Tópicos | cancelamento de voos

O tufão Tapah, acompanhado de chuvas fortes e rajadas de vento, pode tocar o solo no sudoeste do Japão nas próximas horas e provocou o cancelamento neste domingo de centenas de voos domésticos.

O fenômeno, com ventos que podem alcançar até 162 km/hora, deve atingir a cidade de Nagasaki na madrugada de segunda-feira, de acordo com a agência meteorológica japonesa.

O trajeto previsto passa pelo estreito da Coreia, que separa o Japão da península coreana, e depois segue em direção ao norte do Japão, onde poderia perder força, indicou a agência.

O tufão provocou o cancelamento de mais de 400 voos domésticos, informou o canal público NHK.

"Sejam prudentes por conta dos riscos de ventos violentos, ondas grandes e deslizamentos de terra", afirma um comunicado da Agência Japonesa de Gestão de Incêndios e Catástrofes Naturais.

O tufão deixou 21 pessoas levemente feridas, principalmente em Okinawa.

Há duas semanas, a passagem do tufão Faxai por Tóquio deixou dois mortos e dezenas de feridos, além de ter provocado cortes de energia elétrica e graves perturbações nos transportes.

Consumidores que foram afetados pelo cancelamento de mais de 150 voos da companhia aérea Avianca têm direito ao reembolso ou a serem encaixados em voos de outras empresas, diz o Procon-SP. A escolha fica a critério do consumidor, não importando se a passagem foi comprada diretamente com a Avianca ou por intermédio de agências ou sites de viagem. 

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No caso do reembolso, o consumidor tem direito a correção monetária sobre os valores pagos. Já no caso de transferência para voos de outras empresas, a categoria (econômico, executivo) deve ser compatível com o que foi adquirido. O consumidor que não conseguir negociar uma dessas duas opções com a empresa deve registrar uma reclamação no Procon. 

A Avianca foi notificada pelo Procon-SP na última sexta-feira (12) e, se não cumprir as determinações do órgão de defesa do consumidor, poderá ser multada e até mesmo ter suas atividades suspensas. 

Os voos cancelados estão listados no site da companhia e podem ser conferidos aqui. A empresa também disponibilizou em seu site uma área de verificação na qual os consumidores possam confirmar o status de voos reservados.  

A greve geral iniciada na manhã desta quinta-feira (10) na Argentina impediu o uso de transporte público pela população e levou ao cancelamento da maioria dos voos que iria de capitais brasileiras para Buenos Aires, de acordo com informações sobre os voos no site da Infraero. A paralisação foi convocada pela ala da Central Geral de Trabalhadores (CGT), pela CGT Azul e Branca e pela Central dos Trabalhadores Argentinos (CTA).

O chefe de gabinete do governo argentino, Jorge Capitanich, disse que os organizadores da greve nacional pretendem “sitiar os grandes centros urbanos” com um grande piquete nacional e paralisação dos transportes. Ele reconheceu o direito à greve, mas considerou a estratégia usada antiquada. “Na Idade Média, os senhores feudais impediam o acesso da população. Não há lugar para a barbárie nem para medidas que conspirem contra o livre exercício do direito à greve dos trabalhadores”.

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Segundo Capitanich, os piquetes restringem a liberdade dos trabalhadores que são contra a greve e querem assumir seus postos de trabalho. Ele também disse que “não têm o menor sentido” todos os pontos de reivindicação levantados pelas centrais sindicais opositoras, que protestam contra a inflação, a insegurança e os baixos salários no país.

Por conta dos bloqueios e paralisação do transporte público, a greve afeta o funcionamento de hospitais, escolas, bancos e vários setores da economia. Na greve geral de 2012 – a primeira desde que os Kirchner chegaram ao poder, em 2003 -, as companhias aéreas argentinas cancelaram voos ao Brasil e do Brasil à Argentina. Foi o maior protesto em dez anos e marcou o rompimento de parte do movimento sindical argentino com o governo.

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