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O presidente Jair Bolsonaro participou nesta quinta-feira (13) de uma cerimônia de entrega de 500 casas populares do Residencial Oiticica I, localizado no bairro Benedito Bentes, em Maceió. De acordo com o Planalto, os investimentos beneficiarão cerca de 1,5 mil pessoas a um custo de R$ 40 milhões.

Bolsonaro aproveitou o evento para anunciar que, em breve, a inclusão no programa Bolsa Família será feita por meio de um aplicativo que, segundo ele, vai “libertar as pessoas mais humildes do jugo de quem quer que seja”.

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Durante a cerimônia de entrega das chaves das casas populares, o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, disse que em 2020 o governo federal entregou 450 mil residências e que este ano outras 400 mil serão entregues. “O que o nordestino precisa é de ferramentas para se emancipar”, disse o ministro ao comentar que a inauguração de uma quarta etapa do Canal do Sertão permitirá que 113 mil alagoanos tenham acesso a água tratada.

Ao ouvir manifestações da plateia contra o relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia, o senador alagoano Renan Calheiros (MDB), Marinho disse que o país está assistindo a uma “tentativa torpe de desconstruir a imagem do governo”, e que isso estaria sendo feito por "insatisfeitos que querem que voltem os tempos antigos".

Bolsonaro também fez críticas a Calheiros. “Sempre tem alguém picareta e vagabundo querendo atrapalhar o trabalho daqueles que produzem. Se Jesus teve um traidor, temos um vagabundo inquirindo pessoas de bem em nosso país. É um crime o que vem acontecendo com essa CPI”, disse o presidente. “Um recado que tenho para esse indivíduo: se quer fazer um show, tentando me derrubar, não o fará. Somente Deus me tira daquela cadeira”, acrescentou.

Ontem, durante a CPI da Pandemia, o senador Renan Calheiros pediu a prisão do ex-secretário especial de Comunicação Social Fábio Wajngarten por considerar que ele mentiu à comissão. “Se este depoente sair daqui ileso, vamos abrir uma porta que depois vamos ter muita dificuldade para fechar. Se não tomamos decisões diante do flagrante evidente, é óbvio que isso vai enfraquecer a comissão.”

Mas o presidente da comissão, Omar Aziz (PSD-AM) negou o pedido. “Eu não sou carcereiro de ninguém”, disse.

O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), saiu em defesa de Wajngarten e se desentendeu com Renan Calheiros. Os dois trocaram ofensas e a reunião foi suspensa.

Agradecimentos à Câmara

Durante a cerimônia de hoje, dirigindo-se ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), Bolsonaro lembrou que ambos já foram do mesmo partido, o PP, e agradeceu a forma como o parlamentar tem conduzido os trabalhos da Casa. “Você tem sido excepcional naquilo que o Executivo lhe pede. E digo mais: Legislativo e Executivo não são dois poderes. São um só.”

Já o presidente da Câmara reforçou que os poderes “são independentes, mas são harmônicos”, e que a harmonia entre Legislativo e Executivo “impera no momento em que as matérias de interesse do Brasil são votadas semanalmente na Câmara dos Deputados”.

“Ontem votamos uma matéria que permitirá destravarmos as obras no Brasil como um todo, e licenciamentos ambientais menos burocráticos”, disse ao lembrar que a Comissão de Constituição e Justiça aprovou também uma proposta que levará, para discussão nos plenários da Câmara e do Senado, o voto impresso e auditável. “Ao final da sessão, publicamos o ato que criará uma comissão especial para esse fim”, disse Lira. “O importante é que não paire dúvida na cabeça dos brasileiros, com relação a isso”, acrescentou.

Viaduto na BR-316

Após a entrega das casas, Bolsonaro se dirigiu ao Complexo Viário BR-104 e BR-316 para inaugurar um viaduto que pretende dar mais fluidez e segurança aos motoristas da região. De acordo com a Confederação Nacional do Transporte, a BR-316, que liga os estados do Norte ao Nordeste do país, é a que apresenta maior número de mortos por acidentes em todo o país.

Foram investidos R$ 77,4 milhões na obra, por onde passam, diariamente, mais de 50 mil veículos. “Transformamos o trevo da morte em uma importante intersecção que passará a ser conhecida agora como o trevo da vida”, disse o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas.

Segundo o Ministério da Infraestrutura, o novo complexo viário conta com três níveis, incluindo uma rotatória no plano da rodovia, dois túneis com duas faixas, além da passagem superior por um viaduto com três faixas – uma será exclusiva para o transporte público –, passeio e ciclovia.

 

O presidente Jair Bolsonaro entregou nesta segunda-feira (11), em Campina Grande, na Paraíba, 4,1 mil moradias populares a famílias de baixa renda. O presidente fez agradecimentos às autoridades que colaboraram para a conclusão do novo conjunto habitacional, e disse que, na política, “ninguém faz nada sozinho”.

“Para administrar esse país, temos que ter bons políticos ao nosso lado e, graças a Deus, o quadro de políticos no Brasil melhorou, e bastante. Temos aprovado muita coisa na Câmara e no Senado, com convencimento, com entendimento. Isso realmente faz uma boa política para o nosso Brasil”, disse ao lado do ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, autoridades locais e parlamentares.

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O Conjunto Habitacional Aluízio Campos tem 3.012 casas e 1.088 apartamentos de até 48 metros quadrados, avaliados em R$ 61 mil cada, que beneficiarão 16 mil pessoas. Os contemplados com as novas moradias têm renda familiar de até R$ 1,8 mil mensais e, para o sorteio, foram reservadas cotas para famílias com idosos, pessoas com deficiência e crianças com microcefalia.

O empreendimento contou com aporte de R$ 262,5 milhões da União e tem infraestrutura completa, dois ginásios cobertos, três creches, duas escolas, duas Unidades Básicas de Saúde (UBS), um Centro de Referência de Assistência Social (Cras) e dez praças com academias de saúde.

Após 15 anos de carreira, a banda Casas Populares da BR 232 lança seu primeiro disco. A produção será liberada nas plataformas digitais nesta segunda-feira (25) e também conta com uma audição na loja Passa Disco, no Recife.

Intitulado Negraíndia, o trabalho ilustra a multiculturalidade de Pernambuco e sintetiza os 15 anos de estrada da banda. Formado por Carol Lopes, Joaninha Xeba, Natália Lopes, Raquel Santana, Eric Caldas e Josy Caldas, o Casas Populares da BR 232 exalta a tradição guardada com as mulheres do Brasil.

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O disco tem o incentivo do Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura (Funcultura PE). Além da gravação do álbum, a banda vai circular com shows por Recife, João Pessoa, Brasília e São Paulo.

Serviço

Lançamento virtual: Negraíndia, primeiro álbum do Casas Populares da BR 232

25 de março | às 19h

Passa Disco (Galeria Hora Center, Rua da Hora, 345 – Espinheiro, Recife)

Entrada gratuita

*Com informações da assessoria

Sebastião Pereira Duque tem 62 anos. Para os amigos e principalmente entre as crianças, ele é conhecido como “Titio”. Nascido em um sítio do município alagoano de Água Branca, Seu Sebastião vive em Olinda desde 1973.

Ele já vendeu sorvete vestido de palhaço (atividade que lhe rendeu o apelido de “magrelo fantasiado”) e hoje trabalha como catador de material reciclável no mangue. Apesar de todas as dificuldades e privações de uma vida com poucos recursos financeiros e vários desafios, como a morte de três dos seus dez filhos, Sebastião se preocupou com o próximo. Há 34 anos, fundou a Escola Nova Esperança, na segunda etapa de Rio Doce, em Olinda, na Região Metropolitana do Recife.

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A motivação para criação da escola veio quando ele percebeu a dificuldade de famílias da região, que não tinham com quem deixar as crianças no horário de trabalho, uma vez que as creches eram muito distantes e as escolas municipais só aceitam estudantes a partir dos seis anos de idade. “O ensino é onde está nossa luz, nosso caminho. Eu só penso no futuro das crianças, que Deus ilumine o caminho delas como até hoje, mesmo com todas as dificuldades, está iluminando o meu”, explica Seu Sebastião.

Hoje, são atendidas 97 crianças dos dois aos cinco anos de idade na escola que funciona em uma construção que apesar de muito simples, como o próprio Seu Sebastião, é sólida, feita de cimento e tijolos, com duas salas de aula e espaço para recreação. No entanto, nem sempre foi assim: tudo começou em um terreno vazio, passou para um galpão e atualmente, com a colaboração da população que leva doações, a sede da escola foi erguida. “O que eu tenho a dizer que a gente trabalhe olhando o próximo, com as possibilidades que a gente tem”, diz o fundador da escola. 

Perguntado se tem vontade de retomar os estudos, Seu Sebastião explica que não pretende voltar a estudar porque poderia fazer algum curso e arrumar um emprego, mas não se acostuma a regimes de trabalho formais. “Não tenho interesse de ser empregado, desde 1979 que eu trabalho pela minha conta e acho que Deus vai me dar até o dia que ele quiser, que seja pela minha conta mesmo. Não vou me acostumar a ser um funcionário de alguém, eu sou um funcionário do povo, de todos”, relata.

As famílias dos alunos pagam apenas uma taxa de R$ 30 que é utilizada para fornecer uma ajuda de custo a quatro professoras voluntárias da escola, que atendem a quatro turmas de até 25 alunos. Os demais custos ficam a cargo de Seu Sebastião. “Eu só tenho o que eu construí com luta minha do dia-a-dia. Aqui, para botar um tijolo eu pago, botar um reboco, tudo eu pago com o que eu tiro do meu trabalho com a minha reciclagem”, conta ele. 

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Construção de casas 

“Não satisfeito” com a oferta de educação infantil que supre uma necessidade da população onde o poder público não fornece esse serviço, Seu Sebastião foi além do ensino, preocupando-se também com a qualidade de vida, segurança e bem-estar das crianças da escola e de suas famílias. O projeto “1 kg de cimento e 1 tijolo é minha casa” é desenvolvido pelo “construtor da esperança”, como Seu Sebastião também se intitula, há cerca de três anos. Ele arrecada doações de material de construção (portas, janelas, cimento, tijolos, areia, etc.) para erguer casas a baixo custo para pessoas carentes da segunda etapa de Rio Doce. 

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Questionado sobre qual é a parte mais complicada de manter os dois projetos (escola e construção de casas) funcionando, Seu Sebastião explica que precisar pedir e contar com a solidariedade das pessoas é o maior desafio. “A maior dificuldade é pedir, Deus me abriu os canais e hoje o povo está me ajudando. A gente recebe doações, faz as casas e o morador dá uma cesta básica para o pedreiro que constrói. Eu pego só na matéria prima para a gente produzir, para ninguém dizer que eu estou comendo dinheiro, quem me fiscaliza é quem está me ajudando, tudo é notificado e comprado com nota fiscal”, afirma ele.

A escola e o projeto de construção de casas sobrevivem com recursos de Seu Sebastião e de caridade. Quem quiser pode contribuir levando qualquer tipo de doação até a Escola Nova Esperança, que fica na Rua cinco, segunda etapa de Rio Doce, em Olinda.

"Aqui é a casa que recebe tudo, que a gente precisa de tudo, é a base, o eixo. Areia, cimento, telha, cesta básica, fralda. Traz uma garrafa pet, um ventilador velho, que tá quebrado na sua casa, não vá pensar que é lixo, não é, de tudo a gente recebe, tira um pouco, tem um futuro", diz o trabalhador. 

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--> Eles acreditaram na educação

A Prefeitura de São Paulo concedeu 16.342 novas moradias populares na capital entre 2009 e 2015, uma média de 194 casas por mês, nos quatro anos da administração Gilberto Kassab (DEM) e nos três primeiros anos da gestão Fernando Haddad (PT). A Fundação João Pinheiro, instituição mineira que monitora dados sobre a habitação popular em municípios de todo o país, mostra que, atualmente, o déficit habitacional da capital paulista é de 474.345 imóveis, ou seja, existem hoje na cidade de São Paulo 1,8 milhão de famílias que vivem em locais inadequados ou não têm onde morar.

De acordo com o levantamento, 187.613 dessas famílias gastam mais de 30% do orçamento familiar com aluguel. No ritmo atual em que a entrega de imóveis está sendo realizada, serão necessários 19 anos para colocar todas essas famílias em moradias populares. A Secretaria Municipal de Habitação declarou que o maior problema do déficit habitacional é o número de imóveis da cidade onde residem mais de uma família, situação que a Fundação João Pinheiro chama de coabitação indesejada.

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A Secretaria Municipal de Habitação previa a entrega de 55 mil novas unidades de casas populares entre 2013 e o fim de 2016 mas, segundo a pasta, com as interrupções do programa "Minha Casa, Minha Vida", as licitações e construções dentro do cronograma foram prejudicadas. Os números do levantamento, na íntegra, podem ser conferidos no portal Fiquem Sabendo.

Nesta terça-feira (15), os 1.055 desabrigados da enchente ocorrida em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife, em 2005, terão que se recadastrar para atualizar dados. O objetivo da prefeitura da cidade é enviar um documento à Companhia de Habitação de Pernambuco (CEHAB), responsável pela construção das casas populares, que devem sair até o final deste ano.

O atendimento será realizado das 9h às 13h, na sede da Secretaria Executiva de Defesa Civil (SEDEC) do município, que fica na rua Ulisses Montarroyos, 2080, Massangana, próximo ao terminal de ônibus de Brigadeiro Ivo Borges. O cadastro deve ser realizado pelo titular do benefício que teve sua casa destruída pelo desastre. Outras informações podem ser obtidas pelo número (81) 3476.3981.

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Confira a listas dos documentos necessários para o recadastramento:

- Cópia de comprovante de residência atual e comprovante de residência da moradia de origem; 

- Cópia de RG e CPF; 

- Cópia de certidão de casamento;

- Cópia de certidão de nascimento;

- Duas fotos 3 x 4; 

- Número do cartão do Bolsa Família, número do NIS.

O governador Eduardo Campos (PSB) assinou na tarde desta quinta-feira (1°), no Arquipélago de Fernando de Noronha, a 545 km da capital pernambucana, a Ordem de Serviço para o início das obras no Aeroporto Governador Carlos Wilson. Ele também entregou as chaves de 24 novas casas, beneficiando 120 pessoas que moram há mais de 10 anos na ilha.

“Quando a concretização de um sonho acontece, nós ficamos com a sensação de dever cumprido. Temos a consciência de que essas famílias passarão a ter uma realidade mais digna e que poderão criar seus filhos e netos dentro dessas casas com a diferença básica de morar num dos lugares mais bonitos do Brasil”, declarou Eduardo.

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As moradias fazem parte do empreendimento Novo Arquipélago, no bairro de Floresta Velha, local onde foi realizado o evento de hoje, e seguem as diretrizes do Fundo Nacional de Habitação e Interesse Social (FNHIS).

Cada unidade tem 44 m², com dois quartos, sala, cozinha, banheiro, área de serviço e terraço, além da infraestrutura básica com abastecimento d’água, energia elétrica, esgotamento sanitário e pavimentação das vias.

O investimento foi de R$ 3 milhões, sendo R$ 1,3 milhão do Governo Federal e R$ 1,6 milhão do cofre estadual.

Aeroporto - As obras no aeroporto são de reparo da pista de pouso, da pista de táxi e do pátio de manobras, que permitirá operação simultânea de até três Boeings 737 ou Airbus 320. Ao todo, serão investidos R$ 16,1 milhões, com recursos do Programa Federal de Auxílio a Aeroportos (Profaa) e do Governo de Pernambuco. A execução do serviço é da Geoplan Engenharia.

Famílias retiradas de áreas insalubres ao longo da bacia do Rio Beberibe recebem nova moradia na manhã desta quarta-feira (21). A inauguração do Conjunto Habitacional R-2 Portão do Gelo, no bairro de Beberibe, Zona Norte do Recife, composto por 26 casas será realizada pelo prefeito João da Costa, às 9h30.

O projeto faz parte das ações do Programa de Saneamento Integrado da Bacia do Rio Beberibe, que está sendo executado, de forma simultânea, por intermédio dos programas PAC-Beberibe e Prometrópole. Este é o 20º conjunto habitacional entregue nesta gestão a moradores que vivem em condições precárias.

As ações na área incluíram, ainda, a implantação da rede de esgoto, drenagem e pavimentação da Rua Portão do Gelo, o que representou um investimento total de R$ 1.656.707,05.

O novo residencial é formado por 22 casas padrão de 47,69 m2 de área construída, distribuídos em dois quartos no piso superior e cozinha, sala, banheiro e área de serviço no piso inferior. Conta ainda com outras quatro residências, com 43,78 m2 de área construída, que serão destinadas às famílias com idosos -   com o diferencial de ter um dos dois quartos no piso inferior. Todas as casas são conjugadas, ocupando dois blocos com nove unidades e um com oito.

Durante o prazo de um ano após a entrega das chaves, a Prefeitura fará acompanhamento social dos conjuntos e núcleos habitacionais entregues. Depois desse prazo, o acompanhamento será realizado de acordo com o surgimento de demandas específicas solicitadas pelos moradores.

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