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O presidente em exercício, Geraldo Alckmin, já chegou ao Rio Grande do Sul para visitas às regiões do Estado atingidas pela passagem do ciclo extratropical que já deixou 43 mortos.

"Seguindo as orientações do presidente Lula, chegamos em Canoas, no Rio Grande do Sul, e, ao lado de ministros e do governador Eduardo Leite, já estamos a caminho da região gaúcha atingida pelo desastre natural, o Vale do Taquari", informou, em publicação na rede social X (antigo Twitter).

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De acordo com a postagem, a primeira cidade a ser visitada é Lajeado. "Há um só Brasil, pronto para apoiar e estar ao lado de todos os brasileiros", afirmou.

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Lakpa Sherpa escalou o Everest sete vezes. Mas esta temporada de 2021, marcada pela Covid-19, a recusa das autoridades nepalesas em admitir as infecções e dois ciclones que impediram as subidas, é sem dúvida a mais difícil da sua carreira como guia.

"Esta temporada tem sido muito difícil. Já estávamos trabalhando sob a pressão da covid e o (mau) tempo nos traiu", explicou o organizador de expedições à AFP.

Este ano, foram numerosos os candidatos à subida do pico mais alto do mundo (8.848,86 metros), depois do cancelamento da temporada de 2020.

O Nepal emitiu em 2021 um número recorde de 408 autorizações de subida e flexibilizou as regras de quarentena na esperança de atrair mais alpinistas. Mas não implementou nenhum plano preciso para detectar, isolar ou controlar o aumento das infecções por Covid-19.

Algumas semanas após o início da temporada, um alpinista norueguês, Erlend Ness, confirmou que não estava bem no acampamento-base e testou positivo para a Covid-19 em Katmandu depois de ser evacuado. Seguiram-se outros casos de contágio.

Apesar disso, Lakpa Sherpa decidiu manter as expedições que sua agência Pioneer Adventure havia planejado com 23 clientes.

O curto período de boas condições climáticas para escalar o Everest coincidiu com uma segunda onda epidêmica no Nepal, especialmente virulenta, com mais de 9.000 infecções diárias em maio.

"Antes havia acessos de tosse, resfriados comuns e risco de avalanches e fissuras. Mas este ano, o perigo está no fato de que, em caso de infecção por covid, não dá para escalar porque (essa doença) dificulta respirar e causa cansaço", explica o guia Mingma Dorji Sherpa.

- "Muito doente" -

Dois islandeses, Sigurdur Sveinsson e Heimir Hallgrímsson, chegaram ao topo apesar de terem contraído a doença.

Depois que alcançaram os 7.000 m, começaram a tossir e suspeitaram que estavam infectados, mas continuaram sua expedição até o cume. Os sintomas pioraram na descida.

"No campo 2 estávamos muito doentes, com tosse, dor de cabeça e cansaço (...) Tínhamos que descer o mais rápido possível", disseram na quinta-feira.

Ambos testaram positivo quando chegaram ao acampamento-base e foram isolados em sua barraca.

Apesar do aparecimento de casos, as autoridades nepalesas sempre se recusaram a reconhecer a existência de infecções no Everest.

O organizador Lukas Furtenbach, o primeiro a cancelar sua expedição devido à situação sanitária, acredita que o governo nepalês deveria prorrogar a validade das autorizações de subida, no valor de US$ 11 mil, para seus clientes.

"O Nepal convidou as expedições estrangeiras e garantiu nossa segurança (...) Meus clientes não se sentiam seguros no acampamento-base", afirma.

A indústria criticou fortemente o governo nepalês por continuar a autorizar escaladas.

"Não há desculpas para as mentiras flagrantes, negações e dissimulações do (governo) nesta temporada", comentou na sexta o blogueiro especializado Alan Arnette.

O cancelamento da temporada no ano passado foi uma grande perda para a economia do Nepal, país que depende muito do turismo.

Além da pandemia, dois ciclones atingiram a Índia em maio e limitaram o acesso ao telhado do mundo.

Na semana passada, quando o segundo ciclone atingiu o território indiano, uma gigantesca tempestade de neve caiu no Everest, sepultando as tendas dos últimos candidatos à ascensão.

O número total de alpinistas que chegaram ao topo este ano ainda não foi publicado, mas o ministério do Turismo estima que seja em torno de 400, contra 644 em 2019.

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