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O Brasileirão deste ano tem média de público histórica e já ultrapassa a marca de 7 milhões de torcedores nos estádios, além de manter uma média de 27,9 mil espectadores por partida. O número é superior à melhor proporção já registrada em outra edição na história, de 22,9 mil, no campeonato de 1983. Em relação ao mesmo período da competição no ano passado, o índice atual supera em 28% a média de 21,8 mil alcançada até a 28ª rodada de 2022.

Além disso, no momento, 12 das 20 equipes que disputam o campeonato levaram mais de 30 mil torcedores aos estádios por rodada. São elas: Flamengo (54,4 mil), São Paulo (46,6 mil), Corinthians (39,6 mil), Bahia (37 mil), Palmeiras (35,9 mil), Fluminense (33,7 mil), Atlético-MG (31,7 mil), Fortaleza (31,5 mil), Vasco (31,3 mil), Grêmio (30,7 mil), Cruzeiro (30,4 mil) e Botafogo (30,3 mil). Os números levam em consideração apenas os jogos com presença de público.

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"É preciso que os clubes continuem desenvolvendo ações criativas e idealizando ações estratégicas eficazes para além das perspectivas do campeonato apenas. Dessa forma, assim como a possibilidade de maior proximidade com os fãs, consolida-se ainda mais a marca da instituição", afirma Bruno Brum, especializado em ativações para torcedores.

Um dos clubes que apostam em ações diferenciadas é o Flamengo, equipe que mais contou com o apoio de seu torcedor no Brasileirão desde ano. O rubro-negro tem, por exemplo, experiência digital para sócios-torcedores, turbinada por uma das empresas parceiras para a comercialização de bilhetes.

Já em receitas com bilheteria, o Flamengo também lidera, com média de arrecadação de R$ 3,4 milhões por partida. Na sequência, destacam-se São Paulo (R$ 2,6 milhões), Corinthians (R$ 2,5 milhões), Palmeiras (R$ 2,4 milhões) e Grêmio (R$ 2 milhões).

Para além do eixo Rio-SP, equipes do Sul e do Nordeste também se destacam fora das quatro linhas e figuram no Top 5 de clubes com maior taxa de sócios torcedores nos estádios. Atrás do Corinthians, que lidera o ranking com proporção próxima aos 85%, aparecem, na sequência, Coritiba (78%), Athletico-PR (72%), Fortaleza (63%) e Bahia (53%).

Marcelo Paz, presidente do Fortaleza, destaca o crescimento do programa de associados do Leão e exalta a adesão da torcida tricolor. "Desde o fim de 2017, no início de minha gestão, conseguimos sair da marca de 7 mil sócios para cerca de 42 mil, atualmente. Realizamos diversas ações para aumentar esse número, e temos como objetivos chegar aos 50 mil ainda em 2023", pontua.

O Palmeiras perdeu para o Santos na Arena Barueri em sua retomada do Campeonato Brasileiro após ser eliminado para o Boca Juniors na Libertadores. O time começou bem, mas caiu de produção nas trocas do treinador Abel Ferreira. Longe de suas características, o Palmeiras acabou o jogo desorganizado. O Santos fez um primeiro tempo inferior, nos arremates e na posse de bola, mas melhorou muito na etapa final.

A vitória por 2 a 1 foi a terceira seguida da equipe da Vila (antes havia passado por Bahia e Vasco) e, consequentemente, seu afastamento da zona de rebaixamento. Agora, tem 30 pontos, três a mais que o Vasco, primeiro dentro da degola. Os palmeirenses estão no G-4, em quarto lugar, com 44 pontos.

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Não havia inicialmente nenhum resquício da eliminação do Palmeiras no meio da semana diante do Boca, a não ser a escolha do técnico Abel de começar com dois meninos que subiram da base e deram o que falar no duelo com os argentinos: Kevin e Endrick. Eles começaram o duelo com o Santos cercados de alguns companheiros mais experientes, como Zé Rafael e Raphael Veiga, bem diferente daquela formação unicamente de reservas na derrota para o Bragantino. Os meninos precisam ter ao lago atletas mais experientes. Desse modo, a escolha se provou acertada. Kevin e Endrick foram muito bem no primeiro tempo na Arena Barueri.

Kevin abriu caminho pela esquerda, com dribles e velocidade. Endrick fez o mesmo pelo lado direito, com mais penetração pelo meio, característico de um camisa 9. Rony foi o atacante centralizado. Ajudou e atrapalhou, na média, foi apenas razoável. Tanto Kevin quanto Endrick tiveram chances de marcar, em chutes de longe, fortes, que obrigaram o goleiro santista João Paulo a fazer boas defesas. Endrick ainda acertou um ‘tirambaço’ no travessão. O Palmeiras foi melhor e teve 70% de posse de bola. Errou alguns passes, mas esteve o tempo todo na área rival.

A supremacia do Palmeiras no primeiro tempo não significou um Santos frágil e desorganizado, como talvez os números de dez arremates antes mesmo dos 20 minutos e maior posse de bola pudessem indicar. O time de Marcelo Fernandes optou por três zagueiros e uma saída de bola em velocidade, tendo Marcos Leonardo na frente brigando entre os zagueiros. Era um Santos consciente.

Antes dos gols, um de cada lado nos 45 minutos iniciais, o goleiro João Paulo já se destacava. Os gols saíram depois dos 40. O primeiro foi do Palmeiras, único a ter torcida em Barueri. Zé Rafael triscou a cabeça em bola levantada na área por Gabriel Menino. Não demorou para o visitante empatar, também de cabeça, com Rincón na segunda trave, numa das poucas tentativas do Santos.

MARCELO BOM DE CONVERSA

No intervalo, o técnico Marcelo Fernandes conversou melhor com seu time do que Abel Ferreira com os jogadores do Palmeiras. Sem nenhum troca para o segundo tempo, o time da Vila voltou melhor, mais arisco e ofensivo. O Palmeiras começou meio sonolento, com Weverton fazendo algumas boas defesas e trabalhando mais. Tanto foi assim que o Santos teve as duas primeiras chances de gols. Com 10 minutos, Abel deve ter percebido a lentidão e desatenção do seu meio de campo e fez três mudanças, mantendo os meninos Kevin e Endrick, mas tirando Menino, Veiga e Zé Rafael.

Era visível um Santos melhor no segundo tempo. Isso se comprovou aos 24 minutos, com a virada, em gols de Marcos Leonardo. Foi de uma bola lançada pelo goleiro. Marcos Leonardo deslocou Murilo e fez o passe de cabeça para Maxi Silvera, que devolveu para a conclusão do atacante. Os jogadores palmeirenses reclamaram falta no zagueiro, que não houve. Teve falta de malandragem do beque. Foi mais um vacilo do setor defensivo do time de Abel.

O Palmeiras não se comportou com a mesma vontade de outras partidas no Brasileirão. Talvez estivesse cansado pelo jogo de quarta-feira. Mais uma vez, após o bom começo, o time dava a impressão de que poderia ganhar a qualquer momento. Não se deu conta de que nas últimas sete partidas havia passado em branco em quatro. Aos 42, escapou de sofrer outro gol com duas tentativas de Furch e duas boas defesas também de Weverton.

O Palmeiras acabou bagunçado em Barueri e amargou mais uma derrota como mandante. Já tinha perdido cinco vezes no estádio. Agora são seis derrotas. O Santos emplacou sua terceira vitória seguida, Bahia, Vasco e Palmeiras, e vê a Z-4 mais longe.

FICHA TÉCNICA

PALMEIRAS 1 X 2 SANTOS

PALMEIRAS: Weverton, Maike, Murillo (Luís Guilherme), Gustavo Gomez e Piquerez; Gabriel Menino (Jhon Jhon), Zé Rafael (Ríos) e Raphael Veiga (Fabinho); Endrick, Rony e Kevin (Flaco Lopez). Técnico: Abel Ferreira

SANTOS: João Paulo, Joaquim, Messias e João Basso; Lucas Braga, Rincón (Camacho), Jean Lucas, Nonato (Dodi) e Kevyson (João Lucas); Morelos (Maxi Silvera) e Marcos Leonardo (Julio Furch). Técnico: Marcelo Fernandes

GOLS - Zé Rafael, aos 42, e Rincón, aos 46 minutos do 1º T; Marcos Leonardo, aos 24 minutos do 2º T.

CARTÕES AMARELOS - Zé Rafael, Rincón, Morellos e Camacho.

ÁRBITROS - Flavio Rodrigues de Souza (SP)

RENDA - R$ 801.845,00

PÚBLICO - 17.049 pagantes

LOCAL - Arena Barueri, em São Paulo

O Botafogo finalmente voltou a vencer no Campeonato Brasileiro. O time de Lúcio Flávio jogou de forma segura, foi superior durante os 90 minutos e bateu o Fluminense por 2 a 0 no Maracanã, com gols de Júnior Santos e Tiquinho Soares nesta 26ª rodada. O time de Fernando Diniz, finalista da Libertadores, saiu de campo aplaudido pela torcida mesmo com a derrota.

A vitória no Clássico Vovô encerra a sequência de quatro jogos sem vencer no alvinegro: eram três derrotas e um empate. Com 55 pontos, o Botafogo também aproveitou os tropeços dos rivais Flamengo, Grêmio e Palmeiras, com 44 pontos cada, para disparar novamente na liderança - o Red Bull Bragantino ainda enfrenta o Athletico-PR fora de casa e pode manter a vantagem em sete pontos.

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O Fluminense se mantém com 41 pontos e pode deixar a zona de classificação para a próxima Libertadores, a depender de outros resultados na rodada. A derrota deste domingo também anota uma marca negativa para o clube das Laranjeiras: três derrotas em três jogos contra o Botafogo no ano, algo que não acontecia há 61 anos.

O líder Botafogo joga de novo na próxima quarta-feira, às 20 horas, contra o América-MG na Arena Independência, em Belo Horizonte. Também pela 27ª rodada, o Fluminense recebe o Corinthians na quinta-feira, às 21h30, novamente no Maracanã. O tricolor carioca será comandado por Marcão e sua comissão técnica, pois Fernando Diniz estará a serviço da Seleção Brasileira para as Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo.

O Botafogo começou o clássico com muito mais intensidade do que o rival. Em cobrança rápida de lateral com menos de um minuto, Júnior Santos recebeu e cruzou na medida para Eduardo, mas o atacante parou em grande defesa de Fábio. Na sobra, Tiquinho Soares não alcançou o rebote no segundo pau para abrir o placar no Maracanã.

A pressão alta do líder do campeonato forçaram os erros do Fluminense, que falhou em diversas saídas de bola e cedeu boas oportunidades para o rival. Para tentar sair do aperto, Germán Cano arriscou algumas finalizações de média distância contra Lucas Perri, mas o goleiro não deu nem chance para o argentino.

Quando a imposição do Botafogo parecia controlada, Júnior Santos marcou o primeiro gol do clássico. Tchê Tchê carregou facilmente pelo meio, levantou a cabeça e encontrou um lindo lançamento nas costas da marcação. O atacante, camisa 37, se infiltrou nas costas de Marlon, saiu cara a cara com Fábio, driblou o goleiro e jogou para o fundo das redes aos 19 minutos.

Na saída de bola, praticamente no lance seguinte, o líder do campeonato já ampliou o resultado. Com 21 no relógio, Júnior Santos recebeu de Eduardo no círculo central e puxou o contra-ataque pelo meio. O atacante carregou e esperou o movimento de Tiquinho Soares para lançar. O artilheiro quase perdeu o domínio, mas ajeitou o corpo e, com um toque na bola, encobriu o goleiro do Fluminense.

Na parada técnica para hidratação, Fernando Diniz cobrou muito os jogadores do tricolor carioca. Aos berros, o técnico orientou uma reação e mudança de postura em campo. Marlon, que não acompanhou Júnior Santos no primeiro gol, foi substituído ainda no primeiro tempo por Alexsander, visando melhorar a saída de jogo e recuando André para zagueiro.

A cobrança do treinador fez efeito e o time voltou muito melhor. John Kennedy, herói da classificação na semifinal da Copa Libertadores, chegou a ficar frente a frente com Lucas Perri, mas finalizou fraco. Mais tarde, já nos acréscimos, o camisa 9 ainda arriscou uma finalização de fora da área e acertou a trave esquerda.

O Fluminense voltou para a segunda etapa com a mesma proposta de controlar a posse de bola, mas tinha muita dificuldade para criar diante da forte marcação alvinegra. Apostando na velocidade do ataque, o Botafogo esperava um dos muitos erros de passe do adversário para sair rápido, usando principalmente Júnior Santos na ponta.

Na primeira oportunidade clara da etapa final, Marlon Freitas tabelou com Tchê Tchê pela direita, recebeu nas costas de André e invadiu a grande área em liberdade. O volante ajeitou o corpo e bateu rasteiro contra o goleiro Lucas Perri, mas a bola explodiu na trave antes de sair pela lateral.

As saídas de Júnior Santos e Tchê Tchê, ambos exaustos com o forte calor no Rio de Janeiro, diminuíram o ritmo do Botafogo, que passou a administrar mais a partida. Do outro lado, o Fluminense parecia desconectado do clássico poucos dias depois de um dos jogos mais marcantes da história do clube: a vitória contra o Internacional no Beira-Rio pela semifinal da Libertadores.

FICHA TÉCNICA:

FLUMINENSE 0 X 2 BOTAFOGO

FLUMINENSE - Fábio; Samuel Xavier (Yony González), Nino, Marlon (Alexsander) e Marcelo (Leo Fernández); André, Ganso (Lima) e Jhon Arias; John Kennedy, Germán Cano e Keno (Diogo Barbosa). Técnico: Fernando Diniz.

BOTAFOGO - Lucas Perri; Di Placido, Adryelson, Víctor Cuesta e Marçal; Marlon Freitas (Danilo Barbosa), Tchê Tchê (Gabriel Pires) e Eduardo; Júnior Santos (Luis Henrique), Tiquinho Soares (Hugo) e Victor Sá (Carlos Alberto). Técnico: Lúcio Flávio.

GOLS - Júnior Santos, aos 19, e Tiquinho Soares, aos 21 minutos do primeiro tempo.

CARTÕES AMARELOS - John Kennedy e Keno (Fluminense); Marlon Freitas e Tchê Tchê (Botafogo).

ÁRBITRO - Leandro Pedro Vuaden (RS).

RENDA - R$ 2.411.265,50.

PÚBLICO - 45.193 pessoas.

LOCAL - Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ).

O Coritiba divulgou nesta terça-feira (3), por meio de nota em sua redes sociais, que já identificou o suposto autor dos atos racistas do domingo (1º) durante partida contra o Athletico-PR, no Estádio Couto Pereira.

O Coxa ainda reiterou que não concorda com nenhum ato racista ou descriminação.

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O caso aconteceu no último domingo (1º) quando um torcedor do Coritiba vai em direção da arquibancada onde está a torcida adversária e faz gestos imitando um macaco.

Logo em seguida chega outro homem, também torcedor do Coxa e repete os mesmos gestos.

Nas imagens, os seguranças presentes no local não tomam nenhuma atitude em relação aos criminosos.

O Botafogo derrapou na liderança do Campeonato Brasileiro nas últimas rodadas. Depois de perder três partidas consecutivas, a diferença para o segundo colocado, que já foi de 13 pontos, agora é de seis. E não é mais o Palmeiras a persegui-lo. Agora é o Bragantino. O time carioca enfrenta o Goiás nesta segunda-feira, no Nilton Santos, no Rio, pela 25ª rodada. Em caso de vitória, pode aumentar a distância para nove pontos em relação ao vice-líder de Bragança Paulista.

Líder isolado desde a terceira rodada, o Botafogo fechou o primeiro turno com a melhor campanha da história dos pontos corridos: 47 pontos em 19 jogos (15 vitórias, 2 empates e 2 derrotas), com um aproveitamento de 82,5%. Ao longo do primeiro turno, a equipe sofreu com baixas importantes por lesão - Rafael, Danilo Barbosa, Gabriel Pires, Marçal e Tiquinho Soares, todos recuperados, com exceção do primeiro - e teve três comandantes à beira do gramado: Luís Castro, Cláudio Caçapa e Bruno Lage. Porém, nenhum destes fatores abalou a campanha da equipe.

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Após a vitória sobre o Palmeiras no Allianz Parque, o técnico Luís Castro atendeu ao pedido de Cristiano Ronaldo e deixou o time carioca para ir treinar o Al-Nassr, na Arábia Saudita. Cláudio Caçapa, então auxiliar do Lyon, assumiu o cargo de interino durante quatro partidas até a chegada do também português Bruno Lage, campeão português com o Benfica e primeiro técnico estrangeiro com passagem na Premier League a comandar um time brasileiro. Antes de aceitar o Botafogo, Lage recusou os convites de Corinthians e Atlético-MG.

Além do melhor ataque e melhor defesa, o Botafogo conta com o artilheiro do Brasileirão: Tiquinho Soares, com 13 gols. Nada disso impediu a equipe de perder para Flamengo, Atlético-MG e Corinthians - as últimas duas fora de casa - nas três últimas rodadas do Brasileirão, mesmo com o foco total na competição após a eliminação na Copa Sul-Americana, esnobada pelo alvinegro carioca depois da arrancada no campeonato nacional.

O QUE FALTA PARA O BOTAFOGO SER CAMPEÃO?

Mesmo com a sequência negativa, o Botafogo continua com alta probabilidade de voltar a conquistar o Brasileirão após 28 anos. Segundo o Departamento de Matemática da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), o clube carioca tem 76,7% de ser campeão. Logo atrás aparecem Bragantino (7%), Grêmio (6,2%) e Palmeiras (4,7%). Somente a equipe alviverde está envolvida em outra competição neste momento, a Copa Libertadores. Joga nesta quinta contra o Boca Juniors valendo vaga para a final.

Desde que o Brasileirão passou a ser disputado com 20 clubes, nenhuma equipe terminou em segundo lugar com 74 pontos. Por isso, o número mágico para uma equipe ser campeã são 75. Assim, o Botafogo precisa somar pelo menos 24 pontos dos 42 restantes (oito vitórias em 14 jogos) para aumentar suas chances de terminar com a taça.

Em 2017, o Corinthians fechou o primeiro turno com os mesmos 47 pontos do Botafogo deste ano, mas com uma vitória a menos. Ao fim da 24ª rodada, a equipe paulista tinha números similares ao dos cariocas: 53 pontos, com dez de vantagem para o Grêmio, segundo colocado. Os corintianos se sagraram campeões naquele ano com 72 pontos, a sete de distância do Palmeiras. Para alcançar o número atingido pelo alvinegro paulista, o time do Rio precisa fazer mais 21 pontos - sete vitórias - até o fim da competição.

Melhor mandante do torneio, com 33 pontos em 12 jogos (11 vitórias e uma derrota), o Botafogo ainda tem o trunfo de enfrentar Palmeiras e Grêmio em casa. Caso não haja alteração de datas, os cariocas enfrentarão a equipe de Abel Ferreira antes de o time alviverde disputar uma eventual final de Libertadores, marcada para 4 de novembro, no Maracanã. O time alvinegro também será o último adversário do Fortaleza antes de uma possível decisão da Sul-Americana no dia 28 de outubro, com a presença dos cearenses. Fortaleza e Corinthians disputam nesta terça uma vaga para a final.

Confira a tabela do Botafogo até o fim do Brasileirão:

25ª rodada: Goiás (casa)

26ª rodada: Fluminense (fora)

27ª rodada: América-MG (fora)

28ª rodada: Athletico-PR (casa)

29ª rodada: Fortaleza (fora)

30ª rodada: Cuiabá (casa)

31ª rodada: Palmeiras (casa)

32ª rodada: Vasco (fora)

33ª rodada: Grêmio (casa)

34ª rodada: Red Bull Bragantino (fora)

35ª rodada: Santos (casa)

36ª rodada: Coritiba (fora)

37ª rodada: Cruzeiro (casa)

38ª rodada: Internacional (fora)

Confira a tabela do Red Bull Bragantino:

26ª rodada: Athletico-PR (fora)

27ª rodada: Santos (fora)

28ª rodada: Fluminense (casa)

29ª rodada: Atlético-MG (casa)

30ª rodada: Flamengo (fora)

31ª rodada: Goiás (fora)

32ª rodada: Corinthians (casa)

33ª rodada: São Paulo (fora)

34ª rodada: Botafogo (casa)

35ª rodada: Internacional (fora)

36ª rodada: Fortaleza (casa)

37ª rodada: Coritiba (casa)

38ª rodada: Vasco (fora)

Confira a tabela do Grêmio até o fim do Brasileirão:

26ª rodada: Internacional (fora)

27ª rodada: Athletico-PR (casa)

28ª rodada: São Paulo (fora)

29ª rodada: Flamengo (casa)

30ª rodada: América-MG (fora)

31ª rodada: Coritiba (fora)

32ª rodada: Bahia (casa)

33ª rodada: Botafogo (fora)

34ª rodada: Corinthians (casa)

35ª rodada: Atlético-MG (fora)

36ª rodada: Goiás (casa)

37ª rodada: Vasco (casa)

38ª rodada: Fluminense (fora)

Confira a tabela do Palmeiras até o fim do Brasileirão:

26ª rodada: Santos (casa)

27ª rodada: Atlético-MG (casa)

28ª rodada: Coritiba (fora)

29ª rodada: São Paulo (casa)

30ª rodada: Bahia (casa)

31ª rodada: Botafogo (fora)

32ª rodada: Athletico-PR (casa)

33ª rodada: Flamengo (fora)

34ª rodada: Internacional (casa)

35ª rodada: Fortaleza (fora)

36ª rodada: América-MG (casa)

37ª rodada: Fluminense (casa)

38ª rodada: Cruzeiro (fora)

O Palmeiras não conseguiu aproveitar a derrota do líder Botafogo na rodada e se mantém distante na briga pelo título do Campeonato Brasileiro. O empate sem gols no clássico deste domingo com o Corinthians, na Neo Química Arena, deixou o time alviverde com 4,4% de ser campeão. Os dados são do Departamento de Matemática da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais).

O time comandado por Abel Ferreira está na segunda colocação, com 41 pontos. O Botafogo, que conheceu a sua primeira derrota em casa no campeonato no sábado, no clássico com o Flamengo, está dez pontos à frente, com 51. A equipe carioca tem 86,3% de terminar a competição campeão, título que não conquista há 28 anos. Grêmio (4,3%), Fluminense (2,3%) e Flamengo (1,9%) aparecem logo atrás.

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Segundo o site Infobola, do matemático Tristão Garcia, o Palmeiras tem 8% de conquistar o 12º título do Campeonato Brasileiro em 2023. Por sua vez, o Botafogo aparece novamente com 86%. Grêmio e Flamengo, com 2% cada, e Fluminense e Red Bull Bragantino, ambos com 1%, correm por fora.

Na parte de baixo da tabela, o risco de rebaixamento do Santos é de 56,5%, segundo o Departamento de Matemática da UFMG. O time da Vila Belmiro, que perdeu por 2 a 0 para o América-MG neste fim de semana, abre o Z-4, com 21 pontos. Na 13ª colocação, com 26, o Corinthians viu a probabilidade de queda diminuir para 7,9%. Vasco (69,6%), América-MG (79,4%) e Coritiba (88,7%) são os mais ameaçados.

As contas são semelhantes para Santos e Corinthians no site Infobola. Enquanto o alvinegro praiano aparece com 56% de chances de queda, o time do Parque São Jorge tem apenas 6%. Coritiba (90%, América-MG (83%) e Vasco (70%) acirram a briga na zona da degola.

O Campeonato Brasileiro pausa para as disputas da Data Fifa e volta somente na próxima semana, com a 23ª rodada com jogos marcados entre os dias 13 e 16 de setembro.

Confira as probabilidades de título, Libertadores e rebaixamento no Brasileirão

Chances de título (UFMG)

Botafogo - 86,3%

Palmeiras - 4,4%

Grêmio - 4,3%

Fluminense - 2,3%

Flamengo - 1,9%

Chances de vaga na Libertadores (UFMG)

 

Botafogo - 99,9%

Palmeiras - 89,6%

Grêmio - 85,2%

Flamengo - 80,3%

Fluminense - 78,9%

Bragantino - 57,3%

Athletico-PR - 33,3%

Fortaleza - 25,7%

Atlético-MG - 18,7%

São Paulo - 9,6%

Corinthians - 5,6%

Risco de rebaixamento (UFMG)

Coritiba - 88,7%

América-MG - 79,4%

Vasco - 69,6%

Santos - 56,5%

Bahia - 38%

Goiás - 17,3%

Cruzeiro - 15,6%

Internacional - 14,3%

Corinthians - 7,9%

Chances de título (Infobola)

 

Botafogo - 86%

Palmeiras - 8%

Grêmio - 2%

Flamengo - 2%

Fluminense - 1%

Red Bull Bragantino - 1%

Chances de vaga na Libertadores (Infobola)

 

Botafogo - 99%

Palmeiras - 81%

Grêmio - 59%

Flamengo - 58%

Fluminense - 42%

Bragantino - 31%

Athletico-PR - 11%

Fortaleza - 7%

Atlético-MG - 7%

Cuiabá - 2%

São Paulo - 1%

Corinthians - 1%

Risco de rebaixamento (Infobola)

 

Coritiba - 90%

América-MG - 83%

Vasco - 70%

Santos - 56%

Bahia - 38%

Goiás - 17%

Cruzeiro - 17%

Internacional - 12%

Corinthians - 6%

Cruzeiro e Red Bull Bragantino não saíram do zero em partida realizada neste domingo (3), no Mineirão, pela 22ª rodada do Campeonato Brasileiro. Os dois times criaram oportunidades e fizeram um jogo aberto, mas não tiveram efetividade para balançar as redes. Pior para o time mineiro, vivendo um momento de instabilidade que causou durante a semana a demissão do técnico Pepa.

Com apoio de quase 30 mil torcedores, o Cruzeiro chegou aos 26 pontos e aumentou o jejum de vitórias para oito jogos. Ocupa a 12ª colocação na tabela e se aproxima perigosamente da luta contra a zona de rebaixamento para a Série B da próxima temporada. Fazendo uma boa campanha na elite do futebol nacional, o Red Bull Bragantino contabilizou 36 pontos e figura em sexto lugar.

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A primeira etapa foi marcada pela troca franca entre os dois times. Aproveitando a força da torcida, o Cruzeiro iniciou pressionando o adversário, que começou a reagir a partir dos 20, criando boas oportunidades, mas sem efetividade para finalizar.

No final do tempo inicial, o time da casa voltou a mandar no jogo. William e Bruno Rodrigues foram os principais destaques do Cruzeiro, enquanto Vitinho foi o melhor jogador do Bragantino na primeira metade. Os dois times levaram um justo empate para os vestiários.

A postura do Cruzeiro melhorou na segunda etapa. O time chegou com perigo em jogadas de Rafael Elias, quase abrindo o marcador com o centroavante. A reação do Bragantino veio aos 14, com o lateral-esquerdo Juninho Capixaba, mas Rafael Cabral defendeu para manter o empate no placar. Aos 21, Machado recebeu grande passe de Bruno Rodrigues, tentou tirar de Cleiton e mandou na trave do time paulista. Parte da torcida até gritou gol.

O jogo seguiu aberto na reta final. Aos 35, Luan Cândido invadiu a área em jogada pela esquerda e finalizou com força. Rafael precisou esticar a perna para mandar a bola para escanteio. Na jogada seguinte, o Bragantino chegou novamente. Após lance ofensivo, o VAR recomendou uma revisão para Wagner do Nascimento Magalhães. Após observação, ficou definido o impedimento.

O Cruzeiro volta a campo no dia 14, para enfrentar o Santos, às 19h, na Vila Belmiro. No mesmo dia, o Bragantino recebe o Grêmio, em casa, às 21h30. Os dois jogos são válidos pela 23ª rodada.

FICHA TÉCNICA:

CRUZEIRO 0 X 0 RED BULL BRAGANTINO

CRUZEIRO - Rafael Cabral; William, Neris, Luciano Castán e Marlon; Matheus Jussa, Lucas Silva (Ian Luccas) e Mateus Vital (Machado); Rafael Elias (Wesley), Arthur Gomes e Bruno Rodrigues. Técnico: Fernando Seabra (interino).

RED BULL BRAGANTINO - Cleiton; Aderlan, Realpe, Léo Ortiz e Lucan Cândido; Jadsom Silva (Yani Quintero), Matheus Fernandes e Lucas Evangelista (Juninho Capixaba); Helinho (Matheus Gonçalves), Thiago Borbas (Alerrandro) e Vitinho (Sorriso). Técnico: Pedro Caixinha.

CARTÕES AMARELOS - Rafael Elias (Cruzeiro); Vitinho, Thiago Borbas e Matheus Gonçalves (Bragantino).

ÁRBITRO - Wagner do Nascimento Magalhaes (RJ-Fifa).

RENDA - R$ 895.670,00.

PÚBLICO - 29.417 torcedores.

LOCAL - Estádio Mineirão, em Belo Horizonte (MG).

O Santos anda tão mal das pernas que perdeu neste domingo (3) para o lanterna em Minas Gerais sem ver a cor da bola. O América-MG conseguiu sua segunda vitória seguida em todo Brasileirão, desta vez por 2 a 0, na Arena Independência, em Belo Horizonte. Era um time entregue à sina de cair para a Série B, mas agora parece acreditar em uma salvação. Bateu o time da Vila sem grandes problemas no duelo da 22ª rodada que colocou frente a frente dois clubes apavorados da zona de rebaixamento.

O Santos vai ficando para trás e se afunda cada vez mais no caminho da queda, o que seria a primeira de sua história. O técnico Diego Aguirre chegou para tentar colocar ordem na casa, mas ainda não conseguiu nada. O time da Vila Belmiro estacionou nos 21 pontos, no 17º lugar da tabela.

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Os gols do América, atuando em casa, foram de Rodrigo Varanda e Juninho, um em cada tempo. O time de Belo Horizonte somou seu 16º ponto em 21 partidas e ainda deixou a lanterna da competição para o Coritiba, com 14 - era para o time do Paraná jogar contra o São Paulo no Morumbi, mas a partida foi adiada para o dia 27 em função do clássico na cidade entre Corinthians e Palmeiras.

O jogo em Minas foi corrido e muito disputado, com a entrega dos jogadores nos dois tempos. O gramado pesado atrapalhou a parte técnica, apesar de algumas boas tramas pelo meio-campo, com chapéus e arrancadas. Em nenhum momento o Santos desistiu de sua luta. Muito menos o América. Eles jogaram com a tabela na cabeça. Sabiam desde a preleção que a derrota deixaria o perdedor em situação ainda mais complicada.

Em alguns momentos do primeiro tempo, a impressão era de que o Santos pudesse se dar bem no Independência, com jogadas em velocidade e mais bem armado. Houve chances de gol. A bola frequentou a área de ambos os goleiros, até com boas defesas deles. Aos 28, quando o time da Vila estava melhor, um contra-ataque mudou tudo, com gol de Rodrigo Varanda após ele mesmo brigar pela bola, e ganhar, no meio-campo e passar para Azevedo, que devolveu com carinho.

O problema do Santos, um deles ao menos, foi não ter conseguido fazer a bola chegar para seu melhor jogador, Marcos Leonardo. O segundo tempo foi bem parecido ao primeiro, com o América aumentando a contagem logo aos 10 minutos, de cabeça, com Juninho. A partir daí, o Santos ficou com a bola e o time da casa com os contragolpes.

Soteldo entrou e deixou o time da Baixada mais arisco. Jean Lucas foi o melhor do time. Vai poder ajudar bastante. Os dois goleiros voltaram a trabalhar. Isso quando a trave não ajudou o time visitante. Foram duas bolas na trave. O Santos poderia ter perdido de mais.

Nos minutos finais da partida, o atacante venezuelano exagerou nas reclamações com a arbitragem. Levou cartão amarelo e, em seguida, o vermelho. Tornou-se, portanto, desfalque certo para a próxima rodada do Brasileirão, após a disputa da Data Fifa.

FICHA TÉCNICA:

AMÉRICA 2 X 0 SANTOS

AMÉRICA-MG - Matheus Cavichioli; Mateus Henrique (Júlio), Ricardo Silva, Iago Maidana e Danilo Avelar; Rodriguinho, Breno (Cazares), Juninho e Martinez; Felipe Azevedo (Méndez) e Rodrigo Varanda (Kayzer). Técnico: Fabián Bustos.

SANTOS - João Paulo; Joaquim (Soteldo), João Basso, Alex e Dodô; Rodrigo Fernández (Júnior Caiçara), Rincón e Lucas Lima (Julio Furch); Mendoza (Patati), Jean Lucas e Marcos Leonardo. Técnico: Diego Aguirre.

GOLS - Rodrigo Varanda, aos 28 minutos do primeiro tempo. Juninho, aos 10 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Rincón, Méndez, Mendoza.

CARTÃO VERMELHO - Soteldo.

ÁRBITRO - Leandro Pedro Vuaden (RS).

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Arena Independência, em Belo Horizonte (MG).

O jogo entre Palmeiras e Vasco, neste domingo (27), ficou marcado por dois golaços. O primeiro deles, entretanto, vem carregado de polêmica. Isso porque o árbitro Wilton Pereira Sampaio optou por cancelar o gol de Paulinho, alegando impedimento no cruzamento de Lucas Piton. Em nota emitida ainda neste domingo, o Vasco diz que vai à CBF para contestar a decisão.

"O Vasco da Gama contesta a interferência do VAR e a anulação do gol legítimo do Paulinho, na partida deste domingo (27/08), diante do Palmeiras. O equívoco da arbitragem influenciou diretamente no andamento do jogo e, consequentemente, em seu resultado. Novamente, já que não é a primeira vez que isso acontece no Campeonato Brasileiro, o clube irá apresentar uma formal reclamação à Confederação Brasileira de Futebol", diz o comunicado.

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No lance, o atacante Vegetti cabeceou e encobriu Weverton, que saiu errado com as mãos, mas Gustavo Gómez tirou de cabeça sem grandes problemas. Na sequência da jogada, Paulinho bateu de fora da área e fez um golaço de longe. O VAR foi acionado e atrasou o jogo em longos três minutos para anular o gol em razão de impedimento na origem da jogada.

A reclamação, no entanto, ocorre pois há uma contradição na jogada que seria considerada a correta para interpretação do lance. A discussão gira em torno do fato de Richard Rios ter criado uma nova jogada para o lance ao chutar a bola para frente, afastando-a da área, o que validaria o gol cruzmaltino. Na ocasião, o jogo estava 0 a 0 e continuou na igualdade após a anulação.

Diferente do meio-campista Everton Ribeiro, que aceitou as vaias da torcida do Flamengo após empate sem gols contra time misto do Internacional, o técnico Jorge Sampaoli discordou das críticas da torcida no Maracanã. O treinador argentino afirmou que ninguém quer aceitar que o ano do Flamengo será difícil e ainda destacou alguns pontos positivos da atuação durante entrevista coletiva.

"Primeiro que não considero isso de ‘vergonha’. O time está cheio de vontade e falta precisão. Se julga o resultado e a transição. Quando cheguei aqui, vislumbrava um ano difícil para o Flamengo, o que acontece é que ninguém quer aceitar isso. Mas isso de vergonha não concordo em momento algum", disse o treinador.

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"O Flamengo tem obrigação de ganhar sempre. Eu não concordo com essa visão sobre a atuação do time hoje porque o Inter jogou com 70% de titulares hoje e nosso time passou por cima quase todo o segundo tempo. Acredito que estejam analisando o contexto e não o jogo", continuou.

O treinador também analisou a atuação coletiva da equipe, que perdeu Arrascaeta e Luiz Araújo lesionados e encontrou dificuldades na criação de jogadas. "Hoje o time criou oportunidades para ganhar o jogo, faltou um pouco de tranquilidade na hora da contundência. Em outros jogos faltou conexão, mas hoje o time criou chances claras e no segundo tempo teve muito volume. O time foi até o último segundo e eu valorizo isso", avaliou o treinador.

"Não concordo que teve passividade para o Flamengo neste jogo, faltou efetividade. Em outros jogos, sim, concordo, mas hoje não. Não concordo que não haja vontade, intenção ou desejo para ganhar", disse.

O Flamengo soma 36 pontos na terceira colocação, 12 pontos distante do líder Botafogo, que enfrenta o Bahia neste domingo e pode ampliar a vantagem. Pelo Brasileirão, o Flamengo encara o Botafogo no próximo sábado, às 21h, no estádio Nilton Santos, em jogo válido pela 22.ª rodada.

Soteldo está fora do jogo contra o Atlético-MG neste domingo, às 16 horas, pela 21ª rodada do Campeonato Brasileiro. O atacante do Santos sofreu um entorse no tornozelo esquerdo durante o treino deste sábado no CT Rei Pelé, mas já iniciou o tratamento com a equipe médica do clube. Apesar do desfalque na estreia da Arena MRV, em Belo Horizonte, o jogador não preocupa para a sequência na luta contra o rebaixamento.

O venezuelano saiu do treino com o tornozelo inchado em um lance com o goleiro Vladimir, numa disputa normal de jogo. Em nota nas redes sociais, o Santos confirmou que o jogador já passou por exames de imagem e não foi detectada nenhuma lesão grave, como fratura ou lesão no ligamento. Ainda assim, a torção causou um grande inchaço na região e o atacante será poupado do confronto em Minas Gerais.

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Nas redes sociais, Soteldo publicou uma imagem do tornozelo esquerdo inchado e assustou os torcedores do Santos: "vou cair 100 vezes e vou me levantar 200. Deus é perfeito", escreveu o atleta. Mais tarde, o camisa 10 publicou outra mensagem, desta vez para tranquilizar os fãs e rechaçar as críticas ao companheiro do time: "Graça a Deus não foi nada grave. Daqui a pouco estou de novo no campo. Eu torci sozinho. Não acreditem no que as pessoas falam. Meu companheiro Vladimir não fez nada".

Com 21 pontos e na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro, o Santos sentirá a falta de Soteldo em um dos jogos mais complicados do mês de agosto: a estreia da nova arena do Atlético-MG. No último fim de semana, o venezuelano saiu do banco de reservas e deu duas assistências para a vitória de virada contra o Grêmio na Vila Belmiro, por 2 a 1.

Na zona de rebaixamento desde a 18ª rodada, o Santos vive um drama particular no Campeonato Brasileiro. Sem vencer há cinco jogos na competição, a torcida alvinegra começa a temer que o clube possa, pela primeira em sua história, disputar a Série B. Segundo projeção do Departamento de Matemática da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que analisa os números consolidados ao término do primeiro turno.

Na 17ª posição - a primeira dentro da zona de rebaixamento -, o Santos somou 18 pontos em 19 jogos, com quatro vitórias e seis empates. Atrás dele, apenas Coritiba, Vasco e América-MG tem campanhas piores. Na projeção da UFMG, o clube paulista tem 54,5% de chances de ser rebaixo nesta temporada - justamente a quarta pior probabilidade. Os demais clubes no Z-4 têm 75,5%, 76% e 89%, respectivamente.

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O Santos nunca disputou a segunda divisão do Brasileirão. Em outros anos, chegou a lutar contra o rebaixamento, mas resistiu. Nesta temporada, além das dívidas, o clube passa por problemas internos. Falcão, então diretor esportivo, entregou seu cargo após denúncias de importunação sexual. Além disso, desde o início do ano, já teve três treinadores: Odair Hellmann, Paulo Turra e Diego Aguirre.

De acordo com a projeção, o risco de rebaixamento nesta temporada inexiste com 50 pontos; a partir dos 45, número "mágico" para as contas dos torcedores das equipes que lutam contra o descenso, as probabilidades são inferiores a 3%. Para chegar a essa marca, o Santos precisaria de 27 pontos no segundo turno - nove vitórias em 19 rodadas.

Além das probabilidades de rebaixamento, o Departamento de Matemática também analisa qual a equipe mais provável de se sagrar campeã brasileira ao final da temporada. Atual líder, com 47 pontos - melhor campanha de uma equipe em aproveitamento ao término do primeiro turno -, o Botafogo tem 90,7% de probabilidade de conquistar o tricampeonato brasileiro em dezembro. Palmeiras, melhor colocado entre os paulistas, soma apenas 2,2%.

Confira a probabilidade de rebaixamento de cada clube do Brasileirão:

América-MG (89,5%)

Vasco (76%)

Coritiba (75,5%)

Santos (54,5%)

Bahia (47,1%)

Goiás (17,3%)

Cruzeiro (11%)

Internacional (9,2%)

Corinthians (6,8%)

Fortaleza (5,3%)

São Paulo (2,9%)

Atlético-MG (2,6%)

Athletico-PR (0,94%)

Cuiabá (0,82%)

Fluminense (0,23%)

Flamengo (0,20%)

Red Bull Bragantino (0,09%)

Grêmio (0,05%)

Palmeiras (0,03%)

Botafogo (0%)

Aos poucos recuperando a confiança que demonstrou nos últimos anos, o Palmeiras visitou o ameaçado América-MG neste domingo, pela 17ª rodada do Campeonato Brasileiro, e não tomou conhecimento do oponente. Na Arena Independência, o time paulista soube controlar o jogo e goleou os mandantes por 4 a 1. Agora, muda o foco para encarar o Atlético-MG, pela Copa Libertadores, na próxima quarta-feira.

A sonora vitória sobre o América-MG traz ainda mais paz para o Palmeiras, que encerrou um jejum de cinco jogos sem vencer após superar o Fortaleza por 3 a 1 na rodada anterior. Os três pontos somados em Minas Gerais colocam o time de Abel Ferreira na 3ª colocação, com 31 pontos. A equipe mineira se afundou ainda mais na zona de rebaixamento, na frente apenas do Vasco, lanterna com nove pontos.

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Refém de sua condição na tabela e com o apoio massivo de sua torcida, foi o América quem tentou ditar o ritmo no início. Logo aos 5 minutos, o time mineiro já tinha três escanteios a seu favor, sendo o primeiro aos 30 segundos após desvio no arremate de Benítez. Do outro lado, sem pressa, o Palmeiras pareceu saber exatamente quando controlar a bola e quando acelerar o ritmo.

Foi então que a equipe paulista começou a goleada. Paulinho Bóia tomou o primeiro amarelo aos 15 minutos após chutar o rosto de Rony quando tentou afastar a bola. Na sequência, o placar saiu do zero. Aos 17, Murilo confirmou a fama de "mortal" do Palmeiras nas bolas paradas e, de cabeça, completou o cruzamento de Gabriel Menino direto no gol.

Paciente, o Palmeiras mostrou sabedoria ao crescer no momento certo do jogo. Rony, quase fez aos 22, mas marcou aos 25. Novamente após bola parada, o camisa 10 ficou com a bola dentro da área após cobrança de escanteio, limpou os marcadores e estufou as redes de Mateus Pasinato. Um clima de preocupação tomou conta de um lado, enquanto do outro predominou a serenidade.

Não só o ataque palmeirense se mostrou eficaz, mas a defesa também fez a diferença. Se ofensivamente as laterais se mostravam ótima oportunidade de atacar o América, Benítez foi muito bem marcado por Gabriel Menino e Zé Rafael. A empolgação foi tanta que aos 36, Gómez abusou da força e tomou um cartão amarelo como punição.

Foi o momento que o América tentou reacender no jogo. Aos 38, Nicolas descontou para o clube mandante no melhor estilo "Roberto Carlos": de falta a longa distância. É bem verdade que a bola desviou em Gabriel Menino e deslocou Weverton, mas o que valeu foi a confiança que o gol devolveu aos mineiros. Pedrinho e Mastriani, nos acréscimos, quase conseguiram empatar, mas o árbitro apitou o final da primeira etapa antes disso.

Os dois times voltaram dos vestiários sem mudanças. Se de um lado Vagner Mancini tentou apostar no bom início que seu time mostrou, Abel Ferreira acabou com seus planos. O Palmeiras não só manteve o domínio da partida, como ampliou. Novamente pelo alto, aos 7 minutos, Artur cabeceou e deslocou Pasinato após cruzamento de Mayke e aumentou ainda mais a vantagem. Restou ao comandante mineiro promover, então, três mudanças em sua equipe.

Mas o Palmeiras se mostrou determinado a não correr riscos desnecessários e foi pra cima do América. Aos 13, Rony venceu a defesa e decretou a goleada alviverde após lindo passe de primeira do Raphael Veiga. O VAR traçou as linhas, mas não houveram dúvidas quanto ao lance.

Com o placar nas mãos - não só pela ampla vantagem, mas também pelo domínio do jogo -, Abel Ferreira fez trocas para poupar alguns titulares pensando no jogo de quarta-feira, diante do Atlético-MG, pelas oitavas de final da Copa Libertadores.

FICHA TÉCNICA:

AMÉRICA-MG 1 X 4 PALMEIRAS

AMÉRICA-MG - Mateus Pasinato; Daniel Borges, Éder, Iago Maidana e Nicolas; Alê (Breno), Emmanuel Martínez (Lucas Kal) e Benítez (Juninho); Paulinho Bóia (Matheusinho), Mastriani (Rodrigo Varanda) e Pedrinho. Técnico: Vagner Mancini.

PALMEIRAS - Weverton; Mayke (Marcos Rocha), Gustavo Gómez, Murilo e Piquerez; Zé Rafael (Richard Ríos), Gabriel Menino e Raphael Veiga (Luis Guilherme); Jhon Jhon, Rony (Flaco López) e Artur (Breno Lopes). Técnico: Abel Ferreira.

GOLS - Murilo, aos 17, Rony, aos 25, e Nicolas, aos 38 minutos do primeiro tempo. Artur, aos 7, e Rony, aos 13 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Paulinho Bóia, Gustavo Gómez, Juninho.

ÁRBITRO - Braulio da Silva Machado (SC-Fifa).

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Arena Independência, em Belo Horizonte (MG).

Com dois gols de Tiquinho Soares e outros dois de Gustavo Sauer, o Botafogo dominou e goleou o Coritiba por 4 a 1, neste domingo, diante de um público recorde de mais 43 mil espectadores no estádio Engenhão, no Rio de Janeiro. Com a vitória nesta 17ª rodada, o líder do Brasileirão manteve a folga na ponta da tabela.

Mais do que isso: a equipe carioca garantiu o título simbólico de campeão do primeiro turno com antecedência. Com 43 pontos, não pode ser mais alcançado nem por Grêmio e nem por Flamengo. E ainda manteve a invencibilidade diante do rival paranaense. A última vez que perdeu para o Coritiba como mandante foi em 2002.

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Outros números positivos do Botafogo: está há 12 jogos invicto somando Brasileirão e Copa sul-americana. A última derrota foi em 3 de junho para o Athletico-PR. O público presente no Engenhão também foi o maior da temporada, com 43.071 torcedores presentes nas arquibancadas. Já o Coritiba viu a invencibilidade de quatro partidas ir embora e se manter dentro da zona de rebaixamento, com 14 pontos.

O jogo começou com novidades no líder. O técnico Bruno Lage preferiu Gustavo Sauer no Júnior Santos. E a alteração deu certo logo de cara. O Botafogo não deu tempo para os visitantes respirarem. Aos 3 minutos, Gustavo Sauer dominou a bola no peito na entrada da área, deixou a bola pingar e acertou o canto direito do gol paranaense.

Aos 9, porém, o time paranaense, que era dominado, encontrou um golaço. Bruno Gomes nem dominou a bola e arriscou da intermediária com um chute balão, que encobriu o goleiro Lucas Perri.

O gol de empate não diminuiu o poder ofensivo do Botafogo. Com Tchê Tchê dominando o meio-campo, o time alvinegro aproveitou o lado esquerdo do ataque, principalmente após o lateral Natanael levar cartão amarelo aos 20 minutos.

Aos 33, o clube carioca contou com o VAR para não levar a virada. Tchê Tchê perdeu a bola no meio-campo, o Coritiba foi para cima e marcou com Robson. O árbitro João Vitor Gobi anulou o gol após checar o lance no vídeo: anotou falta de Diogo Oliveira em Tchê Tchê.

O Botafogo voltou a liderar o placar aos 36, quando Tiquinho Soares subiu mais que a zaga após cobrança de escanteio e cabeceou para as redes. A contagem aumentou aos 48. Victor Sá driblou Natanael duas vezes na lateral esquerda e cruzou na área para Bruno Sauer, que chutou de primeira sem chances para o goleiro Gabriel.

"Demos mole no primeiro gol. E, no (nosso) segundo, não foi falta. Acho que a camisa pesa, porque o Tiquinho fez falta em mim (no lance do segundo gol alvinegro)", afirmou Bruno Gomes, do Coritiba, na saída do campo, em entrevista ao canal Premiere.

Na volta do segundo tempo, os alvinegros não mudaram em nada seu comportamento e o quarto gol não demorou a sair. Aos 6, o Botafogo ampliou novamente com Tiquinho Soares de cabeça após cruzamento de Victor Sá. Com a vantagem, o time carioca praticamente só administrou e o técnico Bruno Lage até trocou todo o seu ataque.

Agora o Botafogo volta a campo na quarta-feira, em casa, contra o Guaraní, do Paraguai, pela ida das oitavas de final da Copa Sul-Americana. No Brasileiro encara no domingo o Cruzeiro, em Belo Horizonte. O próximo duelo do Coritiba será em casa contra o Red Bull Bragantino, no domingo.

FICHA TÉCNICA:

BOTAFOGO 4 X 1 CORITIBA

BOTAFOGO - Lucas Perri; Di Placido, Philipe Sampaio, Victor Cuesta e Marçal; Marlon Freitas, Tchê Tchê (Danilo Barbosa) e Eduardo (Lucas Fernandes); Tiquinho Soares (Janderson), Gustavo Sauer (Matías Segovia) e Victor Sá (Júnior Santos). Técnico: Bruno Lage.

CORITIBA - Gabriel; Natanael (Diogo Batista), Kuscevic, Henrique e Jamerson; Andrey, Bruno Gomes (Lucas Barbosa), Matheus Bianqui (Fransérgio), Marcelino Moreno e Robson (Garcez); Diogo Oliveira (Edu). Técnico: Thiago Kosloski.

GOLS - Gustavo Sauer, aos 3 e aos 48, Bruno Gomes, aos 9, Tiquinho Soares, aos 36 minutos do primeiro tempo. Tiquinho Soares, aos 6 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Natanael, Matheus Bianqui e Robson (Coritiba); Eduardo (Botafogo).

ÁRBITRO - João Vitor Gobi (SP).

RENDA - Não disponível.

PÚBLICO - 43.071 pagantes.

LOCAL - Estádio Engenhão, no Rio de Janeiro (RJ).

O preparador físico Pablo Fernandez pediu desculpas por agredir o atacante Pedro, do Flamengo, no vestiário da Arena Independência, em Belo Horizonte, depois da partida do clube carioca contra o Atlético-MG, com vitória de 2 a 1. O jogador quis registrar ocorrência contra o Fernandez, e todos foram para a delegacia, ouvidos e liberados, com alguns outros atletas que serviram de testemunha.

Um dia depois da agressão e de volta ao Rio escoltado por seguranças do clube, Pablo Fernandez tentou se explicar pelas redes sociais. "Eu poderia começar essas palavras de mil maneiras, mas a única que realmente faz sentido é pedir desculpas. Ao Pedro, aos colegas, aos trabalhadores e ao Flamengo", escreveu o preparador físico em nota (leia na íntegra abaixo). Não se sabe se ele chegou a pedir as desculpas a Pedro, porque todos tiveram o domingo de folga.

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No texto, o Pablo Fernandez admite ter entrado no vestiário "chateado". Conforme o Estadão apurou, Fernandez começou a confusão apontando o dedo no rosto de Pedro e alegando que o jogador "faltou com respeito" a ele ao não querer fazer um aquecimento. "Entrei no vestiário muito chateado, querendo resolver logo a situação e fiz errado. Foi planejado que hoje seria um dia de folga. É uma pena, porque gostaria de poder, primeiro, falar sobre isso pessoalmente com todos os funcionários do clube. Senti-me muito magoado com uma situação e reagi da pior forma", escreveu.

Em nenhum momento ele admite a possibilidade de deixar o Flamengo ou coloca seu cargo à disposição. Na verdade, ele pede um recomeço. "Isso é pedir perdão e tentar novamente. Todas as vezes que for necessário. Lamento e gostaria de corrigir. A alta competição geralmente tem coisas que nos fazem mal. Situações de alto estresse que nos fazem reagir e pensar mal. Não pretendo situar esse contexto como uma desculpa, mas como uma explicação. Definitivamente, se eu tivesse divergências com o Pedro deveria tê-las resolvido em outro momento e de outra forma", alegou Fernandez.

Ainda não se sabe se o Flamengo vai manter Jorge Sampaoli e a comissão técnica da qual Fernandez faz parte no cargo. O preparador é homem de confiança do treinador argentino. Mesmo assim, Fernandez encerra a nota comentando em "trabalhar para mudar e ser melhor", bem parecido ao discurso do chefe Sampaoli. O Flamengo ainda não se manifestou sobre o assunto.

Leia a nota de Pablo Fernandez na íntegra:

Eu poderia começar essas palavras de mil maneiras, mas a única que realmente faz sentido é pedir desculpas. Ao Pedro, aos colegas, aos trabalhadores e ao Flamengo. Entrei no vestiário muito chateado, querendo resolver logo a situação e fiz errado. Foi planejado que hoje seria um dia de folga. É uma pena, porque eu gostaria de poder, primeiro, falar sobre isso pessoalmente com todos os funcionários do clube.

Senti-me muito magoado com uma situação e reagi da pior forma. Estive pensando sobre o que aconteceu por horas e gostaria de poder voltar no tempo. Mas não se pode. O que existe é o presente e o futuro. Isso é pedir perdão e tentar novamente. Todas as vezes que for necessário. Lamento e gostaria de corrigir.

A alta competição geralmente tem coisas que nos fazem mal. Situações de alto estresse que nos fazem reagir e pensar mal. Não pretendo situar esse contexto como uma desculpa, mas como uma explicação.

Definitivamente, se eu tivesse divergências com o Pedro deveria tê-las resolvido em outro momento e de outra forma. Vou tentar fazer isso acontecer. Vou trabalhar para mudar e ser melhor.

O treinador do Flamengo, Jorge Sampaoli, usou as redes sociais na tarde deste domingo (30) para se posicionar sobre a agressão feita por Pablo Fernandéz, membro de sua comissão técnica, ao atacante Pedro. Apesar de ter lamentado o caso de violência, o treinador argentino disse que não conseguiu dormir pensando em como ajudar Pedro e Pablo e também não confirmou se o preparador físico seguirá no Flamengo. O time ainda não se pronunciou sobre o caso.

"Não tenho dormido pensando em como ajudar Pedro e Pablo. Sei que vocês dois tiveram uma noite horrível. E que, aconteça o que acontecer, temos a obrigação de nos cuidar. Para nos mudar. Para unir. Para ser melhor. E colocar o Flamengo no topo", diz a nota escrita por Sampaoli.

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Na coletiva de imprensa de Sampaoli após a vitória do Flamengo por 2 a 1 de virada sobre o Atlético-MG na noite de sábado, o assunto foi sumariamente ignorado. Segundo o site "Coluna do Fla", a falta de um posicionamento público do treinador argentino aliado a uma fraca justificativa de Sampaoli para os atletas dentro do vestiário causou um enorme mal-estar com os jogadores do clube carioca.

"Não acredito na violência como solução. Isso não nos leva a lugar nenhum. Nem na vida, nem no futebol. Ao longo da minha carreira, vi tantas lutas e elas sempre me deixaram com uma sensação de vazio. O que aconteceu ontem me deixou muito triste. Ofuscamos uma vitória impressionante com uma disputa interna cujas razões existem, mas neste momento não importam", disse Sampaoli através de seu post no Instagram.

Pablo Fernandéz tem histórico de agressões. O preparador físico também já se envolveu em um caso de violência contra um torcedor. Isso aconteceu quando Fernandez integrava a equipe de Jorge Sampaoli no Olympique de Marselha, da França, em 2021. Ele também esteve com Sampaoli no Atlético-MG, Santos e Sevilla, além de ter passagens por Athletic Bilbao e Celta de Vigo, da Espanha, e O’Higgins, do Chile. Em todos os clubes, Fernandéz atuou como preparador físico. No Flamengo, ele divide a função com o filho, Marcos Fernandez. A dupla tem a confiança do técnico Sampaoli e chegou ao clube em abril deste ano, junto do treinador.

Veja a declaração de Sampaoli na íntegra:

"Não acredito na violência como solução. Isso não nos leva a lugar nenhum. Nem na vida, nem no futebol. Ao longo da minha carreira, vi tantas lutas e elas sempre me deixaram com uma sensação de vazio. O que aconteceu ontem me deixou muito triste. Ofuscamos uma vitória impressionante com uma disputa interna cujas razões existem, mas neste momento não importam.

A história me mostrou que a única solução é a conversa. Mesmo quando errei ou vi o erro dos outros. Eu tenho fé na palavra. Que é uma forma de ter fé no ser humano. Porque a violência nos separa e a conversa nos une.

Quando eu era criança e comecei a jogar futebol, as brigas dentro e fora do campo eram muito comuns. Assim como muitas coisas no mundo mudaram para pior, algumas mudaram para melhor. A violência é menos aceita a cada dia como forma de resolver as coisas. É uma transformação que levará tempo. Não será de um dia para o outro. Todos nós temos o direito de cometer erros. Porque temos a possibilidade de nos transformarmos. Para ser melhor.

Eu sou o condutor desta equipe. Me dói muito quando dois colegas de trabalho brigam. Mais do que a violência. Os treinadores não se dedicam apenas à tática e à preparação dos futebolistas. Acima de tudo, trabalhamos para gerir grupos. Tentamos melhorar e cuidar das pessoas.

Não tenho dormido pensando em como ajudar Pedro e Pablo. Sei que vocês dois tiveram uma noite horrível. E que, aconteça o que acontecer, temos a obrigação de nos cuidar. Para nos mudar. Para unir. Para ser melhor. E colocar o Flamengo no topo"

ENTENDA O CASO

Segundo o portal ge, a agressão teria ocorrido no vestiário, após Pedro, que não saiu do banco de reservas na vitória por 2 a 1 diante do Galo, se recusar a continuar o aquecimento depois que os atacantes Everton Cebolinha e Luiz Araújo foram escolhidos para entrar na partida.

"Poderia estar aqui falando dos escassos minutos recebidos nos últimos jogos, mas o que aconteceu hoje foi mais grave do que pode acontecer dentro das quatro linhas. Covardemente, sem motivo e inexplicavelmente, fui agredido, com um soco no rosto, por Pablo Fernandez, membro da comissão técnica do Sampaoli", escreveu o jogador.

O atacante Pedro, do Flamengo, sofreu um corte na boca depois de ter levado um soco de preparador físico do clube, Pablo Fernandez, na noite deste sábado, após a vitória por 2 a 1 sobre o Atlético-MG, em Belo Horizonte. O delegado da Polícia Civil Marcos Pimenta confirmou que o jogador foi até o Instituto Médico Legal (IML) para fazer averiguar a lesão. Os jogadores Everton Cebolinha, Thiago Maia e Pablo e o coordenador Gabriel Andreata, que acompanharam Pedro na delegacia, confirmaram a agressão. O clube ainda não se manifestou sobre o caso. Fernandez foi ouvido na delegacia e liberado.

"Não houve gravidades no atacante. Aparentemente, um pequeno corte na boca, mas que será averiguado. Todos (os atletas) foram uníssonos em afirmar que Pedro foi agredido com um soco na boca logo após uma discussão motivada pelo não aquecimento no jogo entre Atlético-MG e Flamengo.", explicou o delegado.

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Nas redes sociais, Pedro havia falado sobre violência psicológica por parte do preparador. Segundo o delegado, porém, o depoimento do atacante cobriu apenas a agressão física. Ainda conforme Pimenta, não há mandado de prisão contra Fernandez, nem pedida a prisão cautelar.

"Não há prisão em princípio. E a pena conferida nesse tipo de delito é de multa, não é necessária nem a prisão. Vamos condensar todas as oitivas e encaminharemos ao Poder Judiciário", explica o delegado. Fernandez estava tranquilo durante o depoimento e já acompanhado de um advogado. Em nota a Polícia Civil de Minas Gerais, confirma que Fernandez foi liberado após o depoimento. Ele assumiu o compromisso de comparecer à audiência perante o Juizado Especial Criminal para as medidas legais cabíveis.

O jogador agredido saiu da Arena Independência, onde ocorreu o jogo, para uma delegacia de Belo Horizonte junto do vice-presidente do Flamengo, Marcos Braz. Em publicação de Pedro no Instagram, os jogadores Arturo Vidal e Marinho, que recentemente deixaram o Flamengo por problemas com o técnico Jorge Sampaoli, comentaram em apoio ao jogador. "Estamos juntos hermano", disse Vidal. Na coletiva de imprensa de Sampaoli, o assunto foi sumariamente ignorando.

RESERVA INCÔMODA

Em seu texto, Pedro também reclama da falta de minutagem sob o comando de Jorge Sampaoli. Desde a estreia do treinador argentino, em 19 de abril, o centroavante passou a ganhar menos oportunidades, especialmente após a recuperação de Bruno Henrique.

Dos 23 jogos de Sampaoli no Flamengo, Pedro participou de 20, sendo substituído por oito vezes e saindo do banco em outras cinco oportunidades. Em três partidas, incluindo o duelo com o Atlético-MG, o jogador não foi utilizado pelo treinador argentino. Pedro jogo os 90 minutos em apenas sete partidas e marcou 11 gols e deu uma assistência.

Nota da Polícia Civil de Minas Gerais

Sobre a ocorrência de lesão corporal registrada nesta madrugada (30/7), ocorrida em um estádio de futebol, na capital, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informa os envolvidos foram encaminhados e ouvidos por meio da Central Estadual do Plantão Digital. A vítima, de 26 anos, foi encaminhada ao Instituto Médico-Legal André Roquete (IMLAR) para realizar o exame de corpo de delito, onde foram constatadas lesões leves no rosto e na boca. Após as procedimentos de polícia judiciária, foi lavrado um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), em que o envolvido, de 54 anos, assumiu o compromisso de comparecer à audiência perante o Juizado Especial Criminal para as medidas legais cabíveis, conforme previsão legal, foi liberado.

Protagonistas do futebol brasileiro nos últimos anos, Atlético-MG e Flamengo não decepcionaram neste sábado. Jogando no Independência, os dois times entregaram jogo disputado, intenso e de muitas possibilidades. O time carioca se agarrou a uma delas e venceu o rival mineiro de virada, por 2 a 1, com dois gols em apenas sete minutos, no segundo tempo.

O time do Rio soma agora dez jogos seguidos sem derrotas. Exibe 31 pontos e dorme na vice-liderança da tabela do Brasileirão. De quebra, frustrou o que poderia ter sido a primeira vitória de Luiz Felipe Scolari em seu retorno ao time de Belo Horizonte. Com Felipão, o Atlético tem quatro empates e quatro derrotas. No total, são nove partidas sem vitória, por diferentes competições.

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No Brasileirão, a equipe mineira amarga a modesta 13ª colocação, com 21 pontos. Está mais perto da zona de rebaixamento do que do G-6

Neste sábado, em Belo Horizonte, Atlético e Flamengo, sem Arrascaeta e Thiago Maia no início do jogo, fizeram um primeiro tempo intenso e de "trocação". O time mandante acelerou o jogo nos primeiros minutos, tentando surpreender a defesa carioca, em busca de brechas, que não encontrou. Do outro lado, o Fla queria imprimir um ritmo mais lento à partida.

A estratégia atleticana não durou muito. Antes de completar 10 minutos de jogo, os visitantes já controlavam a partida. O time mandante, então, se postou na defesa, com a tática escancarada de atuar no contra-ataque. Só levava perigo em lances de bola parada, como o que aconteceu aos 15, quando Hulk cobrou falta na área e carimbou a trave.

As demais investidas atleticanas no ataque se resumiam a lançamentos, quase sempre inofensivos, para Hulk e Paulinho. Até que o contra-ataque encaixou aos 32. Saravia acertou passe preciso para Paulinho entrar na área e bater para as redes. Os jogadores do Flamengo pediram a anulação do gol por conta de falta no início da jogada. Mas o VAR confirmou o gol.

Para o segundo tempo, o técnico Jorge Sampaoli não perdeu tempo e mandou Arrascaeta a campo. Na defesa, Pablo substituiu Leo Pereira. Com as mudanças, o Flamengo partiu para cima do rival mineiro e passou a cercar a área, tentando encurralar os comandados de Felipão. A investida reforçou ainda mais a postura defensiva do Atlético.

A pressão deu resultado aos 34 minutos, curiosamente em lance de bola parada, que vinha sendo a principal aposta do Atlético até então. Numa cobrança da meia-lua, Arrascaeta encheu o pé e surpreendeu o goleiro Everson, que não conseguiu alcançar a bola: 1 a 1.

A situação mudou de vez sete minutos depois. Acuado, o Atlético sofria para conter o ímpeto do Flamengo. Quando saía para o ataque, exibia desorganização no meio-campo e abria brechas na defesa. Após uma destas investidas, Arrascaeta agiu rápido e encontrou passe preciso para Wesley aparecer cara a cara com Everson. Ele bateu com categoria na saída do goleiro para definir a virada no placar, aos 41.

Os dois times voltam a campo no meio de semana para partidas do mata-mata da Copa Libertadores. Na quarta-feira, o Atlético vai encarar o Palmeiras em casa, pela ida das oitavas de final. O Flamengo joga na quinta, contra o Olimpia, no Maracanã. Pelo Brasileirão, as duas equipes jogarão no domingo fora de casa. O Atlético enfrentará o São Paulo, enquanto o Fla terá o Cuiabá pela frente.

FICHA TÉCNICA:

ATLÉTICO-MG 1 X 2 FLAMENGO

ATLÉTICO-MG - Everson; Saravia (Mariano), Igor Rabello e Jemerson e Guilherme Arana; Battaglia (Alan Franco), Otávio, Zaracho; Pavon, Paulinho e Hulk. Técnico: Luiz Felipe Scolari.

FLAMENGO - Matheus Cunha; Wesley, Fabrício Bruno, Léo Pereira (Pablo) e Filipe Luís (Thiago Maia); Allan, Gerson, Victor Hugo (Luiz Araújo), Everton Ribeiro (Arrascaeta); Bruno Henrique (Everton) e Gabigol. Técnico: Jorge Sampaoli.

GOLS - Paulinho, aos 32 minutos do primeiro tempo. Arrascaeta, aos 34, e Wesley, aos 41 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Everson, Saravia, Pavon, Leo Pereira, Filipe Luís, Arrascaeta, Matheus Cunha e Gabigol.

ÁRBITRO - Flávio Rodrigues de Souza (SP-Fifa).

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Arena Independência, em Belo Horizonte (MG).

Num jogo de muita intensidade, emoções e gols, Athletico-PR e Cruzeiro empataram por 3 a 3, neste sábado (29), na Ligga Arena, em Curitiba, pela 17ª rodada do Campeonato Brasileiro. O empate praticamente não mudou as posições de ambos os times na tabela, mas o futebol técnico e competitivo abriram a perspectiva de que as duas equipes podem fazer campanha melhor nesta temporada.

O time da casa vinha de duas vitórias e agora aparece com 27 pontos, em sexto lugar. O Cruzeiro, que vinha de dois tropeços como mandante, agora soma 23 pontos, em décimo.

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O Athletico poupou alguns jogadores, como os volantes Erick e Fernandinho, visando o seu compromisso pelas oitavas da Copa Libertadores diante do River Plate-ARG, na próxima terça-feira, às 21h.

A temperatura estava baixa e com ameaça de chuva, mas o Cruzeiro iniciou o jogo bem quente. Abriu o placar logo aos sete minutos. Lucas Silva cobrou escanteio do lado direito, Neris desviou no meio da área e a bola sobrou na segunda trave para Arthur Gomes se esticar e completar de cabeça para as redes. Demorou um pouco, mas o VAR deu legalidade ao lance.

O gol irritou os jogadores atleticanos, tanto que Vidal apelou quando Arthur Gomes tentou dar nele uma caneta. O chileno cometeu falta feia e recebeu o cartão amarelo. Errando passes, o Athletico pouco chegou ao ataque e se entregou ao domínio do Cruzeiro, que marcou o segundo gol aos 36 minutos. Wesley roubou a bola no lado direito, caminhou um pouco e cruzou rasteiro. A bola passou por toda a defesa e sobrou do outro lado para o chute de Arthur Gomes.

Mas o Athletico diminuiu o placar aos 40 minutos. Após levantamento na pequena área, Madson tentou desviar de cabeça, a bola bateu na defesa e sobrou para o chute cruzado e certeiro. Um gol que acordou a torcida e reverteu a situação em campo, com os paranaenses terminando em cima do Cruzeiro.

O time da casa voltou com três mudanças para o segundo tempo com as entradas de Fernandinho, Erick e Pablo. A etapa começou intensa e quase que o Athletico empatou aos dois minutos. Madson ajeitou de cabeça após falta levantada por Vitor Bueno e a bola sobrou no segundo pau para Pablo. O atacante esticou a perna, alcançou a bola, mas ela bateu na trave e saiu.

O time paranaense manteve a pressão e aos 11 minutos foi a vez de Canobbio soltar a bomba de fora da área, exigindo que Rafael Cabral tocasse por cima do travessão com as duas mãos. Passado o maior sufoco, o Cruzeiro também saiu de trás, tentando ocupar os espaços deixados na marcação do adversário.

De tanto apertar, o Athletico empatou aos 32 minutos. Cannobbio abriu para Madson, do lado direito, e a este tocou de primeira para o outro lado, onde Pablo empurrou no alto do gol. O Cruzeiro não desanimou e acertou o pé da trave num chute de chapa de Wallisson, aos 35 minutos. No minuto seguinte, Lucas Silva pegou a defesa do Athletico desprotegida e lançou para Wesley. O atacante invadiu a área e chutou forte para fazer 3 a 2 para os mineiros.

Dois minutos depois, o Athletico teve um pênalti a seu favor, quando o goleiro Rafael Cabral derrubou Canobbio, que avançava em alta velocidade. Na cobrança, o experiente Fernandinho não brincou: chutou forte e alto, tudo igual no placar. Três gols para cada lado. Apesar dos nove minutos de acréscimos, o resultado não mudou.

Pelo Brasileirão, os dois times voltam a campo no outro final de semana. O Athletico vai sair diante do Santos, sábado (5), às 16h. O Cruzeiro vai receber o líder Botafogo no domingo (6), em Belo Horizonte (MG).

FICHA TÉCNICA:

ATHLETICO-PR 3 X 3 CRUZEIRO

ATHLETICO-PR - Bento; Madson, Matheus Felipe (Arriagada), Thiago Heleno e Esquivel; Hugo Moura (Fernandinho), Artur Vidal (Erick) e Vitor Bueno (Zapelli); Cuello (Pablo), Vitor Roque e Canobbio. Técnico: Wesley Carvalho.

CRUZEIRO - Rafael Cabral; Palacios (William), Neris, Luciano Castán e Marlon; Matheus Jussa, Lucas Silva (Fernando Henrique), Filipe Machado (Matheus Pereira) e Mateus Vital (Wallisson); Wesley e Arthur Gomes (Nikão). Técnico: Pepa.

GOLS - Arthur Gomes, aos 7 e aos 36, Madson, aos 40 minutos do primeiro tempo. Pablo, aos 32, e Wesley, aos 36, e Fernandinho (pênalti), aos 42 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Artur Vidal (Athletico); Palacios, Rafael Cabral, Wesley e William (Cruzeiro).

ÁRBITRO - Yuri Elino Ferreira da Cruz (RJ).

RENDA - Não disponível.

PÚBLICO - 23.679 pagantes.

LOCAL - Ligga Arena, em Curitiba (PR).

O atacante Luis Suárez e o vice-presidente do Grêmio, Antônio Brum, concederam uma entrevista coletiva no início da tarde deste sábado para falar da "novela" em cima de uma possível saída do uruguaio para assinar com o Inter Miami, novo time de Messi.

Após o anúncio de que Suárez permanecerá no time gaúcho até o fim de 2023, o jogador e o dirigente explicaram que a intensidade do futebol brasileiro e uma lesão crônica no joelho foram os motivos para pedir a saída antes do previsto. O jogador não revelou o que pretende fazer após tratar as dores.

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"Obviamente minha intenção era estar com a força física para poder ficar os dois anos, que foi o que pedi ao clube. Mas realmente eu precisava ser sincero comigo mesmo e com o Grêmio, ser honesto para reconhecer que no próximo ano não conseguiria render o que esperam de mim. Pela carga e intensidade que o futebol brasileiro tomei esta decisão e conversei com o clube, que entendeu", disse Suárez, que deixará o Grêmio um ano antes do previsto inicialmente.

O uruguaio não confirmou se, após a rescisão de contrato em dezembro de 2023, jogará pelo time dos Estados Unidos ou por outra equipe.

"O tema surgiu porque tenho uma lesão crônica e não estou aguentando o ritmo intenso que tem o futebol brasileiro. O time me ofereceu parar um mês, um mês e meio, mas se me comprometo, tenho que jogar e treinar. Se não, sinto que estaria mentido ao clube. Estou há 15 dias sem jogar e me sinto muito bem, a dor vai diminuindo. Preciso parar, recuperar e depois verei o que fazer. Não sei se vou me aposentar ou jogar em outro lugar."

"O Suárez vem lutando contra intensas dores no joelho e o jogador cedeu em não fazer o tratamento agora. Se ele parasse agora, o Grêmio não teria condição de repor um atacante no mesmo nível que o Suárez. Os dois lados cederam para chegarmos a este acordo. A antecipação do vínculo segue ao que era previsto pelo Grêmio, que era de um ano", afirmou Antônio Brum, vice-presidente de futebol do Grêmio.

Suárez confirmou que houve contato do Inter Miami para tentar contratá-lo para atuar ao lado de Messi. "Pelo que entendi, o Inter Miami conversou com o Grêmio, que explicou que tenho contrato e não havia nenhuma possibilidade. Comigo não houve nada." Na sequência, Brum afirmou que um jogador desta importância recebe muitas sondagens e não abriu mão do atleta.

Suárez, no entanto, não confirmou se chegou a pedir a rescisão imediata do contrato, disposto a devolver alguns valores ao clube, como havia sido noticiado. O atacante respondeu que não participou das conversas, que teriam sido feitas pelo advogado do atleta.

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