Tópicos | Caso Eliza

O Tribunal de Justiça de Minas Gerais negou recursos a dois condenados pelo sequestro e cárcere privado do bebê que o goleiro Bruno Fernandes teve com a ex-amante Eliza Samudio. O caseiro Elenílson Vitor da Silva e Wemerson Marques de Souza, o Coxinha, tentavam reverter as penas de três anos e dois anos e seis meses, respectivamente, mas não tiveram sucesso. Pelo contrário, a corte acatou pedido do Ministério Público Estadual (MPE) e converteu a pena de Elenílson do regime aberto para o semiaberto por ele não ser réu primário.

A dupla foi condenada em 28 de agosto do ano passado. Antes deles, Bruno já havia sido condenado a 22 anos e três meses de prisão pelo sequestro e assassinato de Eliza, vista pela última vez em junho de 2010 e cujo corpo nunca foi encontrado. No recurso, os réus, que aguardam em liberdade, pediram a revogação da sentença ou redução das penas.

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Mas o desembargador Doorgal Andrada avaliou que a condenação só poderia ser cassada se fosse "inteiramente dissociada do contexto probatório, o que não se verificou". Por outro lado, ele concordou com o argumento do MPE de que Elenílson deveria ser condenado a regime semiaberto por ser reincidente. Os desembargadores Corrêa Camargo e Amauri Pinto Ferreira, da 4ª Câmara Criminal do TJMG, concordaram com o relator.

Além de Elenílson, Coxinha e Bruno, também foram condenados por envolvimento no caso Dayane Rodrigues do Carmo Souza; Fernanda Gomes de Castro; Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão; o ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola; e Jorge Luiz Rosa, que era menor à época do crime. Um primo de Bruno, Sérgio Rosa Sales, também foi acusado, mas foi assassinado antes de ser julgado e Flávio Caetano de Araújo foi absolvido no julgamento sumário. Em todas as suas instâncias, o Judiciário já negou mais 80 recursos do grupo.

A mãe da modelo Eliza Samudio, Sônia de Fátima Moura, de 44 anos, afirma ter recebido uma carta com indicações de onde estariam os restos mortais da filha, que era amante do ex-goleiro Bruno Fernandes e está desaparecida desde junho de 2010.

A carta indica um poço no bairro Planalto, na região da Pampulha, em Belo Horizonte, mas a informação não foi confirmada pela polícia, que ainda aguarda que a carta seja entregue aos investigadores.

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Eliza e Bruno tiveram um filho, hoje com 2 anos. A briga para que ele reconhecesse a paternidade teria sido o motivo para Bruno mandar matar Eliza.

A carta será encaminhada ao delegado Wagner Pinto. Ele disse que as informações serão checadas para verificar se serão feitas buscas no local indicado. O ex-goleiro está preso desde 2010. Outras sete pessoas também serão julgadas pelo crime. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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