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A jornalista Cristiana Lôbo morreu nessa quinta-feira (11) após lutar contra um câncer. O tipo da doença que causou a morte da profissional é o mieloma múltiplo, que ocorre em células do sangue chamadas plasmócitos, produzidas na medula óssea.

O mieloma múltiplo tem taxa de incidência de 7,8 novos casos a cada 100 mil habitantes. A idade média dos pacientes é de 65 anos. A doença é ocasionada a partir de uma alteração do DNA dos plasmócitos.

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“Mieloma múltiplo é um tipo de neoplasia maligna, em que  há proliferação desordenada de uma célula do sangue, o plasmócito, que pode levar à anemia, alteração da função renal, hipercalcemia e lesões líticas nos ossos, com dores e fraturas patológicas”, diz a hematologista e integrante do Centro de Câncer de Brasília e do Hospital Universitário de Brasília (Cetro-HUB), Fernanda Queiroz Bastos.

Os sintomas mais frequentes são problemas ósseos, especialmente nas costas, quadris e crânio; baixas taxas de glóbulos vermelhos, brancos e plaquetas no sangue, o que pode causar fraqueza e tontura e maiores níveis de cálcio, gerando insuficiência renal e impactos no sistema nervoso, como dor intensa, dormência e fraqueza nos músculos.

O mieloma múltiplo também pode atrapalhar o fluxo do sangue para o cérebro, causando confusão, tontura e sintomas de um AVC. A doença pode prejudicar os rins, ocasionando até mesmo uma falha desses órgãos.

Segundo o biólogo Fabiano de Abreu, isso ocorre porque as células cancerígenas se multiplicam de forma desordenada e geram impactos prejudiciais ao funcionamento de diversas partes do organismo.

“O excesso de proteínas que vem acompanhado dessa multiplicação celular suprime o desenvolvimento de outros elementos importantes para o organismo como os glóbulos brancos, glóbulos vermelhos e plaquetas (partículas semelhantes a células que ajudam o corpo a formar coágulos). Tudo isso ainda vai afetar a produção de anticorpos de defesa normais, que fica reduzida”, explica.

Segundo a Sociedade Estadunidense de Câncer, é difícil diagnosticar o mieloma múltiplo de forma precoce. Isso porque muitos sintomas podem aparecer somente quando o câncer já está em estágio avançado.

Uma das formas de fazer o diagnóstico do mieloma múltiplo é por meio de exames de imagem, como radiografia óssea, tomografia computadorizada, tomografia por emissão de pósitrons, ressonância magnética e ecocardiograma.

Outras alternativas para o diagnóstico são os exames de laboratório, como o hemograma (que mede o nível dos glóbulos vermelhos), a bioquímica sanguínea (que mensura os níveis de creatinina, albumina e cálcio no sangue), e o exame de urina.

Evitar a exposição a materiais químicos e tóxicos é um dos cuidados para prevenir esse tipo de câncer. 

Entre os tratamentos estão terapias para problemas causados pelo mieloma múltiplo, como fraturas no osso, infecções e insuficiência renal. Também são terapias, assim como em outros tipos de câncer, a quimioterapia e o transplante de medula óssea.

“Algumas vezes, quando há lesão em coluna, com compressão neural, pode ser necessário cirurgia ou radioterapia de urgência”, complementa a hematologista Fernanda Queiroz.

A morte da jornalista Cristiana Lôbo pegou muita gente surpresa. Nesta quinta-feira (11), internautas usaram as redes sociais para homenagear a colunista da GloboNews e G1. Quem também repercutiu o falecimento de Cristiana foi Fátima Bernardes. Em uma postagem no Instagram, a apresentadora do Encontro destacou as qualidades da amiga.

"Inteligente, espirituosa, comprometida com a boa informação, bonita, elegante, dona de um sorriso lindo. Cristiana foi um exemplo de profissional, amava o que fazia. Que triste essa partida tão precoce. Meu carinho pra família, amigos, colegas de trabalho e fãs que ela conquistou merecidamente", escreveu a comunicadora. Depois que prestou sua homenagem, Fátima colecionou mensagens de famosos como Silvia Poppovic, Antonio Calloni, Lulu Santos e Michelle Loreto.

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Cristiana Lôbo tinha 63 anos. Ela travava uma luta contra um câncer chamado mieloma múltiplo. Cristiana estava internada no hospital Albert Einstein, em São Paulo, desde o último final de semana, após a doença ser agravada por uma pneumonia. A jornalista deixa o marido, dois filhos e dois netos.

A morte da jornalista Cristiana Lôbo, ex-colunista do Estadão, foi lamentada nas redes sociais por autoridades, políticos e colegas de profissão. O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) a descreveu como "forte, incisiva, objetiva, doce, amável e inteligente". Também colunista do Estadão, a jornalista Eliane Cantanhêde afirmou que Cristiana teve "uma vida completa": "querida pelos colegas, respeitada pelas fontes, ótima mãe e avó e teve um lindo casamento".

"Meu profundo sentimento pela perda de Cristiana Lôbo, uma das mentes mais brilhantes do jornalismo brasileiro. Afável no trato, digna na conduta e dedicadíssima na sua profissão. Minha solidariedade à família, amigos e colegas de Cristiana Lôbo. Descanse em paz amiga", escreveu o governador João Doria (SP).

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O ex-governador do Ceará, Ciro Gomes, também se manifestou: "o jornalismo brasileiro perdeu uma grande profissional e eu uma amiga de muitos anos. Que Deus possa confortar a família de Cristiana Lôbo e seus colegas".

"Muito triste com a morte da Cristiana Lôbo, uma jornalista competente, sempre leve e objetiva. Uma grande perda para o jornalismo e para o país. Que Deus conforte a família e os amigos", escreveu o deputado federal Marcelo Freixo.

A economista e colunista do Estadão Elena Landau também lamentou a morte de Cristiana. "O jornalismo perdeu Cris Lobo, que mudou a análise política nesse país. Insubstituível. Seu sorriso e sua serenidade. Eu perdi uma amiga querida e generosa, que me levou pelas mãos quando cheguei verde em Brasília", disse.

Cristiana Lôbo morreu, nesta quinta-feira (11), em decorrência de um mieloma múltiplo, um tipo de câncer que afeta células da medula. Ela estava internada no hospital Albert Einstein, em São Paulo. A informação foi divulgada pela Globonews, onde a jornalista trabalhava como comentarista. Cristiana tinha 63 anos e atuava no jornalismo há mais de 30.

A jornalista Cristiana Lôbo morreu nesta quinta (11), aos 63 anos,  em decorrência de um mieloma múltiplo, do qual se tratava havia alguns anos. A doença foi agravada por conta de uma pneumonia descoberta recentemente e que a levou a um internamento no hospital Albert Einstein, em São Paulo.

Cristiana dedicou mais de 30 anos de sua vida ao jornalismo. Ela começou a carreira cobrindo política no estado de Goiás, até se mudar para Brasília. A jornalista escreveu para O Globo e migrou para a televisão em 1997. Atualmente, trabalhava como comentarista da GloboNews e colunista do G1.

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Segundo informações da Globonews, Cristiana havia sido internada no Albert Einstein no último final de semana para tratar uma pneumonia. A infecção teria agravado o quadro do câncer do tipo mieloma múltiplo que a jornalista enfrentava há alguns anos. Não foram divulgadas informações sobre velório e sepultamento da comunicadora. 

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