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A Justiça concedeu liberdade provisória ao estudante Paulo Henrique Santiago dos Santos, de 22 anos, preso por tentativa de homicídio do coronel da Polícia Militar (PM) Reynaldo Simões Rossi. A decisão do juiz Alberto Anderson Filho, da 1.ª Vara do Júri da Capital Paulista, veio 13 dias após a prisão em flagrante do universitário durante uma manifestação no dia 25.

De acordo com o despacho de Anderson Filho, não havia justificativa para que Santos permanecesse preso, uma vez já que o Ministério Público (MP) não o denunciou por falta de provas e pediu novas diligências para esclarecimento do caso. O universitário deve ser solto até este sábado, 9. Santos teve três pedidos de liberdade negados. No quarto, foi incluído parecer do perito Ricardo Molina sobre um vídeo que prova que ele não aparece em nenhum momento perto do policial.

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O delegado Itagiba Franco, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de São Paulo, que coordena as investigações do caso das mortes do estudante Marcelo Eduardo Pesseghini, de 13 anos, de seus pais, avó e tia, ocorridas na segunda-feira, 05, deve convocar para depor o coronel Wagner Dimas, comandante do 18° Batalhão da Polícia Militar.

Dimas disse nesta quarta-feira, 07, em entrevista à Rádio Bandeirantes que a cabo Andreia Regina Bovo Pesseghini, de 36 anos, que trabalhava no 18º BPM, contribuiu para as investigações que apontavam a ligação de policiais do batalhão com roubo de caixas eletrônicos. Dimas ainda disse que não acreditava na versão de que o menino tenha sido o autor da chacina, mas ponderou que a mãe de Marcelo não vinha sendo ameaçada de morte. Ele afirmou que o depoimento dela não chegou a provocar a punição de policiais. "Vamos avaliar a necessidade da convocação do coronel", afirmou Itagiba, que vai ouvir o Comando Geral da PM sobre o tema.

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A fala do coronel da PM, contudo, não chegou a abalar a crença dos policiais na versão de que o menino matou os pais, a tia, a avó e depois se matou. Hoje Itagiba apontou novas evidências que reforçam essa versão. Luvas foram encontradas dentro do Corsa da mãe de Marcelo. A informação ajuda a polícia a explicar por que o teste do exame residuográfico na mão de Marcelo (que pode identificar a existência de pólvora na mão do atirador) deu negativo.

Conforme a apuração dos policiais, a partir de imagens de câmera de vídeo, por volta da 1h15 da segunda, logo depois de praticar os quatro homicídios, Marcelo foi com o carro da mãe para a rua da escola onde estudava. Dormiu no carro até às 6h30 e depois foi assistir aulas.

Outras duas informações adicionaram novas peças ao quebra-cabeça que vem sendo montado pela polícia. Além das armas .40 e do revólver calibre 32 encontrados na residência, Itagiba disse que os peritos encontraram outras três armas. Ele não soube especificar o calibre das armas. "Se fosse latrocínio, essas armas teriam sido levadas. Mas foram deixadas para trás", disse.

Além disso, foi colhido o depoimento do filho de uma das vítimas, a tia Bernadete Oliveira da Silva, de 55 anos. O jovem foi o último a estar com a família antes do assassinato. Ele disse que a mãe sofria de depressão e por esse motivo passava temporadas com a irmã mais velha, Benedita de Oliveira Bovo, de 67 anos, avó de Marcelo.

Para a polícia, a informação ajudaria a explicar por que as duas não acordaram durante os disparos. Elas poderiam estar em sono profundo sob efeito de remédios. As duas foram encontradas mortas e cobertas. Todos foram mortos com tiros à queima roupa na cabeça.

Em nota à imprensa, o Comando da Policia Militar afirma que não houve denúncias registradas na Corregedoria da PM por meio da cabo Andréia Pesseghini contra policiais militares. A assessoria informou que foram consultados arquivos da Corregedoria e Centro de Inteligência e que nada foi identificado. Ainda segundo a nota, será instaurado um procedimento para apurar as declarações dadas pelo coronel Wagner Dimas Alves Pereira, comandante do 18º Batalhão. A reportagem tentou falar com o coronel, que não foi localizado.

O coronel reformado da Polícia Militar da Paraíba, José Francisco Xavier, foi preso nesta quarta-feira (31), em cumprimento a um mandado de prisão expedido pelo 2º Tribunal do Júri da Capital. Ele é acusado de dupla tentativa de homicídio.

De acordo com o delegado Wagner Dorta, gerente executivo da Polícia Civil na região metropolitana da Capital paraibana, “a prisão do coronel ocorreu dentro da 3ª Delegacia Distrital, quando ele, que também é advogado, prestava serviço para um cliente”.

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“Estava na companhia de um agente que reconheceu o coronel. Dei voz de prisão a ele e constatei que tinha um mandado de prisão contra o policial reformado acusado de efetuar disparos contra dois jovens no bairro dos Estados, em João Pessoa”, revelou o delegado.

Ainda segundo Dorta, um revólver calibre 38 sem numeração foi encontrado dentro do veículo do coronel. “Ele foi autuado em flagrante por porte ilegal de armas. José Francisco foi encaminhado para a Delegacia de Homicídios e será entregue ao Comando Geral da Polícia Militar”.

Refém de três criminosos fortemente armados na garagem da própria casa, na Rua Almirante Inhaúma, no Alto da Lapa, zona oeste de São Paulo, o coronel reformado da Polícia Militar (PM) A.B.Z conseguiu avisar a esposa de que era alvo de uma tentativa de assalto. Policiais das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) foram chamados, houve troca de tiros, segundo a Rota, e três suspeitos acabaram mortos na noite desta quarta-feira, 1.

O capitão Carvalho, da Rota, contou que ao chegar em casa de carro, por volta das 22h45, o coronel foi abordado por três criminosos encapuzados e armados com pistolas, revólveres e metralhadora. Os bandidos mandaram que ele abrisse a porta, trancada, mas o PM respondeu que apenas a esposa possuía a chave - ele deixou a sua no carro e disse aos assaltantes que estava sem. Teria então sido agredido a coronhadas, socos e pontapés.

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O coronel bateu na porta de uma forma diferente, chamando a atenção da esposa que estava na residência com o filho. Policiais da Rota foram chamados e cercaram a casa. De acordo com Carvalho houve uma tentativa de negociação, mas os bandidos teriam atirado contra os policiais.

Os PMs revidaram e no meio do tiroteio o coronel entrou na casa pela porta aberta pela esposa. Os três assaltantes foram baleados, um deles já dentro do hall da residência. Socorridos no pronto-socorro da Lapa, acabaram morrendo.

A PM disse ter apreendido duas pistolas, uma de calibre 380 e outra 9 mm, um revólver calibre 38 e uma metralhadora 9 mm. Um Peugeot 207 roubado em Osasco e com placa clonada, usado pelo grupo, também foi apreendido. Segundo a Polícia Civil, um quarto integrante do bando teria fugido. O caso será investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Resistência

Na Rua da Várzea, embaixo do Viaduto Pacaembu, na Barra Funda, zona oeste de São Paulo, um delegado matou um rapaz de 18 anos que tentou assaltá-lo com uma arma de brinquedo, na noite desta quarta-feira. De acordo com o DHPP, quando esperava a esposa sair do trabalho, o delegado do Departamento de Investigações Sobre o Crime Organizado (Deic) José Eduardo Zappi foi abordado por Caio César Pereira de Andrade, que bateu no vidro do carro com a arma de brinquedo. Zappi desceu do veículo e atirou contra Andrade. Socorrido no hospital Alvaro Dino de Almeida, não resistiu aos ferimentos e faleceu.

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