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A Ford anunciou nesta quinta-feira (3) o lançamento dos seus primeiros carros autônomos em 2021, na forma de serviços de transporte para empresas. Segundo a montadora americana, a proposta da marca é que os carros deste tipo resolvam problemas reais, com níveis de acessibilidade, conveniência e preço que não são possíveis atualmente.

A empresa diz que está usando a sua experiência na produção de automóveis para garantir que os carros autônomos atendam as necessidades dos consumidores e das empresas. O objetivo é pôr nas ruas veículos que sejam duráveis para enfrentar o ambiente urbano, com tecnologia híbrida para otimizar o rendimento e alto nível de segurança.

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A Ford tem parceria com a companhia Argo AI para desenvolver o cérebro por trás dos seus veículos autônomos. A equipe de software da Argo AI trabalha diretamente com as equipes de chassi, motores e transmissões da Ford para desenvolver controles aprimorados e sensores confiáveis e duráveis para aplicação automotiva.

Além disso, a montadora diz que está trabalhando com gestores de frotas desde o seu início e este ano lançou a Ford Commercial Solutions (FCS), braço que ajuda empresas de transporte a melhorar sua operação monitorando o desempenho de veículos conectados.

A FCS, segundo a Ford, já administra a frota de veículos autônomos de teste em Miami, nos EUA. Outra tecnologia por trás desses serviços é a nuvem de mobilidade no transporte, que coleta dados para melhorar o desempenho e reduzir o tempo ocioso dos veículos, com a ajuda de aplicativos.

"O fim da necessidade de dirigir trará uma grande oportunidade de personalizar o uso do veículo, principalmente com serviços digitais conectados", afirma o CEO da Ford Autonomous Vehicles (FAV), Sherif Marakby. "Há várias maneiras de melhorar a experiência do cliente, por exemplo, quando ele é levado ao trabalho ou vai passear à noite na cidade, e nosso objetivo é que ele possa aproveitar seu tempo fazendo o que quiser", complementou.

A Toyota anunciou que está investindo US$ 500 milhões na Uber e trabalhando mais de perto com a empresa para acelerar o desenvolvimento e a implantação de veículos autônomos. A Uber planeja reformar as minivans da Toyota com sua tecnologia e começar os testes nas ruas em 2021.

"Este acordo e investimento é um marco importante em nossa transformação para uma empresa de mobilidade", disse o presidente da Toyota Connected Company, Shigeki Tomoyama, em comunicado.

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Este não é o primeiro movimento da Toyota no setor. Em 2015, a montadora disse que investiria US$ 1 bilhão no laboratório de inteligência artificial do instituto de pesquisas da Toyota. A ideia é que a Toyota forneça os veículos, e a Uber o software que alimentará estes carros.

Outras empresas de tecnologia e automóveis criaram acordos semelhantes. A Waymo, por exemplo, compra veículos da Chrysler e da Jaguar Land Rover. Em maio, a SoftBank investiu US$ 2,25 bilhões na Cruise, a startup autônoma da General Motors.

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A Uber disse que vai parar de desenvolver caminhões autônomos para concentrar seus esforços exclusivamente em carros. A notícia, relatada pela primeira vez pelo site TechCrunch, foi confirmada em um comunicado do chefe da Uber Advanced Technologies Group, Eric Meyhofer.

O projeto começou com a aquisição em 2016 da startup Otto, que operava em São Francisco. A parceria permitiu que 45 mil latas de cerveja fossem de Fort Collins, no Colorado, até Colorado Springs. A viagem, de quase 200 quilômetros, foi feita em cerca de duas horas por um caminhão sem a ajuda de um motorista humano.

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A ideia por trás dos caminhões autônomos foi inicialmente melhorar a segurança e a eficiência da indústria, de acordo com o site do Advanced Technologies Group. Os funcionários agora serão realocados ou receberão indenização, informou a empresa.

Em março, a empresa disse que estava suspendendo os testes de carros autônomos em todas as cidades da América do Norte depois de registrar um acidente fatal. Uma mulher de 49 anos foi atropelada por um veículo da Uber e morta quando atravessou uma rua em Tempe, Arizona.

Na semana passada, a empresa voltou a testar os veículos em vias públicas, mas desta vez, eles estarão sob o controle de humanos a todo momento. Outras empresas, incluindo a Ford, a General Motors, a Daimler, dona da Mercedes-Benz, e a Bosch estão investindo no desenvolvimento da tecnologia.

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Um ex-funcionário da Apple foi acusado de roubar segredos comerciais da empresa, disseram as autoridades. Agentes federais prenderam o homem chamado Xiaolang Zhang no último sábado (7), enquanto ele tentava passar pela segurança no Aeroporto Internacional de San Jose, na Califórnia (EUA).

Xiaolang Zhang, que trabalhou para a Apple de dezembro de 2015 a maio de 2018, foi acusado em tribunal federal de roubar segredos comerciais e deverá enfrentar 10 anos de prisão e uma multa de US$ 250 mil. Zhang foi preso tentando deixar o país no fim de semana passado. A notícia foi relatada pela primeira vez pelo jornal The Mercury News.

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Zhang projetou e testou placas de circuito quando fazia parte da equipe de computação do projeto de carro autônomo da Apple, de acordo com a acusação. A companhia diz que o ex-funcionário retornou ao serviço após gozar de um mês de licença de paternidade no final de abril. Ao retornar, ele informou a seu supervisor que estava se demitindo para passar mais tempo com sua mãe na China.

Na mesma reunião, Zhang também informou planejava trabalhar para uma startup de carros elétricos na China chamada Xiaopeng Motors. Antes de deixar a Apple, seu supervisor pediu que o acusado entregasse seus dois telefones e seu laptop corporativos.

Foi quando a Apple investigou a rede de Zhang, realizou uma análise forense em seus dispositivos de trabalho, bem como em suas atividades no campus da Apple, incluindo acesso a crachás e filmagens de circuito fechado de TV.

A equipe de segurança da empresa descobriu que a atividade de rede de Zhang aumentou exponencialmente nos dias anteriores à sua tentativa de demissão, e que ele realizou o download de páginas de informações e bancos de dados confidenciais aos quais ele tinha acesso.

A acusação também diz que ele foi flagrado pelas câmeras de segurança deixando o laboratório de veículos autônomos da empresa em 28 de abril, carregando um teclado de computador, alguns cabos e uma caixa grande.

As equipes de segurança da Apple confrontaram Zhang com essas informações em uma reunião em 1º de maio, quando ele confessou que tinha enviado cerca de 40 GB de dados confidenciais para a empresa chinesa. Zhang foi voluntariamente demitido da Apple em 5 de maio.

A Apple alertou o FBI de suas descobertas ainda em maio, e a agência obteve um mandado de busca para a casa de Zhang. No dia 7 de julho, o FBI descobriu que Zhang havia comprado uma passagem de ida e volta de San Jose, na Califórnia, para Pequim, de acordo com a acusação.

Sobre a polêmica, a Apple informou que leva a confidencialidade e a proteção de sua propriedade intelectual muito a sério. "Estamos trabalhando com autoridades sobre esse assunto e faremos todo o possível para garantir que esse indivíduo e quaisquer outras pessoas envolvidas sejam responsabilizados por suas ações", informou a empresa, em comunicado.

A Apple estuda desenvolver seu carro autônomo já há alguns anos. Inicialmente, o plano era construir o próprio veículo. No entanto, a empresa preferiu investir seus esforços na criação de um software e desenvolvimento de sensores que possam ajudar no desenvolvimento da tecnologia.

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A Uber encerrou os testes com sua frota de carros autônomos no Arizona (EUA), dois meses depois que uma pedestre foi morta em um acidente envolvendo um de seus veículos na cidade de Tempe. A empresa de tecnologia anunciou na quarta-feira (23) que vai demitir 300 trabalhadores.

A maioria dos impactados pelas demissões são operadores de veículos, que foram pagos para supervisionar os carros durante os testes. A Uber disse que fornecerá serviços de recolocação aos trabalhadores afetados. A partir de agora, os esforços da empresa estarão concentrados nos experimentos realizados em São Francisco e Pittsburgh.

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A empresa disse que estava comprometida com a tecnologia de veículos autônomos e ansiosa para voltar às vias públicas. A Uber começou a testar seus primeiros carros autônomos em Pittsburgh, Pensilvânia, em 2016, expandindo seu programa gradualmente para outros lugares, incluindo Arizona, São Francisco, Califórnia e Toronto.

Ela interrompeu todas as operações em março após o acidente envolvendo uma pedestre no Arizona, o que provocou um debate sobre a segurança da tecnologia de carros sem motoristas. A Uber espera retomar os testes ainda este ano em Pittsburgh, depois que autoridades federais concluírem suas investigações sobre o acidente.

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A Porsche está avaliando fabricar e vender carros voadores para competir em um possível mercado de táxi aéreo urbano, de acordo com o chefe de vendas do fabricante de automóveis. Em entrevista a uma revista alemã, Detlev von Platen disse que esse seria o próximo passo lógico para as montadoras.

"Isso realmente faz sentido. Passo ao menos uma hora no trânsito entre a fábrica da Porsche e o aeroporto, isso se eu tiver sorte. Voando demoraria apenas três minutos e meio", disse, Detlev von Platen, em entrevista à revista alemã Automobilwoche.

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Segundo os planos da fabricante, os passageiros poderiam controlar o próprio veículo voador, mas não precisariam de uma licença de piloto. A Porsche, porém, não é a única montadora a anunciar planos para ganhar os céus com seus carros.

A Italdesign e a Airbus apresentaram o carro voador Pop.Up no salão automotivo de Genebra do ano passado como uma alternativa projetada para evitar engarrafamentos nas estradas da cidade. Integram ainda a lista de concorrentes as empresas Daimler, Lilium Jet, eVolo, Terrafugia e Joby Aviation.

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Em declaração durante evento promovido pela Bloomberg em Davos, Suíça, o CEO da Uber, Dara Khosrowshahi, disse que a empresa pretende colocar seus carros autônomos nas ruas para atender passageiros no primeiro semestre de 2019. “Teremos carros fazendo o trabalho (dirigir para a Uber) nos próximos 18 meses. E não será participando de testes, tornaremos a coisa real”, afirmou o executivo.

Porém, de acordo com o site The Next Web, a declaração não afeta os motoristas que dirigem para o aplicativo uma vez que a empresa não acredita que o sistema seja capaz de lidar com um grande volume de solicitações em um primeiro momento. O próprio Khosrowshahi deu um exemplo de local que levará mais tempo até que máquinas possam substituir humanos. “Em Phoenix, 95% das solicitações são de locais onde não há mapeamento suficiente ou as condições climáticas não favorecem, o que requer o envio de um motorista humano”, disse o CEO.

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Em outro comentário, o executivo disse que pretende ir aumentando gradualmente a frota de carros autônomos sem descartar os motoristas humanos, para que no futuro os clientes tenham a oportunidade de “escolher se querem uma máquina ou uma pessoa no volante”.

Atualmente, a Uber passa por um processo judicial que investiga denúncias feitas pelo Google de que a empresa teria roubado segredos industriais da Waymo, antiga empresa do Google responsável pelo desenvolvimento de inteligência artificial para carros autônomos. De acordo com a Waymo, apenas uma das informações obtidas pela Uber através de espionagem vale US$ 2,6 bilhões (cerca de R$ 8,3 bilhões).

A Apple apresentou essa semana uma nova solução de Inteligência Artificial para carros autônomos. Apesar de ter entrado nesse nicho depois de empresas como Google e Uber, a companhia criada por Steve Jobs avançou mais que as concorrentes em algumas soluções adotadas, de acordo com o portal Engadget. Em outubro, a empresa optou por encomendar um design próprio para seu veículo autônomo em vez de desenvolver apenas um sistema para ser implantado em carros que já existem.

Inicialmente, a Apple resolveu o problema de detecção de obstáculos pelo sistema ao implantar câmeras com sensores de movimento. Isso ajuda o software a calcular as manobras, mesmo em situações que exijam maior habilidade. Os sensores conseguem identificar pedestres nas calçadas mesmo quando encobertos por carros estacionados. O sistema de GPS interage com as câmeras e sensores para criar um mapa 3D da rua e dos obstáculos em tempo real.

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Ainda não foi dito pela empresa se os carros autônomos serão comercializados. Por ora, a inteligência artificial desenvolvida será usada na criação de veículos para o transporte de funcionários.

Dois cientistas da Apple revelaram um novo método que poderia ser usado em carros autônomos, aqueles que dispensam motoristas, para detectar de maneira mais eficiente pedestres e ciclistas, dando um vislumbre raro sobre o trabalho do gigante da tecnologia dos EUA nesta área.

No artigo publicado no jornal online arXiv em 17 de novembro, os pesquisadores da Apple Yin Zhou e Oncel Tuzel discutiram os avanços que conseguiram para detectar objetos tridimensionais.

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Os carros autônomos atuais usam uma combinação de câmeras bidimensionais e a tecnologia LiDAR de detecção de profundidade para reconhecer o mundo ao seu redor. O problema é que o sistema ainda apresenta dificuldades para detectar objetos pequenos e distantes.

Mas os pesquisadores da Apple dizem ter conseguido resultados altamente satisfatórios na detecção de pedestres e ciclistas apenas com o LiDAR em simulações de computador, ainda sem testes na vida real.

A fabricante de iPhone tem se mantido em silêncio quando o assunto é carros autônomos. Mas recentemente o presidente-executivo da empresa, Tim Cook, disse que a Apple está focada em criar um software que ajudará esses veículos a operar sem um motorista, em vez de criar um modelo próprio de automóvel.

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A Alphabet, dona da Google, informou nesta terça-feira (7) que começará a transportar pessoas em minivans que circularão sem motoristas ao volante. A Waymo, unidade de carro autônoma da companhia, vai iniciar os testes do novo serviço em uma região limitada de Phoenix, capital do Arizona, nos EUA, onde está recrutando passageiros voluntários. As informações são da Bloomberg.

Segundo o diretor-executivo da Waymo, John Krafcik, a plataforma de transporte será lançada em breve, permitindo que as pessoas solicitem viagens com um aplicativo móvel, semelhante a serviços como o Uber e Lyft.

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Os carros da Waymo já percorreram 91 acres sem nenhum motorista ao volante em testes realizados na Califórnia. As minivans Chrysler têm uma pequena interface gráfica no banco de trás, que permite aos passageiros visualizar o percurso a ser percorrido.

Os carros sem motorista da Waymo vão circular em áreas selecionadas de Chandler, no Arizona, um subúrbio de Phoenix. Alguns estados exigem que um ser humano esteja no banco do motorista de um veículo autônomo por segurança, embora a Waymo e outras empresas tenham lutado contra esta lei. No mês passado, os reguladores da Califórnia derrubaram a regra.

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O Japão lançou esta semana o quarto satélite Michibiki, que possui tecnologia de Geolocalização (GPS) melhor que a dos sistemas usados pelos EUA. Os equipamentos embarcados nestes satélites permitem alcance maior do GPS, mesmo quando a pessoa que acessa as informações está em locais cobertos, como em regiões de vale ou em cidades com grande densidade de edifícios.

Na prática, o governo nipônico quer utilizar a tecnologia desenvolvida para se tornar “independente” do sistema americano e empregar o avanço no desenvolvimento de carros autônomos. Outro ponto que deve ser fortalecido com o envio de mais um satélite desse tipo ao espaço é a defesa do espaço aéreo japonês. Os militares, cada vez mais preocupados com os recentes testes da Coreia do Norte, devem ser os primeiros a colocar as mãos no potencial do equipamento.

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Vale lembrar que os japoneses proibiram o uso militar de satélites desde o fim da Segunda Guerra Mundial e que toda a força militar do país é concentrada em sua defesa. O lançamento do último Michibiki está previsto para o início de 2023, quando o Japão deve “aposentar” o uso dos sistemas GPS fornecido pelos Estados Unidos.

O governo dos Estados Unidos deve votar na próxima quarta-feira (6) a regulamentação para os carros autônomos que estão sendo desenvolvidos e testados por empresas do país. Sem a regulamentação, qualquer um que tenha um projeto pode colocá-lo nas ruas sem a prévia autorização dos órgãos oficiais. Em julho, a House of Representatives (Casa dos Representantes, em tradução livre) assinou um documento que permite às empresas testar os veículos até que a lei federal seja votada.

Sem a legislação específica, existe a previsão de que até 25 mil carros autônomos, que não atendem a nenhum padrão de segurança (de acordo com as leis norte-americanas), sejam colocados em circulação nas ruas até o fim do ano. Esse número pode aumentar para 100 mil anuais a partir de 2018, de acordo com levantamento da agência Reuters. Após a aprovação, os fabricantes terão que enviar relatórios periódicos sobre segurança e seguir normas estabelecidas pelo governo, para garantir a segurança dos demais motoristas.

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Alguns senadores estão trabalhando na elaboração de uma regulamentação mais ampla, que englobe todos os temas pertinentes aos veículos autônomos. A proposta que será colocada em votação na próxima semana visa restringir os testes e facilitar o acesso do órgão que cuida da segurança das ruas es estradas dos EUA aos dados de telemetria em caso de acidentes.

Depois da Apple, chegou a vez da sua arquirrival Samsung começar a testar carros autônomos. A gigante dos smartphones recebeu na última segunda (1º) uma autorização para começar a trafegar com estes veículos que dispensam motoristas em estradas da Coreia do Sul. As informações são do jornal The Investor.

A Samsung Electronics planeja desenvolver sensores e módulos de computador apoiados pela inteligência artificial e pelas tecnologias de aprendizagem profunda para melhorar as capacidades de auto-condução dos carros, mesmo em condições climáticas desafiadoras.

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O automóvel autônomo da Samsung é um modelo Hyundai equipado com câmeras e sensores de última geração. A Apple recebeu autorização similar para testar seus veículos que dispensam motoristas na Califórnia (EUA). Ainda não está claro quando os testes da Samsung vão começar.

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Quase duas semanas depois de receber a autorização oficial para testar carros autônomos na Califórnia (EUA), a Apple começou a pôr estes veículos que dispensam motoristas nas ruas. O primeiro automóvel foi flagrado deixando a sede da empresa. As imagens foram divulgadas pela Bloomberg.

O carro é um modelo Lexus RX450 SUV branco equipado com uma série de sensores, entre eles dois radares e diversas câmeras. Até agora, a Califórnia concedeu licenças para 30 empresas testarem seus veículos autônomos. Além disso, a legislação do estado americano será alterada para permitir que estes automóveis passem a circular nas ruas sem a presença de um motorista.

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Além da Apple, a Waymo e a startup Zoox estão usando os modelos Lexus RX450, fabricados pela Toyota, para testar sua tecnologia de carros autônomos, informou a Bloomberg. Os executivos da empresa do iPhone nunca falaram muito sobre o esforço da empresa no segmento, mas o início da circulação destes veículos podem oferecer um vislumbre do que pode vir por aí.

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A Alphabet, empresa dona do Google, levou cerca de sete anos para projetar e construir um sistema a laser que pode orientar seus carros autônomos, isto é, que dispensam motoristas. O Uber supostamente fez o mesmo em apenas nove meses. Mas uma nova ação movida na última quinta-feira (23) põe em xeque esta rapidez em providenciar a tecnologia.

Segundo a Alphabet, um funcionário do Uber roubou os projetos e replicou a tecnologia. O processo intensifica a competição acirrada na indústria de carros autônomos e reflete uma crescente guerra de talentos nesta área. "A concorrência leal estimula a inovação tecnológica, mas o que aconteceu aqui não é uma concorrência justa", informou a Alphabet.

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A subsidiária da Uber para carros autônomos foi co-fundada por um ex-funcionário da Alphabet. No entanto, antes de deixar a empresa das buscas, ele teria baixado ilegalmente mais de 14 mil arquivos de design altamente confidenciais e utilizado em seu novo emprego.

''Acreditamos que essas ações foram parte de um plano orquestrado para roubar os segredos comerciais e a propriedade intelectual'', disse a empresa, em um post explicando o processo. O Uber respondeu às acusações por meio de nota, informando que iria tratar o assunto com extremo cuidado.

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A empresa norte-americana de pesquisa na área de inteligência artificial Open AI está usando o jogo GTA V, da Rockstar Games, para desenvolver e aprimorar carros autônomos. Através de um código, disponibilizado gratuitamente no site da empresa, o usuário pode desenvolver seu próprio projeto, em conjunto com a empresa. “Para usá-lo, você precisa comprar uma cópia do GTA V, depois disso, seu ‘agente’ estará pronto para dirigir um carro pelas ruas virtuais do jogo”, diz a página criada para o projeto.

No vídeo explicativo da empresa é possível ver três telas, uma mostrando o carro em terceira pessoa, outra mostrando a “câmera” situada no para-choques do veículo, e outra que exibe, em tempo real, o comportamento do “agente” (como é chamado o motorista virtual), através das respostas do software. O código fornecido pela empresa também modifica o comportamento dos pedestres e demais motoristas presentes na franquia, costumeiramente violentos.

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Os pré-requisitos para conseguir rodar a simulação estão no site do projeto, chamado de GTA V Plus Universe (em inglês), que é parte de um outro projeto chamado Deep Drive, ambos concebidos para desenvolver um nível de inteligência artificial que possa ser posteriormente usado em carros autônomos reais. A empresa que disponibiliza o código afirma não ter fins lucrativos com a iniciativa.

Um especialista da Universidade da Califórnia, em San Diego (EUA), emitiu uma profecia alarmante para a próxima geração. O diretor do instituto de robótica, Henrik Christensen, diz que as crianças nascidas hoje nunca irão precisar dirigir um carro. Sua previsão dá sinais de que a indústria automobilística está correndo em direção a um futuro sem motoristas.

"Todas as empresas automotivas - Daimler, GM, Ford - estão dizendo que dentro de cinco anos terão carros autônomos na estrada", diz o especialista. A estimativa, no entanto, não convence outros profissionais do setor. De acordo com pesquisas recentes repercutidas pelo site Quartz, até 2035 devem rodar pelo mundo apenas 21 milhões de veículos que dirigem sozinhos.

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Durante a maior feira de tecnologia do mundo, a Consumer Electronics Show (CES) 2017, o chefe do Instituto de Pesquisa da Toyota, Gill Pratt, disse que nenhuma empresa do setor ou montadora está perto de alcançar um nível completo de autonomia em veículos. "Não estamos nem perto disso", opinou. Ele acredita, no entanto, que é possível que serviços como o Uber e o Lyft contribuam para que um jovem não precise tirar sua carteira de motorista.

Esta tendência já está surgindo em lugares como Beverly Hills, na Califórnia,onde o governo já prepara seus próprios planos de trânsito público envolvendo frotas de veículos autônomos. Empresas como Google, Baidu e Mercedes-Benz disputam o pioneirismo nesse setor e planejam ter carros que dispensam motoristas em estradas em 2021.

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A Administração de Transportes Parisienses (RATP) realizou neste sábado a primeira demonstração de um micro-ônibus elétrico sem motorista, revelando seu interesse pela moda dos transportes autônomos e ecológicos.

Compacto e quadrado, o veículo branco percorreu durante toda a tarde (horário local) um circuito de centenas de metros às margens do Sena, sob o olhar curioso dos pedestres. Sem volante e espaço para motorista, o micro-ônibus EZ10, da fabricante francesa Easymile, dispõe de espaço suficiente para transportar uma dúzia de passageiros em pé.

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O veículo circula a 25 km/h e já foi testado em circuitos fechados em Holanda, Japão, Cingapura e no estado americano da Califórnia. Na Finlândia, foi testado em estradas. Graças à tecnologia, ele adapta sua velocidade ao entorno e pode parar totalmente para a segurança dos pedestres e passageiros, segundo a empresa.

Antes da capital francesa, a cidade de Lyon testou em setembro seu próprio serviço de micro-ônibus sem motorista. Dois veículos Arma, da empresa francesa Navya, testados na Suíça, cobrem um trajeto de 1,3km em um novo bairro da cidade.

Com o rápido avanço da tecnologia, os seres humanos perdem, pouco a pouco, parte de sua liberdade, sem sequer se preocuparem com isso, lamenta o filósofo francês Jean-Michel Besnier. Para esse professor de filosofia da Sorbonne, que se define como um humanista, as pessoas deveriam se questionar sobre o tema para tentar pôr limites. 

AFP: Recentemente, uma máquina derrotou o campeão mundial de Go, existem cada vez mais carros autônomos. Estamos vivendo em um momento de mudança tecnológica?

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JMB: Estamos entrando em uma nova era de aceleração do progresso técnico e científico. A informática, matriz de todas essas mudanças, aplica-se a todos os âmbitos. Um avanço maior foi a descoberta, na década de 1960, da estrutura do DNA, que contém o patrimônio genético. Desde então, percebe-se o ser humano como um suporte de informação. As nanotecnologias, a biotecnologia, a informática e as ciências cognitivas estão convergindo para tornar realidade objetos cada vez menores, sempre mais eficientes e inteligentes.

AFP: As máquinas e os robôs são cada vez mais capazes de assumir tarefas humanas. Quais são as consequências disso?

JBM: Estamos cada vez mais cercados de máquinas que são pensadas para facilitar nossa vida. O carro autônomo, por exemplo, é pensando para melhorar a circulação, a segurança e para nos poupar tempo. Mas as pessoas podem se sentir cada vez mais privadas de iniciativa. Já não estamos encarregados de grande coisa e, no fim, já não somos responsáveis. Nós nos tornamos cada vez menos livres - portanto, menos morais - e nos comportamos cada vez mais como máquinas. Isso abre as portas para uma desumanização. Ser livre é aceitar a sorte, tomar riscos.

AFP: O ser humano pode perder o controle do que criou?

JMB: Sim. Não digo que vamos criar um Frankenstein, mas acho que estamos em um mundo, no qual os engenheiros não sabem exatamente o que fazem. Fabricam criaturas que surpreendem a eles mesmos.

AFP: Quais são as reações?

JMB: Uma parte da humanidade considera que é melhor despojar os humanos, já que são os responsáveis pelas desordens ecológicas e por monstruosidades como o Holocausto. Para eles, a tecnologia é sinônimo de esperança, já que a consideram como mais confiável e controlável. Os transhumanistas, que esperam um dia eliminar o sofrimento e até a morte, fazem parte dessa categoria. Mas há uma segunda categoria, à qual pertenço, que considera que somos seres mortais e que decidimos nosso destino. A nós, os humanistas, preocupa-nos muito o desenvolvimento desse mundo desumanizante, que não concede qualquer importância à dignidade humana, ou à liberdade.

AFP: As tecnologias que prolongam a vida serão acessíveis para todos?

JMB: Claro que não. Haverá uma humanidade de duas categorias. Uma humanidade de ricos, que terão acesso às tecnologias da transformação, prolongação e imortalização. E os demais, os quais o pesquisador britânico Kevin Warwick - o primeiro ciborgue, porque implantou um chip no braço - classificou de "chimpanzés do futuro". Seremos os chimpanzés do futuro, uma infra-humanidade que não tomou o caminho do homem aumentado.

AFP: O que você pensa da forte presença de gigantes americanos de Internet nas tecnologias de futuro?

JMB: Têm um poder considerável. Nós nos transformamos cada vez mais em suportes de informação. Toda essa informação coletada e reunida em bases são fatores de prosperidade e de produtividade. Nos transformamos em mercadorias. O que mais me preocupa é que somos conscientes disso, mas não nos preocupa muito.

AFP: O que podemos fazer?

JMB: Devemos recuperar nossa autoestima, a estima dos humanos para, assim, poder decidir o que é desejável ou não fazer, o que aprovamos e o que proibimos. Sonho com que as pessoas sejam suficientemente inteligentes para se dar conta do que está acontecendo para, assim, impor regras.

A Alphabet, controladora do Google, está com dezenas de vagas abertas de trabalho em seu site para o projeto de carros autônomos. São 35 oportunidades para engenheiros especializados na área de engenharia e robótica, assim como administradores com experiência em marketing. Os interessados devem acessar o site da companhia.

Uma das vagas para engenheiro em aberto diz que quem ocupar o posto será responsável por estações de montagem da fábrica, otimização de linha de produção, automatização de processos críticos de manufatura e aprovação de projetos de fixação de módulos eletrônicos para o carro autônomo.

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Os testes com carros autônomos são realizados atualmente na Califórnia e no Texas, nos Estados Unidos, mas as vagas de emprego do Google estão disponíveis em várias partes do mundo, incluindo as cidades de Belo Horizonte e São Paulo.

Google testa seus carros autônomos em ruas da Califórnia desde 2014. Estes veículos contam com câmeras de vídeo, radares, lasers e uma base de dados com informações coletadas a partir de automóveis conduzidos manualmente. Além do Google, as montadoras Nissan, Volkswagen, Audi e Toyota testam a tecnologia dos carros sem motorista.

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