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Faltando nove dias para a cerimônia de abertura dos Jogos Paralímpicos de Tóquio-2020, o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) anunciou que pagará R$ 160 mil para cada medalhista de ouro em modalidades individuais. As demais medalhas e esportes por equipe têm valores diferentes a serem repartidos entre aqueles que alcançarem posição no pódio.

Quem conquistar medalha de ouro em esporte individual garantirá a maior quantia. A prata renderá R$ 64 mil, e o medalhista de bronze terá direito a R$ 32 mil.

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Em modalidades disputadas de forma coletiva, por equipes, revezamentos e em duplas, a premiação individual terá valor inferior. O ouro valerá R$ 80 mil para cada integrante, a prata, R$ 32 mil. A conquista do bronze vai gerar uma gratificação de R$ 16 mil.

De acordo com o presidente do CPB, Mizael Conrado, atletas-guia, calheiros, pilotos e timoneiros que forem ao pódio também serão gratificados. Eles receberão 20% do valor da maior medalha conquistada por seu atleta e 10% para cada uma das demais posições alcançadas no pódio.

"O esporte tem uma capacidade de resiliência que é inigualável. Esperamos ter muitas razões para celebrar logo depois do final dos Jogos Paralímpicos. Desejamos que os atletas possam buscar a realização de tudo aquilo que se prepararam ao longo desses cinco anos e que consigam a melhor participação da nossa história", declarou Mizael Conrado.

Os Jogos Paralímpicos têm início na capital japonesa programado para o dia 24 de agosto. O encerramento será em 5 de setembro.

O nadador paralímpico brasileiro recordista de pódios na modalidade, Daniel Dias, fez um desabafo nas redes sociais nesta terça-feira (9). Daniel cumpre isolamento social mesmo sem ter testado para a Covid-19, porque outro integrante da delegação brasileira testou positivo. Segundo o atleta, isso está impedindo ele e outros esportistas de treinarem no Japão.

Daniel, em vídeo divulgado no Instagram, reconheceu a importância das medidas sanitárias para conter a propagação da Covid-19, mas reclamou das restrições impostas pelo governo japonês. No seu post, ele chegou inclusive a marcar o perfil do Ministério das Relações Exteriores. 

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“Nós entendemos que medidas sanitárias são necessárias, mas nós estamos negativos. Esse isolamento pode nos fazer perder medalhas, desperdiçar todo o investimento dos últimos cinco anos. O CPB (Comitê Paralímpico Brasileiro) está incansável na luta para a nossa liberação, mas as autoridades locais seguem informando que nós teremos que ficar 14 dias isolados. Não faz sentido. Nós estamos negativos. Dessa forma, não poderemos treinar. Isso vai de encontro ao nosso grande objetivo aqui na cidade", disse.

Daniel explicou que houve um mapeamento de quem teve contato direto com a pessoa infectada, mas que mesmo com isso e com os testes negativos, o isolamento de 14 dias é obrigatório. O prazo é justamente o mesmo do início da competição. 

“Nós viemos para Hamamatsu para aclimatação e para treinar. Eu e todos os atletas nesta condição. Pedimos a compreensão e a empatia das autoridades locais. O intuito deste vídeo é que chegue às autoridades japonesas. Por favor, nós precisamos treinar”, apelou o nadador.

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O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) informou nesta segunda-feira, através de um comunicado oficial, que dois membros da delegação brasileira que estão em Tóquio para a Paralimpíada testaram positivo para o novo coronavírus em exames realizados no Japão. Nenhum dos casos envolve atletas e ambos estão assintomáticos e isolados. Seus nomes não foram divulgados.

O primeiro caso positivo ocorreu em um exame de PCR no desembarque no Japão, na última sexta-feira. O membro da delegação estava assintomático durante toda a viagem e foi submetido ao mesmo teste três vezes nos sete dias anteriores ao embarque, conforme previam todos os protocolos.

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O segundo caso foi registrado após exame salivar em membro da delegação que se encontra em isolamento na cidade de Hamamatsu, onde a delegação brasileira paralímpica fará a sua aclimatação para os Jogos Paralímpicos de Tóquio-2020, que acontecem do dia 24 deste mês até 5 de setembro. Esta pessoa foi igualmente submetida a cinco exames nos últimos nove dias e testou positivo no último domingo.

Antes do início da Olimpíada, em julho, a delegação brasileira de judô também fez aclimatação em um hotel em Hamamatsu, onde vários funcionários testaram positivo para a covid-19. Ninguém da equipe nacional foi infectado, permanecendo todo tempo sem contato com os funcionários e com o ambiente exterior.

O CPB segue as orientações do Comitê Organizador de Tóquio-2020 para que os referidos integrantes tenham toda a assistência possível neste momento. Os profissionais da área de saúde da entidade monitoram os demais membros da delegação com a realização de testes diários de RT-PCR, todos negativos.

Os primeiros atletas do Brasil embarcaram para a Paralimpíada na última quinta-feira. Representantes da natação, tênis de mesa, goalball e halterofilismo embarcaram com membros da comissão técnica, médica e administrativa, totalizando cerca de 130 pessoas.

Ao todo, a missão brasileira contará com 431 pessoas, sendo 253 atletas representando o país em 20 modalidades. A logística exige que os Comitês Paralímpicos realizem cerca de 900 testes para covid-19. Além disso, apenas de bagagem despachada serão 29 toneladas entre cadeiras de rodas, malas pessoais, uniformes reservas, implementos esportivos e equipamentos médicos.

Entre os dias 21 e 23 de abril ocorrerá, em São Paulo, o Open Internacional Loterias Caixa de Atletismo e Natação, evento realizado pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), que acontece no Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro.

A disputa contará com atletas nacionais e internacionais e faz parte do Calendário da CPB. O Open Internacional também conta pontos para os atletas para a formação do ranking mundial de atletismo e natação. Nesta edição, confrontam-se 316 atletas (181 do atletismo e 135 da natação) representantes de oito países: Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Peru, México e Gana.

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O Brasil marca presença nas competições aquáticas com 12 medalhistas olímpicos, entre eles Daniel Dias, dono de nove medalhas, Joana Neves, dona de três medalhas, André Brasil, dono de quatro medalhas, e Talisson Glock, dono de duas medalhas, que também foram ao pódio no Rio e estarão na piscina do CT Paralímpico.

Das pistas e do campo vêm 22 medalhistas do Brasil nos jogos, como Petrúcio Ferreira, recordista mundial dos 100m e 200m T47 (amputados de braço), Felipe Gomes, responsável por um ouro e três pratas nas provas rápidas da classe T11 (para cegos totais). Terezinha Guilhermina e Lorena Spoladore, ambas medalhistas de prata e bronze no Rio, vão também em busca dos índices para as principais disputas do ano.

O Open representa a principal oportunidade para os atletas obterem índices para os campeonatos mundiais de atletismo, que este ano será em Londres no mês de julho, e de natação, na Cidade do México, em setembro. 

A velocista Terezinha Guilhermina e o atleta de goalball Leomon Moreno foram eleitos os atletas paralímpicos do ano em premiação realizada pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). O evento ocorreu na noite de quarta-feira no auditório do Hotel Sofitel, em Copacabana, zona sul do Rio. Também foram premiados 22 atletas representando cada modalidade paralímpica, além dos melhores técnicos de esportes individual e de equipe, e o atleta revelação do ano.

Terezinha é um dos principais nomes do País para os Jogos Paralímpicos do Rio/2016. Em 2014, a atleta deficiente visual venceu a maior parte das provas internacionais na categoria T11 nos 100m e 200m. Ganhou o Grand Prix de Dubai (Emirados Árabes Unidos), o Open de Berlim (Alemanha) e o Open de São Paulo, liderando o ranking mundial nas duas provas.

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Ao lado do seu guia, Guilherme Santana, a atleta comemorou o título. "Estou muito alegre e agradecida. Tenho me mantido no topo do ranking e isso é um desafio contínuo. Esse prêmio é uma motivação a mais para eu seguir crescendo. Porque todas as minhas adversárias vão tentar me superar." Muito elogiada pelo visual digno de "Oscar", ela justificou. "Sou vaidosa. Além disso, queria fazer uma homenagem para uma pessoa especial, que é meu guia."

Destaque do goalball - modalidade ainda pouco conhecida no País, Leomon Moreno, também deficiente visual, foi a surpresa da noite ao desbancar o multicampeão mundial da natação Daniel Dias e o campeão mundial do futebol de 5 Ricardo Alves.

"A campanha foi grande mesmo", brincou o atleta. "O goalball ainda vai trazer muita emoção para o Brasil." Neste ano, Moreno foi campeão mundial em Espoo (Finlândia), sendo artilheiro da competição com 51 gols em dez jogos. Também foi campeão do Regional Nordeste e da Copa Brasil, ambas em João Pessoa (PB).

A premiação contou com a presença de várias autoridades do esporte. Antes da entrega dos troféus, o presidente da Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Andrew Parsons, exaltou o desempenho dos atletas brasileiros. "Diziam que o Brasil nunca seria uma potência paralímpica. Hoje, é o sétimo melhor do mundo."

CONFIRA OS VENCEDORES:

Técnico modalidades individuais - Luiz Carlos Araújo (bocha).

Técnico modalidades coletivas - Alessandro Tosin (goalball).

Atleta revelação - Rafael Vansolin (halterofilismo).

Atletismo - Claudinei dos Santos

Basquete em cadeira de rodas - Leandro de Miranda

Bocha - Maciel Santos

Canoagem - Luis Carlos Cardoso

Ciclismo - Suelito Gohr

Esgrima em cadeira de rodas - Jovane Guissone

Futebol de 5 - Ricardo Alves

Futebol de 7 - Jan Francisco

Goalball - Leomon Moreno

Halterofilismo - Marcia Menezes

Hipismo - Sergio Oliva

Judô - Willians Araújo

Natação - Daniel Dias

Remo - Josiane Dias

Rúgbi em cadeira de rodas - Alexandre Keiji

Tênis de mesa - Bruna Alexandre

Tênis em cadeira de rodas - Daniel Rodrigues

Tiro com arco - Andrey Muniz

Tiro esportivo - Débora Campos

Triatlo - Jorge Fonseca

Vela adaptada - Mario Czascke

Voleibol sentado - Renato Leite

A delegação brasileira superou as expectativas no Campeonato Mundial de Atletismo Paraolímpico, encerrado neste domingo (28). Antes do início da competição, os treinadores esperavam um desempenho total de 30 medalhas, sendo 12 de ouro – números iguais ao do último Mundial, disputado na Nova Zelândia, em 2011.  Entretanto, os 35 representantes do país conquistaram 40 medalhas, sendo 16 ouros, 10 pratas e 14 bronzes.

Além disso, três recordes mundiais foram batidos pelos brasileiros, oito do campeonato e um nacional.  “O objetivo, realmente, era ter uma campanha superior. Mas, o mais importante, foi a revelação de jovens talentos, que já chegaram com boas atuações, e quantidade de atletas conseguindo medalhas. Isso mostra que estamos no caminho certo. Para começo de ciclo, é fundamental”, afirmou o presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Andrew Parsons.

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Dos 35 atletas da delegação brasileira, 24 conquistaram medalhas, o que representa 68% do grupo. “Tivemos uma variação de medalhas e atletas. Hoje, temos atletas muito bons em várias provas. Não dependemos só de um. Antigamente, se alguém se machucava, ficávamos preocupados pensando no que seria. Agora, não. Temos jovens talentos medalhando, estrelas consolidadas em alta…”, afirmou Ciro Winckler, coordenador de atletismo paralímpico brasileiro.

Vale destacar que nos Jogos Olímpicos de Londres-2012, o Brasil terminou em sétimo no atletismo.

 

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