Tópicos | PMN

O ex-ministro da Educação do governo Bolsonaro, Abraham Weintraub, repercutiu novamente sua resposta dada quando questionado se o atual presidente roubava. Em um vídeo publicado na manhã desta sexta-feira (30), o ex-integrante da alta cúpula bolsonarista fez uma comparação jocosa com ingredientes de uma feijoada para apontar que Bolsonaro rouba.   

Abraham repetiu as palavras que disse em uma entrevista quando foi perguntado sobre a suspeita de peculato sobre seu ex-chefe. "Rabo de porco, orelha de porco, pé de porco, focinho de porco. Bicho, se não é porco, é feijoada", afirmou. 

##RECOMENDA##

A fala sarcástica sugere que Bolsonaro tem fortes indícios de enriquecimento ilícito. Um dos ministros mais atuantes da linha ideológica bolsonarista, após romper com o presidente e ir morar nos Estados Unidos, Abraham Weintraub retornou ao Brasil e lançou campanha para deputado federal por São Paulo pelo PMN. Antes, o ex-ministro postulava disputar ao governo do estado, mas desistiu do projeto.  

[@#video#@]

Após ser preso no inquérito das fake news, usar tornozeleira eletrônica e ter os canais removidos da internet por determinação judicial por mentiras contra Guilherme Boulos (PSOL), nessa quinta-feira (11), o blogueiro bolsonarista Oswaldo Eustáquio se filou ao PMN e lançou pré-candidatura ao Senado por São Paulo. 

"A minha presença é para tornar o PMN uma casa para os conservadores aqui de São Paulo", afirmou após a assinatura ao lado do presidente estadual do partido, João Garcia, e da esposa Sandra Terena.

##RECOMENDA##

Como primeiro 'ato' de filiação convidou o amigo e ex-ministro da Educação, Abraham Weintraub, para integrar o projeto do PMN e se candidatar ao Governo de São Paulo.

"São Paulo vai ter um candidato de direita conservadora. Nós vamos ganhar a eleição", projetou o pré-candidato ao Senado.

[@#video#@]

O pré-candidato ao governo de Minas Gerais, Antônio Anastasia, do PSDB, recebeu o apoio de mais um partido para a coligação nas eleições de 2018. Durante a convenção do PTB, nesta segunda-feira, 23, o PMN declarou que apoiará o tucano em sua campanha ao Palácio da Liberdade.

"Sempre fomos da base do Anastasia em Minas, mas, nos últimos meses, estávamos caminhando com o atual governador (Fernando Pimentel, do PT)", afirmou a presidente do diretório estadual do PMN, Juliana Galindo Moura.

##RECOMENDA##

A confirmação de Dilma Rousseff (PT) como pré-candidata ao Senado e a possibilidade de o MDB integrar a coligação petista foram os motivos que levaram o PMN a declarar apoio ao pré-candidato do PSDB.

O PMN é o sexto partido a declarar apoio a Anastasia. Anteriormente, PTB, PSD, PSC, Solidariedade e PPS haviam entrado na coligação.

Questionado sobre as vagas para senador em sua aliança, Anastasia desconversou. "As escolhas vão se aperfeiçoando. A chapa ao Senado será anunciada em tempo oportuno, e eu não vou colocar os carros à frente dos bois", declarou o pré-candidato. A convenção tucana está marcada para o sábado, 28.

Fontes próximas à campanha de Anastasia estão confiantes de que conseguirão atrair o pré-candidato do DEM ao governo, Rodrigo Pacheco - enquanto o deputado federal afirma que segue na disputa pelo Palácio da Liberdade. O jornalista Carlos Viana (PHS) e o ex-presidente da Assembleia Legislativa Dinis Pinheiro também são cotados para ocupar as vagas na coligação do tucano.

Por conta do apoio dos partidos do Centrão (DEM, PP, Solidariedade, PR e PRB) a Geraldo Alckmin, pré-candidato do PSDB à Presidência da República, Anastasia afirmou que algumas negociações em Minas podem ser afetadas. "Estamos conversando sobre convergências. A ansiedade decorre do quadro nacional, que, é claro, repercute nos Estados", declarou o senador.

Além na convenção para homologação dos candidatos a deputado federal e estadual do PTB, Anastasia esteve também em um evento promovido pelo PSD nesta segunda, em Santa Luzia, na região metropolitana de Belo Horizonte. O pré-candidato tucano participou de reunião com o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações, Gilberto Kassab (PSD), cujo partido integra a chapa tucana em Minas com a postulação a vice-governador de Marcos Montes.

O número de candidatos que já oficializaram as suas pré-candidaturas à Presidência da República já soma ao menos 14 nomes entre velhos conhecidos na política brasileira como do ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT) e o senador Fernando Collor (PTC), bem como outras figuras distantes da política. Desta vez, mais uma afirmou que está disposta a concorrer ao pleito presidencial de outubro: a ex-apresentadora do Fantástico e Jornal Nacional Valéria Monteiro. 

A ex-apresentadora “briga” com o Partido da Mobilização Nacional (PMN) com o objetivo de ser aceita na legenda. Em entrevista publicada pelo jornal O Globo, nesta segunda-feira (9), Valéria disse que não será fácil ser candidata, mas que não vai retirar sua pré-candidatura afirmando querer ser “a voz da maioria silenciosa”. 

##RECOMENDA##

Por sua vez, o PMN teria desistido de apostar na candidatura dela por não ter atingido os 3% das intenções de votos nas pesquisas realizadas. A sigla chegou a discutir a possibilidade de apoiar o cirurgião plástico Robert Rey para ser o candidato. A jornalista rebateu afirmando que, ao se filiar, o acordo era atingir no mínimo 1,5% das intenções de votos. 

Ao ser questionada sobre não ter alcançado 3% das intenções de votos, ela argumentou. “O Meirelles [ex-ministro da Fazenda] está todo dia na TV, mas tem percentual menor que o que alcancei no Mato Grosso do Sul. Pontuei 1,16% e ele, 1%”, comparou. 

Valéria também contou ao O Globo que atualmente vive de publicidade e mediação de debates. “Quando as coisas não acontecem, como nos últimos dois anos, difíceis, minha filha me ajuda com uma mesada. Ela é fotógrafa, e o pai dela [Paulo Ubiratan, diretor da Globo falecido em 1998] deixou-a numa situação confortável. Deixou um apartamento na Lagoa, que ela vendeu. A casa em que vivo há dez anos é do meu pai, que mora na Bahia”, expôs. 

O Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) reprovou, por unanimidade, a prestação de contas do Partido da Mobilização Nacional (PMN) referente à campanha eleitoral de 2016. O diretório estadual do partido ficará três meses sem receber recursos do fundo partidário. Relator do processo, o desembargador eleitoral Agenor Ferreira de Lima Filho, apontou as irregularidades cometidas pelo PMN. 

No relatório, o vice-presidente do TRE destacou a ausência de abertura de conta específica de campanha, o que contraria o Artigo 22 da Lei nº 9.504/97, bem como o Artigo 7 da Resolução Tribunal Superior Eleitoral (TSE)  nº 23.463/2015. Sem a abertura da conta, a legenda partidária, consequentemente, deixou de apresentar extratos bancários que comprovassem a movimentação financeira.

##RECOMENDA##

O desembargador disse ainda que o TSE já fixou entendimento no sentido de que a falta do documento caractariza irregularidade insanável e, consequentemente, a reprovação das contas. 

Com a alta crise econômica, os novos prefeitos das cidades pernambucanas têm reclamado das dívidas deixadas pelas gestões anteriores. Durante o IV Seminário de Novos Gestores Municipais, promovido pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), nesta terça-feira (10), era este o assunto que mais norteava a conversa entre os novos gestores. Das 82 prefeituras já identificadas pelo TCE com problemas na transição, a maioria está fazendo uma auditoria nas contas públicas para fechar o valor das dívidas herdadas pelos antecessores. 

À frente da prefeitura de Petrolina, no Sertão, Miguel Coelho (PSB) disse que o estudo financeiro não é um “embate com a gestão passada”, comandada pelo ex-prefeito Julio Lossio (PMDB), mas uma forma de dar “transparência neste início de governo”. “Ainda não terminamos o levantamento, mas o débito já vai para mais de R$ 65 milhões e é um número que continua crescendo, até porque se formos contabilizar os empréstimos têm mais R$ 30 milhões, já são R$ 95 milhões. Além da folha de dezembro da saúde que ficou em aberto e temos que tirar do Tesouro próprio este mês”, observou. 

##RECOMENDA##

Na Região Metropolitana do Recife (RMR), o mesmo quadro é visto em São Lourenço da Mata. Segundo o prefeito Bruno Pereira (PTB), o montante vai ultrapassar a casa dos R$ 7 milhões, total das três folhas de pagamento deixadas em aberto pelo ex-gestor Gino Albanez (PSB). O balancete das contas deve ser concluído até o fim de janeiro. “Estamos fazendo uma auditoria, mas já posso dizer que temos um déficit nas folhas de pagamento, são dois meses dos efetivos ativos e inativos, mais o 13°. O que chega a R$ 7 milhões. Além dos três meses de comissionados e contratados, dos fornecedores, ainda não contabilizados, o fundo próprio e a previdência municipal, que fica em torno de R$ 1,7 milhão”, detalhou Pereira. 

Segundo o prefeito, outro fator que pesou durante os primeiros dias da administração dele e dificultará na quitação das dívidas, foi o uso da maior parte da primeira parcela do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) para o pagamento do INSS. “De R$ 1 milhão só ficou R$ 21 mil. O dinheiro que seria para gente tomar pé da situação e pagar as contas da nossa gestão foi usado para pagar uma dívida. Agora a segunda parcela [do FPM] é o duodécimo da Câmara e a terceira é bem menor. Já temos uma folha alta e não temos dinheiro em caixa, ficamos numa situação complicada. Se tivesse zerado e sem dívidas ainda seria bom, mas com débitos de que forma iremos pagar as nossas obrigações iniciadas no dia 1° de janeiro? Esta é a nossa maior preocupação”, destacou, pontuando que o Tesouro Municipal foi entregue com R$ 1 milhão em caixa. 

Denúncias formalizadas

Bruno Pereira reclamou ainda de não ter recebido estas informações durante o período de transição e pontuou que já fez denúncias contra a antiga gestão tanto no TCE quanto no Ministério Público de Pernambuco (MPPE). De acordo com ele, até os computadores da prefeitura foram retirados antes do dia 1°. “Tivemos muita dificuldade na transição, fizemos denúncias e estamos fazendo novamente. Vamos levar ao Ministério Público todos os pedidos que fizemos durante a transição e não fomos atendidos, inclusive, de má fé, eles aumentaram a Gefip do INSS, para ser paga na primeira parcela do FPM. A sorte foi que conseguimos um acordo com a Receita Federal para não debitar os R$ 2,7 milhões de uma vez. É um absurdo deixar o município sem condições de pagar o que precisa, como a folha de funcionários do mês de janeiro”, protestou. 

Um terceiro exemplo de resquícios negativos da administração municipal anterior é em Itaquitinga, na Mata Norte do Estado. De acordo com o prefeito Geovani Oliveira (PMN), desde novembro até hoje ele não recebeu nenhuma informação sobre gestão. 

“Não tivemos acesso a parte contábil e financeira, não nos foi passado absolutamente nada, até agora. Sabemos que tem atrasos na saúde e que houveram demissões após as eleições. Esses funcionários, inclusive, ingressaram na Justiça dizendo que trabalharam em outubro e novembro e não receberam. Estamos herdando, além de dívidas, passivos judiciais, um levantamento preliminar já conta para mais de 400 processos judiciais contra a prefeitura”, ressaltou.

Oliveira informou ter comunicado todas estas questões foram comunicadas ao Ministério Público de Contas, ao Ministério Publico de Pernambuco e a Polícia. “Infelizmente somos um município cuja a transição administrativa não aconteceu de forma alguma”, salientou. 

Diante do contexto nacional, as eleições municipais deste ano trazem um peso maior para quem vai ocupar o cargo de vice na chapa majoritária. O cenário tem provado que a escolha não deve se limitar apenas as articulações políticas, mas ser respaldada em fundamentos mais amplos, tendo em vista possíveis percalços que a dupla enfrentará nos quatro anos seguintes, até porque além das eventuais necessidades do prefeito se ausentar, hoje as constantes suspeitas de corrupção no poder público estão resultando em, cada vez mais, intervenções e cassações do mandato titular.  

No Recife, sete chapas disputam o comando da prefeitura. Delas, apenas os vices do prefeito Geraldo Julio (PSB) que tenta a reeleição com Luciano Siqueira (PCdoB) e do candidato João Paulo (PT) que vai à disputa com Silvio Costa Filho (PRB) apresentam experiências políticas e mandatos. Os demais, de postulações ‘puro sangue’ – como as do PSOL, com Edilson Silva e Luciana Cavalcanti; PV, com Carlos Augusto Costa e Jacques Ribemboim; e do PSTU, Simone Fontana e José Mariano – ou alianças entre dois partidos – no caso de Priscila Krause (DEM) e Alcides Cardoso (PMN), Daniel Coelho (PSDB) e Sérgio Bivar (PSL) – são neófitos concorrência por cargos eletivos e na gerência da administração pública.

##RECOMENDA##

O Portal LeiaJá conversou com todos os vices sobre suas experiências políticas, as contribuições deles na construção das propostas de governo, as responsabilidades durante a campanha e as posturas que eventualmente adotarão caso sejam eleitos e venham a substituir os prefeitos, quer seja por um período curto, de agendas externas, ou outras questões em caráter definitivo. 

Apesar de nunca ter disputado um cargo público, o vice de Carlos Augusto foi assessor especial de Gustavo Krause (DEM) quando esteve à frente do Ministério do Desenvolvimento Urbano e do Meio Ambiente, no governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Engenheiro, Jacques Ribemboim salientou que tentará preencher as lacunas deixadas pelo líder da chapa e pontuou que o programa de governo dos dois é “100% verde”.

“Mergulhamos de cabeça no que há de moderno no ambientalismo. O ambientalismo contemporâneo não é mais restrito a fauna e flora, mas também ao espaço urbano e a qualidade de vida do homem na cidade. O apoio a academias de letras e a questão de um foco muito forte da recuperação ambiental dos bairros do Recife, que ultimamente vem sendo negligenciado, são algumas das propostas minhas no programa”, destacou.

De uma chapa ‘puro sangue’, Ribemboim observou também que a opção do PV por dois nomes do mesmo partido foi uma estratégia justamente para minimizar possíveis desconfortos futuros, em caso de eleição. “Há um entrosamento muito sincero no nosso caso. Em eventual substituição, assumiria sem nenhum risco de susto, percalço ou tentativa de aparecer. Nosso objetivo é que tenhamos com a participação de ambos um governo absolutamente tranquilo, sem que o programa de governo seja esquecido”, disse.

A característica de um vice ligado ao setor privado também é latente entre os postulantes pelo comando da PCR. Empresário e também estreante na política, Alcides Cardoso classificou ser importante ter alguém ligado a iniciativa privada na prefeitura para “poder tentar melhorar o máximo” as articulações da gestão municipal com o setor e disse já ter apresentado diversas sugestões para Priscila Krause incluir na plataforma de propostas, mas, segundo ele, os dois ainda estão discutindo e amadurecendo as ideias.

“Estamos em parceria fazendo um plano de governo que trará o melhor para a cidade, fazendo uma política voltada para o povo. Já apresentamos várias ideias ao grupo de trabalho, mas estão sendo amadurecidas ainda. Com certeza, com a consolidação do programa terão propostas minhas”, afirmou, sem adiantar que tipo de proposições seria essas. 

Já sobre uma provável substituição, Cardoso disse que antes de um afastamento seja por agendas externas ou férias acertaria os detalhes das ações do período com Priscila e deixou claro que a substituição em caráter definitivo seria “impossível de acontecer”. “Com Priscila não tem este problema. Ela é uma política de muita responsabilidade. É uma política diferenciada. Nem se cogita isso. A minha responsabilidade é muito grande, justamente porque ela é uma política diferenciada”, cravou. 

Também na ala neófita e empresarial, Sérgio Bivar (PSL) disputa a vaga de vice ao lado de Daniel Coelho (PSDB). Ele é executivo de uma empresa nacional de seguros e apesar do discurso político tímido, o economista afirmou que pretende fazer com que as propostas apresentadas sejam eficientes no cenário econômico enfrentado pelas prefeituras. 

“Hoje com o dinheiro público se vê muitas despesas e gastos que não trazem benefícios sustentáveis. É aquela coisa, de ‘boas intenções o inferno está cheio’. O nosso programa de governo está sendo feito a diversas mãos, mas estou tentando abalizar as propostas de forma que sejam eficientes. Os recursos são limitados, este é o cenário e você tem que priorizar uma coisa em detrimento à outra”, argumentou, dando o exemplo do saneamento básico de que um investimento no setor resulta em economia na saúde. 

Bivar detalhou ainda que “pretende atuar de forma complementar a Daniel”. “Vamos seguir a mesma linha, com certeza. Eu já tenho uma experiência boa de gestão e sei trabalhar em equipe. Estou bem à vontade com isso [de ter que assumir eventualmente a PCR], sinto a confiança em Daniel e nas pessoas que estão envolvidas na equipe e, se formos eleitos, serão levadas para a gestão”, disse. 

A representação feminina entre os vices

Contrapondo as escolhas da maioria, o PSOL tem como candidata à vice a professora universitária Luciana Cavalcanti. Apesar de ser principiante na corrida por mandatos, ela milita no PSOL há anos e contou que já atuava na construção da campanha de Edilson Silva antes de ser escolhida para a vaga. “Nós já vínhamos construindo o programa de governo juntos, apenas intensifiquei a minha participação quando me foi solicitada a presença na chapa. Quando digo juntos, não é apenas com o partido, mas com a sociedade civil”, ressaltou. 

Indagada sobre o protagonismo que exerce na chapa e quanto as linhas de propostas para o plano de governo que são características dela, Luciana pontuou a educação como ponto forte. “Acredito que a minha contribuição maior tem haver justamente com aquilo que é a causa da minha vida, sou professora. Esta questão foi preponderante na decisão do partido de me convidar e convocar para a tarefa [de vice]. Recife já teve uma das redes municipais de educação mais competentes e eficientes e esta rede vem, aos poucos, perdendo a sua referência”, criticou. “A gente tem trabalhado para recuperar a educação pública de qualidade, não apenas para melhorar índices, mas sabe aquela ideia do bairro escola e de uma escola de bairro, ativa? Não deve ser deixada para traz, mas ser reascendida”, completou.

Contextualizando a importância de ser escolhida como vice, a psolista disse ser “parceira de Edilson” e pontuou que eles vão “trabalhar juntos”. “Acredito que eu posso estar capitaneando a prefeitura em uma ausência eventual, sem problema nenhum. Vou ser a primeira a colaborar em qualquer aspecto. Não farei como o Temer, ele é um vice que traiu o projeto, não foi parceiro de Dilma. Teve uma ingerência e participação no processo de impeachment, ao contrário de Itamar que se retirou da vida pública e esperou o desfecho. Temer conspirou”, alfinetou.

Veterano em disputas por cargos públicos

No rol dos vices com experiência política e uma bagagem de disputas eleitorais, está o deputado estadual Silvio Costa Filho (PRB) que abdicou da candidatura majoritária para ser postulante ao lado de João Paulo, com quem disse ter “unidade total”. “A gente tem tentado construir, desde o início, as estratégias da campanha e o programa de governo de forma conjunta. Um programa inovador, que reconheça os 12 anos de gestão do PT e pense no futuro da cidade”, salientou.

Além de adjunto na chapa, Costa Filho também coordena a construção do programa de governo e ao ser indagado sobre quais propostas tinham a sua identidade, o republicano-brasileiro pontuou ter firmado aliança em cima de 10 eixos programáticos. “Estamos construindo uma agenda em longo prazo e entre as minhas propostas que foram aprovadas por João Paulo estão a valorização de um planejamento urbano eficiente, os desafios de procurar novos eixos de desenvolvimento econômico e uma gestão mais eficiente, no sentido de dinamizar os gastos da cidade”, detalhou. 

Já quanto à necessidade de comandar eventualmente o Executivo, em caso de eleição, Silvinho, como é conhecido no meio político, optou por não fazer projeções. “Precisamos ganhar as eleições. Se der certo estaremos da forma mais integrada possível no pensamento único pela cidade e para melhorar a qualidade de vida das pessoas”, cravou. 

Um testemunho de vice

A disputa pela vaga de vice também pode se tornar uma escolha para a vida política. Este ano é a quarta vez que Luciano Siqueira (PCdoB) concorrer ao cargo no Recife e nas últimas três. Os mandatos foram entre 2000 e 2008, quando João Paulo – também candidato ao pleito deste ano – comandou o Executivo e agora, quando concorre à reeleição ao lado de Geraldo Julio (PSB). 

Concluindo o 12º ano de vice, Siqueira relatou que “ao contrário do que muita gente pensa, um vice trabalha muito, desde que haja um entrosamento com o titular” e disse que a lealdade é uma característica crucial para estar no posto. 

“Quem assume a posição de vice tem de estar certo de que esta é uma escolha política, no sentido de ter o respaldo dos partidos que compõem a coalizão, mas também é uma escolha pessoal do titular da chapa por uma pessoa que será leal em quaisquer circunstâncias. A lealdade é um grande valor para quem exerce este cargo, o que não foi visto da parte de Michel Temer em relação à Dilma, mas entre José Alencar e Lula isso foi latente”, salientou o comunista.

Ao ser indagado sobre o quê, olhando para o Recife, ele poderia identificar como sua atuação direta, Siqueira destacou que “regra de ouro do vice é ser invisível”. “Prefiro não dizer. Muita coisa a conversa é a dois, mas quem deve se fortalecer é o titular. Sempre disse a João Paulo e a Geraldo, na hora de dizer não e enfrentar conflitos deixe comigo para não se desgastar. É possível sim ter várias ações na cidade, mas neste caso isso tem que ser preservado”, observou. 

Já quanto às vezes que assumiu o comando da gestão, Luciano Siqueira afirmou ter perdido as contas e detalhou como se porta nestas situações. “Quando ele [o prefeito] vai se ausentar a gente despacha o que está na ordem do dia e faz com que as ações não atrasem. Faço de tudo para que tudo permaneça na ordem. Agora uma coisa é certa, eu nunca inaugurei escola, nem rua. Mesmo estando no exercício, faço questão de esperar a volta de um titular”, relatou, acrescentado que ser vice é também ter uma visão privilegiada da gestão. 

A pré-candidata do DEM à Prefeitura do Recife, deputada estadual Priscila Krause deve receber o apoio oficial do PMN para a disputa municipal nesta quarta-feira (27). A postura da legenda será sacramentada pela presidente nacional e estadual do partido, Telma Ribeiro, com quem a pré-candidata tem uma reunião marcada para amanhã em São Paulo. A agenda foi confirmada por lideranças do PMN.

A quatro dias da convenção municipal e com rumores de que ela pode desistir de disputar a vaga pela PCR para apoiar o candidato Daniel Coelho (PSDB), o ingresso do PMN na base de sustentação do palanque do DEM pode dar um ânimo e definir quem vai ocupar a vaga de vice, já que até agora ela não havia conquistado nenhum partido aliado. 

##RECOMENDA##

Até pouco tempo, o PMN teria candidatura própria para concorrer ao comando da capital pernambucana. O ex-vereador Sérgio Magalhães, no entanto, ele abdicou da postulação porque o partido ficou sem bancada na Câmara dos Deputados, o que o retiraria dos debates e dos guias de campanha no rádio e na televisão. 

“A regra é muito clara: precisaríamos de uma bancada na Câmara. Do que adianta disputar a eleição sem participar dos debates e sem ter tempo de campanha? Acredito que numa disputa como esta do Recife os debates são fundamentais”, justificou, em conversa recente com o Portal LeiaJá

O ex-vereador Sérgio Magalhães (PMN) desistiu de disputar o comando da Prefeitura do Recife durante as eleições em outubro. Em conversa com o Portal LeiaJá, nesta segunda-feira (18), Magalhães revelou ter abdicado da postulação porque o PMN ficou sem bancada na Câmara dos Deputados, o que retiraria ele dos debates e dos guias de campanha no rádio e na televisão. 

“A regra é muito clara, precisaríamos de uma bancada na Câmara. Do que adianta disputar a eleição sem participar dos debates e sem ter tempo de campanha? Acredito que numa disputa como esta do Recife os debates são fundamentais”, justificou. Sérgio Magalhães não decidiu ainda se disputará um novo mandato na Câmara dos Vereadores. 

##RECOMENDA##

Com a desistência, a expectativa é de que o PMN rume para apoiar a candidatura da deputada estadual Priscila Krause (DEM). Magalhães não confirmou a adesão, mas disse que o assunto será levado para a presidente nacional e estadual do PMN, Telma Ribeiro, no próximo sábado (23) durante uma convenção da sigla, em São Paulo. A dirigente definirá o alinhamento do partido. 

Além do PMN, informações de bastidores dão conta de que o PV também poderá desistir da titularidade na postulação. Apesar de negar a possibilidade, Carlos Augusto tem sido especulado como vice de Priscila. Com o prazo para as convenções municipais iniciando na quarta (20), os partidos devem definir suas posturas nas próximas semanas. A convenção do PV está marcada para o dia 30, já a do DEM não tem data definida. 

Em pelo menos seis cidades pernambucanas, o Partido da Mobilização Nacional (PMN) já iniciou as movimentações políticas para as eleições de 2016, e inclusive, já tem nomes de pré-candidatos a prefeitos. Apesar de no Recife ainda ter postulante definido, no interior as estratégias já começaram a serem articulados como é o caso dos municípios de Caruaru, Gravatá, Joaquim Nabuco, Moreno, Escada e Vitória de Santo Antão. 

Em cada uma dessas seis cidades, o PMN já definiu seus pré-candidatos, são eles: o Professor Eduardo Mendonça em Caruaru, Policial Federal Junior Darita em Gravatá, ex-deputado Marcos Barreto em Joaquim Nabuco, Edmilson Cupertino em Moreno, Irmão Lailton em Escada e Professor Edmo Neves em Vitória de Santo Antão. 

##RECOMENDA##

Para o Delegado Estadual do PMN em Pernambuco, Ivanildo Pedro, a ideia é trazer novas pessoas para o cenário político. “Gostaríamos de ressaltar que temos como compromisso mobilizar alternativas e apresentar novos nomes com novos ideais para o eleitorado”, enfatizou. 

Localizada na Mata Sul do Estado, a cidade de Vitória de Santo Antão, a 50 km do Recife acabou de realizar uma campanha de filiação. “Na nossa cidade temos encontrado pessoas com novas ideias e neste contexto o PMN tem conseguido ampliar seu grupo político. Nas eleições municipais de 2013, foi à legenda mais votada, com 14.157 votos, elegendo dois Vereadores. A partir de 2013, quando assumimos o cargo de Vereador e o de presidente da Câmara, o partido destacou-se pelas ações inovadoras e também pela nova visão de política municipal que almeja implementar”, explicou o Professor Edmo Neves. 

Outra articulação do partido de acordo com Ivanildo Pedro é ouvir os problemas das cidades expostos pela população. “A maioria das prefeituras se tornaram canteiros de obras inacabadas, sendo necessário o debate dos temas sociais com a população para consolidar o processo democrático e a melhoria das condições de vida da população”, destacou. 

A partir de 2015 os estados brasileiros serão governados por mais partidos que em 2011. Os governadores eleitos este ano somam nove legendas diferentes, já em 2010 eles eram seis. O partido que mais elegeu foi o PMDB, políticos da legenda vão comandar sete estados. Na última eleição eles eram cinco.

Os peemedebistas eleitos foram Luiz Fernando Pezão (RJ) – que era vice de Sérgio Cabral e assumiu o governo no início deste ano –, Confúcio Moura (RO) e José Ivo Sartori (RS). Já estavam eleitos em primeiro turno Renan Filho (AL), Paulo Hartung (ES), Jackson Barreto (SE) e Marcelo Miranda (TO).

##RECOMENDA##

O PT manteve cinco governadores. Dois deles confirmaram vitória no segundo turno: Camilo Santana (CE) e Tião Viana (AC) – este último reeleito. No primeiro turno, haviam sido eleitos Fernando Pimentel (MG), Rui Costa (BA) e Wellington Dias (PI). Quatro dos cinco governos petistas estão nas regiões Norte e Nordeste. Dois candidatos do PT à reeleição falharam nas urnas: Tarso Genro (RS) e Agnelo Queiroz (DF).

Já o PSDB sofreu baixas este ano. O partido havia feito oito governadores em 2010 e conseguiu apenas cinco triunfos em 2014. Quatro deles foram reeleições: Simão Jatene (PA) e Marconi Perillo (GO), no segundo turno, e Geraldo Alckmin (SP) e Beto Richa (PR), no primeiro. A única novidade tucana é Reinaldo Azambuja (MS). 

O PSB também caiu de seis governadores para três. Ricardo Coutinho (PB) se reelegeu em segundo turno e Rodrigo Rollemberg (DF) confirmou sua vitória na segunda etapa. Em Pernambuco, Paulo Câmara já havia vencido no primeiro turno. O PSB foi o partido que teve mais candidaturas à reeleição frustradas: foram três, com Renato Casagrande (ES), Camilo Capiberibe (AP) e Chico Rodrigues (RR).

As novidades

Um total de cinco partidos que não tinham governadores elegeram seus candidatos em 2014. Em três casos, foi a primeira vez da legenda. O PCdoB, com mais de 90 anos de existência, conquistou um histórico triunfo com Flávio Dino (MA), ainda no primeiro turno.

Dois partidos criados depois das eleições de 2010 chegaram ao poder: o PSD elegeu Robinson Faria (RN) e reelegeu Raimundo Colombo (SC) – que era filiado ao DEM quando conquistou seu primeiro mandato. O PROS venceu com o reeleito José Melo (AM), que era vice-governador de Omar Aziz e assumiu o mandato em 2014.

O PDT fez dois governadores: Waldez Góes (AP) e Pedro Taques (MT). Já o PP é o responsável pela única mulher eleita governadora em 2014: Suely Campos (RR).

Sem representação

Dois partidos que haviam feito chefes de Executivo estaduais há quatro anos não conseguiram vitórias em 2014. O DEM ficou sem eleger governadores pela primeira vez desde sua fundação, em 1985, como PFL. Em 2010 haviam sido dois, sendo que um deles, Raimundo Colombo (SC), migrou para o PSD durante o mandato e conquistou a reeleição pela nova sigla. O PMN também viu seu governador eleito em 2010 juntar-se ao PSD, e não elegeu ninguém agora.

O candidato a governador Zé Gomes recebeu um conjunto de propostas relacioandas a mobilidade urbana da Associação Metropolitana de Ciclistas do Grande Recife (Ameciclo). No encontro, que aconteceu nessa terça-feira (19), no Recife, o candidato denunciou o descaso do poder público no Estado e convidou a entidade para participar de um debate para que a plataforma apresentada possa ser absorvida no plano de governo.

Entre as exigências encaminhadas pelos coordenadores da Ameciclo, Daniel Valença e Tomás Tobias, estão o monitoramento e o estabelecimento de metas para redução de mortes no trânsito. “É importante que todos os candidatos estejam atentos ao problema, e que respeitem a Política Nacional de Mobilidade Urbana”, disse Valença, enfatizando que a Lei 12.587/12 estabelece, entre outras diretrizes, a prioridade dos meios de transportes não motorizados sobre os motorizados.

##RECOMENDA##

Para Zé Gomes, algumas medidas são tão evidentes, como as campanhas educacionais sobre educação no trânsito, que é chocante que não estejam sendo realizadas. “Em vez disso, o atual governo prefere utilizar a publicidade oficial para fazer propaganda”, criticou. O candidato destacou ainda o fato de as políticas públicas não contemplarem os trabalhadores que utilizam a bicicleta como meio de transporte diário. “Todas as medidas recentes em Pernambuco em respostas às exigências do cicloativistas são mera enganação. Tratam a bicicleta como meio de lazer e não de transporte”, disse.

*Com informações da Assessoria de Imprensa

O Portal LeiaJá começa, nesta terça-feira (19), a veicular uma série de sabatinas com os candidatos ao governo de Pernambuco. Nas entrevistas, feitas antes da morte do ex-governador Eduardo Campos, os postulantes expõem suas propostas para gerir o Palácio do Campo das Princesas e avaliam o quadro político nacional e local. Os programas serão divulgados de acordo com a ordem de gravação. O candidato da chapa Mobilização Pelo Poder Popular, José Gomes (PSOL), foi primeiro candidato entrevistado pela equipe de política do Portal. 

Durante a sabatina, Gomes deixou claro que o foco da campanha dela na corrida pelo governo será discutir a dicotomia entre o desenvolvimento econômico e o crescimento social em Pernambuco. Para o postulante, a aceleração do crescimento estadual não resultou em bons índices sociais. “Vamos deixar claro que o modelo de crescimento atual não trás benefícios sociais a população. Temos o índice de crescimento maior do que os regionais e, inclusive, maiores que o do Brasil, mas infelizmente isso não repercutiu nos indicadores sociais. Ou estagnaram ou pioraram”, cravou o candidato, citando Ipojuca, na Região Metropolitana do Recife (RMR), como a cidade com mais desempregados do Brasil. 

##RECOMENDA##

Referendando a denominação da chapa que faz com o PMN, o PSOL vai construir as o plano de gestão a partir de alianças sociais, ou seja, parcerias com movimentos que discutem mobilidade, desenvolvimento econômico, saúde, educação e outros assuntos importantes para gerir um estado. “O PSOL é um partido que discute as pautas que são necessárias para a população. Temos uma série de pautas que temos coragem para enfrentar”, frisou mencionando ser a favor da legalização do aborto, união civil entre pessoas do mesmo sexo e a legalização da maconha. 

Zé Gomes pontua também a educação como uma das prioridades dele para o estado. “Existem dois Pernambucos, o da publicidade e o da vida das pessoas. 80% dos estudantes matriculados em Pernambuco não tem acesso às escolas de referência e por isso os índices do IDEB nunca melhoras”, disparou, mencionando dados da avaliação educacional em Pernambuco. 

Sobre o atual cenário político no estado e na disputa, Gomes criticou os dois principais adversários na corrida pelo Palácio do Campo das Princesas – o candidato da Frente Popular, Paulo Câmara (PSB), e da Pernambuco Vai Mais Longe, Armando Monteiro (PTB). Para o psolista, Câmara e Armando se confundem nas propostas. “Eles são iguais e defendem o mesmo projeto político para o estado. Eles têm dificuldade em se diferenciar. Temos duas candidaturas que representam o mesmo projeto político que governou Pernambuco por oito anos”, alfinetou.

As gravações foram realizadas entre o dia 28 de julho e 12 de agosto. Veja a sabatina completa:

[@#video#@]

O postulante do PSOL ao governo de Pernambuco, Zé Gomes, protocolou no Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) os pedidos de registro de candidatura da coligação Mobilização por Poder Popular (PSOL-PMN). A coligação tem como vice Viviane Benevides (PMN) e como postulante ao Senado Albanise Pires (PSOL) e abrange, também, as eleições para deputado federal e estadual. Também foram entregues a previsão de gasto máximo da campanha, a plataforma de governo, entre outros documentos exigidos pela Justiça Eleitoral.

Zé Gomes é técnico em administração, trabalha com educação popular, e iniciou sua militância no movimento estudantil na Unicap e UFPE. Foi militante do PT e é fundador do PSOL, tendo sido o candidato a Deputado Federal mais votado da legenda em Pernambuco nas eleições de 2006. Também foi candidato a vice-prefeito do Recife em 2008. Atualmente é presidente do diretório estadual e assessor da Executiva Nacional do PSOL. Tem tido atuação destacada nas últimas mobilizações populares na região metropolitana em relação à luta pelo transporte público.

##RECOMENDA##

Com as eleições que se avizinham, encerra, nesta segunda-feira (30), o prazo para que os partidos oficializem, em convenção, as candidaturas que disputarão o pleito. Em Pernambuco, a legenda que deixou para sacramentar as postulações de última hora foi o Partido Progressista (PP). O ato, que acontece a partir das 14h, vai homologar 60 candidaturas proporcionais, estaduais e federais, em aliança com o PROS.

Neste domingo (29), três convenções firmaram alianças e anunciaram candidaturas no Estado. A primeira foi a do PDT, partido que terá nove populações, sendo 3 federais e 6 estaduais. Além disso, mesmo a contragosto de alguns líderes, a legenda configura a disputa ocupando o cargo de vice-governador na chapa "Pernambuco Vai Mais Longe", com o deputado federal Paulo Rubem (PDT).

##RECOMENDA##

Esta chapa também foi homologada neste domingo, com um ato em Caruaru, no Agreste. Liderada pelo senador Armando Monteiro (PTB), que disputará o governo de Pernambuco, a aliança engloba cinco partidos (PDT, PT, PTB, PRB e PTdoB) e também disputa o Senado Federal, com o deputado João Paulo (PT). No total, a chapa vai lançar 98 candidatos a deputado estadual e 50 candidatos a federal.

Para finalizar o dia, a coligação "Juntos pelo Imposto Único" - composta pelo G6 (PSL, PSDC, PRP, PHS, PRTB, PTN) junto com o PPS, PV e o SPD - lançou 50 candidaturas a deputado estadual e 34 a federal. Além disso, no ato eles também asseveraram o apoio à chapa majoritária da Frente Popular de Pernambuco liderada pelo candidato a governador Paulo Câmara (PSB) ao lado do vice, Raul Henry (PMDB), e do postulante ao Senado, Fernando Bezerra Coelho (PSB).

Desde o dia 10 de junho, diversas convenções estaduais aconteceram. A da Frente Popular foi a primeira, após a abertura do prazo, no último dia 15. Oficializaram os nomes majoritários e as candidaturas proporcionais, além de apoios e alianças. A coligação termina o período de pré-campanha com 21 legendas aliadas.

Logo depois, no dia 18, o PSTU também travou sua parte na disputa pelo Palácio do Campo das Princesas. A legenda vai disputar a vaga com Jair Pedro e Kátia Teles, candidatos a governador e vice, respectivamente. Além da postulação pelo Senado com Simone Santana.

O PSOL e o PMN configuram a chapa “Mobilização por Poder Popular” desde o dia 19 , quando, em convenção, ratificaram a participação de Zé Gomes (PSOL), candidato ao governo, e Viviane Benevides (PMN), como vice, no pleito. Para o senado, a majoritária deles disputará com Albanise Pires (PSOL).

Agora as legendas precisam seguir os prazos eleitorais e, até o próximo sábado (5), registrar as postulações no Tribunal Superior Eleitoral e no Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco. E no domingo (6), seguindo a legislação, os candidatos podem iniciar a campanha eleitoral, com comícios e propagandas na internet, por telefone e em alto-falantes.

A necessidade de avançar rumo à democracia participativa foi o tema central da convenção conjunta realizada por PSOL e PMN para homologar as candidaturas das chapas majoritárias e proporcionais que disputarão às eleições deste ano. Ao governo disputam Zé Gomes (PSOL) e Viviane Benevides e ao Senado, Albanise Pires (PSOL). No ato, realizado nessa quinta-feira (19), Gomes lançou o projeto "Diálogos Pernambucanos", para que a sociedade participe, já nas próximas semanas, da construção do programa de governo da coligação Mobilização por Poder Popular.

"Precisamos, em Pernambuco, estabelecer um debate sobre crescimento econômico, que não significou desenvolvimento social. Nos últimos anos, o Estado cresceu economicamente, mas temos um caos social. Os índices sociais são os piores entre os estados brasileiros. Só uma coisa pode fazer as coisas melhorarem: a nossa disposição de construirmos a possibilidade de poder popular no Estado”, disse o candidato.

##RECOMENDA##

A aliança PSOL-PMN tem como eixo um documento assinado em abril, com as bases políticas e programáticas para a coligação eleitoral nas eleições de 2014 em Pernambuco. Entre as propostas está a ampliação dos espaços de participação popular nas decisões públicas, mediante conferências e conselhos. Zé Gomes anunciou que, já na elaboração do programa de governo, a partir de julho, serão realizados debates temáticos e regionalizados, com participação com representantes da sociedade civil organizada, e utilização de plataformas online.

“As manifestações de junho de 2013 deixaram para nós a tarefa concreta de uma reforma profunda no Estado brasileiro, que dê conta da necessidade de uma democracia participativa, com mecanismos de consulta e participação da população”, afirmou Gomes.

Nesta campanha, PSOL e PMN pactuaram que não serão aceitos recursos de construtoras, bancos, agronegócio e empresas de transporte. Também serão vedados recursos de empresas que lucram com a privatização da saúde e da educação, que tenham contratos e interesses a serem intermediados com o Estado, ou com passivos trabalhistas e ambientais.

*Com informações da Assessoria de Imprensa.

O Partido da Mobilização Nacional (PMN) deve formalizar a coligação com o PSOL nas eleições estaduais deste ano. A legenda realiza sua convenção, nesta quinta-feira (19). A chapa será formada por José Gomes (PSOL) e Viviane Benevides (PMN) para o Governo do Estado. 

A presidente nacional do PMN, Telma Ribeiro, participa do evento, que também irá homologa as candidaturas para deputados federais e estaduais.

##RECOMENDA##

PSOL e o PMN realizam, nesta quinta-feira (19), convenção conjunta para homologar a chapa que disputará as próximas eleições em Pernambuco. O presidente do PSOL-PE, Zé Gomes, será o nome na disputa para governador, tendo Viviane Benevides Cruz (PMN) como candidata a vice, e Albanise Pires (PSOL) como postulante ao Senado. O ato será às 19h no auditório do MTC - Movimento de Trabalhadores Cristãos, em Santo Amaro, área central do Recife.  

A aliança busca romper com a falsa polarização entre os outros dois grandes e similares palanques e construir alternativas que atendam às demandas do povo pernambucano, em favor de uma verdadeira e substantiva democracia. Os dois partidos assinaram em abril um documento com as bases políticas e programáticas para a coligação eleitoral nas eleições de 2014 em Pernambuco. Entre as propostas da aliança estão a ampliação dos espaços de participação popular e a auditorias nos contratos das últimas administrações que geraram renúncias fiscais.

##RECOMENDA##

Em relação ao financiamento da campanha, PSOL e PMN pactuaram que não serão aceitos recursos de construtoras, bancos, agronegócio e empresas de transporte. Também serão vedados recursos de empresas que lucram com a privatização da saúde e da educação, que tenham contratos e interesses a serem intermediados com o Estado, ou com passivos trabalhistas e ambientais.

PSOL e o PMN realizam, nesta quinta-feira (19), às 19h, convenção conjunta para homologar a chapa que disputará as próximas eleições em Pernambuco. O presidente do PSOL-PE, Zé Gomes, será o nome na disputa para governador, tendo Viviane Benevides Cruz (PMN) como candidata a vice, e Albanise Pires (PSOL) como postulante ao Senado. A convenção, com a presença de dirigentes das duas legendas, será no auditório do Movimento de Trabalhadores Cristãos (MTC), no bairro de Santo Amaro. 

A aliança busca romper com a falsa polarização entre os outros dois grandes e similares palanques e construir alternativas que atendam às demandas do povo pernambucano, em favor de uma verdadeira e substantiva democracia.

##RECOMENDA##

Os dois partidos assinaram em abril um documento com as bases políticas e programáticas para a coligação eleitoral nas eleições de 2014 em Pernambuco. Entre as propostas da aliança estão a ampliação dos espaços de participação popular e a auditorias nos contratos das últimas administrações que geraram renúncias fiscais. Em relação ao financiamento da campanha, PSOL e PMN pactuaram que não serão aceitos recursos de construtoras, bancos, agronegócio e empresas de transporte. Também serão vedados recursos de empresas que lucram com a privatização da saúde e da educação, que tenham contratos e interesses a serem intermediados com o Estado, ou com passivos trabalhistas e ambientais.

A chapa majoritária da coligação PSOL/PMN para disputar o comando do Governo de Pernambuco nas eleições deste ano já está completa. A pré-candidata a vice-governadora, advogada Viviane Benevides (PMN), foi apresentada durante uma coletiva à imprensa, nesta terça-feira (10). Ao lado dela também participam da disputa o pré-candidato a governador, Zé Gomes (PSOL), e a senadora, Albanise Pires (PSOL). Para Gomes, a escolha de Benevides para integrar a chapa não foi baseada na “mera composição de partidos”.

“O importante não é a mera composição. Fizemos uma análise da conjuntura política estadual e dentro do cenário atual Viviane completa a nossa chapa. Podemos observar que nos outros lados a composição das chapas tem sido apenas uma junção de partidos”, avaliou. “A nossa discussão foi feita com as bases políticas”, acrescentou Gomes.

##RECOMENDA##

O psolista não poupou críticas ao avaliar a composição das chapas adversárias. “Em uma (na da Frente Popular) tem Henry representando o PMDB. Nas últimas eleições os embates eram claros entre o PMDB e o PSB. Agora estão juntos”, observou. Acrescentando, “vive-se um processo de indicação de Armando. Primeiro teve a indicação do PP, com a vereadora Michele Collins, sabemos que é algo bem político.”

Viviane Benevides, ainda com passos políticos medidos, afirmou que pretende levar a pauta feminina para as propostas da coligação. “Desde 2012 milito no PMN, nesta nova conjuntura de mudança que o partido esta entrando junto com o PSOL. Vamos participar desta chapa para somar no processo eleitoral”, afirmou timidamente a advogada. 

Além da majoritária, a composição de partidos para sustentar as candidaturas também foi fechada. Segundo Zé Gomes, as legendas que ainda não se definiram estão sendo “leiloadas”. “A aliança está fechada. Os que não estão definidos ainda fazem parte de um leilão. Um exemplo disso é o PP”, frisou. 

Convenção estadual

A homologação das candidaturas será realizada no próximo dia 19, quando acontece a convenção estadual PSOL/PMN. Ainda não foi definido o local do evento. Fora a majoritária, a coligação pretende apresentar cerca de 110 postulações a deputados estaduais e federais. 

Com a aliança, a postulação majoritária terá algo em torno de 57 segundos do total do guia eleitoral de rádio e TV.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando