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O Clubhouse, rede social exclusiva para troca de áudios, anunciou duas novidades para o mês de setembro. A primeira, é a criação do “Creator Commons”, uma área dedicada a ajudar e tirar as principais dúvidas dos criadores de conteúdo da plataforma. Já a segunda, é focada na identidade do aplicativo, que teve o ícone atualizado para o rosto da comediante Leah Lamarr. 

O Creator Commons servirá como um “manual” da rede social, explicando como navegar, as diretrizes, formas de planejar conteúdo, como ser host ou utilizar as salas, além de outras dicas. Aproveitando o gancho, o Clubhouse também disponibilizou o Creator First, uma ferramenta focada em dar o suporte necessário no processo de elaboração de programas na plataforma.

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Embora o novo ícone do aplicativo cause estranheza à primeira vista, o sucesso da atriz e comediante Leah Lamarr explica o fato de seu rosto estampar a nova versão do aplicativo. Usuária do Clubhouse desde outubro de 2020, Leah tem o clube de comédia mais popular da rede social, o “Hot On The Mic”.

O Clubhouse, rede social baseada em áudio, e que ficou conhecida após a aparição de celebridades da tecnologia como Elon Musk e Mark Zuckerberg, chega aos celulares Android do Brasil nesta terça-feira (18). Usuários do Japão e da Rússia também receberão a nova versão do aplicativo, que já está disponível nos Estados Unidos.

Com o sistema de convites exclusivos e lista de espera, a rede social em que qualquer usuário pode abrir uma sala de bate-papo e conversar com pessoas de todo o mundo chegou ao Brasil no início de 2021 - somente para celulares iOS - e tornou-se um sucesso, valorizando diálogos ao vivo e sem apelos visuais durante a pandemia.

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A aprovação do Clubhouse foi tão grande que resultou em uma incorporação dos seus recursos em outras redes sociais. O Twitter, por exemplo, lançou o Spaces, funcionalidade que permite que um grupo de até 10 pessoas se reúna para debater um assunto diante de uma audiência. 

Em abril, de acordo com a agência Reuters, o Clubhouse fechou a última rodada de investimento com avaliação em 4 bilhões de dólares, pouco mais de um ano após a fundação da empresa em março de 2020, por Rohan Seth, ex-funcionário do Google, e Paul Davidson, empresário do Vale do Silício.

Problemas da plataforma

Embora o aplicativo tenha uma trajetória de sucesso, também foi alvo de algumas polêmicas envolvendo discursos de ódio, assédio e desinformação. As ferramentas utilizadas para detectar conteúdo de áudio problemático ficam atrás daquelas usadas para identificar texto, exigindo ao aplicativo a rápida adaptação frente aos novos desafios.

Sobre o período de rápida ascensão e crescimento no número de usuários do aplicativo, o Clubhouse comentou em publicação via blog: “Isso [o crescimento repentino] teve suas desvantagens, pois a carga estressou nossos sistemas. Isso nos fez mudar nosso foco para contratação, conserto e construção de empresa, em vez dos encontros da comunidade e recursos do produto que normalmente gostamos de focar. Foi um momento importante de investimento, que acreditamos nos ajudará a servir a comunidade muito melhor no longo prazo”.

Na última terça-feira (30), o serviço de streaming de música Spotify anunciou a compra da empresa de aplicativos Betty Labs. Um dos serviços que estão dentro do pacote de compra é o aplicativo Locker Room, plataforma com transmissão de conversas e programas de áudio ao vivo, como o concorrente direto Clubhouse.

O aplicativo de bate-papo ao vivo Locker Room tem duas principais diferenças quando comparado ao Clubhouse. A plataforma é segmentada para conversas sobre esportes e tem recurso de chat, que permite aos usuários trocarem mensagens de texto durante as conversas. De acordo com o chefe de Pesquisa e Desenvolvimento Oficial do Spotify, a aquisição atende o pedidos de criadores e fãs por uma nova função na plataforma.

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Com a compra, o streaming de música pretende desenvolver um projeto para que os elementos básicos de interação do Locker Room sejam fundidos com os recursos do Spotify e, assim, será possível criar novas versões de programas com a participação dos usuários. De acordo com a empresa, já nos próximos meses, a plataforma vai expandir os recursos e evoluir.

Em tempos de pandemia, onde o distanciamento social impede que as relações estejam no espaço físico, aplicativos de bate-papo ao vivo estão em uma crescente. Nesse cenário, o Clubhouse tornou-se uma referência. Segunda a empresa de dados Decode, no Brasil as buscas pelo aplicativo no Google superam em 66% as pesquisas pelo TikTok.

No dia em que ficou entre os assuntos mais comentados do mundo nas redes sociais, o aplicativo de mensagens Telegram disponibilizou nesta sexta-feira (19) a sua nova atualização, que traz os chats de voz na versão 2.0. Essa novidade permite aos usuários utilizar os grupos de áudio em canais e sem limitar o número de participantes. A proposta é uma resposta de mercado à rede social para bate-papo com áudio Clubhouse e faz parte da primeira atualização geral dos grupos de voz do mensageiro, anunciados há apenas quatro meses.

Administradores de canais e grupos no modo público já podem abrir chamadas de voz para milhões de pessoas, com cobertura ao vivo. Para iniciar um Chat de Voz ou Voice Chat, basta acessar as configurações de um grupo ou canal sob sua administração e selecionar “Iniciar Chat de Voz”.

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Além disso, a versão 2.0 também oferece gravações para esses bate-papos, lista de participantes aprimorada, dispositivo para “levantar a mão”, links de convite para locutores e ouvintes, títulos para os chats de voz, e uma alternativa para que figuras públicas entrem na jogada através do próprio canal.

A ferramenta de “levantar a mão” abrirá uma janela pop-up com uma opção que permite ao administrador autorizar o participante a falar, abrir uma conversa privada ou removê-lo do canal. Administradores também já podem criar links de convite diferentes para ouvintes e para locutores, assim a pessoa já entra na sala sabendo qual será a sua função no debate.

 

O Clubhouse nem bem começou a se tornar popular e já entrou na mira do Facebook. A empresa de Mark Zuckerberg, que já tem um histórico conhecido de copiar ferramentas de outras redes sociais, estaria produzindo uma ferramenta de bate-papo via áudio semelhante ao aplicativo novato. 

De acordo com o New York Times, funcionários que pediram para não ser identificados confirmaram que executivos do Facebook ordenaram a criação de um produto semelhante ao app. O suposto concorrente do Clubhouse já estaria nos estágios iniciais de desenvolvimento. 

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Se for confirmado oficialmente, essa não seria a primeira vez que Mark Zuckerberg tenta seguir a tendência das redes, trazendo-as para seu ecossistema. Instagram e WhatsApp foram adquiridas tão logo começaram a fazer sucesso e até a criação das ferramentas Stories e Reels são exemplos do interesse da companhia por produtos das concorrentes como Snapchat e TikTok.

O Clubhouse é uma rede social que usa o áudio como principal ferramenta de interação entre seus usuários. O aplicativo ganhou destaque nas últimas após ser elogiado por Elon Musk e atrair dezenas de celebridades para a plataforma. Fundado no ano passado pelos empresários Paul Davison e Rohan Seth, ganhou força entre a elite do Vale do Silício, principalmente por seu perfil excludente, sendo exclusivo para iPhone e feito apenas para convidados. 

O Clubhouse, aplicativo com salas de bate-papo ao vivo por áudio, tem conquistado novos adeptos no Brasil, mesmo sendo uma exclusividade dos usuários do sistema iOS, da Apple. O número de brasileiros que pesquisaram a rede social no Google cresceu 4.900% na última semana, na comparação com o mês de janeiro.

O aplicativo permite novas pessoas na rede, caso elas tenham um convite de um usuário que já o utiliza. Uma vez dentro da plataforma, é necessário marcar algumas opções de temas de interesse para que o algoritmo entregue variações de sala de bate-papo ao vivo sobre determinado tema. Não há função para escrita ou likes, apenas voz.

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Os integrantes das salas do Clubhouse são divididos em três categorias: o moderador, uma espécie de administrador, que permite quem fala ou não na sala; o speaker, que é aquele que fala; e ouvinte, que pode levantar a mão e se tornar um speaker com a permissão do moderador.

No Brasil, o interesse pela rede social explodiu no último fim de semana, quando o diretor do "Big Brother Brasil" (Globo), José Bonifácio Brasil de Oliveira, o Boninho, interagiu com o público do reality por meio do aplicativo.

Segundo o site de tecnologia The Information, em julho de 2020, a avaliação do Clubhouse era de US$ 100 milhões. Hoje, o aplicativo está avaliado em mais de US$ 1 bilhão. O número de usuários, que era 600 mil em dezembro, já passa dos 6 milhões.

Por Rafael Sales

A rede social de áudio Clubhouse, exclusiva para convidados, está se preparando para o grande público com a ajuda de uma nova rodada de investimentos, segundo relatos, de quase 1 bilhão de dólares.

O Clubhouse ganhou força desde seu lançamento no início do ano passado em um formato privado de teste, colocando um toque de podcast nas redes sociais. A rede permite que os membros ouçam as conversas ocorrendo em "salas" online e, se quiserem, façam comentários.

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"Nosso foco agora é abrir o Clubhouse para todos", disseram seus fundadores, Paul Davison e Rohan Seth, em uma postagem no domingo.

"Com esse objetivo em mente para 2021, garantimos uma nova rodada de financiamento", contou. A quantidade de dinheiro que a Andreessen Horowitz (a16z), uma prestigiosa firma de capital de risco do Vale do Silício, está investindo no Clubhouse não foi divulgada, mas é avaliada em aproximadamente 1 bilhão de dólares.

O Clubhouse passou de uma única sala virtual onde os fundadores normalmente podiam ser encontrados para uma plataforma usada por quase dois milhões de pessoas por semana, de acordo com Andrew Chen, da a16z, que se juntou ao conselho de diretores da startup como parte do acordo.

Chen disse que já se formaram conversas em torno de "hobbies, cultura, trabalho e curiosidades".

O plano para o futuro é dar aos criadores das salas de bate-papo ferramentas para que possam moderá-las e também ganhar dinheiro. Eles poderão lucrar por meio de gorjetas, assinaturas ou venda de ingressos.

O Clubhouse já conta com mais de 180 investidores, segundo seus fundadores.

No momento, a rede social está disponível apenas na loja de aplicativos da Apple. Uma versão para Android é esperada em breve.

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