Tópicos | Copa do Mundo de Vôlei

Mesmo sem ter conquistado os títulos da Liga Mundial e da Copa do Mundo, duas competições mais importantes da temporada, a seleção brasileira masculina de vôlei segue no topo do ranking mundial da Federação Internacional de Vôlei (FIVB). A nova lista, divulgada nesta terça-feira, porém, mostra que a vantagem do Brasil sobre as demais equipes diminuiu muito em relação ao início do ano.

A seleção de Bernardinho, terceira colocada na Copa do Mundo, e vice da Liga Mundial, tem 300 pontos na liderança do ranking mundial. Agora com apenas 30 pontos a menos está a Rússia, que foi campeã dos dois principais torneios do ano. A diferença só não é menor porque o Brasil venceu o fraco Campeonato Sul-Americano e os russos ficaram em quarto no Europeu.

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No início do ano, quando o ranking ainda considerava os resultados na Copa do Mundo de 2007, vencida pelo Brasil, a liderança brasileira sobre os russos era de 54 pontos: 210 a 156. Terceira colocada em janeiro, a Sérvia despencou no ranking ao ficar longe da disputa do título tanto da Liga Mundial quanto da Copa do Mundo e agora é apenas a sétima colocada.

Medalhista de prata na Copa do Mundo e de bronze na Liga, a Polônia começou o ano em 10.º e já aparece no quarto lugar do ranking, com 199.5 pontos, já brigando pela terceira colocação com a Itália, que tem 226. Estados Unidos (quinto), Cuba (sexto), Argentina (oitava), Bulgária (nona) e China (décima) completam as dez primeiras colocações da lista.

Depois de enfrentar adversários bem difíceis nas primeiras rodadas da Copa do Mundo, a seleção masculina de vôlei terá que enfrentar, de cara, um clássico no primeiro jogo da terceira fase da competição. Bernardinho e companhia vão encarar a Argentina, no próximo domingo (27), a partir das 3h (horário do Recife). O confronto será realizado na arena da cidade japonesa de Hamamatsu.

As duas equipes já se encontraram em outras três oportunidades: pela Liga Mundial, Campeonato Sul-Americano e Jogos Pan-Americanos. Em todos, vitória verde-amarela. No entanto, de acordo com o comandante brasileiro, isso não significa facilidade na partida. “Os argentinos sempre foram grandes adversários e, dessa vez, não será diferente. A equipe é jovem e muito bem comandada”, afirmou, referindo-se ao treinador dos Hermanos, Javier Weber.   

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A seleção brasileira terminou a primeira fase somando quatro vitórias (Egito, Estados Unidos Rússia e China) e apenas um tropeço, diante da Itália.

Conheça um pouco mais sobre a seleção de vôlei da Argentina:

Colocação no ranking da FIVB: 9º lugar
Melhor colocação na Copa do Mundo: 5º lugar (1985)
Jogador mais alto: Crer - 2,05m
Jogador mais baixo: Gonzalez - 1,84m
Média de altura: 1,94m
Média de idade: 24 anos
Jogador mais velho: Arroyo - 34 anos
Jogador mais novo: Solé - 20 anos

Uma fisgada no abdômen oblíquo do ponteiro Dante pode dificultar o caminho do Brasil na Copa do Mundo Masculina de Vôlei, competição que distribui três vagas olímpicas. Neste domingo, na estreia da seleção com vitória sobre o Egito, o jogador deixou a quadra mais cedo, no início do segundo set, sentindo dores na região abdominal e preocupa a comissão técnica, que ainda não tem uma previsão sobre seu aproveitamento nos próximos jogos. O caso está sendo avaliada pelo médico Álvaro Chamecki e pelo fisioterapeuta Guilherme Tenius.

Outro que saiu contundido da partida em Kagoshima foi o levantador Marlon, que pediu substituição e deixou a quadra mancando, também no segundo set. Mas ele não deverá ser problema para o jogo contra os EUA, às 4h da madrugada desta segunda-feira, pelo horário de Brasília. "Não foi nada demais. Foi só uma joelhada do Murilo, que pegou na minha panturrilha, e na hora doeu bastante. Acidentes acontecem, mas amanhã (segunda) estou pronto para o jogo", garante Marlon.

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Giba e Bruninho substituíram os dois machucados e deram conta do recado, ajudando a levar o Brasil à vitória por 3 sets a 0 (25/19, 25/13 e 25/19). Para Murilo, principal pontuador do jogo com 13 acertos e também eleito melhor em quadra, a partida só foi fácil porque a equipe brasileira conquistou tal situação.

"Fizemos o jogo ficar fácil porque conseguimos impor um bom ritmo. Sabíamos de algumas qualidades do time deles, mas nós sacamos bem e isso facilitou. No terceiro set, vacilamos um pouco e eles mostraram essas qualidades, também sacando bem. Depois, controlamos a partida e conseguimos jogar à frente no placar, o que sempre ajuda muito", explicou Murilo, lembrando da terceira parcial, vencida pelo Egito até o Brasil virar em 15/14. No fim, o time brasileiro fechou o set em 25/19.

Já o técnico Bernardinho elogiou o bom desempenho da seleção brasileira no saque. "Nossa proposta é crescer no saque. Todos os dias, desde agosto, até o início da Copa do Mundo, fizemos treinamento de saque. Trabalhamos forte nisso para, a partir de um bom saque, conseguirmos fazer com que o bloqueio funcione ainda melhor. A ideia é continuarmos eficientes no ataque e com bom volume de jogo, no sistema ofensivo, na velocidade, mas ganhar um pouco mais nisso, porque é necessário", explicou o treinador.

Depois do fracasso da seleção brasileira feminina de vôlei na Copa do Mundo do Japão, perdendo a chance de garantir classificação olímpica, neste domingo foi a vez de os comandados do técnico Bernardinho estrearem na competição. E a seleção masculina do Brasil começou a Copa do Mundo com autoridade, vencendo o Egito por 3 sets a 0, parciais de 25/19, 25/13 e 25/19, em uma hora e nove minutos, em Kagoshima. A competição distribui três vagas em Londres.

Mas nem tudo foram flores na estreia brasileira. Marlon e Dante, titulares da equipe, deixaram a quadra sentindo lesão. O ponteiro saiu com uma aparente distensão abdominal e virou dúvida para as próximas rodadas. Depois, foi a vez de Marlon precisar ser substituído. O levantador se chocou com um atleta do Egito, sentiu a panturrilha e deixou a quadra mancando. Para não piorar a situação, foi poupado até o fim do jogo.

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Contra aquele que tende a ser o adversário mais fácil da Copa do Mundo - jogada por 12 times no sistema todos contra todos -, o Brasil errou pouco, mas chegou a passar sufoco, tendo dificuldade em chegar no bloqueio em determinados momentos, principalmente no terceiro set, quando só passou à frente do placar quando chegou a 15 pontos.

De resto, teve tranquilidade. No primeiro set, manteve uma constância durante toda a parcial e venceu por 25/19. Depois, no segundo, o Brasil começou atrás, mas logo passou à frente e atropelou, mantendo o dobro de pontos durante quase toda a parcial. No terceiro, assim que passou a comandar o placar, o time brasileiro só se preocupar em administrar a vitória. Murilo, com 13 pontos, foi o maior pontuador da partida.

O Brasil volta a quadra na próxima madrugada, às 4h pelo horário de Brasília, para um confronto duro contra os Estados Unidos, atuais campeões olímpicos. Depois, na terceira rodada, a última em Kagoshima, o adversário brasileiro é a Itália, que estreou neste domingo com derrota para a Rússia, por 3 sets a 1.

Com a fácil vitória sobre o Egito, o Brasil divide a liderança com a surpreendente Argentina, que fez 3 a 0 na Sérvia, com parciais de 25/20, 25/13 e 25/18 - os dois sul-americanos foram os times que menos sofreram pontos: 51 cada. Os EUA também venceram bem, fazendo 3 a 0 na China, mesmo placar do triunfo da Polônia sobre Cuba.

A seleção brasileira de vôlei está na reta final de preparação para a Copa do Mundo da modalidade. Sem atuar junta desde setembro, quando conquistou o campeonato sul-americano, a equipe já está treinando forte para a estréia na competição, que será contra o Egito, domingo (20), a partir das 6h20 (horário do Recife), na cidade Japonesa de Kagoshima.

Essa será a última semana de ajustes do grupo que pretende fazer bonito no mundial. Até a sexta-feira, todo elenco permanece se preparando no National Training Center Shimizu, na cidade de Shizuoka.

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O bom aproveitamento nos treinamentos enche de confiança o time brasileiro. "É possível que a gente sinta um pouco no início, já que estamos há um tempo sem atuar juntos. Mas estamos fazendo uma boa preparação, com movimentações mais parecidas com as partidas, incluindo rallys e saques. Isso será de grande ajuda”, comentou o ponteiro Murilo.

A exigência nas atividades se justifica pela forte maratona de jogos que a Bernardinho e companhia vão encarar durante a Copa do Mundo de vôlei. Em 14 dias, o elenco disputará 11 partidas pela competição.

A seleção brasileira feminina de vôlei não teve nenhuma dificuldade para conquistar a sua primeira vitória na Copa do Mundo de Vôlei, na manhã este sábado, pelo horário brasileiro. Jogando em Nagano, no Japão, o Brasil entrou em quadra com o time reserva e até a líbero Camila Brait atuou como ponteira. Mesmo assim as comandadas do técnico José Roberto Guimarães atropelaram o Quênia, campeão africano, por 3 sets a 0, parciais de 25/15, 25/16 e 25/9, em apenas uma hora e sete minutos.

Na estreia, sexta-feira, o Brasil havia sido derrotado pelos Estados Unidos, por 3 sets a 1, mostrando desequilíbrio emocional depois de marcações duvidosas dos árbitros no terceiro set. Ainda que possa não vir a frustrar a meta de subir ao pódio da competição e, assim, garantir uma vaga nos Jogos Olímpicos de Londres, o revés na estreia para um adversário direto atrapalha o sonho do título das atuais campeãs olímpicas.

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O próximo jogo das brasileiras é na próxima madrugada, às 4h (pelo horário de Brasília), contra a Alemanha, seleção que vem de duas vitórias tranquilas sobre Coreia e Quênia. Depois, o Brasil deixa Nagano, descansa um dia, e passa a jogar em Toyama. Ali, terá dois confrontos, frente a Coreia e Sérvia.

O JOGO - Com Dani Lins, Tandara, Sassá, Fernanda Garay, Juciely e Adenizia, além da líbero Fabi, o técnico José Roberto Guimarães deixava claro que pretendia dar rodagem ao time, uma vez que apenas a levantadora e a líbero são titulares. As demais precisavam ganhar ritmo de jogo para uma competição que tem 11 partidas em 15 dias. Mesmo assim, o Brasil começou arrasador e logo abriu uma vantagem de sete pontos (11/4) no primeiro set. Depois, só teve que manter o ritmo para fechar a parcial em 25/15.

Também como experiência, Zé Roberto promoveu a entrada de Camila Brait na vaga da central Adenízia em algumas passagens, para melhorar o passe no fundo de quadra. No segundo set, o Brasil teve mais trabalho, chegou à segunda parada técnica com apenas três pontos de vantagem, mas conseguiu deslanchar no fim para vencer por 25/16.

O terceiro set foi o mais tranquilo. Já sem Dani Lins, também poupada para dar lugar a Fabíola, o Brasil arrasou o Quênia e venceu por 25 a 9. Tandara, com 15 pontos, foi a maior pontuadora do time brasileiro, seguida por Fernanda Garay (11).

Após duas rodadas, os dois únicos times com seis pontos são Alemanha e USA. A Itália também venceu seus dois jogos, mas tem cinco pontos, porque os 3 a 2 sobre a China lhe valeram apenas dois pontos - as chinesas ficam com um. Argentina, Brasil, China, República Dominicana, Japão e Sérvia têm uma vitória cada.

A Copa do Mundo Masculina de Vôlei, que começa no próximo dia 20 de novembro, no Japão, oferece três vagas nos Jogos Olímpicos de Londres, no ano que vem. Para chegar a tão valioso prêmio, as 12 equipes que participam da competição terão que encarar uma maratona de 11 jogos em 15 dias. E enfrentar adversários de peso. Bernardinho, por exemplo, vê oito times brigando diretamente pelas três primeiras posições no torneio.

"Eu acredito que são oito equipes brigando por essas três vagas: Brasil, Rússia, Estados Unidos, Polônia, Sérvia, Itália, Cuba e Argentina. Além de outros que entram como franco atiradores. É difícil prever o que vai acontecer", afirmou o treinador. A seleção brasileira estreia no dia 20, contra o frágil representante da África, o Egito. Os outros times tidos como "franco atiradores" por Bernardinho são os asiáticos: China, Irã e Japão.

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Pela fórmula da competição, as equipes disputam quatro rodadas (três com três jogos, uma com dois), uma em cada cidade japonesa. São apenas quatro dias de folga, sempre entre uma rodada e outra. Pela maratona desgastante, o regulamento permite a inscrição de 14 atletas por equipes. Por isso Bernardinho ressalta a importância de o Brasil ir ao Japão com um elenco forte.

"O campeonato é difícil, cansativo, mas o nosso grupo tem condições de apresentar alternativas para que seja possível uma troca de peças. Isso é muito importante em uma competição onde jogamos 11 partidas em 15 dias", explicou Bernardinho, que pretende não apenas garantir a classificação à Olimpíada, como também conquistar mais um título com a seleção brasileira.

O treinador ainda não definiu a lista final de convocados. Nesta semana, a equipe que treina em Saquarema, no litoral do Rio, ganhou o reforço dos atletas que estavam no Pan de Guadalajara, como Bruninho e Gustavo. "Temos, ainda, a partir de hoje (quinta), mais 17 dias até a estreia. Estamos com os jogadores que voltaram do Pan, os que estão na Europa vão estar conosco a partir da semana que vem, e teremos em torno de 10 a 12 dias com o grupo todo junto", completou o treinador.

A seleção brasileira masculina de vôlei ganhou dois reforços nesta semana, a última de preparação no País antes da viagem para o Japão, onde acontece a Copa do Mundo, competição que vai distribuir três vagas nos Jogos Olímpicos de Londres, no ano que vem. Bruninho e Gustavo são dois dos que foram campeões dos Jogos Pan-Americanos no sábado, com o time B, e viajaram direto de Guadalajara a Saquarema, no litoral do Rio, onde a seleção treina.

Foram 32 horas de viagem entre a sede do Pan e a cidade onde fica o Centro de Desenvolvimento do Voleibol. "E era necessário vir direto. É a última semana de treinos antes da viagem e era importante estar em atividade até para conseguir se recuperar fisicamente e chegar bem no Japão. Sem contar que esse título deu um gás a mais e, com certeza, teve um gosto bem especial", comentou Bruninho, que foi capitão do time no Pan, mas devolve agora o posto a Giba.

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O título no Pan, com vitória de certa forma tranquila na final sobre Cuba, vice-campeã mundial, acirrou ainda mais a disputa por posições na equipe que viaja na próxima terça-feira ao Japão. Bruninho, por exemplo, tem a forte concorrência de Marlon e Rapha.

"O mais importante é a motivação estar lá em cima. Temos um grupo homogêneo, de 12, 14 jogadores que estão aptos para defender o Brasil sempre", afirma o levantador.

Outro campeão em Guadalajara que se uniu ao elenco principal em Saquarema é Gustavo. O veterano de 36 anos também não tem vaga garantida. "Lucão, Sidão e Rodrigão são os melhores centrais do mundo. São completos, tanto em saque, defesa, ataque e bloqueio. Eu tento aprender com eles nos treinamentos e isso me motiva, dá motivação pra eles e fica bem legal essa disputa", disse o humilde Gustavo.

O Brasil estreia na Copa do Mundo no dia 20, em Kagoshima, jogando contra o Egito. Naquela sede, também enfrenta EUA e Itália. A competição tem 12 times e todos enfrentam todos, em turno único. As três equipes que chegarem ao fim da competição, no dia 4 de dezembro, nas primeiras colocações, estão diretamente classificadas aos Jogos de Londres.

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