Carros que “se dirigem” sozinhos estão com os dias contados para sair dos filmes de ficção e se tornar realidade. Segundo Alan Taub, vice-presidente de pesquisa e desenvolvimento da General Motors (GM), os veículos autônomos devem ganhar as ruas até o ano de 2020, com a popularização de tecnologias que tornariam viável a construção de veículos inteligentes — e sem que eles custem uma fortuna.
A afirmação foi feita durante o Congresso Mundial de Sistemas de Transporte Inteligentes, em Orlando, na Florida (EUA).
##RECOMENDA##Ainda segundo Taub, veículo híbridos, que necessitam de condução do motorista apenas em parte do trajeto, estarão disponíveis até a metade desta década. Este modelos devem, além de trazer comodidade, reduzir o número de acidentes de trânsito e melhorar a segurança nas estradas.
A própria GM mantém um projeto do tipo, o EN-V, primariamente desenvolvido pela Segway, mas que carrega a marca da Chevrolet — ambas subsidiárias da GM. Graças a um sofisticado sistema de GPS, comunicadores veículo-veículo e sensores de distância, o EN-V pode ser usado no módulo manual ou automático.
“Em 2030, mais de 60% do oito bilhões de habitantes do planeta viverão em áreas urbanas. O Chevrolet EN-V representa uma possível solução para consumidores que vivem em lugares que precisam de soluções alternativas do transporte”, afirma Taub.
Empresas como o Google e as montadoras alemãs Volkswagen e BMW também já criaram protótipos de carros autônomos com um certo sucesso, apesar de ainda ser muito caro e experimental. Parte das tecnologias empregadas estão sendo desenvolvidas do zero.
Segundo Sergey Brin, co-fundador do Google, a empresa pretende superar uma meta de um milhão de milhas rodadas com veículos autônomos livres de acidentes ou operação manual. Até agora, a maior distância percorrida por protótipos da empresa sem intervenção humana foi de 1.600 km.