos e China. Além disso, a política do Reino Unido continuou no radar, com investidores também à espera da ata da mais recente reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), que seria divulgada apenas após o fechamento local.

O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em queda de 0,42%, em 403,82 pontos.

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Na terça-feira, o Senado americano aprovou por unanimidade um projeto de lei em apoio a manifestantes em Hong Kong. O Ministério das Relações Exteriores chinês criticou nesta quarta a medida, deixando analistas e investidores mais temerosos sobre eventuais problemas para o diálogo comercial por causa disso. O Stifel, por exemplo, destaca em relatório as críticas imediatas de Pequim e as preocupações que isso gera sobre o acordo comercial.

Na Bolsa de Londres, o índice FTSE-100 fechou em baixa de 0,84%, a 7.262,49 pontos. A varejista britânica Kingfisher teve o pior desempenho nesse índice, com queda de 7,1% após desempenho pior que o esperado no terceiro trimestre. Já o destaque positivo foi Scottish Mortgage Investment Trust, em alta de 1,7%. Na política britânica, há cautela sobre a eleição de 12 de dezembro, após uma pesquisa sugerir divisão sobre quem ganhou o primeiro debate televisivo entre o premiê Boris Johnson e o líder do oposicionista Partido Trabalhista, Jerome Corbyn. Em relatório, o Commerzbank comenta que o quadro macroeconômico para o Reino Unido antes da eleição é menos favorável do que em 2017, em parte pelas incertezas no processo de saída do país da União Europeia (Brexit).

Em Frankfurt, o índice DAX caiu 0,48%, a 13.158,14 pontos. Entre as ações mais negociadas, Steinhoff recuou 4,50% e Commerzbank cedeu 0,97%, mas Deutsche Bank subiu 0,17%.

O índice CAC-40, da bolsa de Paris, teve baixa de 0,25%, a 5.894,03 pontos.

Na bolsa de Milão, o índice FTSE-MIB foi na contramão dos demais e avançou 0,10%, a 23.351,78 pontos. Telecom Italia se destacou, em alta de 2,41%, mas Banco BPM caiu 0,94%.

Em Madri, o índice IBEX-35 recuou 0,37%, a 9.225,40 pontos. O banco espanhol Santander caiu 0,44%, mas Banco de Sabadell teve ganho de 0,95%. Na bolsa de Lisboa, o índice PSI-20 teve queda de 0,77%, a 5.219,58 pontos. / Com informações da Dow Jones Newswires

As bolsas de Nova York fecharam sem direção única nesta quinta-feira, 14, com o índice S&P 500 renovando o oitavo recorde de fechamento em três semanas. Os mercados internacionais operaram com dúvidas sobre os desdobramentos das negociações comerciais entre os Estados Unidos e a China.

O índice Dow Jones fechou estável, em 27.784,61 pontos, o Nasdaq teve leve recuo de 0,04%, a 8.479,02 pontos, e o S&P 500 subiu 0,09%, a 3.096,82 pontos.

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A abertura dos negócios foi negativa, com os investidores cautelosos diante de versões divergentes sobre a guerra comercial sino-americana.

Na noite de quarta-feira, o assessor de comércio da Casa Branca, Peter Navarro, negou que as conversas para a assinatura da chamada "fase 1" do acordo comercial entre Estados Unidos e China tenham travado, como havia informado mais cedo a Dow Jones Newswires.

Nesta quinta-feira, no entanto, fontes ouvidas pelo Financial Times confirmaram que Pequim e Washington enfrentam dificuldades para chegar a um consenso sobre questões como propriedade intelectual, compras agrícolas e remoção de tarifas.

No início da tarde, as bolsas americanas chegaram a reduzir perdas, em meio a discursos de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central americano). Entre outras coisas, o presidente da distrital de Nova York do Fed, John Williams, disse que prevê crescimento moderado do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA. Já o presidente da distrital de St. Louis, James Bullard, afirmou que a economia americana enfrenta risco de desaceleração maior do que o esperado.

Os investidores acompanharam, ainda, o segundo dia de discurso do presidente do Fed, Jerome Powell, no Congresso americano. O banqueiro central disse, entre outras coisas, que não vê "sinais alarmantes" e que a inflação não tem enfrentado muita pressão do "forte" mercado de trabalho.

Entre as ações em destaque, Apple recuou 0,69%, o que pressionou o Nasdaq. Já entre os bancos, Goldman Sachs subiu 0,05%, JPMorgan avançou 0,09% e Citigroup recuou 0,09%.

Entre os setores, o subíndice de energia do S&P500 liderou as perdas (-0,29%), seguido pelo do setor de consumo básico (-0,13%) e o do setor de tecnologia (-0,13%). Já o subíndice do setor imobiliário liderou os ganhos (+0,84%).

As bolsas de Nova York fecharam na maioria em território positivo, nesta terça-feira. Os índices S&P 500 e o Nasdaq registraram recordes intraday, com investidores atentos a um discurso do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em Nova York, à espera de novidades na arena comercial. Já o Dow Jones oscilou e fechou estável, enquanto o Nasdaq ainda atingiu novo patamar recorde de fechamento, com a ação do Facebook em destaque.

O índice Dow Jones fechou estável, em 27.691,49 pontos, o Nasdaq subiu 0,26%, a 8.486,09 pontos, e o S&P 500 subiu 0,16%, a 3.091,84 pontos.

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A abertura dos negócios foi positiva, com investidores à espera das novidades de Trump. Havia a expectativa de que o presidente americano pudesse anunciar o adiamento, por seis meses, da imposição de tarifas sobre carros importados da União Europeia. Com isso, o S&P 500 e o Nasdaq atingiram máximas históricas intraday.

Trump, contudo, não trouxe esse anúncio. Ele disse que pode haver um acordo em breve com a China, mas não garantiu isso. Sobre a UE, Trump fez algumas críticas duras, ao dizer que o bloco em alguns aspectos se comporta "pior que Pequim", com barreiras tarifárias "terríveis". "A UE nos tarifa em muitas coisas e não os tarifamos em nada, e eles acham isso justo", ironizou ele.

Entre as ações em destaque, Facebook avançou 2,56%, apoiando o Nasdaq, após anunciar um produto chamado Facebook Pay, que permitirá aos usuários enviar dinheiro entre si. A companhia afirma que a iniciativa é parte de uma estratégia para facilitar o comércio, tornando-o mais acessível e seguro em seus aplicativos.

Entre os setores, o de saúde se destacou, com McKesson em alta de 3,2% e Boston Scientific, de 2,6%. Papéis de energia, por outro lado, recuaram, em jornada negativa para o petróleo, com ExxonMobil em baixa de 1,38% e ConocoPhillips, de 1,15%. Entre os bancos, não houve sinal único, com Goldman Sachs em alta de 0,63%, mas JPMorgan e Citigroup com baixas de 0,58% e 0,70%, respectivamente. / Com informações da Dow Jones Newswires

As bolsas de Nova York encerraram o pregão desta segunda-feira sem direção única, com as dúvidas sobre os próximos capítulos da guerra comercial entre os Estados Unidos e a China oferecendo clima de cautela a investidores. Notícias envolvendo a fabricante de aviões Boeing, contudo, deram força ao índice Dow Jones, que encontrou espaço para fechar no positivo.

Ao fim do pregão, o Dow Jones fechou em alta de 0,04%, aos 27.691,49 pontos, enquanto o S&P 500 encerrou o pregão em queda de 0,20%, aos 3.087,01 pontos, e o Nasdaq recuou 0,13%, aos 8.464,28 pontos.

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O dia foi majoritariamente de cautela nos mercados internacionais, reagindo à falta de notícias sobre o conflito EUA-China. Segue no radar uma fala de sexta-feira do presidente americano, Donald Trump, de que "ainda" não concordou com a remoção de tarifas impostas por Washington ao país asiático, ao contrário do que havia dito o Ministério do Comércio da China (MofCom).

Ajuda no pessimismo, também, a escalada da repressão a manifestantes em Hong Kong, que pedem mais liberdade e independência de Pequim. A chefe do Executivo local, Carrie Lam, disse que não irá ceder a exigências dos manifestantes.

Apesar do clima de mau humor, o índice Dow Jones encontrou espaço para avançar, impulsionado pelo disparo das ações da Boeing, cujo ganho foi de 4,55% no dia. Os papéis se valorizaram após notícia da CNBC de que a companhia pode voltar a fazer entregas de seu modelo 737 MAX em dezembro. Os modelos não voam desde meados de março, após se envolverem em dois acidentes fatais: na Indonésia em outubro de 2018 e na Etiópia em março deste ano

Entre outras empresas importantes negociadas em Wall Street, a Chesapeake despencou 10%, na esteira dos recuos do petróleo, e a General Eletrics recuou 1,48%.

Investidores ainda seguem monitorando a temporada de balanços de empresas americanas. "Com mais de 450 empresas do S&P 500 divulgando resultados, os lucros no terceiro trimestre de 2019 apresentam declínio de 2,4% ano a ano", ressalta o LPL Research, em relatório divulgado a clientes. "Incerteza comercial, fraqueza das indústrias nos EUA e desaceleração do crescimento global reduziram as perspectivas de lucro", completa a instituição.

A exemplo do que vem ocorrendo desde o início da semana, as bolsas de Nova York se movimentaram nesta quinta-feira ao sabor do noticiário sobre as negociações comerciais entre os Estados Unidos e a China, com a possibilidade de que tarifas sejam removidas para pavimentar o caminho rumo à assinatura da chamada "fase 1" do acordo comercial anunciado na Casa Branca em outubro levando os mercados a fechar em alta.

O Dow Jones subiu 0,66%, aos 27.674,80 pontos, e o S&P 500 avançou 0,27%, aos 3.085,18 pontos - ambos em novos recordes de fechamento. O Nasdaq teve alta de 0,28%, aos 8.434,52 pontos.

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O bom humor gerado pela notícia vinda de Pequim - mais especificamente, do Ministério do Comércio chinês - de que haveria um entendimento com Washington de recuar mutuamente em tarifas para avançar no diálogo comercial amparou novos recordes intraday em Wall Street.

Houve alguma perda de ímpeto com informações publicadas pouco antes do fim do pregão. A Reuters noticiou a partir de fontes que haveria "forte oposição interna" na Casa Branca à remoção de tarifas. Pouco depois, o jornalista Edward Lawrence, da Fox Business, escreveu no Twitter que autoridades chinesas pressionavam pela retirada de todas as tarifas até a conclusão das tratativas com um acordo comercial integral, enquanto os americanos cederiam apenas em parte.

As bolsas de Nova York fecharam a terça-feira sem direção única, em dia marcado por mudanças no humor dos investidores em relação ao esperado acordo comercial entre Estados Unidos e China. Pela manhã, o otimismo dos mercados era sustentado por notícias de que governo dos EUA estava considerando retirar algumas tarifas de importação para os chineses. Mais tarde, no entanto, informações de fontes ligadas às negociações assinalavam que os chineses esperam compromissos "sólidos" dos Estados Unidos com relação à retirada dessas tarifas, o que diminuiu o apetite por risco. Mesmo assim, os índices Nasdaq e Dow Jones bateram recordes históricos de fechamento.

O Dow Jones fechou em alta de 0,11%, a 27.492,63 pontos, enquanto o S&P 500 caiu 0,12%, a 3.074,62 pontos. O Nasdaq oscilou entre perdas e ganhos bem próximo ao fechamento e encerrou o dia em leve alta de 0,02%, a 8.434,68 pontos. Os três índices ainda bateram recorde histórico intraday, com o Dow Jones em 27.560,36 pontos, o Nasdaq em 8.457,39 pontos e o S&P 500, em 3.083,95 pontos.

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A valorização das ações da Boeing foi determinante para o novo recorde do índice Dow Jones. Os papéis subiram 2,05%, depois que o presidente do conselho de administração da gigante aérea, Dave Calhoun, disse que o conselho confia no executivo-chefe da companhia, Dennis Muilenburg, em meio a pedidos, no Congresso americano, para que o executivo renuncie após dois acidentes fatais com o modelo 737 MAX.

As especulações em torno das negociações China-EUA contribuíram para o vaivém das bolsas de Nova York nesta terça-feira. Primeiro houve um otimismo considerado por analistas como "infundado", após reportagem do Financial Times indicando que os EUA poderiam retirar tarifas sobre produtos chineses em dezembro. O apetite por risco também foi influenciado pelo índice de atividade de serviços dos EUA, medido pelo Instituto para Gestão da Oferta (ISM, na sigla em inglês). A leitura de outubro foi acima do esperado ao subir a 54,7, contra expectativa de 53,5.

A situação se reverteu em parte quando uma fonte ouvida pelo South China Morning Post afirmou que Pequim busca compromissos mais "sólidos" de Washington em relação à remoção de tarifas. Sem essa iniciativa, uma visita aos EUA pelo presidente do país asiático, Xi Jinping, seria "politicamente difícil". / Com informações da Dow Jones Newswires

As bolsas de Nova York fecharam em alta nesta sexta-feira, com o S&P 500 e o Nasdaq em novo recorde de fechamento, apoiadas tanto pelo otimismo com a economia americana após indicadores avaliados como positivos quanto por notícias de progresso nas discussões comerciais entre Estados Unidos e China.

O Dow Jones subiu 1,11%, a 27.347,36 pontos, enquanto o S&P 500 avançou 0,97%, a 3.066,91 pontos. O Nasdaq registrou alta de 1,13%, a 8.386,40 pontos. Na semana, Dow Jones ganhou 0,33%, S&P 500 subiu 0,50% e o Nasdaq avançou 0,60%.

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As bolsas em Nova York continuam na sequência de novos recordes, no início de um dos meses historicamente mais fortes para as ações, junto com dezembro. Analistas da LPL Financial apontam que, desde 1950, o S&P 500 cresceu uma média de 1,5% em novembro e 1,6% em dezembro, os maiores ganhos no ano.

O payroll "amplamente forte", com a criação de vagas (128 mil) acima do teto das expectativas coletadas pelo Projeções Broadcast (115 mil) e revisões para cima dos dois meses anteriores, "deve incentivar o Fed a manter os juros em espera após anunciar o fim do seu recente ciclo de flexibilização na reunião desta semana", afirma o vice-presidente de estratégia global e economia do Credit Suisse, Jeremy Schwartz.

O indicador ampliou as apostas entre analistas e o mercado pela manutenção dos juros. Segundo os contratos futuros dos Fed funds monitorados pelo CME Group, investidores agora esperam, majoritariamente, manutenção na faixa atual, entre 1,50% e 1,75%, até pelo menos março de 2020.

Além do payroll, o apetite por risco se fortaleceu com o índice de atividade industrial medido pelo Instituto para Gestão da Oferta (ISM, na sigla em inglês). Ainda que o avanço do indicador tenha ficado aquém das projeções, o comportamento de alguns de seus componentes surpreendeu. As novas encomendas subiram 1,8% em outubro, em relação a setembro, enquanto os novos pedidos de exportações saltaram 9,4% em base mensal.

Investidores reagiram positivamente, ainda, ao anúncio dos EUA e da China de progresso. O Escritório do Representante Comercial dos Estados Unidos (USTR, na sigla em inglês) divulgou um comunicado em que aponta que autoridades "fizeram progresso em uma variedade de áreas e estão em processo de resolver problemas pendentes". Já o Ministério do Comércio (MofCom) chinês afirmou que "os dois lados conduziram discussões sérias e construtivas sobre como abordar adequadamente suas principais preocupações e chegaram a um consenso sobre princípios".

Entre os setores, foi destaque o subíndice de energia do S&P 500 (+2,51%), do setor industrial (+2,21%) e de insumos (+1,45%), especialmente sensíveis ao noticiário sobre guerra comercial.

As bolsas de Nova York fecharam em alta o pregão desta segunda-feira e o S&P 500 renovou máximas históricas, tanto intraday quanto no fechamento, com os principais índices impulsionados por menores preocupações com a guerra comercial e outros focos de atenção geopolíticos, como Brexit.

O S&P 500 fechou em alta de 0,56%, a 3.039,42 pontos, acima da máxima histórica mais recente, registrada em 26 de julho. O Nasdaq, que se encaminhava para um novo recorde, terminou abaixo da maior pontuação de sua história, mas no maior nível desde 26 de julho. O índice subiu 1,01%, a 8.325,99 pontos. O Dow Jones avançou 0,49%, a 27.090,72 pontos.

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No início de uma semana importante no exterior, que traz a decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) e o Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA na quarta-feira, além do relatório de empregos (payroll) na sexta-feira, o comércio foi o driver para o apetite por risco.

Na última semana, Washington anunciou avanços rumo à sinalização de seções do acordo de "fase 1" com Pequim e, nesta segunda, Trump reiterou que a assinatura poderia ocorrer na APEC Chile 2019, entre 16 e 17 de novembro. A redução de riscos geopolíticos foi sinalizada também pelo adiamento da data do Brexit, que aconteceria nesta quinta-feira, para janeiro.

Além do comércio, há expectativa de afrouxamento monetário do Fed na quarta-feira, que permitiu que os subíndices de tecnologia e de serviços de comunicação do S&P 500 liderassem a alta (+1,26% a 1,17%, respectivamente).

A LPL Financial lembra, ainda, que a temporada de balanços tem mérito nos avanços das bolsas. O destaque foi a surpresa com AT&T (+0,10%), que chegou a subir mais de 4%, mas a consultoria especializada em ações aponta que os resultados de forma geral, embora modestos, estão acima das expectativas. Até o momento, 200 das empresas do S&P 500 divulgaram balanços e quase 80% superaram as projeções. "Mesmo em meio à incerteza comercial, vemos crescimento contínuo para a economia americana em 2020 e além", diz o estrategista de ações da LPL, Jeffrey Buchbinder.

Para a BlackRock, maior gestora de ativos do mundo, as bolsas poderiam avançar ainda mais, já que o atual momento do ciclo não parece o fim da expansão econômica ou dos ganhos de capital. Isso porque o fim de um ciclo econômico é normalmente marcado pelo aumento de preços de commodities, salários em rápido crescimento e alta de juros para evitar superaquecimento. "Hoje nada disso é evidente. De fato, é exatamente o oposto. Um resultado potencial é uma continuação do crescimento lento e um mercado de ações que pode crescer mais", destaca o diretor administrativo do BlackRock, Tony DeSpirito.

As bolsas de Nova York fecharam sem sinal único nesta quinta-feira, influenciadas sobretudo por balanços corporativos. Um resultado ruim da 3M levou o Dow Jones ao território negativo, mas os outros índices subiram.

O índice Dow Jones fechou em baixa de 0,11%, em 26.805,53 pontos, o Nasdaq avançou 0,81%, a 8.185,80 pontos, e o S&P 500 teve ganho de 0,19%, a 3.010,29 pontos.

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A ação da 3M recuou 4,07%, após a companhia frustrar a expectativa do mercado em sua receita no terceiro trimestre e ainda reduzir sua perspectiva para todo o ano de 2019. Isso levou o Dow Jones ao território negativo. O S&P 500 também chegou a operar em baixa, mas ganhou força à tarde.

Entre outras companhias em foco, Ford Motor recuou 6,62%, após balanço divulgado na quarta que levou alguns analistas a piorarem a recomendação para a ação. Os resultados do Twitter também desapontaram e o papel cedeu 20,81%. Por outro lado, os resultados da Microsoft agradaram e a ação subiu 1,97%. O setor de tecnologia teve alta forte, mas o de serviços de comunicação recuou.

Na agenda de indicadores, o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) composto dos Estados Unidos avançou de 51,0 em setembro a 51,2 na preliminar de outubro, na máxima em três meses e em sinal positivo da economia americana. Por outro lado, as vendas de moradias novas recuaram 0,7% em outubro ante setembro, a 706 mil, ante previsão de 708 mil dos analistas.

Em relatório, o Barclays afirma que projeta crescimento de 1,5% da economia americana no terceiro trimestre, na semana que vem. O banco diz que os gastos dos consumidores seguem "fortes", mas há "fraqueza" no investimento das empresas. / Com informações da Dow Jones Newswires

As bolsas de Nova York fecharam com ganhos modestos nesta quarta-feira, em sessão marcada pela divulgação de balanços corporativos importantes, como o da Boeing. Os índices acionários chegaram a ficar em território negativo à tarde, mas retomaram fôlego e o sinal foi positivo no dia.

O índice Dow Jones fechou em alta de 0,17%, em 26.833,95 pontos, o Nasdaq avançou 0,19%, a 8.119,79 pontos, e o S&P 500 teve ganho de 0,28%, a 3.004,52 pontos, retomando a marca de 3 mil pontos.

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Algumas corporações divulgaram balanços positivos, porém também houve resultados mais fracos. A Boeing fechou em alta de 1,04%, após ela informar que seu lucro caiu mais de 50% no trimestre mais recente, mas indicar que ainda espera a volta do modelo 737 MAX ao serviço antes do fim do ano. Caterpillar, por sua vez, avançou 1,23%, mesmo após ela mostrar queda no lucro e na receita e reduzir projeção de lucro para o ano. Executivos da Caterpillar informaram que esperam continuar com uma sequência de recompras de ações no segundo semestre deste ano - essas recompras em geral tendem a apoiar o preço das ações.

Ações de fabricantes de semicondutores tiveram desempenho pior que os dos índices acionários, com Texas Instruments caindo 7,5% após ela exibir uma perspectiva modesta para o quarto trimestre. Já no setor de saúde o desempenho foi misto: Eli Lilly caiu 2,2%, depois de registrar receita inferior à expectativa dos analistas, e a fabricante de equipamentos médicos Boston Scientific subiu 5%, diante de uma alta na receita.

Investidores têm notado expectativas mais modestas das empresas para o quarto trimestre, em um quadro de desaceleração na economia global e de disputas comerciais entre Estados Unidos e China. O UBS espera que, mesmo se os dois países conseguirem um acordo mais consistente neste ano e ocorra corte em tarifas, haverá ainda uma "desaceleração significativa rumo ao primeiro semestre do próximo ano", segundo Seth Carpenter, economista-chefe para os EUA do UBS. / Com informações da Dow Jones Newswires

As bolsas de Nova York fecharam em território negativo nesta terça-feira. Os mercados acionários chegaram a abrir em alta, com balanços em foco, mas outras notícias do setor corporativo pressionaram as ações. Além disso, houve piora do quadro à tarde, em meio às dificuldades do governo do Reino Unido para avançar no processo de saída da União Europeia, o Brexit.

O índice Dow Jones fechou em baixa de 0,15%, em 26.788,10 pontos, o Nasdaq teve queda de 0,72%, a 8.104,30 pontos, e o S&P 500 caiu 0,36%, a 2.995,99 pontos, perdendo a marca de 3 mil pontos.

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A temporada de balanços continuou a influenciar os negócios. A ação da Procter & Gamble subiu 2,60%, após balanço que superou as expectativas, e United Technologies também mostrou resultados que agradaram, com alta de 2,21% no papel. Por outro lado, McDonald's frustrou as previsões e fechou em queda de 5,04%, pressionando o índice Dow Jones.

Além disso, outras notícias de empresas pesaram. Facebook teve baixa de 3,91%, após a procuradora-geral do Estado de Nova York, Letitia James, anunciar publicamente que a lista de Estados, distritos e território que investigam a rede social por "potenciais violações antitruste" se expandiu "vastamente" pelos EUA. Papéis de tecnologia e serviços de comunicação fecharam em geral com quedas, com Microsoft em baixa de 1,49% e Twitter, de 3,91%.

Entre outras ações importantes, Boeing subiu 1,79%, recuperando em parte a perda do pregão anterior, mesmo após a agência S&P revisar a perspectiva do rating A da empresa de estável para negativa.

Na parte da tarde, o quadro piorou em Nova York, em meio às notícias sobre as dificuldades do premiê Boris Johnson para avançar com o Brexit no Reino Unido. Johnson não conseguiu aval da Câmara dos Comuns para um cronograma acelerado para aprovar um acordo no Brexit e a UE deve dar mais prazo para que ele tente uma solução.

As bolsas de Nova York fecharam com ganhos nesta segunda-feira, mesmo em jornada negativa para um papel importante, o da Boeing. A expectativa positiva sobre um acordo entre Estados Unidos e China colaborou para o movimento, com os setores financeiro e de energia se destacando, em semana de expectativa pela divulgação de balanços importantes.

O índice Dow Jones fechou em alta de 0,21%, em 26.827,64 pontos, o Nasdaq subiu 0,91%, a 8.162,99 pontos, e o S&P 500 avançou 0,69%, a 3.006,72 pontos, superando novamente a marca de 3 mil pontos pela primeira vez desde 19 de setembro.

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A declaração do vice-premiê da China Liu He de que seu país e os EUA podem fechar um "acordo em fases", veiculada pela imprensa estatal, apoiou o apetite por risco dos investidores. O BBH afirma que as relações diplomáticas bilaterais entre as potências podem ter entrado em novo estágio, rumo a um maior equilíbrio.

Entre os setores em foco, o financeiro esteve entre os principais ganhos, em dia de avanço dos juros dos Treasuries. Goldman Sachs subiu 1,32%, JPMorgan avançou 2,48% e Citigroup, 2,97%. O setor de energia também teve ganhos, mesmo em jornada de queda para o petróleo. Chevron fechou em alta de 1,63%, ExxonMobil subiu 1,67% e ConocoPhillips, 3,73%.

Papéis de tecnologia e serviços de comunicação também se saíram em geral bem, com Apple em alta de 1,73%, Microsoft de 0,74% e Facebook, de 2,10%. Alphabet, contudo, teve baixa de 0,01%, praticamente estável.

Pior desempenho teve a Boeing, que caiu 3,76%. O Wall Street Journal informou que o Congresso americano intensifica o escrutínio sobre a fabricante de aviões, em meio a novos detalhes sobre pressões de chefes sobre funcionários. Analistas do CreditSights advertiram ainda que a ação pode ser rebaixada caso continue a haver atrasos na certificação dos modelos 737 MAX, que tiveram seus voos interrompidos após dois acidentes fatais. / Com informações da Dow Jones Newswires

As bolsas de Nova York fecharam em território negativo, nesta sexta-feira. Sinais do exterior contribuíram para a cautela, entre eles o Produto Interno Bruto (PIB) modesto da China, e também declarações de uma dirigente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano). Além disso, notícias corporativas influenciaram ações específicas.

O índice Dow Jones fechou em queda de 0,95%, em 26.770,20 pontos, o Nasdaq recuou 0,83%, a 8.089,54 pontos, e o S&P 500 teve baixa de 0,39%, a 2.986,20 pontos. Na comparação semanal, o Dow Jones caiu 0,17%, mas o Nasdaq subiu 0,63% e o S&P 500 avançou 0,54%.

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O PIB da China cresceu 6,0% no terceiro trimestre, na comparação anual, no patamar mais fraco em 27 anos. Analistas ouvidos pelo Wall Street Journal previam alta de 6,1%. Além disso, também a questão do Brexit seguia no radar, com as dificuldades do Reino Unido para chegar a um acordo em sua saída da União Europeia.

Dirigentes do Fed também foram monitorados. Presidente da distrital de Kansas, Esther George afirmou não ver fraqueza suficiente na economia americana para demandar agora uma resposta da política monetária. Para ela, a economia do país tem um bom desempenho, apesar da desaceleração vista no setor industrial e nos negócios em geral. George também disse, contudo, que há riscos "proeminentes" para o crescimento americano. Após as declarações dela, o quadro piorou nos mercados acionários americanos.

Em linha similar, o vice do Fed, Richard Clarida, afirmou que a economia dos EUA "confronta alguns riscos evidentes", citando também o enfraquecimento da indústria. Já o presidente do Fed de Dallas, Robert Kaplan, afirmou prever que a sequência de corte de juros seja "modesta, limitada e contida".

Entre as empresas em foco, a ação da Boeing fechou em baixa de 6,79%, na mínima do dia, em meio a novas preocupações sobre questões de segurança do modelo 737 MAX. Essa aeronave foi a que se envolveu em dois acidentes fatais, o que levou à paralisação dos voos com o modelo, enquanto ele é revisado para depois se buscar novamente autorização para operar. Mensagens de 2016 reveladas agora sugeriam que a companhia teria passado informações incompletas a reguladores sobre a segurança de um sistema importante para o 737 MAX.

Os setores de tecnologia e serviços de comunicação recuaram ambos quase 1%. Netflix fechou em baixa de 6,15%, após vários analistas cortarem suas projeções para o preço da ação. Facebook caiu 2,38%, Twitter cedeu 1,57% e Alphabet, 0,67%, mas Apple, na contramão da maioria, subiu 0,48%.

As petroleiras tampouco se saíram bem, com Chevron em queda de 0,53%, ExxonMobil de 0,78% e ConocoPhillips, 1,06%. As montadoras, por outro lado, não tiveram sinal único, com General Motors em baixa de 0,06%, mas Ford Motor subindo 1,98% e Fiat Chrysler em alta de 0,61%.

As bolsas de Nova York fecharam em baixa nesta quarta-feira à medida que, em um ambiente já de incertezas globais com idas e vindas no Brexit e nas negociações entre os Estados Unidos e a China, a queda inesperada registrada pelo indicador de vendas no varejo em território americano pesou sobre os negócios.

O índice Dow Jones caiu 0,08%, aos 27.001,98 pontos, o S&P 500 recuou 0,20%, aos 2.989,69 pontos, e o Nasdaq perdeu 0,30%, aos 8.24,18 pontos.

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Quem esperou uma resolução para o impasse do Brexit durante o pregão desta quarta-feira acabou ficando frustrado, apesar das intensas negociações entre autoridades britânicas e União Europeia (UE), que tentam chegar a um consenso antes do fim da semana - nesta quinta, começa a cúpula do Conselho Europeu, que reunirá durante dois dias os chefes de governo e Estado dos 28 Estados-membros da UE.

A falta de novidades para a guerra comercial entre Estados Unidos e China também colaborou para o clima de incertezas, com investidores ainda monitorando a fala de mais cedo do líder da Casa Branca, Donald Trump, de que um entendimento final só seria assinado depois de seu encontro com o presidente do país asiático, Xi Jinping, em novembro, no Chile, na cúpula da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec, na sigla em inglês).

Nesse clima incerto, pesou sobre as ações a queda de 0,3% das vendas no varejo dos EUA em setembro ante agosto, registrando a primeira queda desde fevereiro. Analistas consultados pelo The Wall Street Journal previam aumento de 0,2% nas vendas.

O economista sênior do Wells Fargo Tim Quinlan avalia que o recuo inesperado do indicador representa uma "desaceleração" no ritmo de consumo, mas "não um colapso".

Os índices acionários de Nova York encerraram o pregão desta quinta-feira em alta. O driver que manteve as bolsas locais no positivo foi a declaração do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de que irá se reunir sexta-feira com o vice-premiê da China Liu He, para negociar os termos de um possível acordo comercial.

Com isso, o índice Dow Jones fechou em alta de 0,57%, aos 26.496,67 pontos, enquanto o S&P 500 avançou 0,64%, para 2.938,13 pontos. Já o Nasdaq subiu 0,60%, para 7.950,78 pontos.

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Nesta manhã, Trump anunciou, em sua conta oficial no Twitter, que irá se encontrar com Lie He, sexta-feira, em Washington, enquanto autoridades americanas e chinesas já estão reunidas na cidade para negociações comerciais. A notícia deu impulso ao apetite por risco nos mercados acionários, já que o próprio presidente americano chamou as tratativas de "grande dia".

O mercado costuma reagir de maneira positiva a relatos "otimistas" sobre o conflito, na medida em que um acordo comercial entre os países poderia atenuar os efeitos da desaceleração da economia global.

Analistas do DanskeBank chamam as negociações comerciais entre EUA e China de "montanha-russa", mas veem 60% de chance de que as duas maiores economias do mundo cheguem a um acordo provisório em breve. "Esse acordo levaria a China a comprar produtos agrícolas e os EUA a suspenderem os aumentos de tarifas", dizem os economistas da instituição.

Antes da abertura do mercado, a divulgação do índice de gerentes de compras (CPI, na sigla em inglês) dos EUA, que se manteve estável em setembro ante agosto, reduziu as perdas dos índices futuros, já que, até aquele momento, as expectativas eram de que as bolsas de Wall Street abririam em baixa.

O setor de energia foi o maior beneficiado do dia, com seu subíndice do S&P 500 fechando em alta de 1,28%. As ações da Chevron subiram 1,28% e as da ExxonMobil apresentaram ganho de 1,20%.

Entre os bancos, o Bank of America saltou 2,01%, enquanto o Goldman Sachs se fortaleceu em 1,53%. O subíndice do setor financeiro no S&P 500 fechou o dia em alta de 1,02%.

As bolsas de Nova York fecharam em baixa nesta segunda-feira em meio ao sentimento de cautela de investidores de que, mesmo com a retomada das negociações comerciais entre os Estados Unidos e a China em alto escalão a partir da próxima quinta-feira, questões vistas como cruciais por Washington devem permanecer em aberto 2020 adentro.

O índice Dow Jones teve queda de 0,36%, aos 26.478,02 pontos, o S&P 500 recuou 0,45%, aos 2.938,79 pontos, e o Nasdaq caiu 0,33%, aos 7.956,29 pontos.

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Na avaliação do banco BBVA, o "pessimismo comercial se intensifica", com Pequim dizendo que a sua oferta a Washington não vai incluir o compromisso de reformar a sua política industrial nem seus subsídios.

Houve até uma virada pontual para território positivo em Nova York com informações da emissora Fox Business de que a China estaria disposta a fazer um acordo comercial com os EUA englobando apenas as partes da negociação sobre as quais ambos os lados concordarem esta semana.

Em cerimônia para assinar um acordo comercial limitado com o Japão, o presidente americano, Donald Trump, disse que um pacto com a China é uma "boa possibilidade". "As pessoas não gostam de falar sobre isso, mas China está comprando grandes quantidades de nossos produtos agropecuários", comentou. No entanto, ele ressaltou que prefere um acordo com os chineses que não seja "parcial".

Assim, a perspectiva de que diversos aspectos cruciais para Washington das relações comerciais com a China permaneçam em aberto 2020 adentro deu mesmo o tom - e negativo - dos negócios em Wall Street.

Os mercados acionários europeus encerraram o pregão desta segunda-feira, 7, em alta, com investidores de olho na próxima rodada de negociações comerciais entre os Estados Unidos e a China, que começa na quinta-feira, 10. O bom humor prevaleceu sobre rumores de que o país asiático pode não estar interessado em um acordo amplo com os americanos, bem como superou as incertezas do Brexit e os dados econômicos ruins da Alemanha, divulgados nesta segunda. O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 0,74%, aos 381,20 pontos.

A Casa Branca confirmou nesta manhã que a nova rodada de negociações comerciais com a China terá início na quinta-feira, 10 de outubro.

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A nota veio após a Bloomberg informar que o país asiático não estaria disposto a fechar um acordo comercial "amplo", o que conteve o ânimo entre investidores, principalmente em Wall Street, mas não teve força para deixar os mercados acionários europeus no vermelho.

O tom positivo prevaleceu, também, em relação às incertezas sobre a saída do Reino Unido da União Europeia. Uma corte da Escócia decidiu que o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, não é obrigado a pedir uma extensão do prazo do Brexit caso não se chegue a um acordo com Bruxelas, o que estava previsto em lei aprovada pelo Parlamento local.

"Continua sendo altamente improvável que um acordo seja alcançado nas próximas duas semanas", destacam economistas do Rabobank. Em Londres, o índice FTSE 100 fechou em alta de 0,59%, aos 7.197,88 pontos, com avanço de 1,50% nos papéis da British Petroleum.

Nem mesmo dados ruins da economia da Alemanha tiveram força o suficiente para pressionar o mercado de ações no continente. Hoje, o volume de novas encomendas à indústria do país recuou 0,6% em agosto em relação a julho, enquanto economistas ouvidos pelo Wall Street Journal previam leve alta de 0,2%. Por lá, o índice DAX subiu 0,70%, para 12.097,43 pontos, com as ações da Lufthansa em alta de 4,16%.

Em Milão, o índice FTSE MIB fechou em alta de 0,85%, aos 21.652,15 pontos, a máxima do dia, com a Fiat ganhando 0,66%. Entre as montadoras, a Renault subiu 0,32% na Bolsa de Paris, onde o índice CAC 40 fechou com avanço de 0,61%, aos 5.521,61 pontos.

O índice Ibex 35, da Bolsa de Madri, fechou em alta de 0,92%, aos 9.044,10 pontos, e o índice PSI 20, da Bolsa de Lisboa, terminou o dia se fortalecendo 0,52%, aos 4.933,21 pontos, a máxima do dia.

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