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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou, na manhã deste sábado (17), em Abaetetuba (PA), da entrega de 222 moradias do programa Minha Casa Minha Vida. As casas fazem parte do Residencial Angelin, que estava com obras paralisadas nos últimos quatros anos, segundo o governo federal, e agora vai atender a 888 pessoas que se enquadram na faixa 1 do programa, aquela voltada para famílias com renda bruta mensal de até R$ 2.640.

"Esse condomínio foi contratado pela presidenta Dilma em 2012. E tem dez anos que esse condomínio estava parado", afirmou o ministro das Cidades, Jader Barbalho Filho. Segundo ele, o governo recebeu 186 mil casas contratadas, mas com 86 mil obras paralisadas. A meta para este ano é contratar 230 mil moradias e, ao longo dos quatro anos, a gestão Lula promete contratar 2 milhões de moradias em todo o país.

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"Nós vamos acabar todas as casas que estavam previstas e vamos fazer 2 milhões de casas novas nesse país", afirmou Lula durante a entrega do residencial em Abaetetuba. O presidente ressaltou que a nova versão do programa vai construir moradias com sacada e um tamanho mínimo de 41 metros quadrados (m²). "Os apartamentos vão ter uma sacada, o conjunto habitacional vai ter uma biblioteca, para que as pessoas aprendam a ler", destacou o presidente.

No caso do Residencial Angelin, cada moradia entregue tem 43,11 m² de área privativa e valor de R$ 92,2 mil. Os beneficiários têm renda familiar média de R$ 876 e vêm, em grande parte, da zona rural, segundo o Ministério das Cidades. A pasta destacou que, no grupo, estão 13 pessoas com deficiência, 16 idosos e duas famílias em situação de risco.

O residencial conta ainda com infraestrutura de água, esgoto, energia elétrica, iluminação pública, pavimentação, drenagem e transporte público. Estão disponíveis para os moradores uma creche, uma escola, um posto de saúde e um posto de segurança. No Pará, o governo federal confirmou a retomada de 1.048 moradias.

Em São Sebastião (SP), município fortemente afetado pelas chuvas no litoral de São Paulo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta segunda-feira, 20, que o governo federal irá trabalhar na construção de casas para atender quem perdeu a moradia em razão da catástrofe.

Lula, que estava em dias de folga na Bahia, foi a São Sebastião acompanhado de nove ministros e se reuniu junto dos auxiliares durante a manhã com o governador do Estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e o prefeito da cidade, Felipe Augusto (PSDB).

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No pronunciamento, realizado no começo da tarde, Lula destacou em mais de um momento a união entre os governos, cenário que, em sua avaliação, não era visto "há muito tempo". "Queria mostrar a vocês uma cena que há muito tempo vocês não viam: um governador, um presidente, um prefeito, sentados numa mesa em função de algo comum que atinge a todos nós. A presença do governador, do prefeito, dá demonstração de que é possível exercer nossa função na democracia mesmo quando temos partidos diferentes ou pensamos de forma divergente", disse Lula.

O presidente chegou a pedir que Tarcísio, apoiado por Jair Bolsonaro (PL) durante as eleições, se aproximasse durante seu pronunciamento. "Essa parceria é uma fotografia boa para nosso País. Que coisa bonita e simples, nós estamos juntos, acabou a eleição", disse Lula, que pediu orações pelas vítimas e para que a cidade não receba mais chuvas.

O presidente da República afirmou que os governos estarão juntos para "recuperar de maneira muito forte" as cidades afetadas pelas chuvas. De acordo com Lula, São Sebastião, onde foi registrado até agora o maior número de mortes, terá o auxílio do governo federal para a reconstrução de casas. O petista pediu que o prefeito da cidade localize um terreno "seguro" para que essas moradias possam ser erguidas à população que perdeu suas casas.

"Você vai ter certeza que a resolução de problemas para construção de casas para pessoas que perderam vai acontecer de verdade", disse o presidente, que destacou o ministro das Cidades, Jader Filho, para auxiliar na tarefa, destacando a importância de essas unidades não serem construídas em local suscetível a danos pelas chuvas. "Posso garantir que meus ministros estão dispostos pra gente recuperar", afirmou Lula, que pediu que as autoridades locais estimem as despesas para recuperar a região. "Essa conta tem que ser apresentada ao governo federal, estadual, e ao prefeito", disse, lembrando também da importância da reconstrução da estrada Rio-Santos.

Lula foi a São Sebastião acompanhado pelos ministros da Casa Civil, Rui Costa, dos Transportes, Renan Filho, do Esporte, Ana Moser, da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Goes, das Cidades, Jader Filho, da Secretaria-Geral, Marcio Macêdo, das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta, e de Portos e Aeroportos, Márcio França.

Nos próximos meses, a União pretende oferecer terrenos e prédios públicos desocupados para leilões de moradia social. Caberá às prefeituras fazer as licitações e escolher as famílias beneficiadas.  Essa é a premissa do Programa Aproxima, lançado nesta terça-feira (7) pelos Ministérios do Desenvolvimento Regional (MDR) e da Economia. A iniciativa comporá um dos ramos do Programa Casa Verde Amarela. 

Durante o lançamento, foi divulgada uma portaria de chamamento aos municípios e ao Distrito Federal para indicarem terrenos federais a serem usados no programa. Além da habitação social, o programa permitirá que sejam executados, no mesmo terreno ou prédio, projetos comerciais que, segundo o governo federal, pretendem fomentar a área ocupada. 

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Dessa forma, um empreendimento de habitação comercial poderá ter um shopping no térreo, estacionamentos em parte do terreno e estabelecimentos de prestação de serviços. 

Segundo o secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento Regional, Helder Melillo, o Programa Aproxima pretende, ao mesmo tempo, combater o déficit habitacional, promover o desenvolvimento urbano e aumentar a oferta de moradia no centro das cidades. 

“O [Programa] Aproxima tem o grande mérito de enfrentar alguns desafios centrais da nossa política habitacional e de desenvolvimento urbano. Na medida em que enfrentamos o enorme desafio de disponibilizar esses terrenos, que são bem localizados, que na maioria das vezes estão em áreas centrais de grandes municípios já dotados de infraestrutura urbana, de serviços urbanos e de localização mais próxima do trabalho”, explicou Melillo. 

Também presente ao lançamento do programa, a secretária de Coordenação e Governança do Patrimônio da União (SPU), Fabiana Rodopoulos, disse que a atuação do órgão está sendo ampliada. Além de vender lotes da União desativados ou pouco usados, a SPU pretende exercer uma função social. 

“A SPU é a maior imobiliária do Brasil, com cerca de 700 mil imóveis. Então, por que não olhar para a função social que o órgão tem? Para a provisão social de habitação, principalmente para a população de baixa renda”, declarou. 

Outra vantagem do programa, segundo o secretário-executivo do MDR, é a economia de recursos. Isso porque a União não gastará nada para ceder os imóveis para leilões. “A União vai entrar com contrapartida em imóveis. Não há recursos do Orçamento Geral da União. É um programa que não compete [em termos de verba] com outros programas. E essa é a grande inovação do Programa Aproxima”, destacou Melillo.

O programa estadual “Morar Bem, Viver Melhor” entregou 178 moradias na cidade de Guarulhos no último sábado (20). Das 178 famílias contempladas, 48 são do projeto Pimentas; 20 do Parque Várzea do Tietê; e 110 do programa de compensação social e reassentamento do Rodoanel Norte, que viviam em situação de aluguel social. Dessa forma, todas as famílias retiradas dos locais com obras para construção do Rodoanel foram atendidas.

As moradias foram viabilizadas pela Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), que investiu R$ 32 milhões no empreendimento. As unidades entregues estão divididas em dois condomínios: um (1) com 100 apartamentos e o outro com 78 apartamentos. Elas possuem de um a três dormitórios, com metragens de 52,40 m² a 68,12 m². Todas possuem sala, cozinha e banheiro. Os condomínios têm quadra poliesportiva e CAC – Centro de Apoio Condominial.

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Banhadas pelas águas do Rio Capibaribe, estruturas precárias abrigam gritos por uma cidade digna. Madeiras ou qualquer outro objeto que amenize os efeitos do sol e da chuva são utilizados em comunidades que resistem na história urbana da capital de Pernambuco, negligenciadas pela ausência de políticas públicas que pudessem garantir lares para centenas de famílias. O mesmo rio que embeleza nossa Aurora, cortado pelas belas pontes do Centro do Recife, também circunda barracos cheios de cidadãos que clamam por melhorias. Na Veneza Brasileira, as palafitas persistem e reforçam uma linha de desigualdade social tão clara aos olhos da sociedade e do poder público.

Há anos essas moradias significam a única opção de lar para muitos recifenses. O Recife das palafitas, sobretudo, sempre foi foco de intervenção municipal em diversas gestões, porém, nem todas as famílias foram contempladas por moradias bancadas pela prefeitura local ou governo federal. No bairro dos Coelhos, área central da cidade, várias comunidades ainda se utilizam das precárias estruturas construídas diante do Capibaribe, mas não desistem de cobrar ajuda em busca de lares dignos.

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Nem mesmo o calor, causado pelas lonas que servem para evitar goteiras, atrapalha o serviço de Maria José Pereira da Silva, de 55 anos. Na palafita onde reside há uma década, na comunidade Roque Santeiro I, bairro dos Coelhos, a senhora se aperta junto com dois filhos para caminhar entre a estrutura que representa a única opção de moradia da família. Ela precisa tratar os peixes que comercializa no Centro da cidade, afinal de contas, o sustendo dela e da família vem do trabalho, responsável por uma renda inferior a um salário mínimo. Em meio a tábuas e madeiras desgastadas pela ação do tempo, além de fiações elétricas expostas e um banheiro montado em meio a frestas que a qualquer momento podem causar acidentes, dona Maria luta, diariamente, a fim de garantir o mínimo de conforto para os filhos.

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Prática comum durante a construção das palafitas, um aterramento foi utilizado por dona Maria durante o levante da sua casa. Ela comprou o espaço por R$ 1.200 a uma senhora que não mais reside na comunidade. Da transação, Maria guardou apenas um recibo de compra. A estrutura precária, sempre banhada pelas águas do Capibaribe, instiga um alerta constante para as quase 240 famílias da comunidade Roque Santeiro. Como as palafitas podem cair a qualquer momento, resta aos moradores arrumar madeiras que servem de reparos contínuos. "Quando a maré sobe, a água chega a entrar em casa. Tem rato, barata, o risco de acidente é grande. Mas é o jeito, não tenho canto para morar em outro lugar. É melhor do que pagar aluguel, até porque não tenho condições", diz Maria José.

Nos becos estreitos da comunidade, as paredes de tábua se colorem em meio aos cartazes eleitorais que restaram após as últimas eleições. Também existem inúmeros cadastros da Prefeitura do Recife, que segundo os moradores locais serviriam, teoricamente, para fazer um levantamento de quantas pessoas precisam sair das palafitas para moradias dignas. Mas de concreto, o que há, até o momento, é o sofrimento de famílias jogadas à sujeira, entulhos, roedores, insetos, riscos de acidentes, além da falta de saneamento básico.

Auxiliar de serviços gerais, Larissa da Silva, 19 anos, cresceu entre as palafitas e até hoje assiste ao Capibaribe da janela improvisada do seu lar. Seria poético se o contexto representasse a apreciação do principal rio da capital pernambucana, mas a realidade é fruto da falta de habitação digna para a jovem e sua família. Ela tem um garoto de seis anos e também reside na Roque Santeiro, dividindo a estrutura de madeira com a irmã e sua mãe. O discurso de Larissa é de desapontamento, pois afirma que ouviu inúmeras promessas políticas, mas até o momento nada aconteceu. Em entrevista ao LeiaJá, ela e dona Maria José mostraram a dura e persistente realidade das palafitas do Recife:

Entre o ofício e a moradia precária

Bem próxima de um dos bairros mais nobres do Recife - Boa Viagem -, outra comunidade resiste ao tempo e aos malefícios da falta de saneamento básico das palafitas. Mais de 150 famílias vivem entre lixos, ratos, baratas, madeiras velhas, num local onde a esperança por uma vida melhor dá seus últimos suspiros. No bairro do Pina, Zona Sul do Recife, o Beco do Sururu – situado às margens de um estuário - acumula centenas de pessoas, a maioria pescadores, sedentas por uma solução concreta.

De acordo com o pescador José Carlos de Abreu, de 61 anos, a situação das palafitas é cada vez mais precária. Morador do Beco do Sururu há 25 anos, ele tenta manter a esperança por ações políticas que pudessem mudar a realidade, mas confessa que, aos poucos, a situação o deixa mais incrédulo. Ele diz que já ouviu promessas políticas dos mais diversos partidos, porém, nada saiu do papel.

“Aqui, o estado é crítico. Tem muito rato, estou vendo a hora pegar uma doença. Muitos políticos vieram aqui nas eleições, mas até agora só fizeram cadastro. As crianças correm o risco de cair entre as madeiras velhas. É horrível”, desabafa pescador.

Nora de seu José, a pescadora Josélia Francisca Lima, 23 anos, sentiu na pele os efeitos da estrutura precária. “Eu cozinhando aqui no barraco, de repente, a panela explodiu. Pegou fogo! A sorte foi que o vizinho viu e ajudou eu e meu filho a sair de casa”, conta Josélia. Por sorte, ela e a criança sofreram apenas pequenas queimaduras, mas na comunidade, não faltam relatos de acidentes e incêndios ainda mais sérios.

Além de seu José Carlos, outra moradora sabe bem o que é viver em busca de uma moradia digna. A marisqueira Ester Gomes, 49 anos, reside no Beco do Sururu há pelo menos duas décadas. Para ela, a melhor solução seria que a Prefeitura do Recife construísse outras moradias para acolher as famílias da comunidade, mas apesar da vontade de sair das palafitas, ela confessa que muitos moradores, por viverem da pesca, preferem um endereço próximo ao Pina. Confira, no vídeo a seguir, relatos do pescador José Caros e da marisqueira Ester:

PCR promete novas ações, mas empaca no governo federal 

Em nota enviada ao LeiaJá, a Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria Executiva de Habitação, informou que entregou, em junho de 2016, o Habitacional Travessa do Gusmão, situado no bairro de São José, área central da cidade. Na ocasião, foram entregues 160 apartamentos “destinados às comunidades residentes em palafitas localizadas às margens do Rio Capibaribe”. De acordo com a Secretaria, esse conjunto beneficiou parte do bairro dos Coelhos.

Já no que diz respeito ao habitacional Vila Brasil II, situado na Ilha Joana Bezerra, a Secretaria de Habitação diz que existem 320 moradias, mas as obras ainda não foram concluídas. Para isso, a Prefeitura “aguarda a reabertura dos financiamentos do programa federal Minha Casa, Minha Vida para dar início ao processo licitatório”.  Segundo a Secretaria, ainda não é possível estabelecer um prazo para a retomada das obras, justamente porque o procedimento necessita de recurso federal, entretanto, o local, ao ser concluído, poderá servir de moradia para os moradores da comunidade Roque Santeiro.

Procurada pelo LeiaJá, a Caixa Econômica Federal, que é a instituição responsável pelo programa “Minha Casa, Minha, Vida”, informou que a documentação inicial do empreendimento Vila Brasil II foi apresentada no início de maio deste ano pela empresa ganhadora do chamamento público realizado. “A documentação está em análise, aguardando complementação, para encaminhamento ao Ministério das Cidades”, consta na nota do banco. O prazo para esse procedimento, porém, ainda não foi definido. 

Em relação aos moradores do Beco do Sururu, no Pina, a princípio ainda não foi definido em qual conjunto habitacional eles poderão morar. Por outro lado, a Prefeitura do Recife destaca que, durante a atual gestão, 12 habitacionais foram entregues, sendo boa parte deles destinada a pessoas que viviam em palafitas.

 

“Na atual gestão foram entregues 12 Conjuntos Habitacionais com 1.346 unidades (casas e apartamentos). Cada residência é dotada com um novo padrão construtivo, com sala, dois quartos, cozinha, banheiro e área de serviço. Todas as unidades habitacionais contam com cerâmica nas áreas molhadas (banheiro e cozinha), além de equipamentos de acessibilidade”, informou a Secretaria de Habitação do Recife. 

Moradores de áreas de morros e alagados em Olinda irão receber, nesta sexta-feira (5), as chaves de sua nova residência do Conjunto Habitacional Carlos Lamarca, que conta com 304 apartamentos. O residencial foi construído na Avenida das Garças, no bairro de Rio Doce. O evento está previsto para acontecer a partir das 10h. 

O empreendimento conta com 19 blocos, além de centro comunitário, playground e salão de festas. O nome do residencial foi escolhido em referência a um dos líderes de grupos revolucionários contra a ditadura militar, o carioca Carlos Lamarca. 

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O empreendimento é fruto de uma parceria entre o Ministério das Cidades, Governo de Pernambuco, por meio da Secretaria de Habitação de Pernambuco (SecHab) e a Caixa Econômica Federal (CEF), através do Programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV). Estima-se que mais de 1,5 mil pessoas sejam beneficiadas.  

De acordo com o secretário de Habitação de Pernambuco, Bruno Lisboa, o Carlos Lamarca “é uma conquista após um processo de muita luta”. Ainda segundo o gestor, que é ligado ao PMDB, o habitacional foi construído em um terreno de 15 mil m² doado pelo Estado, no valor de R$ 852 mil.

Ainda segundo Lisboa, a pasta habitacional esteve “à frente do trabalho de cadastramento das 304 famílias beneficiadas e do trabalho social de diálogo com os futuros moradores acompanhando-os nas vistorias técnicas das unidades habitacionais e coordenando a assinatura de todos os contratos”.

Carlos Lamarca - “Ousar lutar, ousar vencer”. Era assim que Carlos Lamarca, um dos principais lutadores da oposição armada à ditadura no Brasil, terminava seus escritos. Ele entrou na carreira militar bastante cedo e, alguns anos após o golpe, chegou a ser capitão do Exército brasileiro. Mas, em 1969, já engajado na luta armada contra o regime, desertou e foi expulso da corporação no ano seguinte. Considerado em certo momento o inimigo número um do regime, foi duramente perseguido e fuzilado pelos militares.

Com informações do memoriasdaditadura.org.br

A Secretaria Estadual de Habitação estima lançar o edital da PPP do Metrô até o meio do ano. Viabilizada com base na nova Lei de Zoneamento, a proposta prevê a construção de 7 mil moradias em cima e no entorno das estações de Metrô Bresser, Belém e Brás, todas na Linha 3-Vermelha, que corta a zona leste. As unidades serão erguidas no perímetro que vai do Parque Dom Pedro até o Viaduto Salim Farah Maluf, passando pela Avenida Celso Garcia e a Rua da Mooca.

A pretensão neste caso, como deve ocorrer na PPP do Tiquatira, é erguer unidades nos dois modelos existentes de construção popular: HIS e HMP.

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Para o secretário estadual de Habitação, Rodrigo Garcia, a proposta representa a conjunção de vários objetivos, além da construção de moradia popular, como requalificação urbana e integração social.

A possibilidade de erguer torres sem limite de altura em cima de estações de metrô foi autorizada pelos vereadores no fim de fevereiro, durante votação da revisão da lei que define quais os usos e ocupações do solo são permitidos na cidade. O Zoneamento agora prevê essa condição como forma de aumentar o adensamento em áreas da cidade dotadas de transporte público - foco também do Plano Diretor de 2014.

Nova York

A liberação dada pela Câmara Municipal de São Paulo vale tanto para as áreas operacionais, ou seja, sobre as estações e terminais já construídos, como para as áreas que ainda estão ociosas, mas que ainda pertencem ao Metrô ou à Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). O modelo pretendido pela gestão estadual tem como inspiração os condomínios populares erguidos sobre estações de Nova York. Lá, os prédios são "colados" às linhas.

Além das três estações citadas, outras podem despertar interesse do mercado, seja para projetos residenciais ou comerciais. Nessa lista estão áreas das estações Jabaquara e Tucuruvi, na Linha 1-Azul, e Barra Funda, na linha 3-vermelha.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As vendas de moradias na China cresceram 23,5% em valor na comparação anual de novembro, após avançarem 16,1% em outubro, segundo dados do Escritório Nacional de Estatísticas do país. Entre janeiro e novembro, as vendas tiveram alta de 18% ante o mesmo período do ano passado.

Os investimentos em imóveis, por sua vez, subiram apenas 1,3% no acumulado até novembro. "Diante da grande quantidade de propriedades não vendidas, vai demorar um pouco para o mercado imobiliário (chinês) voltar ao equilíbrio", comentou a consultoria britânica Capital Economics, em nota a clientes.

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Até o final do ano, o programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) pode receber até R$ 3,3 bilhões do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). A informação foi divulgada, nesta segunda-feira (19), pelo Ministério das Cidades. O investimento será destinado ao financiamento de imóveis a famílias da Faixa 1, com renda de até R$ 1,6 mil. 

A decisão foi regulamentada pela portaria nº 548, publicada na última sexta (16) no Diário Oficial da União. Segundo o Ministério, a expectativa é que até 73 mil moradias sejam financiadas ainda neste ano. Na proposta aprovada pelo Conselho Curador em sua última reunião, também haverá recursos do FGTS para a Faixa 1 do programa no ano de 2016: cerca de R$ 4,8 bilhões. 

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De acordo com o Governo Federal, a alocação de recursos do FGTS para despesas do Minha Casa, Minha Vida substitui gastos inicialmente previstos no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2016. 

Com informações do Ministério das Cidades

Desde o início de 2014, quando começou a ser construído o Condomínio Parque Ermitage, em Teresópolis, região serrana do Rio, para famílias que perderam casas nas chuvas de janeiro de 2011, Fernando da Silva de Souza, de 20 anos, espera o apartamento e faz fotos da evolução da obra do Minha Casa Minha Vida. Um ano depois, viu que os primeiros prédios estavam prontos, mas soube que ainda não era a hora de receber as chaves. Falta um viaduto.

Estão concluídos 37 prédios de cinco andares, com 740 apartamentos, mas a condição da Caixa Econômica Federal para entregá-los é a construção do viaduto, a cargo do governo do Estado. A obra viária só começou no fim de março e tem previsão de durar oito meses.

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Serão 1.600 apartamentos em sete blocos na beira da Rio-Bahia (BR -116). O trecho, perigoso para pedestres por causa do intenso fluxo de carros, ficaria ainda mais inseguro com a chegada de ao menos 5 mil pessoas. Essa é a razão da exigência do viaduto, para veículos que seguem viagem pela rodovia. Os pedestres passarão por baixo.

A ideia de entregar as primeiras 700 moradias esbarrou no atraso do viaduto. Os prédios prontos são os mais próximos da estrada. Os apartamentos de 40 metros quadrados estão concluídos. As ligações de energia e água, informou o governo do Estado, serão providenciadas pelas concessionárias em breve.

Ainda segundo o governo estadual, a obra do viaduto "dependia de autorização da concessionária CRT e, em seguida, da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), responsável pela liberação e emissão de licença para execução da obra. A ANTT só aprovou o projeto no início de 2015". Disse também que, por ser área sem infraestrutura, houve outros entraves, já superados.

A ANTT informou que recebeu o pedido de autorização para início das obras em 5 de janeiro e o contrato de permissão de uso foi assinado um mês depois. "Por causa da obra em outro trecho da estrada, atrasou um pouco. Não dava para fazer dois sistemas 'pare e siga' na rodovia", diz a secretária de Planejamento e Projetos Especiais de Teresópolis, Silvana Pires. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Mais de 190 famílias da cidade de Paulista, na Região Metropolitana do Recife (RMR), realizaram o sonho de ter a casa própria. A gestão municipal, em parceria com a Caixa Econômica, entregou, nesta sexta-feira (20), as últimas unidades da primeira etapa dos habitacionais do empreendimento Engenheiro Luis Bonaparte, localizado no bairro do Fragoso.

A primeira remessa das casas foi entregue para as famílias cadastradas no Programa Minha Casa, Minha Vida. Com a segunda etapa disponibilizada, mais de 400 famílias foram beneficiadas com o projeto. 

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As chaves das residências foram entregues aos moradores no Clube Municipal, que fica no bairro do Nobre. De acordo com a Prefeitura de Paulista, os habitacionais são designados aos residentes da cidade com baixa renda, sendo 3% para funcionários públicos, 3% para idosos e mais 3% para deficientes. 

 

 

Após um início fraco, o Ibovespa encontrou forças no exterior e renovou as máximas, impulsionado por dados melhores do que o esperado nos Estados Unidos e na zona do euro, que ajudam também as bolsas dessas regiões. Nos EUA, as vendas de moradias usadas caíram 0,2% em março ante fevereiro, para uma taxa anual de 4,57 milhões de unidades, superando a expectativa de recuo de 0,7%. Já o índice e atividade industrial regional do Federal Reserve de Richmond subiu para 7 em abril, de -7 em março. O índice de confiança do consumidor da zona do euro, por sua vez, subiu para -8,7 na leitura preliminar de abril, de -9,3 em março, o nível mais alto desde outubro de 2007, antes do estouro da crise internacional.

Às 11h27, o Ibovespa subia 0,39%, aos 52.316,98 pontos, após ter batido a máxima de 52.460,08 pontos (+0,67%). Em Nova York, o Dow Jones subia 0,41%, o S&P 500 tinha alta de 0,40% e o Nasdaq avançava 0,78%. Na Europa, Londres +1,10%, Paris +1,21% e Frankfurt +1,82%.

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As ações da Sabesp ON seguiam em alta, de 1,82%, apesar de o nível dos reservatórios do Sistema Cantareira ter voltado a bater novo recorde negativo de capacidade nesta terça-feira, 22, caindo para 11,9%. Segundo a Sabesp, na mesma data do ano passado o volume de água armazenado nas reservas correspondia a 63,7% da sua capacidade total. A reação positiva veio após a Arsesp divulgar dados de revisão tarifária.

Após os dados no exterior, o dólar à vista voltou a renovar pontualmente as máximas ante o real, mas depois teve leve desaceleração. Às 11h24, o dólar à vista no balcão registrava alta de 0,22%, a R$ 2,2450, após ter atingido nova máxima, a R$ 2,250 (+0,45%).

No mesmo horário, os juros futuros seguiam com pouca oscilação. O DI para janeiro de 2015 estava em 11,02%, no mesmo nível do ajuste de quinta-feira. O DI para janeiro de 2017 tinha taxa de 12,37%, de 12,34% no ajuste de quinta-feira. O DI para janeiro de 2021 exibia taxa de 12,67%, a mesma do ajuste de quinta-feira.

Os preços de novas moradias na China continuaram a mostrar desaceleração em março, com a demanda afetada por restrições de crédito e preocupações com descontos, segundo analistas e empresas do setor imobiliário.

O preço médio de novas casas em 70 cidades chinesas subiu 7,32% em março ante um ano antes, segundo cálculos do The Wall Street Journal, feitos com base em dados divulgados hoje pelo instituto de estatísticas chinês. Na comparação com o mês anterior, o aumento dos preços foi de 0,22% em março.

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O resultado de março vem após altas anuais médias de 8,19% em fevereiro e 8,98% em janeiro. Até então, os preços vinham se acelerando mês a mês ao longo do ano passado. Fonte: Dow Jones Newswires.

Os preços de novas moradias nas principais cidades da China em dezembro subiram 9,2% frente ao mesmo período do ano anterior, mas os números na comparação mensal sugerem que os esforços do governo central para desaquecer o mercado seguem tendo impacto.

Autoridades adotaram nos últimos anos medidas, tais como restrições hipotecárias e limites para compra de várias moradias, para esfriar o mercado. Mas a necessidade de manter a economia em expansão deixaram os políticos cautelosos em reprimir com muita força as operações do setor imobiliário.

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Os preços das habitações em dezembro aumentaram em 65 das 70 cidades pesquisadas pelo governo, conforme dados divulgados neste sábado. A alta de 9,2% ante dezembro de 2012 marca uma aceleração em relação aos 9,1% verificados em novembro, segundo cálculos do Thw Wall Street Journal.

Sem considerar unidades de moradia social, que são destinadas a pessoas de baixa renda, o preço médio das casas em dezembro subiu 9,7% em relação ao mesmo período de 2012. Na comparação mensal, contudo, o aumento foi de apenas 0,38%, ante 0,53% em novembro, o que sugere um esfriamento do mercado.

No ano passado, foram registradas altas acentuadas nos preços das moradias em cidades como Pequim, Xangai, Shenzhen e Guangzhou, que oferecem os melhores empregos e escolas, atraindo compradores de todo o país.

Guangzhou liderou o aumento dos preços em dezembro, com as casas apresentando valorização de 20,1% ante igual intervalo de 2012. Shenzhen ficou em segundo lugar, com alta de 19,9%, seguido por Xangai (18,2%) e Pequim (16%). Fonte: Dow Jones Newswires.

O Movimento dos Trabalhadores dos Sem Teto (MTST), fechou a Rua Antônio de Góes próximo ao DNIT nesta manhã do dia 28 em uma manifestação com reivindicações de moradias para os seus membros. Cerca de 200 pessoas queimaram pneus e fecharam as via, até que foram recebidos na sede do Dnit, sede provisória da Superintendência de Patrimônio da União (SPU/PE). 

Em um auditório, muitos manifestantes se aglomeraram e cantado e gritando palavras de ordem pediram que a situação fosse resolvida. Josenice Barbosa de 51 anos, conta que espera moradia há quase oito anos. “Tem oito anos que estou na luta, esperando um lugar para morar”, falou. 

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Paulo André, coordenador do fórum de Reforma Urbana e da Organização e Luta dos Movimentos Populares de Pernambuco, á frente da mobilização, falou de suas causas. “O maior problema é que foram disponibilizados recursos pelo Governo Federal para a construção de nove mil casas, mas não há terras para que as casas sejam feitas”. Ele contou, que a luta é especialmente para que terras, que são da União sejam disponibilizadas. Segundo informou, existem muitos terrenos ociosos ou sendo repassados a empresários em locais como Jiquiá, Cabo de Santo Agostinho e Campo Grande. 

Paulo Ferrari, superintendente do SPU/PE falou aos manifestantes. Enquanto se pronunciava, era veementemente questionado e desacreditado. A cada promessa que Paulo fazia, um manifestante lembrava de uma que não havia sido cumprida. Segundo o superintendente, terça-feira, haverá uma nova reunião e dois novos locais serão disponibilizados para os movimentos. Os locais são em Passo de Santa Cruz, em Areias e em Cordeiro.  “Nossa intenção é intensificar a destinação das terras da União que estão à disposição para os movimentos que são a prioridade”, afirmou. 

    

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A segunda-feira (5) foi de muita apreensão e revolta no Bairro dos Coelhos, área central do Recife. Um incêndio aconteceu durante a tarde de ontem e atingiu, segundo os moradores, cerca de 150 casas da comunidade do Campinho dos Coelhos. O Corpo de Bombeiros foi acionado para controlar as chamas, que foram completamente apagadas apenas por volta das 17h.

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O incêndio não deixou vítimas fatais. Algumas pessoas passaram mal por inalarem a fumaça e precisaram de atendimento médico. Depois que as chamas foram controladas,os moradores da comunidade realizaram um protesto. Eles reivindicavam melhores habitações e também queria uma resposta sobre o local na qual seriam encaminhadas as famílias que perderam suas casas.

Em resposta ao questionamento dos moradores, o coronel da Defesa Civil, Adalberto Freitas, recomendou que, neste momento, as pessoas se deslocassem para as casas de parentes, uma vez que não haveria espaço para todos no alojamento. Confira mais detalhes na reportagem da TV LeiaJá.

A prefeitura do Cabo de Santo Agostinho assinará neste sábado (13), o termo de compromisso com Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e o Movimento de Luta e Resistência Popular (MLRP), para construção de mil residências populares no município. O acordo será firmado no Clube da Destilaria, próximo ao estádio Gileno de Carli, a partir das 9h. O evento contará com a participação do Prefeito Vado da Farmácia (PSB).

As novas moradias serão construídas no loteamento Nova Vila Claudete, uma área valorizada próxima ao centro do Cabo. 500 casas serão destinadas para o MTST e outras 500 para o MLRP, segundo informou o secretario municipal do governo, Luiz Pereira. 

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Na solenidade de inauguração de um residencial que leva o nome do ex-governador de Pernambuco, Miguel Arraes (falecido em agosto de 2005), o governador do Estado e seu neto, Eduardo Campos (PSB) prometeu entregar até o último dia de agosto sete mil casas. O evento desta quarta-feira (29) ocorreu no município de Moreno, que também é administrado por um socialista, Dilsinho Gomes. O habitacional foi entregue para 500 famílias e beneficiará cerca de 22 mil pessoas.

Durante o discurso, Eduardo Campos disse que é "inconcebível" se falar de justiça com pessoas vivendo em condições sub-humanas e soltou que é necessário ‘forças’ para lutar. “Enquanto tiver gente dormindo em palafitas, morando nas ruas, haverá injustiças. E precisamos de forças para lutar contra as injustiças. A luta pela habitação é a luta dos que optam pelo povo”, declarou.

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O socialista descreveu a quantidade de pessoas que ainda vivem sem casa e prometeu entregar até o dia 30 de agosto, sete mil casa. “Esse é um conjunto feito em parceria para tirar muitas pessoas, que sonhavam há muito com essa moradia, de uma situação de miséria, do aluguel, do medo das chuvas. Temos ainda 400 mil famílias morando de maneira precária ou sem casa própria. Até 30 de agosto, vamos entregar sete mil casas”, prometeu.

Conheça as residências - Das 500 casas, 485 possuem dois quartos, sala, banheiro, cozinha e área de serviço externa, distribuídos em 37,88 m². Outras 15 residências têm 41,3 m² e uma estrutura de acessibilidade especial. 

O terreno do residencial possui 19,5 hectares. O investimento custou R$ 22,5 milhões, numa parceria entre União, Governo do Estado e a Prefeitura de Moreno. O novo bairro possui ainda sistema completo de abastecimento, esgotamento sanitário e 19 ruas calçadas. 

 

A construção de residências do Programa Nacional de Habitação Rural (PNHR), integrado ao Programa Minha Casa, Minha Vida, para os moradores do Cabo de Santo Agostinho, no Grande Recife, está próxima de virar realidade.

Na manhã desta terça-feira (16), o prefeito da cidade, Vado da Farmácia, o gerente da Caixa Econômica Federal da agência do Centro do Cabo, Jair Raupp. O objetivo do encontro foi apresentar as moradias no distrito de Jussaral. 

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Na ocasião, o chefe do executivo assinou 50 declarações com os nomes dos beneficiários dessas primeiras moradias a serem construídas, com as especificações das casas e o termo que define que o imóvel só será entregue ao dono após a demolição da casa de taipa.

De acordo com o Jair Raupp, a assinatura dos contratos para início das obras está prevista para o próximo dia 26. “Estamos trabalhando para que isso ocorra o mais breve possível”, frisou. As novas residências terão 44 m², todas em cerâmica, compostas por dois quartos, sala, cozinha, banheiro e área de serviço, com um investimento de mais de R$ 1 milhão de reais.

Obras – A construção será realizada pelos próprios pedreiros da comunidade, gerando emprego e renda. Além da moradia fixa, os beneficiados irão receber acompanhamento através de trabalho social realizado pelo Instituto de Defesa e Integração Social (Idis). Esse trabalho vai proporcionar discussões sobre geração de renda, conservação e manutenção do imóvel, convivência coletiva, assim como avaliação de dificuldades que, por ventura, os moradores venham a ter.

Com informações da assessoria

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) anunciou nesta quinta-feira durante visita a São Sebastião, litoral norte de São Paulo, a construção de 300 moradias populares que serão destinadas aos moradores de áreas de risco no município. O anúncio foi feito após ele percorrer os bairros de Maresias e Boiçucanga, afetados pelas chuvas desde domingo passado. Alckmin não informou o valor do investimento. O município está em estado de calamidade pública, decretado pelo prefeito Ernane Primazzi (PSC).

Além das casas, ele confirmou o repasse de R$ 1,5 milhão anunciado durante a semana para reconstrução de pontes, passarelas e ruas e anunciou mais R$ 7,5 milhões, que serão desviados do Departamento de Apoio ao Desenvolvimento das Estâncias (Dade), órgão ligado à Secretaria Estadual do Turismo. Por ser uma estância balneária, a cidade já tem direto garantido aos repasses do Dade, que devem ser aplicados em obras turísticas.

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"Caberá à prefeitura decidir o que irá fazer com a verba", disse o governador. "Vamos ficar um ano sem investir em turismo, pois a verba do Dade será empregada de forma emergencial na recuperação dos bairros da Costa Sul", afirmou Primazzi.

Alckmin declarou que o município irá oferecer duas áreas para a construção das moradias, "que serão de três pavimentos", adiantou. "Faltam apenas os trâmites burocráticos para que as casas comecem a ser construídas". Segundo o prefeito Ernane Primazzi, as áreas estão localizadas nos bairros de Camburi e Boraceia, já na divisa com Bertioga. A partir da construção, as unidades poderão ser entregues em 15 meses.

Como medida emergencial, Alckmin afirmou que o Estado, por meio do Departamento de Águas e Energia Elétrica (Daee), já está providenciando a limpeza e o desassoreamento dos rios da Costa Sul. "Depois iremos realizar a macrodrenagem da região", afirmou ele, sem adiantar prazos. Com relação à Rodovia Rio-Santos, que ficou interditada 27h por conta da queda de barreiras, o governador declarou que geólogos do Instituto Geológico irão realizar uma avaliação mais aprofundada. "No momento estamos realizando ações de contenção e prevenção nas encostas que circundam a rodovia".

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