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Em uma reunião em Pequim, na China, o Comitê Olímpico Internacional (COI) revelou que boxe, levantamento de peso e pentatlo moderno estão de fora do programa esportivo inicial das Olimpíadas de 2028, em Los Angeles, nos Estados Unidos.

As três tradicionais modalidades, no entanto, podem retornar para a programação dos Jogos Olímpicos de Los Angeles se conseguirem respeitar uma série de exigências impostas pelo COI até 2023.

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O objetivo do órgão é melhorar a imagem, o julgamento e eficiência das três modalidades, que estão envolvidas em vários tipos de escândalos e problemas.

A Associação Internacional de Boxe (Aiba), por exemplo, precisará ter uma maior transparência em seu comando e nas movimentações financeiras, bem como um melhoramento no julgamento dos combates.

Uma extensa investigação conduzida pelo canadense Richard McLaren revelou um possível sistema de manipulação de resultados das lutas de boxe na edição de 2016 dos Jogos Olímpicos, no Rio de Janeiro. O relatório estimou que cerca de 10 combates estiveram no esquema, incluindo batalhas valendo medalhas.

No caso da Federação Internacional de Halterofilismo (IWF), a entidade precisará promover uma grande mudança em relação ao doping para tentar reduzir a quantidade de casos no levantamento de peso.

Skate, surfe e escalada, no entanto, alcançaram uma grande popularidade nas Olimpíadas de Tóquio, no Japão, e marcam presença no programa inicial para os Jogos de 2028.

Os três esportes foram definidos como "voltados para a juventude" e são bem vistos por Casey Wasserman, presidente do comitê organizador do megaevento esportivo.

Em relação ao futebol, o COI informou que seguirá "acompanhando a evolução dos calendários internacionais". O jornal Times, por sua vez, escreveu que o órgão enviou uma clara mensagem para a Fifa que a modalidade pode ser excluída das Olimpíadas caso a Copa do Mundo passe a ser disputada a cada dois anos.

Da Ansa

Na luta de exibição desse domingo (30) entre o youtuber Whindersson Nunes e o ex-boxeador tetracampeão mundial, Acelino Popó Freitas, os juízes deram um empate simbólico, mas os telespectadores viram um show à parte do ex-profissional no ringue e um espetáculo de humildade do humorista no pós-combate que pediu que os brasileiros valorizassem o rival da noite e o seguissem nas redes sociais. 

Em entrevista ainda no ringue, Whindersson desabafou sobre a não valorização do público para o ídolo que havia acabado de enfrentar. “Não entendo como Mike Tyson tem 15 milhões de seguidores e Popó apenas 600 mil. A gente gosta de babar o que vem de fora não é?”, afirmou. 

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Nas redes sociais, Whindersson continuou o alerta que iniciou no ringue e fez o pedido para que seus fãs seguissem o ex-boxeador. “Não esqueçam de seguir o nosso campeão. É o cara, meu rei, meu príncipe, Popó amo você. Não admito o Popó não ter o prestígio nas redes sociais que merece, sigam o Popó”, publicou o humorista marcando o Instagram do ex-lutador.

Evento com presenças ilustres e premiação de milhões

O evento contou com diversas pré-lutas de exibição e presenças ilustres. Destaque para o confronto em que Rogério “Minotouro” venceu o também ex-lutador do UFC, Leonardo “Leleco” Guimarães em um retorno de ambos aos ringues e a vitória por nocaute do medalhista olímpico, Esquiva Falcão versus o ex-BBB, Yuri Fernandes. 

No palco o brilho ficou por conta de Wesley Safadão, que entre as lutas, entreteu o público com suas músicas enquanto o humorista Tirulipa, amigo de Whindersson, subiu ao ringue e foi o apresentador, com direito a muita brincadeira. 

O valor total recebido pelo lutadores principais da noite não foi informado, mas Whindersson revelou que o vencedor receberia cerca de R$ 12 milhões. Com o empate, o valor será dividido entre os dois e ganhará o acréscimo de porcentagem do valor do pay-per-view, que conseguiu mais de 200 mil assinaturas no valor de R$ 69, cerca de 13,8 milhões. 

Poucos dias antes da luta Popó revelou já ter recebido R$ 4 milhões de marcas apoiadoras e patrocinadoras para participar do evento. Por outro lado, o humorista não revelou valores de sua participação. 

Ambos os participantes deixaram claro durante todo o evento que parte da renda arrecadada e dos valores recebidos seriam destinados a instituições de caridade.

Muhammad Ali (1942-2016) completaria 80 anos nesta segunda-feira (17). Ali foi um pugilista estadunidense e recebeu o título de "The Greatest" considerado o melhor pugilista da história do esporte. Em homenagem ao atleta, o LeiaJá preparou uma matéria especial para você conhecer mais sobre a vida e carreira de Ali:

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Muhammad Ali-Haj se converteu ao Islamismo e mudou seu nome para Muhammad Ali, antes disso, o nome de nascimento era Cassius Marcellus Clay Jr.

Ali dizia que a primeira vez em que ouviu falar da Nation of Islam (grupo político e religioso de Detroit) foi quando estava competindo em Chicago por um campeonato de boxe, em 1959. Em 1961, Ali se reuniu pela primeira vez com o grupo e continuou a frequentar as reuniões após isso. Em 1962, Muhammad finalmente se converteu para a religião, isso com forte incentivo de Malcolm X, que viria a se tornar seu mentor espiritual e político.

A atitude de Muhammad repercutiu antes de uma luta, o que fez o evento quase ser cancelado. Além disso, Ali foi considerado o primeiro esportista a aliar esporte e política.

Outro exemplos de forte manifestação de Ali foi antes da luta contra George Foreman, em que Ali se colocou como um lutador da África, enquanto Foreman ficou como um símbolo da alienação negra estadunidense. Este episódio é retratado no filme "Quando Éramos Reis", de 1974. Além disso, Ali entrou para história após negar lutar na Guerra do Vietnã, "Nenhum vietcongue me chamou de crioulo, porque eu lutaria contra ele?", disse Ali na época.

Em uma operação chamada "Projeto MINARET", a National Security Agency (NSA) monitorou as comunicações de várias personalidades dos Estados Unidos, inclusive Ali, Martin Luther King e outras pessoas que criticavam as ações dos Estados Unidos no Vietnã. Logo em seguida o programa de espionagem foi encerrado e dado como "desonroso, senão totalmente ilegal" pela própria NSA.

Muhammad Ali possui um currículo esportivo de se invejar. Com 56 vitórias (37 nocautes e 19 decisões), cinco derrotas (4 decisões e 1 TKO) e zero empates. Além disso, quatro de suas cinco derrotas vieram após completar 30 anos, sendo seu único TKO, sofrido, em sua penúltima luta como profissional, aos 38 anos.

Muhammad Ali foi considerado, em 1999, "O desportista do século" pela revista Sports Illustrated. Além disso, em 1974 foi considerado o atleta do ano e ganhador do Hickok Belt, importante premiação da época.

Em 1996, Ali foi o acendedor da Pira Olímpica, em Atlanta. No ano seguinte, 1997, recebeu o prêmio Arthur Ashe Courage Award, que é considerado como um reconhecimento à coragem de uma personalidade.

Ali gravou 2 álbuns musicais. O primeiro, I Am the Greatest, foi indicado ao Grammy na categoria Best Comedy Álbum, em 1963. Já o segundo álbum, The Adventure of Ali and His Gang vs. Mr. Tooth Decay, também foi indicado ao Grammy, mas na categoria Best Album for Children, em 1976.

Whindersson Nunes irá protagonizar no dia 30 de janeiro uma luta de boxe contra o ex-lutador profissional Popó e, na preparação para o combate, o humorista publicou, nesse domingo (9), as fotos que tirou para a divulgação da luta. “Fotinhas para você se decepcionar dizendo ‘vala, pensei que tu era mais forte’”, publicou.

Rapidamente a foto alcançou mais de 500 mil curtidas e diversos comentários comparando Whindersson a grandes personagens como Aquaman e Mauí, de Moana. “A cara do Aquaman, lindo, tesão, bonito e gostosão”, escreveu o também humorista Thiago Barros.

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A luta vem para ser marcada desde o início de 2021, mas apenas em dezembro ganhou data. Whindersson vinha sem agenda devido a muito trabalho e decidiu que agora era hora do combate para qual vem treinando intensamente desde que começou a conversar com o tetra campeão mundial Popó.

O local da luta será em Balneário Camboriú e até o dia 30 de janeiro, data do combate, Whindersson precisa perder seis quilos para se adequar ao peso necessário que assinou contrato na última sexta-feira (7).

Confira as fotos de Whindersson:

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Windersson Nunes anunciou por meio da sua conta no Twitter a data da luta contra o boxeador Popó Freitas. O confronto tomará o ringue no dia 29 de janeiro, em um evento nos Estados Unidos.

O lutador confirmou a presença e aproveitou para provocar o adversário:

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"Tomou coragem Whindersson? Agora eu te pego! #Confirmado 2022 já começa quente. 29 de janeiro vem aí! Eu nunca subi em cima do ringue para brincar! Não será essa a primeira vez! #Boxe"

Whindersson já havia comentado anteriormente algumas curiosidades sobre o confronto, que será aberto ao público e pode render até 12 milhões de reais. Os fãs reagiram animados com a publicação e desejaram sorte para o humorista, recomendando que ele capriche na proteção:

"Tu faça favor de tomar cuidado e usar proteção porque não quero você todo quebrado."

"A luta mais esperada vem? Sérioooo? Que tudooooooo! Desde já, desejo a você boa sorte! Minha torcida claro é sua."

Vale lembrar que este não é um território desconhecido para Whindersson, já que ele pratica o esporte há algum tempo.

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Subir no ringue nunca foi fácil, e menos ainda em uma zona de guerra. Mas hoje, o boxeador afegão Hasib Malikzada enfrenta seu rival mais imprevisível, a incerteza de uma vida em busca de asilo longe de seu lar.

O campeão peso leve do Afeganistão está bloqueado junto de outros compatriotas na Sérvia, que se recusam a retornar depois de participar, no mês passado, do Campeonato Mundial da Associação Internacional de Boxe (AIBA) em Belgrado.

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Desde a chegada ao país dos Bálcãs, os 11 pugilistas da seleção nacional afegã, acompanhados de dois dirigentes, pulam de um hotel para o outro e, às vezes, conseguem uma academia para treinar. Mesmo diante dessas dificuldades, a Sérvia parece um oásis de tranquilidade em comparação com o que vivenciaram nos últimos tempos.

"Quando os talibãs chegaram [...] não pudemos mais praticar o boxe", conta à AFP Malikzada, de 19 anos, em um hotel da periferia de Belgrado. Pouco depois da queda do governo apoiado pelos Estados Unidos em agosto, sua academia em Cabul fechou as portas.

Para o jovem atleta, a vida no Afeganistão se tornou insustentável.

Ele teme, inclusive, represálias contra sua família por suas relações com o governo deposto. Além disso, explica que seus irmãos participaram da pequena resistência contra os talibãs no vale de Panjshir, a nordeste de Cabul, junto de soldados do governo anterior e milicianos. "Se os talibãs nos encontrarem ele vão nos matar", afirma.

De acordo com as estimativas, centenas de milhares de afegãos fugiram nos últimos meses da perseguição e da devastação econômica no país, se juntando às ondas migratórias internacionais.

- Fuga do estresse -

Para Malikzada e seus companheiros, o boxe era um refúgio durante os piores momentos da ocupação americana do Afeganistão. A academia era o lugar onde a violência se restringia aos rounds e categorias de peso, submetida a regras e equipamentos de proteção.

"O boxe renova o espírito, o corpo e também a saúde", explica o peso pesado Tawfiqullah Sulaimani, de 20 anos.

Depois da tomada de poder pelos talibãs, a equipe continuou treinando em sigilo. Para chegar a Belgrado, os atletas partiram separadamente, através da fronteira com o Irã, para não chamar a atenção. Depois, em Teerã, conseguiram os vistos para a Sérvia.

Depois de quatro dias de viagem e sem dormir, chegaram justo a tempo de participar dos Mundiais, nos quais tiveram "bons resultados", apesar do estresse. "Não tínhamos dormido, mas fizemos boas apresentações", assinala Waheedullah Hameedi, de 24 anos, secretário-geral da Federação Afegã de Boxe.

Sobre Hameedi repousa grande parte do futuro dos boxeadores. Enquanto seus compatriotas treinam, ele se dedica a enviar mensagens para seus contatos por todo o mundo com a esperança de que alguém possa ajudá-los.

O dirigente também viveu de perto a brutalidade dos talibãs. Em 2019, seu pai, que também era cartola, foi assassinado por ter admitido boxeadoras, segundo conta à AFP.

- 'Advertências' -

"Recebi muitas advertências", confessa, ao acrescentar que foi aconselhado a não regressar ao Afeganistão.

Durante o primeiro regime talibã nos anos 1990, o boxe foi proibido por "ser contrário à dignidade humana". Atualmente, não há qualquer decisão oficial sobre o futuro dos esportes no país.

Recentemente, dezenas de atletas afegãos fugiram, em especial as equipes femininas de futebol e basquete, o que suscitou a ira dos talibãs.

"Espero que todos os responsáveis de federações que ainda estão no exterior retornem ao país para viver conosco", disse Nazar Mohammad Motmaeen, o responsável de esportes nomeado pelos talibãs.

Hameedi, por sua vez, reconhece que a vida no exílio não é fácil: "É uma história dolorosa, ninguém quer deixar seu país."

O boxeador Viktor Kotochigov, do Casaquistão, usou sua conta no Instagram para relatar um ataque que sofreu na Inglaterra, onde realiza um período de preparação para uma luta agendada para o dia 11 de dezembro. O ex-campeão do Conselho Mundial de Boxe teve o quarto invadido por pessoas encapuzadas e, ao tentar se defender, foi atingido por uma substância semelhante ao ácido.

"O campo de treinamento na Inglaterra foi um pouco malsucedido para mim. Após quatro dias, estou dormindo à noite, ouço um barulho do lado de fora da porta, alguém está tentando abrir. Tento achar uma faca, mas não havia nada na cozinha exceto um garfo e uma colher. A porta se abre, as pessoas entram com o capuzes. Sem hesitar, levanto-me e vou até eles, mas aparentemente não tinham planos de lutar comigo e despejaram em mim uma substância semelhante ao ácido, sinto muito dor e essas pessoas desapareceram rapidamente", escreveu Viktor Kotochigov.

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O lutador escreveu que siá primeira atitude foi ligar para o treinador. "Ele me levou ao hospital. Passei os dias seguintes lá, com queimaduras, sob supervisão de médicos. Não entrei em conflito com ninguém, não tenho ideia do motivo", explicou Viktor Kotochigov, que publicou imagens das partes do corpo em que foi atingido, como pescoço e braços.

"Percebi uma coisa: você precisa ir para os campos de treinamento em locais seguros", encerrou o atleta do Casaquistão, de 28 anos, quem tem um cartel de 12 vitórias e duas derrotas. No último combate, Viktor Kotochigov perdeu para o britânico Gary Cully, no dia 12 de março.

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Uma tragédia marcou o boxe no Zimbabwe. Aos 23 anos de idade, Taurai Zimunya morreu dois dias depois de ser nocauteado em uma luta da categoria peso-galo. Ele desmaiou após sofrer socos no 3º round, foi socorrido, mas acabou não resistindo e morreu na segunda-feira (1). 

Segundo a mãe do jovem contou ao jornal The Herald, Taurai não se sentiu bem ao longo da semana. A mãe disse que mesmo com a pandemia ele não parou de treinar. Ela afirmou que pediu para que ele não participasse da luta que acabaria por tirar a sua vida.

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"Estou sofrendo muito com a sua morte. Eu o amava, era meu filho mais velho e ajudava muito nossa família. Era uma criança bem comportada e muito compreensiva. Se eu dissesse que tinha problemas, ele corria para ajudar", disse 

De acordo com o Conselho Nacional de Controle de Boxe e Luta Livre do Zimbábue todos os protocolos de saúde e todo atendimento necessário foi prestado a ele, até que fosse encaminhado ao hospital. Confíra o momento em que ele foi nocauteado:

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Saul Canelo Alvarez vai tentar no sábado se tornar o sétimo boxeador a unificar todos os títulos mundiais. O pugilista mexicano enfrentará o americano Caleb Plant, em Las Vegas, nos Estados Unidos, pela categoria dos supermédios.

Canelo é o campeão do Conselho Mundial de Boxe (CMB), Associação Mundial de Boxe (AMB) e Organização Mundial de Boxe (OMB), enquanto Plant é o dono do cinturão da Federação Internacional de Boxe (FIB). Desde que as quatro entidades passaram a dominar o boxe internacional, apenas seis lutadores conseguiram ostentar os quatro títulos.

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Foram eles: Bernard Hopkins (peso médio), Jermain Taylor (médio), Terence Crawford (meio-médio-ligeiro), Oleksandr Usyk (cruzador), Teofimo López (leve) e Josh Taylor (meio-médio-ligeiros).

Apontado por críticos como o melhor boxeador da atualidade, Canelo, de 31 anos, soma 56 vitórias (38 nocautes), dois empates e uma derrota, enquanto Plant, de 29 anos, está invicto, com 21 vitórias (12 nocautes).

A programação da noite de sábado vai ter mais três lutas: Elvis Rodriguez x Juan Pablo Romero (superleves), Rey Vargas x Leonardo Baez (supergalos) e Anthony Dirrell x Marcos Hernandez (supermédios).

O Brasil somou mais uma vitória e uma derrota no Mundial de Boxe, que está sendo disputado em Belgrado, na Sérvia. Keno Marley venceu e está nas oitavas de final da competição, enquanto que Luiz Fernando da Silva foi eliminado.

Keno Marley (categoria até 86kg) eliminou o casaque Bek Nurmaganbet por pontos. Já Luiz Fernando da Silva (categoria até 71kg) perdeu em decisão dividida dos jurados (3 a 2) para o escocês Stephen Newns. Nesta quinta-feira, Luis Gabriel Oliveira e Wanderson Oliveira lutam pela segunda rodada do Mundial.

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Na terça-feira, segundo dia de disputas, a equipe brasileira somou uma vitória com Ronaldo da Silva (categoria até 51kg) e uma derrota com Wanderley Pereira (até 75kg). O primeiro passou por decisão unânime dos jurados pelo representante do Taipé, Tu Po-Wei, após os três rounds disputados. Já o segundo fez um bom combate diante do cubano Yoleis Martinez, mas não superou a maior velocidade e técnica do adversário, apontado como vencedor também decisão total dos jurados (5 a 0).

A delegação brasileira ainda conta com Michael Trinidade Douglas (categoria até 54kg), Nicollas De Jesus (63,5kg), Isaias Filho (80kg) e Abner Teixeira da Silva (92kg).

A competição, que conta com a participação de 508 atletas, de 88 países, vai até 6 de novembro e nesta edição a novidade do Mundial é que a Associação Internacional de Boxe (AIBA, na sigla em inglês) vai distribuir US$ 2,6 milhões (R$ 14,4 milhões na cotação atual) aos medalhistas. O ouro vale US$ 100 mil (R$ 555,5 mil), a prata representa US$ 50 mil (277,7 mil) e o bronze garante US$ 25 mil (R$ 138,8 mil).

Considerado um dos maiores boxeadores brasileiros da história, Eder Jofre recebeu nesta segunda-feira uma homenagem para ficar eternizado na história. O Galo de Ouro, que completou 85 anos em março, ganhou uma série inédita e exclusiva de medalhas produzidas pela Casa da Moeda para celebrar a conquista do tricampeonato mundial, vencido pelo brasileiro em 1960, 1963 e 1970.

Cunhadas com acabamento especial, as medalhas trazem imagens e a assinatura de Eder Jofre, bem como a descrição da modalidade e o ano do Mundial. As peças estão disponíveis em ouro, prata e bronze e possuem fundo espelhado, com tiragens limitadas e numeradas, e certificados de autenticidade, além do estojo de luxo. Elas estão à venda nos sites do Clube da Medalha e da Memorabília do Esporte.

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"Essas medalhas resgatam momentos muito especiais para mim e para a minha família. Tenho orgulho por ter representado meu país e conquistado três títulos mundiais para o Brasil. Fico muito feliz com essa homenagem e agradeço esse carinho da Memorabília do Esporte e da Casa da Moeda por mim", diz Eder Jofre.

No último dia 17, Eder Jofre viajou à Califórnia para ser aclamado no Hall da Fama do Boxe da Costa Oeste, nos Estados Unidos. Ele foi um dos homenageados em um hotel, em Los Angeles, se juntando a nomes como Muhammad Ali, Joe Louis, Rocky Marciano, George Foreman e Sugar Ray Leonard.

Com um cartel de 81 lutas, com 75 vitórias (51 por nocaute), quatro empates e apenas duas derrotas, o paulista Eder Jofre é herdeiro dos Jofre-Zumbano, mais tradicional clã da nobre arte. Seu pai, o argentino José Aristides Jofre, o "Kid Jofre" fez história no esporte e foi responsável por inspirar o filho, que se apaixonou pelo boxe.

No último dia 8 de outubro, o Galo de Ouro completou 45 anos da despedida dos ringues. O boxeador saiu de cena com uma vitória sobre o mexicano Octavio Gomez por pontos no ginásio do Ibirapuera, em São Paulo.

Ainda de luto pela morte da mãe, Esquiva Falcão está nos Estados Unidos, onde se prepara para o duelo de 20 de novembro, em Las Vegas, nos Estados Unidos, onde vai disputar a eliminatória do título mundial dos pesos médios da Federação Internacional de Boxe (FIB), diante do canadense Patrice Volny.

Em entrevista exclusiva ao Estadão, o medalhista de prata nos Jogos de Londres-2012 comentou sobre a perda da mãe, da preparação para o duelo decisivo, do adversário, da tática de luta e ainda do campeão olímpico Hebert Conceição e do irmão Yamaguchi Falcão.

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Como está sendo sua preparação para a luta de 20 de novembro, após a morte de sua mãe?

Muito difícil. Eu nunca tinha perdido uma pessoa próxima. Tenho uma luta muito importante pela frente e sei que minha mãe estará me olhando lá de cima. Vou abraçar esta oportunidade como se não houvesse outra.

Esta é uma luta definitiva em sua carreira. Uma vitória vai colocá-lo como desafiante oficial do título da FIB.

É a luta da minha vida. Uma vitória poderá me colocar diante de um nomes mais importantes do boxe atual, que é o campeão GGG (Gennady Golovkin). Tive um período parado por causa da morte da minha mãe, mas estou concentrado, já estou fazendo sparring e estarei 100% para vencer, porque, mais do que querer, eu preciso desta vitória.

O que você sabe do seu rival e como pretende se comportar na luta?

Esta é uma luta que eu espero desde quando comecei no boxe. Chegou o momento decisivo. Pode ter certeza de que vencerei. Estou confiante. Sei que meu adversário é invicto, com 16 vitórias, dez nocautes e possui um estilo complicado. É perigoso, agarra muito, luta de guarda baixa, gosta de irritar, mexer com o psicológico, é debochado, mas tenho mais experiência, minha equipe é muito boa, minha carreira foi programada. Vou atacar a linha de cintura e tentar minar a resistência dele. São 12 rounds, poderei trabalhar com paciência e construir a vitória.

Hebert Conceição, campeão olímpico em Tóquio, estuda a possibilidade de se tornar profissional. O que você diria para ele?

Acho que ele deve permanecer entre os olímpicos. Estão pagando bem. Ele é militar, tem bolsa pódio (R$ 15 mil), a CBBoxe (confederação) dá um verbal mensal... Ele deve ficar até Paris, fazer mais história. Ele é novo. Aí, depois, com calma, vai para o profissional.

E o seu irmão Yamaguchi Falcão?

Ele teve a carreira prejudicada pela pandemia, pois pouco antes ele teve uma derrota, um empate e o contrato dele com a Golden Boy terminou. Agora ele está de volta, fazendo lutas no Brasil, se apresenta neste sábado e no ano que vem deve retomar os treinos aqui nos Estados Unidos e voltar para o ranking mundial.

O boxe profissional poderá ser o futuro do campeão olímpico Hebert Conceição. Segundo o técnico Luiz Dorea, o medalhista de ouro na Olimpíada de Tóquio-2020, em agosto passado, estuda propostas de empresas internacionais.

"Foram feitas algumas propostas, mas nada foi fechado. Hebert é jovem e muito talentoso, se não tiver uma proposta muito boa, ele fica até a próxima Olimpíada", disse Luiz Dorea, referindo-se à competição a ser realizada em Paris, em 2024, na França.

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Hebert Conceição é muito amigo de Robson Conceição, ouro nos Jogos Olímpicos do Rio-2016, que tem contrato com a Top Rank e disputou no mês passado o cinturão mundial dos superpenas, versão Conselho Mundial de Boxe (CMB), diante do mexicano Oscar Valdez.

Lesionado, o boxeador baiano está fora do Mundial Masculino, que será realizado a partir deste domingo em Belgrado, na Sérvia.

O britânico Tyson Fury e o americano Deontay Wilder acusaram o maior peso de suas carreiras, na noite de sexta-feira (8), para o duelo deste sábado (9) na T-Mobile Arena, em Las Vegas, nos Estados Unidos, quando estará em jogo o cinturão dos pesos pesados do Conselho Mundial de Boxe (CMB).

Com a intenção de esconder o físico fora de forma, o pugilista britânico foi de chapéu, camiseta e calça para a balança e apontou exagerados 125,6 quilos. O americano, ao contrário, está seco, mas muito forte: 107,9 quilos.

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Isso prova o que se viu durante a preparação para a luta. Deontay Wilder treinou bastante, enquanto que Tyson Fury, que teve covid-19 e por isso o combate chegou a ser adiado, não teve a preparação adequada. As apostas que davam o britânico como favorito devem sofrer alterações até o início do combate.

O duelo Tyson Fury x Deontay Wilder não é a única atração deste sábado na T-Mobile Arena. Outras sete lutas estão previstas como preliminares. Trata-se da melhor "noitada" do ano.

Quatro combates também serão pela principal categoria do boxe: Robert Helenius x Adam Kownacki, Efe Ajagba x Frank Sanchez, Jared Anderson x Vladimir Tereshkin e Viktor Vykhryst x Mike Marshall.

Os pesos penas Robeisy Ramirez e Orlando Gonzalez Ruiz prometem uma luta equilibrada, enquanto que o supermédio Edgar Berlanga é favorito diante de Marcelo Estaban Coceres pelo cinturão nacional da Organização Mundial de Boxe (OMB). Já os médios-ligeiros Julian Williams e Vladimir Hernandez buscam retomar suas carreiras.

O que era para ser o início de um novo ciclo terminou em tragédia nos Estados Unidos. Justin Thornton, veterano dos pesos-pesados do MMA de 38 anos, morreu após ficar mais de um mês internado depois de ser nocauteado no 1º round de sua luta no Bare Knuckle Fighting Championship (BKFC), torneio de boxe sem luvas no qual fazia sua estreia. A informação foi divulgada nesta segunda-feira por Dave Feldman, presidente da competição.

"Ficamos muito tristes ao sermos comunicados da morte de um de nossos lutadores, Justin Thornton, que competiu no BKFC 20", declarou Feldman. "Nós nos juntamos ao resto da comunidade de esportes de combate para enviar nossas mais profundas condolências à sua família e entes queridos", completou.

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A primeira e única vez de Thornton no ringue do BKFC aconteceu no dia 20 de agosto, durante a 20ª edição do torneio, realizada no Mississippi. Ele foi derrotado por Dillon Cleckler com apenas 19 segundos de luta, recebendo um feroz cruzado de esquerda na altura do queixo e desabando logo em seguida e batendo com a cabeça na lona.

O lutador foi hospitalizado logo após o duelo. De acordo com o site americano MMAFighting.com, especializado na cobertura de artes marciais, relatórios médicos apontam que Thornton estava com o corpo parcialmente paralisado no momento do atendimento, indicando um possível AVC. Durante a internação, ele também sofreu uma infecção na medula espinhal, o que dificultou o processo de recuperação.

Justin Thornton sai de cena com um cartel de seis vitórias e 18 derrotas. Em sua carreira, competiu em diversos campeonatos regionais contra vários nomes conhecidos, incluindo os pesos pesados Chase Sherman e Walt Harris - dupla que hoje faz parte do UFC - bem como os veteranos da Contender Series Michael Lombardo e Austen Lane.

Acelino Popó Freitas é um dos 42 ex-boxeadores indicados para entrar no Hall da Fama Internacional de Boxe de Canastota, nos Estados Unidos. O tetracampeão mundial vai precisar ficar entre os três mais votados. Jornalistas, ex-lutadores e personalidades participam da eleição.

Eder Jofre é o único representante brasileiro no Hall da Fama do Boxe de Canastota, criado em 1990. O Galo de Ouro teve o seu nome incluído em 1992.

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Além de Popó, outros nomes lendários da nobre arte estão na disputa como Roy Jones, Miguel Cotto, Timothy Bradley, Michael Moore, Antonio Tarver, Meldrick Taylor, James Toney, Fernando Vargas, Vinny Pazienza, Genaro Hernandez, Jorge Arce, Joel Casamayor, Diego Corrales, Ricky Hatton e Chris Eubank.

Popó, que está com 46 anos, tem um cartel de 41 vitórias (34 nocautes) e duas derrotas. Ele foi campeão mundial dos superpenas e leves.

Várias lutas de boxe em disputa por medalhas na Olimpíada do Rio de 2016 foram manipuladas por árbitros e jurados "cúmplices e complacentes", revelou uma investigação independente encomendada pela Associação Internacional de Boxe (Aiba). A constatação é um duro golpe para a modalidade e ameaça ainda mais sua permanência nos Jogos. Existe forte pressão para que o boxe seja retirado e o próprio presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, já se mostrou favorável a isso.

Richard McLaren, chefe do trabalho feito a pedido da Aiba, disse em relatório que a primeira das três fases da investigação analisou a arbitragem e o julgamento no Rio, onde ocorreram decisões polêmicas em várias lutas. Mas respinga em Londres-2012. "As sementes disso foram plantadas anos antes, começando pelo menos desde os Jogos Olímpicos de 2000 até os eventos em torno de 2011 e Londres-2012", disse McLaren, em entrevista em Lausanne, na Suíça.

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Não há um número final de quantas lutas poderiam ter sido afetadas. A investigação identificou "cerca de 11, talvez menos, e isso contando aqueles que sabemos que foram manipuladas, lutas problemáticas ou lutas suspeitas", disse McLaren, referindo-se à disputa por um lugar no pódio.

O relatório acrescentou que oficiais seniores da Aiba usaram seu poder para selecionar árbitros e juízes e transformaram a comissão, que deveria garantir que eles fossem designados de forma justa, em "um mero carimbo de borracha."

Segundo McLaren, os árbitros e jurados selecionados geralmente "sabiam o que estava acontecendo" ou então eram "incompetentes" e estavam dispostos a ignorar os sinais de manipulação, e os eventos classificatórios para a Olimpíada do Rio foram usados para filtrar árbitros e juízes honestos.

Árbitros e jurados foram informados sobre quem deveria vencer uma luta pela manhã antes de um dia de lutas na Olimpíada, inclusive em uma área "protegida de olhares indiscretos", continuou McLaren.

Durante a Olimpíada de 2016, dois resultados se destacaram: a derrota do irlandês Michael Conlan para o russo Vladimir Nikitin e a vitória do francês Tony Yoka sobre o britânico Joe Joyce. Depois que os juízes concederam a luta a Nikitin, Conlan mostrou-lhes o dedo médio e acusou a Rússia e a Aiba de corrupção.

A Aiba foi suspensa como órgão regulador olímpico do boxe em maio de 2019. A qualificação e a realização do torneio nos Jogos de Tóquio no verão foram organizadas por uma força-tarefa do Comitê Olímpico Internacional (COI).

A Aiba é liderada pelo empresário russo Umar Kremlev desde dezembro e diz que reformou a forma como as lutas são julgadas desde 2016, quando o ex-presidente Wu Ching-Kuo estava no comando. "A Aiba contratou o professor McLaren porque não temos nada a esconder", disse Kremlev em um comunicado. "Devemos agora examinar cuidadosamente o relatório e ver quais medidas são necessárias para garantir a justiça."

Nenhum dos árbitros ou jurados de 2016 estava em seus cargos para a Olimpíada deste ano em Tóquio, após todos terem sido suspensos pela Aiba.

AMEAÇA - Em fevereiro de 2018, Thomas Bach, presidente do Comitê Olímpico Internacional, ameaçou retirar o boxe dos Jogos Olímpicos. Motivo: a indicação para que o casaque Gafur Rakhimov assumisse a presidência da Aiba interinamente, após Wu ter sido afastado em dezembro de 2017 por má gestão financeira.

Apesar de nunca ter sido processado, Rakhimov é apontado como o líder de uma organização criminosa chamada de "Os Ladrões". Ele também tem seu nome em investigações por roubo, lavagem de dinheiro, extorsão, suborno e tráfico de armas.

HISTÓRICO - Os problemas envolvendo resultados em lutas de boxe no mundo olímpico são antigos. Em 1988, o norte-americano Roy Jones Jr. perdeu o ouro em Seul para sul-coreano Park Si-Hun por decisão dividida dos jurados: 3 a 2. Na contagem dos golpes após os três rounds, o americano somou 86 contra 32 do asiático, que, constrangido após o resultado, chegou a levantar o braço de Jones no pódio.

Em 1999, em Houston, Estados Unidos, o peso pesado cubano Felix Savón se recusou a disputar a final do Mundial por não concordar com vários veredictos em lutas anteriores de seus compatriotas. O tricampeão olímpico se dirigiu ao ringue, com a bandeira de seu país, mas apenas deu uma volta, cantando o hino cubano e deixou o ginásio.

Essas polêmicas fizeram a Aiba mudar várias vezes a forma de indicar um vencedor por pontos. No início, o sistema era o mesmo do profissional: dez pontos para o vencedor do round e nove ou menos para o perdedor. Depois, passaram a contar os golpes que efetivamente atingissem o adversário, mas o sistema também não agradou. Em Londres-2012, as notas dos jurados passaram a ser apresentadas ao final de cada round. Já em Tóquio, voltou a ser utilizado o sistema de dez pontos para o vencedor o assalto.

Whindersson Nunes e Popó irão lutar boxe em um evento nos Estados Unidos. O embate será aberto ao público e está previsto para acontecer no final de outubro ou começo de novembro. E pasmem! O valor da luta é de quase 12 milhões de reais. Durante uma entrevista para o podcast 18k, o humorista revelou a quantia de dinheiro que pode receber e deu mais alguns detalhes sobre a luta contra o tetracampeão mundial.

- Vale quase 12 milhões de reais. Se der tudo certo, porque o americano tem o estilo dele. Se o evento não rola, não tem pagamento. É assim que funciona para ele. Se rolar, no outro dia está na sua conta, revelou.

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Ele ainda explicou como a luta irá funcionar:

- Vai ser uma luta exibição, que não tem ganhador. Popó é um tetracampeão mundial, se ele quiser acabar com a luta com dois rounds ele acaba. Eu sou estreante e sou novo, mas treino há muito tempo, então de repente entra uma mão, Popó dá uma balançada... A luta é valendo, mas tentando ninguém nocautear ninguém e chegar ao final rendendo o show, ir até o último round. A ideia é estar preparado bem fisicamente para quando acabar a galera achar que ainda aguentaria mais cinco rounds, falou o humorista.

Whindersson completou falando sobre o significado do evento e a importância de sempre tentar coisas diferentes:

- Um menino que não tinha luz, nem água, nem brinquedo, vai fazer um evento nos Estados Unidos. Vão ter que me engolir sem falar inglês mesmo.

Eder Jofre, o maior peso galo de todos os tempos, vai ter seu nome colocado no Hall da Fama da Costa Oeste dos Estados Unidos, em cerimônia a ser realizada dia 17 de outubro, no Olympic Auditorium, em Los Angeles, mesmo local em que o boxeador brasileiro venceu Joe Medel e Eloy Sanchez, em 1960. Eder viaja no dia 13 e vai ser acompanhado por seus filhos Marcel e Andrea.

O Galo de Ouro, que já é integrante também do Hall da Fama de Canastota desde 1992, vai se juntar a nomes importantes como Muhammad Ali, Joe Louis, Rocky Marciano, George Foreman, Sugar Ray Leonard e muitos outros.

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Aos 85 anos, Eder foi campeão dos galos de 1960 a 1965, além de ostentar o cinturão dos pesos penas de 1973 a 1974.

O evento também será marcado pelo lançamento oficial da biografia de Eder Jofre feita pelo jornalista norte-americano Christopher J. Smith: "Eder Jofre, o primeiro campeão mundial do Brasil". Morador em Los Angeles, o escritor teve contato com o ex-campeão mundial e sua família por vários anos.

O livro já foi lançado nos Estados Unidos e vai ter sua versão em português em março, quando das festividades dos 86 anos do eterno campeão.

Na primeira competição após a medalha de prata na Olimpíada de Tóquio (Japão), a pugilista Beatriz Ferreira voltou a figurar no pódio da modalidade. Desta vez, no topo. Neste sábado (25), a brasileira ficou com o título da categoria até 60 quilos do Campeonato Mundial Militar de boxe, disputado em Moscou (Rússia).

Na final, a baiana de 28 anos, terceiro-sargento da Marinha do Brasil, derrotou a venezuelana Krisandi Rios Ojeda por decisão unânime dos juízes. No terceiro e último round, após uma boa sequência de golpes de Bia, a árbitra chegou a abrir contagem para a adversária, o que poderia decretar a vitória por nocaute. A rival se recuperou, mas não o suficiente para tirar o título da brasileira.

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A pugilista de Salvador disputa competições internacionais de boxe desde 2017. De lá para cá, só não esteve no pódio no Campeonato Mundial de 2018 (eliminada nas oitavas de final). No ano seguinte, porém, sagrou-se campeã do mundo e medalhista de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Lima (Peru).

Bia disputou (e venceu) quatro lutas em Moscou. Na estreia, superou a cazaque Aizhan Khojabekova. Nas quartas de final, no duelo contra a russa Nune Asatrian, a rival foi declarada vencedora pelos árbitros, mesmo sendo dominada na maior parte do combate. A comissão brasileira entrou com um recurso e teve êxito: o resultado se inverteu e a baiana avançou. Na semifinal, ela reencontrou a uzbeque Raykhona Kodirova, a quem já havia derrotado em Tóquio, voltando a ganhar da adversária.

Outros dois brasileiros disputaram finais neste sábado, ficando com a prata. Na categoria até 49 quilos, Leanderson Conceição foi derrotado pelo cazaque Temirtas Zhussupov, enquanto Bárbara Santos não superou a russa Saadat Dalgatova na categoria até 69 quilos. Os dois resultados foram decretados por decisão unânime dos árbitros.

O Brasil encerrou o Mundial Militar de boxe com cinco medalhas: uma de ouro ouro, duas de prata e duas de bronzes, estas últimos conquistados por Wanderson "Sugar" Oliveira (até 64 quilos) e Jucielen Romeu (até 57 quilos). Dos sete pugilistas do país que competiram em Tóquio, apenas Keno Marley e Hebert Conceição (ouro na Olimpíada) não foram a Moscou.

 

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