Tópicos | mandado de prisão

Um comissário da Polícia Civil de Pernambuco, de 44 anos, foi preso por fazer parte de um esquema de roubo e por desviar drogas que eram mantidas na delegacia de Serra Talhada, no Sertão de Pernambuco. O agente entregava os entorpecentes subtraídos para traficantes em troca de sexo.

A prisão foi realizada na última quarta-feira (2), após deflagração da Operação Pérfido, organizada pela Polícia Civil do Estado. Além da identificação do comissário, os policiais conseguiram cumprir oito mandados de busca e apreensão.

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Segundo as investigações, existe a suspeita que algumas armas e informações sigilosas também foram repassadas aos criminosos.

O delegado do Grupo de Operações Especiais (GOE), Ivaldo Pereira, lamentou que um colega de corporação tenha se envolvido com a criminalidade. No entanto, destacou o cumprimento da lei, independente do suspeito ser servidor.

"Esperamos sempre que sirva de exemplo. Nunca é fácil esse tipo de trabalho por parte do Grupo de Operações Especiais, porque envolve uma pessoa que a população espera acreditar, mas é necessária a nossa função", afirmou.

Vale ressaltar que as investigações iniciaram no mês de junho, a partir de uma denúncia anônima, que apontou o crime praticado pelo comissário.

O suspeito foi encaminhado para o Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel) e aguarda decisão da Justiça sobre a manutenção da prisão.

O médico ginecologista Fábio Guilherme da Silveira Campos, de 73 anos, acusado de ter praticado violências sexuais contra pacientes, foi preso nesta quinta-feira (20), em Goiás. Em suas consultas, ele chegou a dizer para mulheres que elas "precisavam ficar excitadas" para que os exames ginecológicos fossem realizados.

O mandado de prisão preventiva foi representado pela Delegacia Estadual de Atendimento à Mulher (Deam), depois que as vítimas denunciaram o profissional.  Recentemente, Fábio havia sido agredido pelo marido de uma gestante, que acusou o ginecologista de ter praticado abuso sexual contra ela durante uma consulta de pré-natal.

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A mulher que foi atendida no consultório no dia 28 de junho, informou que o acusado a tocou indevidamente. Ela se sentiu violada e chegou a prestar um boletim de ocorrência contra o profissional de saúde.

Segundo a delegada Amanda Menuci, responsável pelo caso, após veiculação de notícia sobre a briga entre o médico e o marido da vítima, outras mulheres procuraram a delegacia narrando também serem vítimas do autor.

Alguns casos, já criminalmente prescritos, aconteceram em 1994. Porém, na época, ele foi absolvido das acusações pelo Conselho Regional de Medicina de Goiás (CREMEGO), além disso, o acusado alegou que as duas mulheres "armaram" para ele. No entanto, a delegada ressaltou que as duas vítimas não se conheciam.

Ainda de acordo com as investigações, as vítimas tinham 15, 16, 21 e 32 anos nas datas dos crimes. A delegada explicou que uma das mulheres que denunciou o abuso há quase 30 anos é testemunha nas investigações atuais. Ao todo, cinco mulheres foram identificadas, das quais duas denunciaram formalmente e uma é testemunha.

Após a prisão, realizada em sua residência, o suspeito foi interrogado e recolhido na Casa de Prisão Provisória, onde permanece à disposição da Justiça.

A Polícia Civil realizou a prisão de um homem de 42 anos suspeito de estuprar duas sobrinhas de sete e de oito anos. A prisão aconteceu nesta terça-feira (6) na Fazenda Utinga, em Maragogi, litoral Norte de Alagoas. O criminoso cometeu as violências em maio deste ano, no Assentamento Costa Dourada, que fica no mesmo município.

Segundo informações passadas pelo chefe de operações Alberto Guimarães, o suspeito é irmão do pai das crianças. A prisão foi realizada por policiais civis do 92º Distrito Policial (92º DP), que acharam o homem após a prisão preventiva ter sido decretada.

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Após o cumprimento do mandado de prisão, o criminoso foi conduzido para a delegacia distrital, onde foram realizados os procedimentos legais para continuidade das investigações.

Na madrugada deste sábado (18), policiais da CIPMoto deram ordem de parada a um carro por aplicativo e prenderam dois homens com armas e drogas, no Barro, localizado na Zona Oeste do Recife. Um dos envolvidos possuía um mando de prisão em aberto por homicídio. 

Ao se aproximar do veículo, o efetivo desconfiou dos passageiros que ficaram agitados com a presença das viaturas. A abordagem foi realizaram e dois revólveres e 24 pedras de crack encontradas com os suspeitos. 

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Após confirmar a identificação dos dois homens, os policiais observaram que um deles tinha a ordem judicial em seu desfavor por um homicídio cometido no mês passado, no bairro do Jiquiá, também na Zona Oeste da capital. 

Segundo a PM, ele é acusado de ter assassinado um desafeto por vingança. O crime ocorreu dentro da casa da vítima, quando ela segurava o filho nos braços. 

A dupla e o material apreendido foram levados à delegacia, onde ficaram à disposição da Justiça. 

A Polícia Federal realizou, na manhã desta quarta-feira (22), uma operação contra o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro e os pastores suspeitos de operar um lobby de corrupção no Ministério da Educação, com o fim de facilitar a liberação de verbas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). O suposto esquema foi revelado em março deste ano, após o jornal "O Estado de S. Paulo" citar a existência de um "gabinete paralelo" dentro do MEC controlado pelos pastores. Um inquérito foi aberto. 

A PF também cumpre mandados de busca e apreensão em endereços de Ribeiro e dos pastores Arilton Moura e Gilmar Santos, líderes religiosos ligados ao presidente Jair Bolsonaro (PL) e apontados como operadores do lobby. A ação foi batizada de Acesso Pago e investiga a prática de "tráfico de influência e corrupção para a liberação de recursos públicos" do FNDE. 

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Promotores de Tóquio obtiveram novo mandado de prisão contra o ex-presidente do Conselho de Administração da Nissan Motor, Carlos Ghosn, por suspeita de violação da lei de controle de imigração.

Os promotores dizem que Ghosn deixou ilegalmente o Japão em um jato particular, na noite de 29 de dezembro, sem passar pelos procedimentos de saída do país. Ele voou do Aeroporto Internacional de Kansai, no oeste do Japão, para o Líbano, passando pela Turquia.

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O ex-executivo da indústria automobilística estava solto sob fiança, após ter sido denunciado por suspeita de irregularidades financeiras. Ele foi proibido de viajar para o exterior como condição para a concessão da fiança.

Os promotores também obtiveram mandados contra mais três pessoas, incluindo um homem que acredita-se ser um ex-membro das forças especiais dos Estados Unidos, sob suspeita de terem ajudado Ghosn a fugir.

Fontes afirmam que Ghosn se encontrou com os três em um hotel em Tóquio no dia 29 de dezembro, antes de viajar para Osaka de trem-bala. Dois dos homens o teriam acompanhado. Acredita-se que eles ajudaram Ghosn a embarcar no jato, escondendo-o em uma grande caixa para transporte de equipamentos musicais.

*Emissora pública de televisão do Japão

A Polícia Civil de Pernambuco participa, nesta quarta (26) e quinta-feira (27), da Operação Midas, deflagrada em todo o Brasil, sob coordenação do Ministério da Segurança Pública. O bjetivo é prender suspeitos de crimes de roubo e latrocínio. Até o momento, foram presas 44 pessoas e apreendidos 13 menores em todo o Estado, totalizando 57 alvos.

Dentro do número está o resultado da Operação Hydra, deflagrada nos municópios de Arcoverde e Sertânia, no Sertão pernambucano, que conseguiu desarticular organização criminosa suspeita da prática de assaltos a bancos. Durante a ação, que resultou na prisão de 14 pessoas, foram encontradas drogas, armas, munições e explosivos.

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Na capital, foram cumpridos mandados de busca e apreensão de quatro menores que participaram de um assalto a motel usando facadas, na Zona Oeste do Recife. 

No Agreste, a Polícia Civil realizou a prisão de dois homens e apreensão de um menor pelo crime de latrocínio de uma idosa de 97 anos, na zona rural de São Joaquim do Monte, ocorrido em 2016. Os acusados teriam matado Severina Amélia da Conceição para roubar um botijão de gás e a quantia de R$ 300. A vítima também sofreu violência sexual. os envolvidos foram setenciados a 28 anos e sete meses de reclusão pela Justiça.

No último discurso antes de ser preso para cumprir a pena de 12 anos e um mês de prisão, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, neste sábado (7), que ele não é mais um ser humano, mas uma ideia que já se perpetuou pelo país e mesmo preso "não será enterrado".  Durante um ato em frente ao Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo (SP), Lula garantiu que vai cumprir o mandado de prisão, mas com a certeza de que nos próximos dias “muitos Lulas” serão difundidos pelo país. 

“Vou lá com a seguinte crença: eles não sabem que o problema deste país não chama-se Lula, mas a consciência do povo, o PT, o PCdoB, o MST, o MTST. Não adianta tentar evitar que eu ande por esse país, tem milhões e milhões de Lula, Boulos, Dilma Rousseff para andar. Minhas ideias já estão andando por aí. Não adianta parar os meus sonhos, porque quando meus sonhos pararem vocês sonham por mim. Não sou mais um ser humano, sou uma ideia”, salientou.

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O ex-presidente convocou os militantes a se transformarem em Lula e “andar por este país fazendo o que tem que fazer”. “É todo dia. A morte de um combatente não para a revolução”, ressaltou Lula. “Quero saber quantos dias eles acham que vão estar me prendendo. A democracia não tem limites nem hora para gente brigar. Estou fazendo uma coisa muito consciente. Se dependesse da minha vontade eu não iria, mas eu vou. Se não vão dizer amanhã que o Lula está foragido”, completou. 

O líder-mor petista também deixou claro que “a história vai provar que quem cometeu crime foi o delegado que me acusou, o juiz que me acusou e o Ministério Público”. “Sairei desta maior, mais forte, mais verdadeiro e mais inocente. Vou provar que eles que cometeram crime. Esse pescoço aqui não baixa. Vou de cabeça erguida e sairei de peito estufado”, garantiu o petista. 

Na última quinta-feira (5), o juiz Sérgio Moro determinou o cumprimento da sentença do ex-presidente, um dia depois do Supremo Tribunal Federal (STF) negar o habeas corpus preventivo que favorecia Lula. Moro inicialmente deu até às 17h dessa sexta-feira (6) para Lula se entregar a Polícia Federal (PF) em Curitiba, no Paraná, entretanto ele optou por não fazer desta forma e permaneceu no Sindicato dos Metalúrgicos, local que serviu de refúgio para Lula desde a quinta. 

O vereador do Recife Estéfano Menudo (PSB) compareceu, nesta terça-feira (29), ao Centro de Observação e Triagem Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife, para se entregar à Polícia Civil. Desde o início da manhã, os policiais cumpriam mandados de prisão contra o socialista e mais quatro pessoas, referente à condenação pela prática dos crimes de tortura e concussão, ato de exigir dinheiro ou vantagem em razão da função que exerce. 

Menudo é policial civil aposentado. No último dia 21, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) expediu um parecer solicitando a prisão imediata do vereador. Além da condenação a cinco anos, oito meses e doze dias de prisão, vereador também teve os direitos políticos suspensos por conta da Lei da Ficha Limpa, deixando-o impossibilitado de concorrer à reeleição em outubro deste ano. Quem disputou o pleito foi a filha dele, Natália de Menudo (PSB). Ela recebeu 10.277 votos.

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O mandado, expedido pelo Juiz Honório Gomes do Rego Filho, também atinge outros dois policiais civis aposentados, Walter Renato de Souza e Carlson Pessoa da Silva, e dos comerciantes F.A.S.P. e Uiraquitan José Brito Wanderley Filho. Os crimes teriam sido praticados contra o também comerciante Antônio Luiz dos Santos.

De acordo com a assessoria de imprensa da Polícia Civil, até o momento, com exceção de Menudo que se entregou, os demais não foram localizados em seus endereços, passando a ser considerados foragidos da Justiça e podendo ser presos a qualquer momento.

Uma fiscalização da Polícia Rodoviária Federal (PRF), na BR 232, na altura do município de São Caetano, Agreste pernambucano, realizada na tarde da última segunda-feira (11), resultou na prisão de um homem. 

A equipe da PRF que estava situada no quilômetro 145 solicitou a parada de um condutor. Ao verificar os documentos do homem e consulta ao Banco Nacional de Mandados de Prisão, foi verificada a presença de uma ordem judicial determinando a prisão do condutor pelo crime de roubo.

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A PRF informou que a ocorrência foi encaminhada à Delegacia de Polícia Civil do município.

 

Uma operação de repressão qualificada foi deflagrada pela Polícia Civil em Pernambuco nesta sexta-feira (29). Denominada de "Parajás" [em referência a Deusa da Justiça] a ação está sendo efetuada nas cidades de Abreu e Lima, Limoeiro e Cabrobó.

Segundo a Polícia, no decorrer das investigações sete pessoas foram presas. Hoje serão cumpridos dois mandados de busca e apreensão, além de três mandados de prisão preventiva – sendo um deles contra um detento que se encontra recolhido no sistema prisional do Estado.

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Os presos e materiais apreendidos estão sendo encaminhados à Sede do Departamento de Repressão ao Narcotráfico (Denarc). Na execução do trabalho operacional participam 22 Policiais Civis (entre Delegados, Agentes e Escrivães).

O resultado detalhado da Operação Parajás será apresentado na sexta-feira (29) no auditório da Sede Operacional da Polícia Civil de Pernambuco.

Um crime em 1999 tirou a vida de Israel Soares de Moura, no bairro do Ibura, Zona Sul do Recife. Depois de 16 anos, o irmão da vítima – que se tornou policial do Departamento de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Depatri) – participou das investigações que resultaram na prisão do assassino do próprio irmão. A história foi contada, em coletiva de imprensa, nesta sexta (9), pelo delegado Mauro Cabral. 

“Descobrimos que o nome do acusado tinha um erro de grafia e ele nunca havia sido preso. Com isso, expedimos um novo mandado de prisão preventiva no nome correto do acusado”, disse Cabral. O acusado – Jardesson Antônio e Silva, 48 anos – confirma o homicídio, mas garante ter sido em legítima defesa. “Ele diz que a vítima tinha furtado algo da casa dele e tinha ido no dia do crime tirar satisfações”. A família da vítima nega a versão.

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Segundo os familiares, Israel trabalhava com uma Kombi e Jardesson ofereceu um serviço a ele, no dia do crime. Quando a vítima se dirigia ao veículo, teria sido atingido por tiros disparados pelo acusado. O homem foi preso no bairro de Jardim Piedade e encaminhado ao Centro de Observação e Triagem (Cotel). 

O policial responsável pela reabertura do caso não quis falar com a imprensa, mas o delegado Mauro Cabral exaltou o envolvimento do profissional no caso que relacionava a própria família. “Temos visto muita gente utilizar a justiça com as próprias mãos e sabemos que isso não é correto. Precisamos enaltecer isso. Por circunstâncias da vida, ele se tornou policial e sempre teve esse sentimento de justiça. Enaltecemos sua atuação”. 

Uma abordagem de rotina da Polícia Rodoviária Federal (PRF) terminou em prisão nesta quarta-feira (12). Os agentes descobriram que um condutor abordado pela blitz era procurado pela Justiça.

A prisão ocorreu na BR-423, em Garanhuns, no Agreste de Pernambuco. Contra o motorista havia em aberto um mandado de prisão por tentativa de homicídio.

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Conforme o documento, ele havia tentado matar uma pessoa com tiros de espingarda calibre 12. O mandado de prisão preventiva havia sido expedido em de junho de 2013.

A ocorrência foi encaminhada à Delegacia de Polícia Civil de Garanhuns.

Um delegado da Polícia Civil de Pernambuco foi baleado na manhã desta quarta-feira (22), no bairro da Iputinga, Zona Oeste do Recife. Ivaldo Pereira Santiago Júnior, chefe da 8ª Seccional em Paulista, estava cumprindo um mandado de prisão quando foi alvejado na coxa.

De acordo com a assessoria de comunicação da Polícia Civil, o tiro acidental foi disparado da arma de outro policial que estava na ação. O delegado foi conduzido para uma unidade de saúde do Recife, onde passa por cirurgia para retirada da bala e não corre risco de morte. 

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O homem detido na ocasião seguiu para o Centro de Triagem (Cotel), em Abreu e Lima.

A Polícia Federal ainda procura cumprir o mandado de prisão contra Mário Frederico Mendonça Goes, investigado na nona fase da Operação Lava Jato. Ele mora no Rio de Janeiro e está foragido desde quinta-feira (5), quando a operação foi deflagrada. Segundo o Ministério Público Federal (MPF), Goes atuava no esquema de corrupção na Petrobras usando o mesmo estratagema do doleiro Alberto Youssef e do empresário Fernando Baiano, recolhendo propina de empresas privadas para agentes da estatal e ocultando a origem dos recursos.

Goes apareceu nas investigações por meio de delação premiada do ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco e depoimento espontâneo de Cíntia Provesi Francisco, ex-funcionária da Arxo Industrial, cujos sócios foram presos, acusados de pagar propina a BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras. Com o dinheiro oriundo de pagamentos indevidos, o acusado é suspeito de ter comprado um avião particular, registrado em nome de sua empresa, a Riomarine Óleo e Gás.

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A ex-funcionária da Arxo afirmou que os pagamentos de propina eram intermediados por Mário Goes.  Para dar aparência de licitude aos contratos, a Arxo usava notas fiscais frias compradas de terceiros, segundo a denúncia.  Já Barusco afirmou que havia um "encontro de contas" entre ele e Goes, nos quais eram entregues "mochilas com grandes valores de propina, em espécie", que variavam de R$ 300 mil a R$ 400 mil. No local, era feita a conferência de cada contrato, contabilizando as propinas pagas e as pendentes.

Na decisão que autorizou as prisões, o juiz federal Sérgio Moro, responsável pelas investigações da Lava Jato, entendeu que o encarceramento do acusado é a única forma de coibir a continuidade dos pagamentos de propina, que, aparentemente, não foi entancada com as prisões de outros operadores e executivos de empreiteiras.

"Em especial, perturba este juízo a existência de provas de que Mario Goes, na intermediação de propinas, teria atuado para Pedro Barusco [ex-gerente da Petrobras] e Renato Duque [ex-diretor de Serviços] no passado e persistiria atuando, na intermediação de propinas periódicas, agora da Arxo para a Petrobras Distribuidora, de 2012 até pelo menos o final de 2014. Além disso,  tudo o que foi feito até o momento na Operação Lava Jato, com a notoriedade que a investigação e a persecução alcançaram, ainda não foi suficiente como elemento dissuasório da prática de novos crimes contra a Petrobras,", disse Moro.

De acordo com o Ministério Público Federal, Gilson João Pereira e João Gualberto Pereira, sócios da Arxo, e Sergio Ambrosio Marçaneiro, diretor-financeiro, pagavam propina para obter contratos com a BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras. Todos estão presos na Superintendência da Policia Federal em Curitiba. Os pagamentos ocorreriam em contratos com a BR Aviation, parte da Petrobras que atua no abastecimento de aeronaves. A Arxo vende tanques de combustíveis e caminhões-tanque.

Segundo o advogado Leonardo Pereima, os sócios da empresa nunca pagaram propina para a Petrobras e não tiveram contato com o ex-gerente da estatal Pedro Barusco e com o ex-diretor de Serviços Renato Duque. Para a defesa, as acusações decorrem apenas de vingança da ex-funcionária do departamento financeiro, demitida por desviar cerca de R$ 1 milhão, segundo ele.

A Operação Quatro Cantos, deflagrada nesta terça-feira (11) em Olinda, no Grande Recife, prendeu 14 dos 15 mandados de prisão de suspeitos de tráfico de drogas, associação para o tráfico e roubo. Apesar do grupo atuar nos bairros de Salgadinho, Cidade Alta e Sítio Novo, alguns integrantes foram presos no Recife, Camaragibe e Paulista, na RMR.

De acordo com a polícia, foram apreendidas armas, munições, além de 195g de cocaína, mais de 2kg de maconha e 50 comprimidos de ecstasy. Cinco aparelhos celulares, um notebook e R$ 1.440 também foram pegos pela polícia na ação.

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Dentre os presos capturados, sete foram presas durante a investigação. Todos foram encaminhados para o Centro de Triagem (Cotel), em Abreu e Lima e, a mulher envolvida, para a Colônia Penal Feminina.

Mais um suspeito de estar envolvido na morte do promotor Thiago Faria Soares foi preso nesta quarta-feira (29). A Polícia Federal (PF) cumpriu o mandado de prisão temporária expedido pela Justiça. Segundo a PF, José Marisvaldo Vitor da Silva, de 51 anos, conhecido como Passarinho, teria ligação com o fazendeiro José Maria Pedro Rosendo, de 55 anos, apontado como o mandante do crime, e que resolveu se entregar na terça (28). 

Marisvaldo foi pego no município de Senhor do Bonfim por policiais civis da Bahia. A PF informou que o suspeito estaria envolvido no homicídio e que teria ainda saído de Águas Belas no mesmo dia do crime, junto com Zé Maria. O suspeito deve chegar ao Recife até esta sexta-feira (31).

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"A investigação apontou a participação dele no crime, mas ainda não podemos falar como, porque ainda estamos investigando. O depoimento será essencial no decorrer do caso", informou o superintendente da Polícia Federal, Marcello Diniz Cordeiro.

Sobre os outros envolvidos, o superintendente afirmou que outras pessoas estão sendo investigadas. "Não podemos dizer quantos estão foragidos. Pretendemos resolver este caso o mais rápido possível", disse.

Mandante

Zé Maria vai prestar um novo depoimento nesta quinta (30), no Cotel, para onde foi encaminhado ainda na noite dessa segunda (28). O principal suspeito de ser o mandante do crime foi conduzido para o Instituto de Medicina Legal (IML) ontem para fazer exame de corpo e delito.

Noiva

 

"Não podemos falar que Mysheva Martins, a noiva do promotor, teve envolvimento no caso. Não trabalhamos com suposições, mas se ela tiver participação, responderá pelo crime", afirmou Diniz.

Policiais militares do 19º Batalhão prenderam, na manhã da terça-feira (12), Anderson Correia da Silva, de 24 anos. A prisão aconteceu no bairro do Socorro, em Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife (RMR). 

De acordo com informações da Polícia Militar (PM), o mandado de prisão foi cumprido já que o suspeito é acusado de participar de diversos crimes. Foram apreendidos uma pistola calibre .40, um revólver 38, duas munições e dois carregadores identificados como de origem da Polícia Civil. 

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Além do armamento, o suspeito também tinha posse de um rádio de transmissão e uma balança de precisão. Um veículo, modelo Renault Clio, também foi apreendido pela PM. 

Com um aplicativo gratuito instalado no celular, qualquer cidadão poderá identificar pessoas procuradas pela Justiça. O novo módulo do aplicativo Sinesp Cidadão foi lançado nesta quinta-feira (24) pelo Ministério da Justiça e permite a consulta a um cadastro nacional de 352 mil mandados de prisão. Quem identificar alguém nessa condição pode acionar a polícia para que a ordem judicial de prisão seja cumprida.

Para checar se a pessoa tem condenação na Justiça ou se há ordem judicial de prisão contra ela, basta digitar dados como nome completo ou número de algum documento de identificação, entre eles identidade, CPF, título de eleitor, carteira de trabalho e passaporte. Quando um registro de mandado de prisão é localizado, aparecem também outros dados disponibilizados por órgãos do Poder Judiciário.

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No caso de haver nomes iguais ou semelhantes, é possível checar no aplicativo mais dados, como nome da mãe ou data de nascimento, por exemplo. Outra opção é refinar a busca com detalhes como órgão expedidor do documento ou número do processo ou mandado.

Ao lançar o aplicativo, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, ressaltou que, quando uma política de segurança pública integra a sociedade, é possível alcança bons resultados. “Essa interação da sociedade com a segurança publica tem um valor inestimável. Sem informação e sem integração não se faz nada em segurança pública”, disse. Cardozo lembrou que, além dos cidadãos, os policiais também poderão ter acesso rápido aos mandados.

A busca lançada hoje é um novo módulo do aplicativo Sinesp Cidadão que, atualmente, permite a consulta de veículos roubados. Com o aplicativo instalado no celular, basta escolher o módulo de consulta a mandados. O novo módulo está disponível para Android e, em dez dias, estará disponível para Apple.

O delator do Mensalão, ex-deputado Roberto Jefferson (PTB), aguarda a chegada do mandado de prisão, expedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) nessa sexta-feira (21), chegar à casa dele para poder se entregar a Polícia Federal (PF). Agentes da PF já aguardam, desde a noite de ontem, a saída do mensaleiro. Por volta das 7h, deste sábado (22), Jefferson apareceu na sacada da casa e perguntou a polícia se a ordem judicial havia chegado. 

Jefferson foi condenado por corrupção e lavagem de dinheiro, ele cumprirá uma pena de sete anos e 14 dias de prisão em regime semiaberto, além do pagamento de uma multa no valor de R$ 720,8 mil. 

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