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A pandemia da covid-19 que assolou o mundo inteiro deixará marcas e mudanças na normalidade que conhecemos. Umas dessas mudanças já prevista por especialistas em aviação foi divulgada pela Associação Internacional de Transportes Aéreos. Os vôos podem ter uma série de restrições e cuidados após a pandemia. 

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As possíveis alterações já são debatidas e analisadas por especialistas. "Não existe uma única medida que reduza o risco e permita um reinício totalmente seguro. Porém, protocolos implementados globalmente e reconhecidos pelos governos podem ajudar a alcançar o resultado desejado. Temos pouco tempo para chegarmos a um acordo sobre os padrões iniciais de retomada. Se não dermos esses primeiros passos de maneira harmonizada, passamos muitos anos recuperando um terreno que não deveria ter sido perdido", disse Alexandre de Juniar, CEO da organização.

 A primeira das mudanças é em relação a embarques que não devem acontecer sem que as empresas testem os passageiros, situação que já acontece com a Emirates em alguns destinos. Medição de temperatura também já é realizada por algumas empresas como Frontier Airlines e a Etihad. A medição pode ser feitas com aparelhos especializados e com câmeras térmicas. 

Filas serão evitadas a todo custo e as máscaras, já obrigatórias em diversos países, serão implementadas entre as medidas. Até mudanças nos designs dos aviões como foi apresentada pela italiana Aviointeriors que pode ter cabines e cadeiras viradas para trás pode ser uma das mudanças.

Robôs para limpezas e higienização dos passageiros e também das malas podem ser inseridos como obrigação das companhias além de diversas outras alterações como uso de telefones para avisar da proximidade do passageiro evitando aglomerações nas filas. 

 

O Ministério da Aviação Civil do Egito confirmou a autenticidade de um vídeo, que mostra uma celebridade egípcia "assumindo o comando" do avião em pleno voo.

O vídeo mostra o momento em que o ator egípcio Mohamed Ramadan entra na cabine, conversa com os pilotos e aparentemente assume o comando do avião, que voava rumo a Arábia Saudita, o que provocou a suspensão dos pilotos, conforme informa o Ahram Online.

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"Vou pilotar o avião", afirmou o ator egípcio no início do vídeo publicado nas redes sociais. Além disso, o vídeo também mostra o momento em que o ator se levanta de seu assento e parte em direção à cabine, até se sentar ao lado do piloto e assumir o comando da aeronave.

"Foi decidido suspender o piloto e seu copiloto para os submeter a uma investigação urgente, pois cometeram uma ação estritamente proibida pelas regras de aviação internacional e egípcia", segundo disseram as autoridades locais à Gulf News.

O Ministério da Aviação Civil do Egito não apenas suspendeu ambos os pilotos, como também abriu uma investigação do caso, tratado como um incidente aéreo.

Da Sputnik Brasil

Os principais sindicatos da Itália realizaram nesta sexta-feira (26) uma greve de quatro horas no setor de aviação civil, envolvendo pilotos, comissários de bordo e funcionários de terra.

A paralisação atingiu todas as companhias aéreas que operam no país, além de empresas de gestão aeroportuária e catering. Controladores de voo, no entanto, não participaram.

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Para limitar os efeitos da greve, a Alitalia, maior companhia aérea italiana, ativou um plano de emergência e cancelou 113 voos preventivamente, além de ter usado aviões de maior capacidade em rotas nacionais e internacionais para garantir a realocação de passageiros.

A categoria pede regras mais rígidas para concorrências em sistemas liberalizados, mais transparência nos repasses para empresas e normas específicas contra o dumping salarial, prática de desvalorizar a mão de obra por meio, por exemplo, do pagamento de vencimentos mais baixos para imigrantes.

Os funcionários de voo da Alitalia, que não participaram ativamente da greve desta sexta, programaram uma paralisação para setembro. Na última quarta (24), a Itália já havia registrado greve nos serviços de transporte público, que causou mais transtornos do que a paralisação desta sexta. 

Da Ansa

Consumidores que foram afetados pelo cancelamento de mais de 150 voos da companhia aérea Avianca têm direito ao reembolso ou a serem encaixados em voos de outras empresas, diz o Procon-SP. A escolha fica a critério do consumidor, não importando se a passagem foi comprada diretamente com a Avianca ou por intermédio de agências ou sites de viagem. 

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No caso do reembolso, o consumidor tem direito a correção monetária sobre os valores pagos. Já no caso de transferência para voos de outras empresas, a categoria (econômico, executivo) deve ser compatível com o que foi adquirido. O consumidor que não conseguir negociar uma dessas duas opções com a empresa deve registrar uma reclamação no Procon. 

A Avianca foi notificada pelo Procon-SP na última sexta-feira (12) e, se não cumprir as determinações do órgão de defesa do consumidor, poderá ser multada e até mesmo ter suas atividades suspensas. 

Os voos cancelados estão listados no site da companhia e podem ser conferidos aqui. A empresa também disponibilizou em seu site uma área de verificação na qual os consumidores possam confirmar o status de voos reservados.  

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) registrou um crescimento na demanda doméstica de passageiros de 7,8% em outubro deste ano em relação ao mesmo mês do ano passado. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (22).

A demanda doméstica em relação aos quilômetros pagos transportados (RPK) registrou um aumento de 7,8% em outubro deste ano em relação ao mesmo mês do ano passado, alcançando 7,8 milhões.

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As empresas aéreas brasileiras registraram em outubro, um aumento de 6,2% na demanda internacional em termos de RPK.

A participação no mercado internacional em outubro, considerando apenas as empresas brasileiras, foi liderada pela Latam, com 71,1%.

A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) divulgou hoje o modelo de formulário necessário para que crianças até 12 anos viagem sem a companhia de pai ou responsável. A assinatura simples de um dos responsáveis legais e a presença de um maior de 18 anos dispensa o procedimento anterior que requeria uma autorização judicial.

De acordo com o órgão, o formulário pode ser impresso diretamente do site e serve também para viagens de trem, ônibus e navio. No preenchimento é preciso que o signatário informe RG, CPF, residência, telefone e grau de parentesco com o viajante. A ANAC adverte que cada formulário serve apenas para um trecho da viagem (ida ou volta).

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Para as viagens internacionais continua valendo a regra anterior: fica dispensada a autorização para os casos em que os dois pais estejam presentes; quando um deles for o acompanhante, o outro deverá levar os documentos e assinar uma autorização que, caso não tenha prazo estipulado vale, automaticamente, por dois anos.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) publicou um relatório em que 65,4% dos brasileiros escolheram viajar de avião entre os estados, enquanto 34,6% preferiu fazer os trajetos de ônibus.

Em 2016, as viagens aéreas apresentaram aumento de 0,7% em relação a 2015, crescimento percebido anualmente desde 2007, quando 41,3% das viagens interestaduais eram aéreas, frente a 58,7% terrestres. 

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As informações referentes às viagens rodoviárias são provenientes da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e refletem os passageiros que utilizaram o serviço regular de transporte rodoviário coletivo interestadual.

O relatório completo pode ser acessado no site: http://www.anac.gov.br/assuntos/dados-e-estatisticas/mercado-de-transporte-aereo/transporte-interestadual-de-passageiros-aereo-e-rodoviario

Único grande aeroporto brasileiro com crescimento do número de passageiros nos últimos anos, Congonhas terá aumento na capacidade de voos e não deverá ser privatizado. O secretário de Aviação Civil, Dario Rais Lopes, disse ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, que o governo vai manter o aeroporto paulistano dentro de uma "Nova Infraero" que teria capital aberto e também administrará Santos Dumont (no Rio), Curitiba e Manaus.

Enquanto prepara a nova empresa, o governo iniciou processo para elevar o número de operações em Congonhas em uma solução semelhante à usada em terminais antigos dos EUA.

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Considerado a "joia da coroa" da aviação comercial no Brasil pela localização central, o aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, deverá ser o principal ativo de uma nova subsidiária de gestão de aeroportos em estudo no governo. Segundo o secretário de Aviação Civil, essa nova empresa ligada à atual Infraero ficaria responsável pela gestão dos aeroportos de Congonhas, Santos-Dumont, Curitiba e Manaus. A subsidiária seria aberta ao investimento privado, já que teria capital aberto.

"Não podemos abrir mão de gerir alguns terminais e não podemos deixar drenar essas receitas", disse, ao rechaçar a hipótese de privatizar esses aeroportos. Localizados próximos ao centro das duas metrópoles brasileiras, os aeroportos centrais de São Paulo e Rio de Janeiro são considerados os mais rentáveis do sistema Infraero. Em Manaus, há atrativo pela grande movimentação de cargas. "Não trabalhamos com a possibilidade de concessão desses quatro aeroportos."

Ampliação. Diante desse plano, o governo estuda ampliar a capacidade de Congonhas. "Estamos concluindo o processo administrativo para que Congonhas receba a certificação de aeroportos antigos", explicou o secretário de Aviação Civil. O governo já tem conversado com a Agência dos Estados Unidos de Comércio e Desenvolvimento (USTDA) sobre o tema e quer usar a mesma solução adotada nos aeroportos LaGuardia, de Nova York, e Ronald Reagan, em Washington.

Nos EUA, houve readequação dos parâmetros geométricos para aumentar o número máximo de pousos e decolagens dos dois aeroportos. Esses terminais têm características comparáveis com o aeroporto paulistano: abriram comercialmente na década de 1940, estão no meio da zona urbana e não são os maiores aeroportos da região metropolitana.

Mesmo com a ampliação, Dario Rais Lopes diz que "não há condições" para devolver a Congonhas a capacidade recorde, quando o aeroporto chegou a operar com até 52 e 54 movimentos por hora - os chamados "slots". Para ele, o número deve subir para patamar entre 40 e 45 movimentos por hora. Hoje, é de 33 movimentos por hora.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O governador Paulo Câmara (PSB) se reuniu nesta quarta-feira (22), pela terceira vez, com o secretário nacional de Aviação Civil, Eliseu Padilha. Na conversa realizada em Brasília, os dois gestores trocaram informações sobre o a ampliação da área da aviação comercial no Aeroporto Internacional dos Guararapes, no Recife, com o objetivo de trazer o hub da Latam para a capital pernambucana. 

O socialista demonstrou confiança na vinda do empreendimento para o Estado e destacou o apoio da Infraero. “Estou muito confiante de que vamos resolver essa questão da infraestrutura. A Infraero tem sido uma grande parceira para resolver essa questão da disponibilização de novas áreas. Temos feito também um trabalho com o comando da Aeronáutica e o Ministério da Defesa”, ressaltou. 

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Segundo Câmara, o ministro Eliseu Padilha tem ajudado no processo para a cessão de áreas novas ao Aeroporto dos Guararapes. Além das reuniões recorrentes com Padilha, o governador já conversou, em Brasília, com os ministros de Planejamento, Nelson Barbosa, o da Defesa, Jacques Wagner, com o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Nivaldo Luís Rossato, e com o presidente da Infraero, Gustavo do Vale. Na conversa desta quarta-feira, também esteve presente o secretário-executivo da Aviação Civil, Guilherme Walder Mora Ramalho.

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Pesca – Em passagem por Brasília, o socialista também se reuniu com o ministro da Pesca, Helder Barbalho. Na primeira audiência entre o governador e o ministro foram abordados a questão da desoneração do ICMS do combustível para o setor pesqueiro, especialmente para os pequenos pescadores. 

“Esse é um segmento que ajuda a gerar renda, a ajudar trabalhadores que têm uma atividade com muitas dificuldades. Nosso governo tem o interesse em apoiar esse setor, o que já vem fazendo com o Programa Chapéu de Palha e também com a regulamentação da pesca artesanal”, destacou Câmara.

O Governo de Pernambuco e o Ministério da Pesca devem, em breve, anunciar um entendimento que viabilize a desoneração para o segmento. Paulo Câmara também aproveitou o diálogo para convidar o ministro para ir a Pernambuco conhecer as atividades do setor pesqueiro no Estado. 

Em Brasília, onde participou nesta terça-feira (5) de uma reunião com a cúpula do PSB para tratar da fusão com o PSB, o governador Paulo Câmara também esteve em audiências com os ministros Eliseu Padilha (Aviação Civil) e Edinho Araújo (Portos). Os encontros com os representantes da presidenta Dilma (PT) serviram para avaliar o apoio do Governo Federal a projetos de interesse de Pernambuco, relativos ao Aeroporto Internacional dos Guararapes e aos portos do Recife e de Suape.

“Viemos pedir atenção dos ministros para o andamento de algumas questões fundamentais para a economia do Estado, que vão ajudar Pernambuco a continuar crescendo, gerando novos empregos e renda, principalmente para aqueles que mais precisam”, detalhou o socilaista que esteve nos dois ministérios com o vice-governador Raul Henry, com o prefeito do Recife, Geraldo Julio, e com os secretários estaduais José Neto (Assessoria Especial) e Márcio Stefanni (Fazenda).

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A primeira reunião do dia foi com o ministro dos Portos. Na conversa com Edinho Araújo, o governador pediu atenção especial do Governo Federal para as licitações dos novos terminais do Porto de Suape, como o segundo terminal de contêineres, o terminal de minérios da Ilha de Cocaia e a conversão do terminal de açúcar em terminal de grãos, além da retificação do cais do Porto do Recife, principalmente na área onde fica o Terminal de Passageiros.

Com o ministro Eliseu Padilha, Câmara tratou dos planos do Governo Federal para o Aeroporto dos Guararapes. Ele também relatou a conversa que teve nessa segunda-feira (4) em São Paulo, com a presidente executiva da TAM, Claudia Sender, para defender o aeroporto do Recife como a sede do futuro “hub” de voos da Latam – empresa que reúne a TAM e a empresa aérea chilena LAN.

“O ministro Padilha se colocou à disposição para fornecer os dados e as informações que foram demandadas pela TAM e pelo Estado. Informações que possam ser úteis para a tomada de decisão sobre o ‘hub’”, contou o governador de Pernambuco.

O Aeroporto Internacional dos Guararapes, situado na zona sul do Recife, foi considerado o melhor do País, segundo uma pesquisa da Secretaria de Aviação Civil. A avaliação de Desempenho Operacional dos Aeroportos foi divulgada nesta sexta-feira (31). Em segundo lugar ficou o aeroporto de Curitiba e em último o de Guarulhos, em São Paulo. 

O levantamento revela ainda que a satisfação dos passageiros com os aeroportos brasileiros cresceu no terceiro trimestre de 2014 em relação ao mesmo período do ano passado. Cerca de 74% dos passageiros consideram os aeroportos “bons” ou “muito bons”. Apenas 5% dos 19.774 usuários ouvidos disseram considerar os terminais “ruins” ou “muito ruins”. No mesmo período de 2013, o índice de aprovação era de 68%.

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Entre os itens avaliados estão desde serviços públicos, como tempo de espera em filas da aduana e da imigração, até infraestrutura, como limpeza e conforto do terminal de passageiros, quantidade de assentos e de banheiros. Também são pesquisados indicadores de responsabilidade das companhias aéreas, como tempo de check-in e de embarque e desembarque.

O bom desempenho dos usuários reflete a entrega de obras de infraestrutura para a Copa do Mundo, de acordo com a pesquisa, a exemplo da evolução do Aeroporto Internacional Governador Aluizio Alves, em São Gonçalo do Amarante, no Rio Grande do Norte. Inaugurado em maio deste ano, o primeiro aeroporto concedido à iniciativa privada no país teve a melhor avaliação dentre todos os aeroportos em 12 itens, entre eles, conforto na sala de embarque, disponibilidade de tomadas e qualidade da internet.

Cerca de 47 indicadores avaliados nos 15 aeroportos do País, 42 tiveram melhoria no terceiro trimestre de 2014 em comparação ao mesmo período de 2013. Dentre os itens mais bem avaliados, estão estacionamento, disponibilidade de meio-fio, transporte público, valor dos produtos comerciais e qualidade das salas VIP.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) publicou na edição desta quinta-feira (30) do Diário Oficial da União uma instrução suplementar para facilitar a liberação do uso de equipamentos eletrônicos como celulares,tablets e câmeras fotográficas em todas as fases do voo. Se autorizada a liberação, os equipamentos poderão ser usados no modo avião, que não permite ligações telefônicas e acesso à internet. Atualmente, é preciso desligar os eletrônicos durante  o pouso e a decolagem.  Com a mudança, durante o taxiamento até o portão de desembarque será permitido o uso de celuares com o modo de transmissão ativado.

A expectativa é que até o final do ano comecem sair as liberações para o uso dos eletrônicos em todas as fases do voo, de acordo com a Anac. Para obter a autorização as companhias aéreas devem fazer uma análise de sua frota, determinando se é segura a expansão do uso de dispositivos eletrônicos portáteis às demais fases de voo, além da fase de cruzeiro, sem causar problemas ao sistema de navegação da aeronave. Cada modelo de aeronave deverá ser avaliado.

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A Anac informou que havia recebido algumas solicitações de empresas aéreas brasileiras para expansão do uso dos eletrônicos portáteis. Os processos recebidos estão em análise e, a partir da publicação da instrução suplementar, a avaliação final e eventual aceitação para expansão poderá ser concretizada, de acordo com a agência. A instrução brasileira foi elaborada com base em estudos feitos da agência reguladora da aviação civil dos Estados Unidos, a Federal Aviation Administration (FAA).
 

Um total de 16 grupos, investidores ou potenciais investidores em aeroportos de aviação geral, estiveram reunidos nesta segunda-feira (22) com representantes da Secretaria de Aviação Civil (SAC) e da Caixa. Embora o tema do encontro fossem "os desafios para o desenvolvimento da aviação geral", o encontro consistiu, basicamente, na apresentação dos fundos do banco estatal que poderiam financiar projetos de aeroportos privados de aviação geral. A Caixa apresentou dois fundos existentes que poderiam disponibilizar volume superior a R$ 10 bilhões para o setor aeroportuário.

Os representantes da Caixa apresentaram o FI-FGTS e o FIP Logística. O primeiro, que aplica recursos do FGTS, tem R$ 30 bilhões aplicados e mais R$ 10 bilhões para investir. Como até agora não houve projetos aeroportuários beneficiados, os R$ 10 bilhões ainda disponíveis poderiam ser inteiramente destinados ao setor, conforme as regras do fundo. Já o FIP Logística possui atualmente capital de R$ 1,038 bilhão, montante que pode crescer, já que a Caixa ainda conversa com potenciais investidores, inclusive estrangeiros.

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O FIP inicialmente foi criado com base no Programa de Investimento em Logística (PIL) em rodovias, ferrovias, portos e aeroportos, mas, segundo o superintendente nacional em Fundos de Investimentos Especiais da Caixa, Cassio Viana de Jesus, não há restrições para aplicar em outros projetos de infraestrutura e logística que não constam no PIL, incluindo os aeroportos privados. Neste caso, o limite de aplicação é de R$ 600 milhões por setor, sendo R$ 300 milhões por ativo.

Após a reunião, o ministro da SAC, Moreira Franco, indicou que gostaria de realizar reuniões semelhantes também entre bancos privados e empreendedores, mas sinalizou que aguardaria a manifestação dos bancos. Ele reforçou a necessidade de o sistema financeiro apoiar os empreendedores, particularmente em projetos de médio porte. "Temos no Brasil uma instituição que cuida dos micro e pequenos, dá consultoria financeira, que é o Sebrae, e temos quem faz isso para grandes (BNDES), mas falta para os empreendedores de médio porte", reiterou, sinalizando que este papel caberia ao sistema bancário privado.

Para ele, os bancos deveriam não apenas atuar no financiamento, como também na consultoria aos projetos. Segundo o ministro, se os bancos entrassem para apoiar os investimentos de maneira mais abrangente, "seria resolvido outro problema: a constância do projeto". "Alguns empreendedores não têm orientação financeira", disse.

Entre os presentes na reunião desta segunda-feira estavam empresas que já operam aeroportos de aviação geral, investidores com projetos em desenvolvimentos e empreendedores que possuem projetos, aprovados ou não pela SAC, como JHSF, J.Malucelli, Modiano, Penido Consultora, Harpia, BH Sul, Edificare Negócios, Grupo SFA, Gran Marco Empreendimentos, Helicidade, Grupo Aliperti, Eplan Engenharia, Teruel, Companhia Aeroportuária dos Campos Gerais (CACG), Líder Aviação e HBR, além da Petrobras, que tem interesse em um aeroporto em Campos (RJ).

O ministro da Secretaria de Aviação Civil, Moreira Franco, confirmou nesta quinta-feira (22) o investimento de R$ 270 milhões de reais para o projeto de requalificação de nove aeroportos de Pernambuco. Franco esteve em Igarassu para a inauguração do Aeródromo Coroa do Avião, primeiro aeródromo privado a receber a outorga para funcionar comercialmente no país. 

Segundo o ministro, técnicos e projetistas da Aviação Civil já vieram a Pernambuco para avaliar as intervenções necessárias em cada espaço. Estão na lista e obras os aeroportos de Garanhuns, Caruaru, Arcoverde, Serra Talhada, Araripina, Petrolina, Afogados da Ingazeira, Fernando de Noronha e, possivelmente, também o de Salgueiro. “Temos que contar com as prefeituras e com o Governo do Estado para resolver as questões ambientais. Em alguns aeroportos, possivelmente teremos a necessidade de realizar desapropriações, e aí entra a responsabilidade da prefeitura”, disse Moreira Franco.

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Do ponto de vista técnico, os projetos já estão bem avançados, segundo o ministro. Após elaborar a base técnica, os editais de licitações serão lançados; a previsão é de que o chamamento público seja realizado ainda no segundo semestre de 2014. Franco lembra que as obras de segurança são de extrema necessidade no Brasil. “Há em torno de 700 aeroportos no país, mas na realidade apenas 120 operando em condições de segurança. Um número absolutamente insuficiente para garantir o acesso de todos à aviação”, destacou ao analisar que, futuramente, o avião se tornará em um transporte de massa. 

No intuito de atender à demanda de viagens aéreas de empresas de todo o país, o Aeródromo Coroa do Avião foi inaugurado, nesta quinta-feira (22), com a presença do ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil, Moreira Franco. Localizado em Igarassu, a 23 quilômetros do Recife, o espaço de 90 hectares se torna o primeiro aeródromo privado do país em funcionamento. 

Até o final de 2013, aeródromos não tinham a permissão de serem explorados comercialmente, ou seja, proprietários não poderiam cobrar pelos serviços. Com a outorga da Aviação Civil, ofertas como alugueis de hangares para estacionamento e voos a partir do aeródromo serão comercializados. Na Coroa do Avião, a empresa responsável pelo empreendimento é a Gran Marco Construtora.

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O local estava em operação preliminar desde setembro de 2102, com serviços específicos de alojamento de aeronaves. Com a homologação, as demais atividades de pousos e decolagens terão início. De acordo com um dos sócios da Gran Marco Construtora, Francisco Oliveira, a empreitada é uma novidade para todos. “A coisa é tão nova que nem nós mesmos estamos entendendo direito, porque somos os primeiros, não temos de quem copiar”.

Oliveira aponta que o novo espaço auxiliará o tráfego aéreo em Pernambuco, por diversos fatores. “Sabemos que há carência no Estado, o Aeroporto dos Guararapes está saturado, o Aeroclube fechou as portas. Começamos, hoje, a divulgação para que toda a população tome conhecimento”, explicou. 

Para o ministro Moreira Franco, o investimento traz modernização à infra-estrutura da aviação no país e o os aeródromos privados são uma saída contra a superlotação nos aeroportos públicos brasileiros. “Aviões executivos utilizam a mesma pista dos voos comuns. O Brasil tem a segunda maior frota do mundo e não temos aeroportos suficientes para atender as demandas. Avião se tornou transporte coletivo e em pouco tempo será um transporte de mansa, portanto a importância da outorga dos aeródromos executivos”, mencionou Franco. 

Além da autorização do funcionamento do Aeródromo Coroa do Avião, o Ministério da Aviação Civil investirá aproximadamente 270 milhões na requalificação dos aeroportos existentes em Pernambuco. O governador de Pernambuco, João Lyra Neto, exaltou que o novo equipamento irá aumentar o número de viagens na região e despertará “um grande desenvolvimento para a Zona da Mata Norte de Pernambuco, gerando mais empregos e melhores condições de vida ao nosso povo brasileiro”. 

Estrutura – A nova pista do Aeródromo Coroa do Avião tem 1.281 metros de comprimento por 30 metros de largura. A expectativa é de que haja ainda uma ampliação para 1600 metros de comprimento. O espaço permite o abrigo de aviões, jatos executivos, helicópteros. Segundo a Gran Marco, a média é de 60 pousos e decolagens por mês. 

Há cinco hangares, cada um com mil metros e capacidade para comportar de seis a nove aeronaves de médio porte. O projeto ainda prevê a instalação de dez hangares de três mil metros cada, além de mais 22 hangares de mil metros e outros oito e 540 metros cada. São também previstos  a construção de um terminal de passageiros, um centro de manutenção e uma espaço para cursos e treinamentos na área de aviação. 

A Inframérica,empresa administradora do Aeroporto Internacional Juscelino Kubitscheck, em Brasília, entregou nesta quarta-feira (16) a primeira parte da obra de expansão do terminal. A cerimônia de inauguração contou a presença de várias autoridades, inclusive a presidente Dilma Rousseff.

O Píer Sul é composto por sala de embarque, dez pontes de embarque e desembarque, esteiras rolantes para facilitar o acesso dos passageiros, novos restaurantes e outros estabelecimentos comerciais. A área foi construída em 16 meses e representa parte do investimento de R$ 1,2 bilhão, previsto até agosto deste ano para aumentar a capacidade do aeroporto de 16 milhões para 21 milhões de passageiros por ano.

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As outras obras que estão andamento no terminal - o Píer Norte, a reforma do antigo terminal de passageiros e a ampliação da parte coberta do estacionamento - devem ser entregues até o dia 24 de maio. Com as melhorias, a expectativa é atrair mais voos internacionais.

“Brasília já é hoje o maior hub doméstico do país e essa nova área tende a favorecer que esse número de voos aumente e que coloque à disposição novas rotas pelo país. Acreditamos que agora nós estamos consolidando esse momento importante, e não só para a Copa do Mundo, isso é um legado que vai ficar eternamente para Brasília e para o país”, considerou o presidente do aeroporto, Alysson Paolinelli.

Para o ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil, Moreira Franco, a parceria entre a iniciativa privada e o do governo, por meio da Infraero, vai impulsionar a melhoria da qualidade do atendimento nos aeroportos do país. “Estamos preparados não apenas para nos compararmos com outros países, mas para garantir a qualidade na área dos serviços, com a certeza de que se está cuidando do direito de cada cidadão”, afirmou.

“Isso mostra que nosso país, ao se preparar para um grande evento como é a Copa, não está se preparando exclusivamente para a Copa. Está para atender os milhões de consumidores que se manterão demandando a aviação civil pelos próximos anos, e que essa demanda é crescente. A capacidade desse aeroporto, quando for entregue o píer norte, é adequada para o crescimento do Brasil hoje”, considerou Dilma Rousseff.

Na próxima segunda-feira (10), o Centro Universitário Maurício de Nassau realiza das 9h às 19h, um encontro para debater sobre o mercado da aviação civil. A palestra acontece no auditório Capiba, bloco A (Capunga) da instituição.

Interessados na carreira de aviação terão a oportunidade de conhecer os cursos ofertados pela instituição, as matrizes curriculares, o corpo de professores especializados e as etapas acadêmicas e práticas da formação para comissário de voo / aeromoça, piloto privado, piloto comercial e bacharelado em Ciências Aeronáuticas.

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Durante o encontro, os participantes também poderão tirar dúvidas sobre o ingresso no mercado de trabalho e ficar por dentro dos requisitos necessários para realizar os cursos.

Serviço:

Local: Auditório Capiba - Bloco A – Capunga

Endereço: Rua Joaquim Nabuco, 778, bairro das Graças.

Hora: 9h às 19h

Entrada gratuita

Outras informações: (81) 3413-4611

A crise na aviação civil fez as companhias aéreas brasileiras amargarem R$ 5 bilhões de prejuízos nos últimos dois anos. As perdas se intensificaram em 2012 e somaram R$ 3,5 bilhões, mais do que o dobro do ano anterior. Os dados são auditados e foram informados pelas empresas à Agência Nacional de Aviação Civil e divulgados na quarta-feira, 6, no Anuário do Transporte Aéreo.

As líderes de mercado TAM e Gol responderam por mais de 80% das perdas em 2012 -R$ 2,93 bilhões, já considerando o resultado da Webjet, que foi incorporada à Gol no ano passado. Do total de dez empresas listadas, apenas a Absa, cargueira controlada pela LAN e hoje incorporada à TAM Cargo, teve lucro no ano passado.

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O anuário da aviação civil, no entanto, mostra um cenário adverso também para as empresas menores. As perdas somadas de Azul e Trip, que estão em processo de fusão, atingiram R$ 380 milhões em 2012, mais do que o dobro do registrado no ano anterior.

"As empresas correram para comprar aviões e aumentar seu market share (participação de mercado) nos últimos anos. Fizeram guerra de tarifas e o preço da passagem caiu além do limite", explica Jorge Leal, professor da USP e especialista em aviação. "A conta chegou."

Os números comprovam a tese. A frota das companhias aéreas saltou de 416 aeronaves, em 2009, para 518, em 2012 - a maioria jatos de Boeing e Airbus. Para encher aviões novos e maiores, as empresas reduziram o preço das passagens no período, mesmo em cenário de alta do custo do combustível.

O valor médio de um bilhete aéreo caiu de R$ 383 para R$ 294 entre 2009 e 2012, segundo a Anac. No mesmo período, o preço do barril de petróleo, um dos principais fatores de precificação do querosene de aviação, subiu de US$ 75 para US$ 100. Essa conta ficou ainda mais cara com a valorização do dólar frente ao real, que saltou da faixa de R$ 1,75, em 2009, para R$ 2, no ano passado.

"A deterioração do resultado das empresas é reflexo do aumento do combustível", disse o consultor técnico da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), Adalberto Febeliano. Os dados da Anac apontam que o peso do combustível nos custos das empresas aéreas brasileiras saltou de 29,8% para 38,5% entre 2009 e 2012.

Ajustes

Depois de amargar prejuízos bilionários, a indústria de aviação civil brasileira iniciou um ajuste de oferta e preço, em uma tentativa de recuperar a rentabilidade. Os preços das passagens aéreas voltaram a subir no segundo semestre do ano passado, após sete semestres consecutivos de queda, segundo dados da Anac. Entre janeiro e junho deste ano, o preço médio das passagens aéreas nos voos nacionais foi de R$ 302,98, uma alta de 4,15% em relação aos valores praticados no mesmo período de 2012.

Sem conseguir encher os aviões com o preços maiores, as empresas cortaram voos menos rentáveis. O volume de passagens à venda em dezembro de 2012 era 7,4% abaixo do registrado um ano antes. E, em setembro deste ano, o último dado disponível, a oferta se retraiu mais 2,94% em relação ao mesmo mês de 2012.

O corte de voos refletiu também nos empregos. Depois de um ciclo de contratações expressivas, que elevaram em 25% o número de trabalhadores do setor entre 2009 e 2011, o setor aéreo cortou vagas em 2012. O ano passado encerrou com 61.120 pessoas empregadas em companhias aéreas brasileiras, cerca de 600 a menos do que em 2011. Esse número reflete o fim da Webjet e as demissões em massa na Gol, mas ainda não mostra o corte de vagas feito neste ano pela TAM.

Para o consultor da Abear, o emprego na aviação passa por uma estabilidade. "O corte foi irrisório perto do tamanho do prejuízo das empresas. É um setor altamente empregador", disse Febeliano.

A expectativa dele é de que o ajuste de oferta e preço traga resultados melhores para o setor em 2013. "Espero prejuízos menores do que em 2012, mas não um retorno à lucratividade", disse. Segundo ele, a desaceleração da demanda e o aumento do dólar mantêm um cenário adverso para a aviação neste ano. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Brasil foi reeleito membro do Conselho da Organização da Aviação Civil Internacional (OACI, na sigla em inglês) para o período 2013-2016. Segundo nota do Ministério das Relações Exteriores publicada neste domingo (29), a eleição ocorreu durante a 38ª Sessão da Assembleia da OACI, realizada em Montreal, no Canadá, que teve início no último dia 24 e se estenderá até o dia 04.

O País recebeu 160 votos de um total de 173 votos possíveis entre os países do Grupo I. "O resultado reflete o reconhecimento internacional à contribuição do Brasil para os trabalhos da organização, da qual é membro fundador", diz o Ministério no comunicado.

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Fundada em 1944, a OACI é a agência especializada das Nações Unidas para promoção do desenvolvimento seguro e ordenado da aviação civil internacional. A eleição ao conselho da OACI é dividida em três grupos que compõem o total de 36 assentos. O primeiro Grupo, ao qual o Brasil pertence é composto por membros de importância sistêmica ("chief importance") ao transporte aéreo. A eleição acontece dentro de quatro dias da abertura da sessão do Conselho e totaliza 11 assentos.

O governo federal publicou nesta quarta-feira, 05, no Diário Oficial da União decreto que regulamenta o funcionamento do Fundo Nacional de Aviação Civil (Fnac). Criado pela Lei nº 12.462, de 4 de agosto de 2011, o Fnac é vinculado e gerido pela Secretaria de Aviação Civil (SAC) e tem como finalidade destinar recursos para o desenvolvimento e fomento do setor e das infraestruturas aeroportuária e aeronáutica civil do País.

Pelo decreto, os recursos do fundo serão aplicados pelo Banco do Brasil, diretamente ou por suas subsidiárias, para aquisição de bens e contratação de obras e serviços de engenharia e técnicos especializados, voltados à modernização, construção, ampliação ou reforma de aeródromos públicos.

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Os recursos do fundo também podem ser aplicados no desenvolvimento, na ampliação e na reestruturação de aeroportos concedidos à iniciativa privada, desde que as ações não sejam obrigação do concessionário, conforme estabelecido no contrato de concessão, diz o texto.

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