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O médico ginecologista Fábio Guilherme da Silveira Campos, de 73 anos, acusado de ter praticado violências sexuais contra pacientes, foi preso nesta quinta-feira (20), em Goiás. Em suas consultas, ele chegou a dizer para mulheres que elas "precisavam ficar excitadas" para que os exames ginecológicos fossem realizados.

O mandado de prisão preventiva foi representado pela Delegacia Estadual de Atendimento à Mulher (Deam), depois que as vítimas denunciaram o profissional.  Recentemente, Fábio havia sido agredido pelo marido de uma gestante, que acusou o ginecologista de ter praticado abuso sexual contra ela durante uma consulta de pré-natal.

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A mulher que foi atendida no consultório no dia 28 de junho, informou que o acusado a tocou indevidamente. Ela se sentiu violada e chegou a prestar um boletim de ocorrência contra o profissional de saúde.

Segundo a delegada Amanda Menuci, responsável pelo caso, após veiculação de notícia sobre a briga entre o médico e o marido da vítima, outras mulheres procuraram a delegacia narrando também serem vítimas do autor.

Alguns casos, já criminalmente prescritos, aconteceram em 1994. Porém, na época, ele foi absolvido das acusações pelo Conselho Regional de Medicina de Goiás (CREMEGO), além disso, o acusado alegou que as duas mulheres "armaram" para ele. No entanto, a delegada ressaltou que as duas vítimas não se conheciam.

Ainda de acordo com as investigações, as vítimas tinham 15, 16, 21 e 32 anos nas datas dos crimes. A delegada explicou que uma das mulheres que denunciou o abuso há quase 30 anos é testemunha nas investigações atuais. Ao todo, cinco mulheres foram identificadas, das quais duas denunciaram formalmente e uma é testemunha.

Após a prisão, realizada em sua residência, o suspeito foi interrogado e recolhido na Casa de Prisão Provisória, onde permanece à disposição da Justiça.

Um médico de 30 anos, identificado como Diego Ferreira Santana, denunciou o pai de um paciente, por ter o agredido após negar atestado de três dias para seu filho, na tarde deste domingo (18), em Aragoiânia. Segundo o relato da vítima, os golpes foram dados através de um capacete. As informações são do G1.

“Ele me deu um golpe com o capacete e eu caí no chão. Eu tive um lapso de consciência e ele veio para cima dando outros golpes. Eu me defendi, mas fiquei atordoado no momento”, disse.

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De acordo com o profissional, o paciente tem 17 anos teve uma lesão no joelho e chegou à unidade com dor. Com isso, ele foi medicado e o médico deu um atestado de um dia, pois naquele momento o jovem não estava sentindo dores, já estava andando e consequente conseguiria trabalhar no dia seguinte. Após isso, o pai começou a xingá-lo, pois ele queria um atestado de três dias. Em seguida, ele deu um golpe no profissional com um capacete. 

O homem continuou contando que as agressões só pararam quando outros pacientes e funcionários seguraram o homem, que foi embora. Mas momentos depois, ele voltou em uma moto, usando uma blusa de frio. “Acredito que ele pudesse estar armado e ficou rondando o hospital”, disse a vítima. 

Em nota, o Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) repudiou a agressão ao médico e se solidarizou com o profissional. Além disso, o conselho cobrou mais segurança na unidade de saúde, “pois a falta dela coloca em risco a integridade dos profissionais médicos e ameaça a assistência à população”.

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