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A ministra da Mulher, Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, usou o Twitter para afirmar que deseja tornar o Brasil um país melhor para se nascer menina. Ao compatilhar um balanço publicado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) sobre a instalação da Casa da Mulher Brasileira e outras ações voltadas ao gênero, Damares disse também que está fazendo mais do que a esquerda. 

"Estamos fazendo tudo aquilo que a esquerda nunca fez, que é proteger a mulher de verdade. Nossa meta é tornar esse país o melhor do mundo para se nascer menina", escreveu finalizando com um agradecimento ao presidente.

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De acordo com a publicação de Bolsonaro, o Governo Federal investiu R$ 60 milhões em ações voltadas à mulher. O valor, segundo o mandatário nacional, representa 98% de execução do orçamento previsto para o período.

"As ações de enfrentamento da violência e promoção de direitos alcançaram mais de 15 milhões de mulheres. Entre as principais iniciativas está a implementação de unidades da Casa da Mulher Brasileira (CMB) em todo o país", pontuou Bolsonaro nas redes sociais.

O governador João Doria (PSDB) anunciou nesta segunda-feira, 23, a implantação de 20 espaços de apoio social e formação empreendedora para mulheres no Estado de São Paulo. A medida faz parte do programa Casa da Mulher, que promoverá também atividades de formação online a partir de setembro.

Os espaços serão implantados em 16 regiões administrativas do Estado, por meio de convênio com os municípios. Segundo o governo, o investimento será de cerca de R$ 14,5 milhões para a construção e infraestrutura, com R$ 725 mil para cada unidade.

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Entre os serviços oferecidos, estão também suporte psicológico, jurídico e social. A estrutura incluirá instalações para cursos e conferências, salas de atendimento, brinquedoteca, área de gastronomia e outros espaços. O programa é voltado a adolescentes e mulheres com 14 anos ou mais.

De acordo com Doria, as unidades serão entregues nos próximos 12 meses. Elas ofertarão 11 mil vagas presenciais e virtuais para cursos de formação continuada em tecnologia.

"Nessa primeira etapa, o objetivo é ajudar mulheres, que foram tão impactadas na pandemia e migraram para o empreendedorismo por necessidade", destacou a secretária estadual de Desenvolvimento Econômico, Patricia Ellen.

Em coletiva, o governador paulista ainda respondeu a um jornalista sobre uma aglomeração de pessoas no evento. Segundo ele, o Estado está fora da quarentena e, portanto, está permitido que pessoas circulem livremente, desde que utilizem máscaras.

Antes disso, Doria havia discursado no evento, destacando ações e intenções de seu governo, incluindo a implantação de um espaço da Delegacia de Defesa da Mulher em todas as delegacias. Durante a declaração, um homem chegou a ir ao microfone e puxar a fala "Esse é o nosso presidente". O governador deve disputar as prévias para pré-candidatura do PSDB à presidência do País.

Governadores vão aderir ao 'carbono neutro' até 2050, diz Doria

Na coletiva de lançamento do Casa da Mulher, Doria também comentou sobre a reunião do Fórum de Governadores realizada na manhã desta segunda-feira. Segundo ele, um dos pontos acordados é a adoção de uma política de carbono neutro até 2050, nos moldes do Acordo de Paris, e a criação de um consórcio chamado Brasil Verde, que visa atrair recursos estrangeiros.

A coordenação seria do governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), com a formatação das características do consórcio ao longo de setembro. Ainda de acordo com Doria, 24 unidades federativas estavam representadas na reunião.

A presidente da República, Dilma Rousseff, disse nesta terça-feira, 2, que a Casa da Mulher Brasileira marca o princípio de uma reforma do Estado no Brasil. "É possível encontrar na Casa da Mulher a força do Estado e da sociedade brasileira pra reprimir violência contra mulher", afirmou durante inauguração da segunda unidade do programa, em Brasília.

A Casa da Mulher Brasileira reúne no mesmo espaço as principais formas de atendimento integral a vítimas de violência, como delegacias especializadas, defensorias e promotoria, facilitando o acesso a serviços públicos. "A Casa da Mulher significa proteção contra violência, abrigo contra opressão e apoio para recomeçar a vida. É uma iniciativa pioneira. Garantimos num único lugar acesso a todos os serviços", ressaltou a presidente.

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A presidente reafirmou o compromisso de seu governo no combate à violência contra as mulheres. "Meu governo abre de forma efetiva, forte, contra a violência que atinge as brasileiras. As mulheres vítimas de violência no DF e em qualquer lugar deste imenso Brasil têm meu apoio, o apoio do meu governo no combate à violência", concluiu Dilma.

Atraso

Em 2013, a presidente lançou o programa "Mulher: Viver sem Violência". Na ocasião, Dilma prometeu entregar 26 unidades da Casa da Mulher Brasileira, até o fim do seu primeiro mandato. A primeira delas foi inaugurada em fevereiro deste ano e a segunda, apenas hoje.

Durante a solenidade, a ministra-chefe da Secretaria de Política para as Mulheres, Eleonora Menicucci mudou o prazo para as obras. "Até 2018 serão 27 casas das Mulheres Brasileiras, uma casa em todas as capitais, é a continuidade de uma política pública que não ficou no papel", afirmou.

A Casa da Mulher Brasileira em Brasília estava com a entrega prevista para o dia 30 de outubro do ano passado, mas, no mês da entrega, o Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, visitou o canteiro de obras do local. Na ocasião, a Secretaria de Política para as Mulheres admitiu que a casa seria entregue em dezembro de 2014. Nenhum dos dois prazos foi cumprido.

"A Casa da Mulher Brasileira não é somente uma obra física, trata-se de espaço público que integra serviços para oferecer atendimento humanizado a mulheres no momento em que elas estão mais vulneráveis", disse a ministra Eleonora Menicucci, durante a inauguração.

Menicucci também afirmou que esta é a principal ação do governo federal no enfrentamento da violência contra as mulheres. Segundo ela, a Casa da Mulher Brasileira implementa medidas integradas, universalizando o acesso e acabando assim com a Via Crucis das mulheres em busca dos serviços.

Até o final do ano, o governo pretende entregar as casas de Fortaleza, São Luis do Maranhão, e Salvador.

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