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De acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a quantidade de mulheres que se candidataram para as eleições 2014 aumentou 46,5 %. Ao todo, são quase 25 mil candidatos em todo o Brasil, 7.407 são do sexo feminino, representando 29,73% do total de concorrentes em 2014. Na eleição de 2010 eram 5.056 candidatas (22,43%). 

A disputa para deputado federal e estadual registrou o maior número de mulheres candidatas: juntos chegam a 7.237 candidaturas, 2.404 a mais do que em 2010. Nas eleições deste ano 2.057 mulheres (30,45%) vão concorrer às vagas para deputado federal.

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O número também é expressivo nos estados, com 4.880 candidaturas femininas (30,04%) que disputarão as vagas nas assembleias legislativas. Em ambos os casos há um crescimento de cerca de 50% de candidaturas femininas em 2014, na comparação com as eleições gerais de 2010.

A Justiça Eleitoral defende a causa e incentiva a participação feminina no cenário político do Brasil. Como forma de consolidar esse incentivo, em março de 2014, o TSE lançou a campanha Mulher na Política.

O objetivo da campanha é buscar sensibilizar os partidos para a valorização da questão da igualdade de gênero, prevista na legislação eleitoral, que determina a reserva de vagas de no mínimo 30% e no máximo 70% para cada gênero no que se refere às candidaturas.

Em 1997 a Lei das Eleições (lei n° 9.504/1997) passou a prever a reserva de vagas para a participação feminina nos cargos proporcionais – deputado federal, estadual e distrital e vereador.

De acordo com dados publicados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o Partido Comunista do Brasil (PCdoB) tem o maior número de mulheres candidatas nas eleições de 2014. Além disso, o eleitorado brasileiro é composto, em sua maioria, pelo gênero feminino (52,13%).

 

Dando segmento na veiculação das sabatinas com os candidatos a governador de Pernambuco, o Portal LeiaJá divulga, nesta quarta-feira (20), a entrevista com o postulante da Frente Popular de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB). Nas conversas com a equipe de política do Portal, gravadas antes da morte do ex-governador Eduardo Campos, Câmara expõem suas propostas para gerir o Palácio do Campo das Princesas e avaliam o quadro político nacional e local.

Indicado por Campos para continuar o governo do PSB, no poder desde 2006, Paulo Câmara tem enfrentado o desconhecimento nas regiões do estado por ser a primeira vez que postula um cargo eletivo. Durante a entrevista, Câmara defendeu o desejo de “avançar mais” e “dar continuidade” as ações da gestão estadual. Além disso, ele se mostrou esperançoso para ter “100% de conhecimento até setembro”.

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Dono de um leque de aliança composto por 21 partidos e do discurso da “nova política”, o socialista cravou que as legendas da Frente Popular, algumas compostas pelas chamadas “raposas”, deverão se adequar a forma de gestão do PSB. “Isso incomoda, no âmbito de Pernambuco todos os partidos sabem a nossa forma de governar. Implementamos um modelo de gestão em cima do mérito. Para participar do nosso governo eles terão que se enquadrar na nossa forma de governar”, frisou o ex-secretário da Fazenda.

Sobre educação, um dos gargalos estaduais, Paulo Câmara afirmou que, se eleito, investirá na educação integral. A educação faz a diferença e muda a realidade de uma nação. Vou ter a oportunidade de garantir a todo aluno uma vaga na escola de tempo integral”, pontuou. Na sabatina, Câmara destrinchou também as propostas na área de saúde, mobilidade e economia. 

As gravações com os candidatos foram realizadas entre o dia 28 de julho e 12 de agosto. A primeira entrevista foi com o candidato chapa Mobilização Pelo Poder Popular, José Gomes (PSOL), veiculada nessa terça (19). Veja a sabatina completa:

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O Portal LeiaJá começa, nesta terça-feira (19), a veicular uma série de sabatinas com os candidatos ao governo de Pernambuco. Nas entrevistas, feitas antes da morte do ex-governador Eduardo Campos, os postulantes expõem suas propostas para gerir o Palácio do Campo das Princesas e avaliam o quadro político nacional e local. Os programas serão divulgados de acordo com a ordem de gravação. O candidato da chapa Mobilização Pelo Poder Popular, José Gomes (PSOL), foi primeiro candidato entrevistado pela equipe de política do Portal. 

Durante a sabatina, Gomes deixou claro que o foco da campanha dela na corrida pelo governo será discutir a dicotomia entre o desenvolvimento econômico e o crescimento social em Pernambuco. Para o postulante, a aceleração do crescimento estadual não resultou em bons índices sociais. “Vamos deixar claro que o modelo de crescimento atual não trás benefícios sociais a população. Temos o índice de crescimento maior do que os regionais e, inclusive, maiores que o do Brasil, mas infelizmente isso não repercutiu nos indicadores sociais. Ou estagnaram ou pioraram”, cravou o candidato, citando Ipojuca, na Região Metropolitana do Recife (RMR), como a cidade com mais desempregados do Brasil. 

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Referendando a denominação da chapa que faz com o PMN, o PSOL vai construir as o plano de gestão a partir de alianças sociais, ou seja, parcerias com movimentos que discutem mobilidade, desenvolvimento econômico, saúde, educação e outros assuntos importantes para gerir um estado. “O PSOL é um partido que discute as pautas que são necessárias para a população. Temos uma série de pautas que temos coragem para enfrentar”, frisou mencionando ser a favor da legalização do aborto, união civil entre pessoas do mesmo sexo e a legalização da maconha. 

Zé Gomes pontua também a educação como uma das prioridades dele para o estado. “Existem dois Pernambucos, o da publicidade e o da vida das pessoas. 80% dos estudantes matriculados em Pernambuco não tem acesso às escolas de referência e por isso os índices do IDEB nunca melhoras”, disparou, mencionando dados da avaliação educacional em Pernambuco. 

Sobre o atual cenário político no estado e na disputa, Gomes criticou os dois principais adversários na corrida pelo Palácio do Campo das Princesas – o candidato da Frente Popular, Paulo Câmara (PSB), e da Pernambuco Vai Mais Longe, Armando Monteiro (PTB). Para o psolista, Câmara e Armando se confundem nas propostas. “Eles são iguais e defendem o mesmo projeto político para o estado. Eles têm dificuldade em se diferenciar. Temos duas candidaturas que representam o mesmo projeto político que governou Pernambuco por oito anos”, alfinetou.

As gravações foram realizadas entre o dia 28 de julho e 12 de agosto. Veja a sabatina completa:

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