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O ministro do Trabalho da Argentina, Carlos Tomada, anunciou nesta sexta-feira a tentativa de uma medida de conciliação para a Vale. Até o dia 11, a Vale tem de fechar um acordo sobre o futuro dos trabalhadores do projeto de potássio Rio Colorado. Durante este período, Vale e suas empresas contratadas, como Odebrecht, Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa e Techint, além de outras companhias menores, estão proibidas de demitir qualquer empregado.

Na segunda-feira (11), a Vale informou a suspensão da implementação do projeto Rio Colorado, na Argentina. Na ocasião, a companhia anunciou que comunicou ao governo argentino que, "no contexto macroeconômico atual, os fundamentos econômicos do projeto não estão alinhados com o compromisso da Vale com a disciplina na alocação de capital e criação de valor".

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Nesta sexta-feira, a empresa não compareceu à audiência convocada pelo Ministério do Trabalho do país. A reunião havia sido marcada nesta quarta-feira (13), para as 10 horas desta sexta-feira. Porém, a direção da Vale na Argentina pediu para postergar a audiência para as 15 horas. A companhia havia se comprometido a dar explicações sobre o futuro dos empregados do projeto Rio Colorado. O governo argentino havia pedido o pagamento de um ano de salário.

O governador de Mendoza, Francisco Perez, afirmou que estuda rescisão do contrato de concessão da Vale. Perez disse que se, a companhia quiser vender a concessão, tem de trazer a proposta para a mesa de negociação. "Que traga à mesa", disse. Tanto ele quanto Tomada e o ministro do Planejamento, Julio De Vido, expressaram que a ausência da Vale na audiência desta sexta-feira foi um desrespeito ao país e aos argentinos. "A audiência estava marcada para as 10 da manhã e, a pedido da Vale, postergamos para as 15 horas, mesmo assim, nenhum representante da companhia apareceu, nem deu nenhuma justificativa", disse o ministro do Trabalho da Argentina. As autoridades argentinas afirmaram que a Vale descumpre todas as normas trabalhistas de investimentos e ambientais.

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