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A Universidade da Amazônia (UNAMA) realizou na quinta-feira (13), no auditório David Mufarrej, campus Alcindo Cacela, em Belém, um ciclo de palestras com nomes renomados do Direito. O evento marcou os cinco anos de fundação do Instituto Silvio Meira, entidade cultural de fomento à pesquisa e ao estudo da ciência jurídica no Pará.

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Entre os palestrantes estava Friedmann Wendpap, juiz da Operação Lava-jato, que falou sobre “Corrupção: inovações, tratados e improbidade administrativa”. Friedman disse que a palestra teve a intenção de provocar reflexão crítica. “Eu não vim para manter as coisas em ordem no pensamento. Eu vim para criar problemas, para fazer com que as pessoas pensem em novos argumentos, em novas possibilidades”, assinalou o juiz. Friedmann analisou o cenário jurídico-institucional do Brasil. “Em alguns temas, nós tivemos muito progresso. Nós temos liberdade de expressão, liberdade de vivência, somos uma democracia em funcionamento, isso é um grande progresso institucional”, complementou.

A segunda palestra foi do padre João Dantas, que discutiu o Direito Romano e o cristianismo. O evento foi coordenado pelo advogado, professor universitário e presidente do Instituto Silvio Meira, André Meira. “A gente está fazendo um evento como um presente para Belém, um presente para a UNAMA, colocando temas bem densos, bem diferentes, mas ao mesmo tempo que se completam, em harmonia.  Quero que os alunos saiam daqui com uma mente mais poderosa, mais conflitante, com críticas mais fortes em relação aos dois temas”, declarou.

No evento, também foi lançado o terceiro livro do professor André Meira, "As Xll cátedras – homens das letras juridicas do Pará". “É um livro que foi feito humildemente e conta a história da vida de 12 grandes personalidades do Direito paraense do século XIX, XX e XXI. A gente espera que o aluno possa ler, entender e conhecer um pouco mais da nossa história paraense dentro da área do Direito”, falou.

Participaram da programação alunos de outras instituições de ensino e profissionais do Direito. “Na minha opinião, esse evento proporcionou aos alunos um amplo entendimento sobre a nossa situação política”, disse Dorielson Oliveira Leão, aluno do 2º semestre do curso de Direito da UNAMA.

Por Sayury Moraes, Breno Mendonça e Felipe Pinheiro.

 

Manifestantes do Movimento Brasil Contra a Corrupção (MBCC) enforcaram e queimaram, simbolicamente, nesta segunda-feira, na Esplanada dos Ministérios, em frente ao Congresso, bonecos com a imagem de 12 políticos envolvidos em denúncias de irregularidades. Integrantes do movimento disseram que os bonecos representam a "santa-ceia do Crime" e os "12 apóstolos do mal".

"Queimamos os 12 judas da política no dia de mentira. Aproveitamos essa proximidade com a Semana Santa para fazer essa manifestação", explicou Adriano Portela, que participou do protesto. Os bonecos simularam 12 políticos envolvidos em denúncias de corrupção. O movimento escolheu políticos do PT condenados no processo do mensalão pelo Supremo Tribunal Federal (STF), do PSDB, PP, PMDB e ex-integrantes do DEM que saíram da legenda depois de serem acusados de irregularidades.

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Fotos coloridas foram coladas nos rostos dos 12 bonecos representando o ex-presidente do Senado José Sarney (PMDB-AP); o ex-ministro da Casa Civil Antonio Palocci (PT); o ex-prefeito de São Paulo e deputado Paulo Maluf (PP-SP); o ex-senador Demóstenes Torres (ex-DEM); o atual presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN); o ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda (ex-DEM); o senador Jader Barbalho (PMDB-PA); o ex-governador de Minas Gerais Eduardo Azeredo (PSDB); o governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB); o atual presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL); o deputado José Genoino (PT-SP) e o ex-ministro José Dirceu (PT).

Ao final do protesto, os manifestantes deixaram os bonecos queimados no gramado em frente ao Congresso para simbolizar "os restos mortais dos apóstolos". Segundo Portela, a lista de políticos que seriam "enforcados" e "queimados" na Esplanada era maior. "A ideia era fazer um ato com 40 bonecos, representando o Ali Babá e os 40 ladrões. Mas a Polícia Militar não deixou a gente montar uma estrutura para isso", lamentou Portela.

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