Tópicos | Conversa institucional

O governador João Lyra Neto (PSB) anunciou nesta segunda-feira (7) que aguarda ser convidado a participar de uma reunião com a presidente Dilma Rousseff (PT) nos próximos dias. O socialista também disse em conversa com a imprensa, logo após posse de seus secretários no Palácio do Campo das Princesas, que caso a petista não marque o encontro, ele solicitará uma audiência com ela. 

O diálogo entre Dilma e Lyra foi comentado pelo chefe do executivo após ter sido questionado como será a relação entre ele e o governo federal, já que o ex-governador, Eduardo Campos (PSB), disputará à presidência da República. “Nós temos que ter a compreensão da relação institucional dos governos estaduais e aí Pernambuco se inclui com a União. Se eu não for convidado juntamente com mais cinco governadores que assumiram sábado (5), de participar de uma audiência coletiva e depois individual com a presidente Dilma, eu estou concluindo o meu levantamento que já comecei há mais de um mês, na comissão de transição, e eu pedirei uma audiência com a vossa excelência, senhora presidente Dilma Rousseff (PT)”, confirmou. 

##RECOMENDA##

O governador reconheceu os embates políticos existentes durante o período eleitoral, mas frisou que a população não pode ser atingida por esse motivo. “Eu sei que a campanha tenciona muitas relações, mas é preciso ter a compreensão que a relação institucional, os interesses do povo brasileiro e do povo pernambucano, não podem ser prejudicados pelas tensões de uma campanha”, ponderou. 

Indagado se mudará a postura do PSB em relação à Dilma, já que ele inclusive citou a parceria com o governo federal durante discurso nesta terça, Lyra disse que não é o estilo que está alternando e sim o gestor. “Está mudando o governador. Eu respeito muito o governador Eduardo Campos, é o líder da Frente popular, é uma liderança importante. Agora, cada um tem o seu estilo. Eu defendo e ele também defendia que esse diálogo deve ser constante e com o lançamento de sua pré-candidatura é natural que entre os partidos as relações sejam tencionadas”, admitiu. 

Apesar de reconhecer os possíveis choques entre os partidos, ele acredita numa boa relação administrativa com o governo federal. “O que eu me refiro é a relação instituição entre o governo de Pernambuco com o governo Federal. Não acredito que serão prejudicados esses entendimentos e os convênios com supressão de verbas. Eu acho que nós tenhamos que ter a compreensão do momento eleitoral, mas temos que ter mais do que isso: que o povo brasileiro e o povo pernambucano não podem ser prejudicados com uma tensão eleitoral. A campanha vai começar em junho, então, nós temos três meses antes e enquanto isso as obras continuarão, o único problema são os convênios”, disse, acrescentando ser possível assinar novos convênios após as eleições deste ano. 

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando