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A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) definiu nesta terça-feira, 7, o orçamento anual da Conta de Desenvolvimento Elétrico (CDE). O valor ficou em R$ 13,9 bilhões, redução de 24% em comparação com 2016, quando a conta foi de R$ 18,2 bilhões.

O pagamento da CDE, um dos componentes das tarifa de energia, é realizado por uma conta anual paga mediante o encargo incluído nas tarifas de usos de sistemas de distribuição e transmissão. 

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A Aneel afirmou que a redução foi causada pela redução de despesa com itens. Segundo a Aneel, o corte deve gerar barateamento médio de 2% nas tarifas deste ano.

O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Romeu Rufino, garantiu nesta terça-feira, 3, que as quotas da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) previstas na proposta de orçamento para o fundo em 2015 serão contempladas em uma revisão tarifária extraordinária para as distribuidoras.

"As quotas propostas impõe um descasamento considerável para as empresas que seria insustentável financeiramente para o setor. Por isso, com certeza esse aumento de gastos será contemplado em um revisão extraordinária", afirmou Rufino.

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Mais cedo, o presidente da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), Nelson Leite, defendeu uma concatenação entre pagamento dessas despesas e a entrada de recursos nos caixas das distribuidoras. Para Rufino, o reajuste extraordinário resolverá essa questão.

A conta de luz dos consumidores das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste terá de subir 19,97% devido aos gastos com programas sociais que voltarão a ser cobrados na tarifa de energia. Para os consumidores do Norte e Nordeste, a conta de luz vai subir 3,89%.

A proposta da Aneel para o orçamento da CDE - que ficará em consulta pública de 4 a 13 de fevereiro - prevê que as despesas com programas setoriais do setor elétrico devem atingir R$ 25,961 bilhões em 2015, enquanto as receitas próprias da CDE somarão apenas R$ 2,75 bilhões. Restam, portanto, R$ 21,28 bilhões em gastos que terão que ser cobertos por meio de aumentos na conta de luz de todos os consumidores.

"Além do incremento dos custos que teve evolução importante, houve uma redução das fontes de financiamento para a CDE nos últimos anos. Primeiro, os recursos da Reserva Geral Reversão foram gastos em 2013 para o pagamento de indenizações e, a partir deste ano, os aportes do Tesouro não acontecerão mais. Tudo isso sobrecarregou a quota da CDE", argumentou Rufino.

Já o diretor José Jurhosa protestou contra o fim dos aportes do Tesouro ao fundo setorial, que resultarão num aumento relevante na conta de luz. Segundo ele, os programas sociais bancados pela CDE são política de governo, e não do setor elétrico, portanto, deveriam ser bancadas pelo Tesouro. "Não acho que somente o consumidor deveria pagar. Entendo a situação, mas acho que valores do fundo estão um pouco distorcidos, sendo que só os consumidores vão pagar", afirmou.

Respondendo a questionamento feito pela Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace), Rufino admitiu que há espaço para que os gastos que compõem a CDE tenham maior eficiência e transparência. "Têm sido buscadas a eficiência e a máxima transparência (dessas despesas) porque se trata de um custo relevante que é pago por todos os consumidores. Como gestora do fundo, Eletrobras é sempre cobrada em relação a isso. Há espaço para aprimoramentos", completou o diretor-geral.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) homologou o montante de R$ 240,883 milhões de recursos da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) que deverá ser repassado pela Eletrobras às distribuidoras, conforme despacho divulgado nesta sexta-feira, 02. Desse total, a maior parte corresponde a repasses dos mês de novembro deste ano, um total de R$ 216,715 milhões. Um outro valor de R$ 17,312 milhões será destinado à Eletrobras Amazonas Energia, referente aos seis últimos meses do ano de 2012, aos 12 meses de 2013 e aos oito primeiros meses de 2014. O documento não informa o prazo limite para o repasse dos valores. Clique aqui e veja a íntegra do despacho.

O Tribunal de Contas da União (TCU) classificou como "assombrosas" as cifras relativas ao fundo setorial que banca o programa de redução da conta de luz. A área técnica do órgão calculou que as despesas da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) chegarão a R$ 61 bilhões entre 2012 e o fim deste ano, como consequência da Medida Provisória 579 de 2012, que mudou o marco regulatório do setor. Segundo o órgão, até o fim de 2015, o desconto médio de 20% na conta de luz estará anulado.

Foram R$ 25 bilhões em 2013 e serão cerca de R$ 36 bilhões neste ano, segundo o órgão. De acordo com o TCU, a redução de custos do sistema, com a MP 579, foi bem menor, de R$ 16,8 bilhões. "Fica evidente que houve falta de um planejamento adequado", disse o presidente do TCU, Augusto Nardes.

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Na avaliação do ministro José Jorge, as consequências da MP 579 indicam que o novo modelo não foi precedido de um planejamento adequado, que contemplasse eventuais cenários desfavoráveis e as medidas necessárias para enfrentá-los. "Pode-se concluir que a MP 579 foi implementada de forma precipitada", afirmou o ministro.

"São evidentes as falhas de governança materializadas na conclusão da unidade técnica de que, para o biênio 2014-2015, todo o efeito da MP 579 já estará eliminado, porquanto as tarifas residenciais e industriais, ao final do período, atingirão valores superiores aos vigentes em 2012", diz o relatório.

O governo admitiu nesta terça-feira (23) que fará reajustes maiores nas contas de luz para reduzir a necessidade de injeção de recursos do Tesouro Nacional nas empresas do setor por meio da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), o fundo que tem bancado programas sociais do setor e o custo adicional das usinas termelétricas.

A redução de R$ 4 bilhões nos repasses à CDE é um dos malabarismos aos quais a área econômica recorrerá neste ano para evitar cortes nas demais despesas do governo. "CDE, eu não sei detalhes", esquivou-se o ministro da Fazenda, Guido Mantega. "Provavelmente, está passando mais para a tarifa e menos a transferência do governo."

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Algumas horas depois, a possibilidade de reajuste foi confirmada pelo diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Romeu Rufino. "A CDE tem um conjunto de usos e de fontes. Não é provável que encontremos em outras fontes um espaço suficiente para acomodar uma eventual redução desse tamanho", disse.

A solução, segundo Rufino, será rever outras despesas bancadas pela CDE, como a tarifa social e a indenização às empresas do setor elétrico que não renovaram seus contratos. Do contrário, as empresas do setor serão chamadas a pagar cotas maiores à CDE, o que na prática significará tarifas maiores aos consumidores. "Se houver uma redução (no repasse), o que fecha a conta é a fixação da cota da CDE", disse.

As tarifas aos consumidores podem ficar em média 28% mais caras em 2015, segundo projeção da consultoria especializada PSR. A decisão de congelar o repasse à CDE terá impacto equivalente a três pontos porcentuais nas tarifas. "O governo, agora, diz que não colocará esses recursos. Com isso, a Aneel poderá publicar novas cotas a serem pagas de imediato pelas distribuidoras, com impacto na tarifa em 2015", explica a sócia da PSR, Priscila Lino. "O reajuste já não seria baixo, e agora pode ter impacto adicional de três pontos porcentuais, em ordem de grandeza."

A PSR esperava reajuste médio de 25% nas tarifas. O novo cálculo já considera o efeito de queda das tarifas previsto com o fim dos contratos de usinas cuja concessão vence ao longo de 2015.

Um decreto publicado nesta segunda-feira (18) no Diário Oficial da União alterou as regras para depósitos de valores pelas empresas de energia na Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) que vigoravam desde 2002. Até então, as companhias do setor depositavam os pagamentos mensais diretamente na conta da CDE gerida pela Eletrobras. Mas, a partir de agora, esses recursos serão pagos ao Tesouro Nacional, que fará os repasses para o fundo posteriormente.

Na prática, a arrecadação da CDE, que era vinculada diretamente aos pagamentos feitos pelas empresas, agora terá o Tesouro como intermediário. De acordo com as novas regras publicadas nesta segunda, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) determinará que os concessionários, permissionários e autorizados do setor passem a pagar os valores ao fundo por meio da chamada Guia de Recolhimento da União (GRU).

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Já a transferência de recursos para o fundo passará a ocorrer somente por meio de execução de despesa do Orçamento Geral da União, que já vinha sendo usado para financiar a maior parte dos dispêndios da CDE. Para 2014, por exemplo, estavam previstos repasses de R$ 9 bilhões para o fundo.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou, nesta segunda-feira (7), que o déficit da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), fundo responsável pelo pagamento de gastos setoriais, foi reduzido de R$ 5,6 bilhões para R$ 1,669 bilhão. Este será o valor que será repassado para a conta de luz do consumidor final, depois que o anúncio de um novo repasse pelo Tesouro Nacional no valor de R$ 2,804 milhões para fechar cobrir o déficit da CDE.

O Tesouro já havia desembolsado R$ 9 bilhões para o orçamento da CDE e, depois, mais um repasse de R$ 1,2 bilhão. No total, o Tesouro será responsável por R$ 13 bilhões para evitar que o custo da energia seja repassado para o consumidor com até 4,6% de aumento na conta de luz, como era previsto pelo setor energético. No entanto, não evita o repasse de quase R$ 1,7 bilhão gerado parcialmente com a compra de energia no mercado de curto prazo e com as usinas térmicas.

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A CDE é o fundo responsável pela tarifa social paga pelos consumidores de baixa renda, o programa Luz para Todos, as indenizações às empresas que aceitaram renovar suas concessões antecipadamente e o combustível utilizado por usinas térmicas na Região Norte do País, entre outros.

A Aneel também elevou o valor total do orçamento da CDE de R$ 17,994 bilhões para R$ 18,073 bilhões para este ano. O aporte do Tesouro será responsável pela maior do montante, que também será repassado pela Eletrobras com um acréscimo no seu suporte em R$ 1,498 bilhão. A estatal já havia anunciado o repasse de R$ 323 milhões para a CDE. O aporte da Eletrobras será feito com base em recebimento de valores por empresas inadimplentes.

As gambiarras financeiras que o governo vem fazendo para sustentar a redução média de 20% das contas de luz anunciada em 2012 pela presidente Dilma Rousseff serão agora fiscalizadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU). O ministro José Jorge anunciou, na quarta-feira, 26, uma auditoria na Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), o fundo setorial de onde sai a maior parte dos recursos para bancar o barateamento da luz.

Mais especificamente, serão analisados os impactos do pacote que viabilizou a redução das contas sobre a CDE. "Foi um grande trauma para todo o setor", disse Jorge, que foi ministro de Minas e Energia no governo de Fernando Henrique Cardoso. Isso porque as normas criaram muitas dúvidas nas empresas.

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O pacote previa que as empresas do setor elétrico renovariam antecipadamente suas concessões, e no processo reduziriam suas tarifas.

Nem todas as empresas aderiram a esse programa, e isso gerou um desequilíbrio financeiro no setor. Para piorar a situação, a falta de chuvas nos últimos anos tem obrigado o acionamento das usinas térmicas, cuja energia é mais cara do que a as hidrelétricas. No momento, tudo isso tem sido coberto com o dinheiro da CDE e do Tesouro Nacional.

"E os recursos são de bilhões, não tem nada de milhão", ressaltou Jorge. "Então, é necessário examinar o caso com mais detalhe, de onde sai o dinheiro e para onde vai, como isso está sendo financiado pelo Tesouro Nacional." Segundo o ministro, as pessoas são afetadas pelas medidas de duas maneiras: como consumidoras e como contribuintes.

Aporte

Há duas semanas, o governo anunciou que aportaria R$ 4 bilhões adicionais em recursos do Tesouro Nacional na CDE. Como o orçamento já previa R$ 9 bilhões, o total de recursos públicos para a conta subiu para R$ 13 bilhões. Para equilibrá-la, porém, ainda serão necessários mais R$ 8 bilhões, a serem captados no mercado financeiro. Na ocasião, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, admitiu que parte desse gasto extra irá para as contas de luz, de forma parcelada. A operação foi criticada pela agência Standard & Poor’s, ao rebaixar a nota de crédito do País.

"Vi agora que vão buscar aumentar o preço da cerveja", comentou José Jorge, referindo-se à informação que o governo, além do mais, elevará a tributação sobre bebidas para aumentar a arrecadação e, assim, poder reforçar a CDE.

Audiência

O ministro do TCU propôs uma audiência pública no dia 8 de maio, para ouvir especialistas. "É preciso esclarecer para a sociedade o que está acontecendo, do ponto de vista financeiro e operacional." A iniciativa foi elogiada pelos outros ministros, que concordaram com a necessidade de aprofundar a análise sobre o que vem ocorrendo no setor.

A audiência pública vai discutir, além dos efeitos fiscais do uso da CDE para garantir a redução da conta de luz, itens como "perda de autossuficiência do setor elétrico", o uso da CDE como um "guarda-chuva" para equacionar ou minorar problemas estruturais do setor, a falta de transparência nas fontes e destinos dos recursos da CDE e "ausência de transparência e previsibilidade da gestão do setor elétrico." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Analistas do mercado financeiro receberam com ressalvas a decisão do governo, tomada na última sexta-feira (10) de transferir R$ 1,2 bilhão de recursos da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) para cobrir a exposição involuntária das distribuidoras ao mercado de curto prazo. Relatórios divulgados hoje classificam a decisão de temporária, destacando a falta de uma solução de longo prazo para o problema.

"Esperamos uma reação positiva do mercado, especialmente em relação à Copel, Light e Cemig, as quais têm sido atingidas duramente pelas incertezas no capital de giro. Entretanto, pode ser muito cedo para celebrar", escreveram os analistas Paula Kovarsky e Gabriel Laera, do banco de investimentos Itaú BBA.

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Os analistas do banco JP Morgan Marcos Severine e Henrique Peretti avaliaram que o momento atual ainda é de grande incerteza. "Achamos que as duas próximas semanas serão decisivas para o setor, porque é quando esperamos que o governo anuncie o pacote de medidas para endereçar o reembolso dos custos não gerenciáveis das distribuidoras", afirmaram os analistas, em relatório.

Os analistas Lilyanna Yang e Carlos Herrera, do banco UBS, chamaram atenção para o fato de os recursos da CDE serem escassos. "O Tesouro Nacional já reservou no orçamento R$ 9,9 bilhões para a CDE para 2014, mas pode precisar injetar outros R$ 20 bilhões este ano para impedir que o setor quebre e aumente em 18% as tarifas de energia", escreveram os analistas.

As empresas de distribuição ainda precisam contratar 3,5 mil MW médios, o que as obriga a ter que comprar a energia no mercado de curto prazo em um momento de fracas chuvas e baixo nível dos reservatórios, o que elevou o preço spot a R$ 822,23/Mwh.

Para os analistas do Credit Suisse Vinicius Canheu e Pedro Manfredini, a medida trouxe um alívio parcial ao setor, por ser limitada ao mês de janeiro e não cobrir o custo do despacho térmico. O fato de o governo não ter anunciado uma solução definitiva levou aos analistas do Credit concluírem que a conta ser bancada em 2014 é muito maior do que foi em 2013, de modo que provavelmente o custo das térmicas será repassado para as tarifas de energia.

"Outras medidas (como limitar os preços spot) poderiam ser parte de uma solução mais abrangente", avaliaram. Para os profissionais do Credit Suisse, o reajuste extraordinário das tarifas seria a melhor solução, mas o efeito colateral disso seria o impacto na inflação que, desde o ano passado, o governo está tentado controlar.

Após ser questionado sobre os "valores reais" que o governo terá de desembolsar para bancar a redução do custo de energia aos consumidores, o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, afirmou, nesta terça-feira, 3, durante audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, que o valor de repasse à Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) em 2013 será "possivelmente menor que R$ 9 bilhões, mas será número expressivo".

O secretário disse que o governo decidiu "suportar o custo a mais das térmicas", que tiveram de ser ligadas devido ao baixo nível de chuvas em 2012. "Isso significa custo elevado do sistema elétrico, que não estava previsto. A rigor, haveria elevação da tarifa e redução. Não achamos esse processo positivo. Entendemos que deveríamos suportar", justificou.

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A proposta de orçamento para 2014 prevê repasse de R$ 9 bilhões para a CDE. Augustin lembrou que esse é o valor previsto e que pode ou não ser completamente usado. O Tesouro Nacional autorizou, nesta terça-feira, 3, mais uma emissão de títulos em favor da CDE no valor de R$ 2,049 bilhões.

Na semana passada, Augustin afirmara que o repasse para a CDE em setembro ficaria entre R$ 1,5 bilhão e R$ 2 bilhões. Em julho, o valor foi de R$ 500 milhões e, em agosto, de R$ 1,5 bilhão.

O assunto foi colocado em pauta pela senadora Ana Amélia (PP-RS). "Falou-se muito quando o governo citou a política energética para baratear o custo de energia de um porcentual de desembolso do Tesouro para custear a redução do custo aos usuários. As informações que temos é de que esse valor é muito maior do que o previsto", disse Ana Amélia.

A Secretaria do Tesouro Nacional autorizou nesta quarta-feira, 14, uma nova emissão de títulos em favor da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), fundo setorial que banca as despesas das distribuidoras com a energia produzida pelas usinas térmicas e tem sido usado pelo governo para cobrir a redução da conta de luz. Por meio de portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU), o órgão autorizou a emissão de 876.380 Letras do Tesouro Nacional (LTN) no valor de R$ 649,999 milhões. A data de emissão é 13 de agosto deste ano e o vencimento, 1º de julho de 2016.

Esta é a segunda autorização desse tipo concedida pelo Tesouro neste mês. No início de agosto, o órgão já havia permitido a emissão de R$ 799,999 milhões em LTN em favor do fundo. As duas autorizações foram feitas conforme a Medida Provisória 615, editada em maio deste ano. (

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A AES Eletropaulo registrou lucro líquido de R$ 245,3 milhões no segundo trimestre, o que corresponde a um crescimento de 465,1% na comparação com os R$ 43,4 milhões reportados em igual etapa de 2012. Os dados foram apresentados em comunicado ao mercado na noite desta quarta-feira.

A geração de caixa medida pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) somou R$ 509,7 milhões, 128,1% superior ao divulgado um ano atrás. A companhia explicou que o desempenho teve impacto positivo do repasse da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). A margem Ebitda recuou 14,6 pontos porcentuais, passando de 23,7% para 9,1%.

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A receita líquida caiu 12,4% no período, e ficou em R$ 2,148 bilhões, abaixo dos R$ 2,451 bilhões obtidos entre abril e junho do ano passado.

Ao mesmo tempo em que os líderes dos partidos no Senado discutiam a votação das Medidas Provisórias 601 e 605, aprovadas na tarde desta terça-feira na Câmara, o líder do governo na Casa, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), afirmou que é cedo para dizer que o esforço dos parlamentares foi "jogado no lixo". Isso porque o Senado ainda pode votar pelo menos a MP 605, que permite a transferência de recursos da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) para o pagamento das usinas térmicas.

Chinaglia revelou que tanto o Palácio do Planalto como os líderes na Câmara "trabalhavam com a garantia" de que, aprovados os textos pelos deputados, eles seriam apreciados no Senado sem problemas. "A informação que eu tenho é que a gente trabalhou com a garantia de que estava tudo certo. Nós trabalhamos aqui, e o governo também, com a convicção que estava tudo resolvido. E não estava. Então faz parte", comentou.

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Para o petista, a importância das duas MPs valem a votação no plenário do Senado, mesmo faltando menos de 7 dias para o fim da validade. Chinaglia destacou que a MP 605 não pode ser reeditada. "É a primeira vez que se reduz a tarifa de energia no Brasil. Estamos aqui apelando para que o Senado decida fazer a votação", insistiu.

Na avaliação do líder, seria "um grande ganho" se o Senado votasse pelo menos a MP 605. Já MP 601, que estende a vigência do Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários para as Empresas Exportadoras (Reintegra) até o final de 2017, não deverá ir a plenário no Senado por decisão dos líderes dos partidos na Casa, uma vez que a MP chegou no final do dia.

"Não foi por falta de alerta que eu fiz. Eu já estava informado que o presidente Renan teria dificuldades em aceitar. Apesar do acordo, foram feitos 11 destaques, não se fez nenhuma economia processual. Eu lamento", afirmou. Sem votação no Senado, a MP perderá a validade.

O governista se juntou ao líder do PSB, deputado Beto Albuquerque (RS), e reforçou as críticas sobre o curto tempo para votação das MPs na Câmara. Segundo Chinaglia, no trâmite atual, a Comissão Especial Mista acaba prevalecendo sobre o plenário das Casas e falta "ajuste" para definição de um cronograma mais adequado de votações. "O Senado não está satisfeito, a Câmara não está satisfeita. O plenário da Câmara ficou a menor frente à Comissão Mista, segundo análise da maioria dos líderes, incluindo o presidente da Câmara e eu também", disse.

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