Tópicos | Centro de Desenvolvimento Infantil

[@#galeria#@]

Dificuldades de comunicação, pouco contato social, hiperatividade e fixação por objetos podem ser causas de uma disfunção silenciosa, o Autismo. Ele aparece de mansinho, quase imperceptível e, por vezes, devido à rotina intensa de alguns pais, passa a ser entendido apenas como mais uma fase que a criança passa na infância. Porém, essa disfunção afeta a capacidade de comunicação, socialização e comportamento, e não escolhe classe ou raça para se desenvolver.

##RECOMENDA##

A cada 110 crianças, uma tem Autismo, e ela já pode ser diagnosticada em uma pessoa desde muito cedo, até mesmo em um bebê, por exemplo. “É tudo muito sutil, é preciso ter uma visão muito aguçada para perceber”, conta a pedagoga Milena Moury, mãe de Joaquim Moury, uma criança que apresenta esse transtorno. “É tudo muito subliminar, e você vai notando no dia a dia”, complementa.

Milena é um dos exemplos entre tantas mães que perceberam precocemente o problema e procuraram a ajuda necessária. O Centro de Desenvolvimento Infantil (CID), localizado no bairro da Várzea, desenvolve esse trabalho de interação entre pais e filhos, preparando as crianças para o convívio social. Nesta segunda-feira (2), data em que se comemora o Dia Mundial de Conscientização do Autismo, o centro completa um ano de funcionamento.

Instituída em 2007 pela Organização das Nações Unidas (ONU), a data tem como intuito a mobilização mundial para mostrar um pouco mais da essência das pessoas que apresentam essa disfunção, e o CID realizou uma retrospectiva neste dia, mostrando aos pais que estavam presentes o grande sucesso de desenvolvimento das crianças que fazem parte da instituição. “Cheguei dos Estados Unidos com essa ideia de integração social, há quinze anos, pois aqui não existia este tipo de conscientização”, conta Patrícia Piacentini, uma das fundadoras do centro. “Nós queremos sorrisos e que eles se desenvolvam saudavelmente”, complementa.

Se para alguns médicos esse distúrbio não apresenta uma cura propriamente dita, é fato que alguns dos distúrbios, como a perda da fala e a repetição de palavras, podem ser reversíveis de acordo com o tratamento aplicado. Para o professor de história, Julio César, pai de Estela Lavinia, de 4 anos, o fato está em perceber o filho cotidianamente. “Diria para deixarem de lado o preconceito, e para que os pais participem mais do dia a dia do filho, estejam presentes e percebam qual é a missão de cada um, a partir desta descoberta”, aconselha Julio aos pais que estejam passando por uma situação semelhante.

Julio também conta como é a sua experiência no convívio com sua filha após o descobrimento do distúrbio. “Quando eu descobri que a minha filha era autista, eu vi qual era a minha verdadeira missão aqui na terra, que é cuidar dela e ajudar os outros pais que precisam de ajuda", afirma Jluio, que acrescenta: “Tem muitos médicos e cientistas que falam que não tem cura, eu creio que tem cura sim: o amor”.

 

 

Serviço

Centro de Desenvolvimento Infantil (CID)

Rua Azeredo Coutinho, nº 211, Várzea, Recife - PE

81 3037-5768

cdifloortime@gmail.com

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando