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A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou nesta terça-feira (20), em votação simbólica, requerimento de audiência pública para discutir o projeto que cria o Plano Nacional de Educação (PNE), em tramitação na Câmara dos Deputados. A audiência, agendada para quinta-feira da próxima semana, contará com a participação do ministro da Educação, Aloizio Mercadante, e de representantes de entidades ligadas ao setor. O encontro será realizado em conjunto com a Comissão de Educação.

Um dos autores do requerimento, o líder do governo no Congresso, senador José Pimentel (PT-CE), afirmou que primeiro as comissões vão ouvir o Ministro da Educação e no mesmo dia, mas em momento posterior, as entidades da área educacional.

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O projeto do PNE, enviado originalmente pelo governo federal, previa um aumento de investimentos de 5% para 7% do Produto Interno Brito (PIB) na área. Alterado na Câmara, a proposta aumentou o piso de investimentos para 10% do PIB. O Executivo tem sido contrário à alteração por entender que não há indicação das fontes de recursos para dar conta de tamanho investimento para o setor.

Durante a votação do requerimento, o senador Roberto Requião (PMDB-PR) presidente da Comissão de Educação, afirmou que seria interessante para a CAE ouvir o ministro da Fazenda, Guido Mantega, uma vez que compete à comissão discutir os aspectos econômicos do projeto. "A comissão de Educação se reserva à competência de fazer o exame do mérito", afirmou. Mas os senadores argumentaram que Mantega pode ser ouvido em outro momento da discussão.

 

O entendimento sobre a proposta de partilha dos recursos do Fundo de Participação dos Estados (FPE) pode acontecer até o dia 18 de dezembro, segundo a avaliação do líder do PT no Senado, Walter Pinheiro (PT-BA). O senador petista disse nesta terça-feira (20) que as negociações na Casa estão em ritmo avançado. 

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Pinheiro antecipou a Agência Senado que deve se reunir com o presidente do Senado, José Sarney, ainda nesta terça, para tentar firmar acordo no sentido de garantir que a matéria seja apreciada em Plenário até o próximo dia 28. A ideia é que o projeto possa votado na Câmara dos Deputados antes do recesso parlamentar. 

Walter Pinheiro (PT-BA) é relator na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do projeto mais adiantada sobre o FPE, o Projeto de Lei do Senado 289/11. A matéria prevê uma fase de transição (vigorando até 2018) para que os estados tenham direito a um valor fixo transferido pela União.

Em entrevista nesta terça-feira (20), o parlamentar avaliou que as negociações no Senado estão avançando. Ele deve se reunir com o presidente do Senado, José Sarney, ainda hoje para tentar costurar um acordo e garantir, assim, a votação do projeto no Plenário até o dia 28 de novembro, a tempo, portanto, de a matéria ser apreciada antes do final do ano pela Câmara dos Deputados.

“O objetivo das conversas com as bancadas é poder transferir essa conversa para a Câmara. Para quando o projeto chegar à Câmara encontrar a mesma guarida que porventura venha a encontrar no Senado. Vou conversar com o presidente Sarney hoje de novo para tentar afinar o que é possível para continuar as conversas com outras bancadas”, afirmou Pinheiro a Agência Senado. 

 

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou nesta terça-feira (17) autorização para que os Estados do Rio de Janeiro e da Paraíba contraiam empréstimos internacionais. A previsão é de que as operações dos contratos sejam votadas nesta tarde pelo plenário da Casa.

O Rio pediu um empréstimo de US$ 100 milhões da Corporação Andina de Fomento (CAF) como parte do programa emergencial de reestruturação da malha rodoviária da Região Serrana fluminense. O vice-governador do Estado, Luiz Fernando Pezão, compareceu à sessão para cobrar o apoio à aprovação do empréstimo.

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No caso da Paraíba, a comissão autorizou o Estado a contratar cerca de US$ 25 milhões em crédito externo do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (Fida), uma agência de fomento vinculada à Organização das Nações Unidas (ONU). Os recursos servirão para desenvolver um projeto de agricultura sustentável nas regiões do Cariri e do Seridó.

O projeto paraibano contará com investimentos totais de US$ 37,1 milhões entre os anos de 2011 e 2016. Além dos US$ 25 milhões financiados pelo fundo ligado à ONU, terá outros US$ 12,1 milhões como contrapartida do governo estadual.

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou nesta terça-feira projeto de lei que cria um piso nacional de salários para os vigilantes. Pelo parecer aprovado do líder do governo no Congresso, senador José Pimentel (PT-CE), o piso salarial da categoria vai variar de acordo com o grau de responsabilidade e do risco profissional na atividade desenvolvida.

A proposta prevê três graus. No classificado como mínimo, será de R$ 800 por mês. No médio, R$ 950. E no máximo, R$ 1.100. Essas gradações serão estabelecidas durante as negociações dos acordos trabalhistas entre empregadores e empregados. Também estão contemplados no projeto os responsáveis pelo transporte de valores.

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Pelo texto, o reajuste anual do piso será fixado pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ou por um fator de correção que vier a substituí-lo.

"Entendemos que o texto do substitutivo proposto para a constituição do piso salarial para os serviços de vigilância e transporte de valores poderá reduzir a migração de trabalhadores para locais de melhor remuneração, além de oferecer tratamento igualitário para trabalho de igual valor, respeitadas as diferenças inerentes às diversas funções", afirmou José Pimentel, em seu parecer.

Apresentado pelo senador licenciado e ministro da Pesca, Marcelo Crivella (PRB-RJ), o projeto recebeu os votos contrários de Armando Monteiro (PTB-PE), Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) e Flexa Ribeiro (PSDB-PA). Nunes Ferreira criticou o fato de se propor um piso nacional para mais uma categoria, o que vai impactar, na avaliação dele, as finanças públicas municipais.

A matéria seguirá agora para apreciação na Comissão de Assuntos Sociais. Se for aprovada lá e não tiver recurso para que ele seja apreciada em plenário, a proposta seguirá para discussão pela Câmara dos Deputados.

Depois de quatro horas de discussões, o governo Dilma usou sua expressiva maioria e aprovou, hoje, o projeto que acaba com a chamada guerra fiscal dos portos na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. O colegiado também aprovou requerimento do líder do governo no Congresso, senador José Pimentel (PT-CE), para conferir regime de urgência à matéria. Na prática, o projeto poderá ir à votação amanhã em plenário, desde que seja apreciada as duas medidas provisórias que trancam a pauta.

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou hoje - por 13 votos a 4 - a recondução do procurador do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), Gilvandro Araújo. Ele foi sabatinado nesta manhã pelos senadores da Comissão. A sabatina para apreciar a recondução do conselheiro Ricardo Ruiz ao órgão antitruste, no entanto, terá continuidade amanhã em reunião extraordinária da CAE, a ser realizada por volta das 9 horas.

O presidente da Comissão, Delcídio Amaral (PT-MS), optou por suspender a sessão de hoje porque parlamentares suscitaram dúvidas a respeito do rendimento do conselheiro. Ruiz é professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e também recebe uma bolsa para pesquisa e orientação de alunos. Por conta disso, ele tem apenas 60% do salário do Cade (DAS 5), o que significa aproximadamente R$ 4 mil. Ruiz explicou que, quando foi convidado pelo Cade, informou sobre a possibilidade dessa conjunção de valores, o que foi referendado pela procuradoria do Cade. "Se eu mantivesse apenas a área de pesquisa, não haveria conflitos", justificou. O Conselho se comprometeu a enviar todos os documentos sobre essa questão à Comissão ainda hoje.

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O senador Demóstenes Torres (DEM-GO) foi o que demonstrou maior indignação com essa junção de salários, apesar de outros parlamentares explicarem que a prática é normal quando universidades cedem funcionários ao governo. Torres disse, no entanto, que manterá sua posição de procurar o Ministério Público para denunciar essa prática.

Em reunião marcada para terça-feira (11), a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) deve examinar o projeto de lei (PLC 55/09) que modifica o Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/90), determinando que o consumidor passe a ser informado também sobre o preço à vista do produto ou serviço. O projeto incorpora várias propostas que tramitam em conjunto e sugerem diferentes mudanças na legislação para fortalecer os direitos dos consumidores. 

O PLC 55/2009, de autoria do deputado Celso Russomanno, recebeu voto favorável do senador Lobão Filho (PMDB-MA) na forma de substitutivo do senador João Vicente Claudino (PTB-PI), que absorve outros projetos de lei. Na parte derivada do PLC 75/2009, o substitutivo explicita que o consumidor não pode ser obrigado a pagar qualquer valor que não tenha sido previsto em contrato, enquanto o PLS 54/2009 impede as empresas de inscreverem, nos serviços de proteção ao crédito, as dívidas que estejam sendo contestadas judicialmente pelos consumidores. 

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Além disso, inspirado no PLS 42/2007, o projeto considera nulas as cláusulas contratuais que fixem penas ou indenizações "desproporcionais" ao consumidor que descumprir suas obrigações. E também considera nulas as cláusulas que autorizam a prorrogação automática dos contratos que têm prazo determinado, sem que haja antes a concordância do consumidor. 

O substitutivo também incorpora alteração no artigo 206 do Código Civil, derivada do PLC 99/2009. Essa modificação desobriga o consumidor de manter em sua guarda os recibos de pagamentos feitos há mais de três meses, desde que relacionados a "serviços essenciais em domicílio" (como energia elétrica, água encanada e telefonia fixa, entre outros). Outro projeto de lei que tramitava em conjunto com os anteriores (PLC 106/2007), que obrigava as prestadoras de serviços públicos a enviar aos consumidores certificados anuais de quitação de débitos, acabou sendo excluído: dois anos após sua apresentação, foi aprovada a Lei 12.007, de 2009, que faz a mesma exigência.  

O relatório de Lobão Filho foi elaborado a partir dos relatórios de cada uma dessas propostas, mas estabelece, além das modificações citadas acima, várias outras, como a que determina o que pode ser cobrado extrajudicialmente dos consumidores inadimplentes (valor principal, correção monetária, multa de mora, juros moratórios, juros remuneratórios, despesas com a cobrança e honorários advocatícios). 

Foi concedida vista coletiva do projeto na audiência da CAE de 4 de outubro. Depois da CAE, o projeto será submetido às Comissões de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) e de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA).

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