Tópicos | Carlinhos Cahoeira

A CPI do caso Carlinhos Cachoeira, paralisada há quase dois meses, só retomará as atividades no próximo dia 30 de outubro, devido ao segundo turno das eleições municipais. Enquanto os líderes dos partidos que compõem a CPI aguardam o término do período eleitoral, Carlinhos permanece preso.

A decisão de esperar o encerramento das eleições em todo o País foi definida pelos líderes dos partidos dos parlamentares que compõem a CPI do Cachoeira. Eles determinaram que no próximo dia 30 de outubro, se reunirão novamente para definir o prazo de prorrogação dos trabalhos da comissão, que está prevista para se encerrar no dia 4 de novembro.

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Os partidos PSDB, DEM, PPS, PSOL e PDT já expuseram o desejo de aumentar o prazo de trabalho da comissão em mais 180 dias (seis meses). Já PT e PMDB preferiram não se manifestar sobre qual período defendem a prorrogação.

Para definição do prazo são necessárias assinaturas de um terço dos membros da Câmara e do Senado – 171 deputados e 27 senadores –  mas, até agora, apenas dois deputados e 17 senadores assinaram o documento.

Até o momento há mais de 500 requerimentos aguardando votação, inclusive pedidos de quebra de sigilo de 29 empresas apontadas pelo Coaf  (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) como laranjas da construtora Delta.

CPI do Cachoeira - A CPI investiga as informações obtidas pela Polícia Federal, por meio das operações Vegas e Monte Carlo, sobre um suposto esquema montado pelo empresário Carlos Augusto Ramos, o ‘Carlinhos Cachoeira’, com agentes públicos e privados. Cachoeira está preso desde 29 de fevereiro de 2012 acusado de vários crimes, entre os quais exploração de jogo de azar, corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e contrabando.

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