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A Prefeitura de Petrolina, no Sertão de Pernambuco, multou a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) em mais de R$ 2 milhões. De acordo com a gestão, fiscalizações detectaram a falta de bombas reservas em 13 estações de tratamento de esgotos. As falhas foram constatadas pela Agência Reguladora de Serviços Públicos do Município de Petrolina (Armup). 

Segundo o diretor-presidente da Armup, Rubem Franca, a Compesa já havia sido notificada em junho para se adequar às normas e disponibilizar bombas reservas para recolher esgotos brutos até as estações de tratamento. Ele destaca que a ausência dos equipamentos resulta em poluição ambiental.

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“Esses equipamentos são importantíssimos para a segurança do sistema e para a preservação do meio ambiente, pois, como o próprio nome diz, entram em funcionamento quando a bomba principal sofre uma avaria ou é retirada para manutenção preventiva ou de rotina. Quando não há bombas reservas instaladas nas estações, os esgotos são lançados, via de regra, em um riacho mais próximo, afluente do Rio São Francisco ocasionando sérios danos ambientais”, disse Rubem.

O sistema de esgotos sanitários de Petrolina conta com 31 estações elevatórias. Desse total, 83,3% não possuíam bombas reservas. Ao LeiaJá, a Compesa afirmou ter classificado a decisão como infundada. A companhia irá recorrer judicialmente contra a medida. Segundo a Compesa, a quantidade de bombas reservas ao longo do sistema de esgotamento sanitário de Petrolina é suficiente para atender as necessidades durante o período dos serviços de manutenção.

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