Tópicos | via-crúcis

Os fiéis católicos da Nicarágua celebraram nesta sexta-feira a Via-Crúcis nos jardins dos templos, e não nas ruas, em meio à tensão entre o governo do presidente Daniel Ortega e a Igreja.

Veículos opositores e sacerdotes afirmaram que o governo proibiu as tradicionais procissões da Semana Santa nas ruas, embora, oficialmente, não tenham sido anunciadas restrições relacionadas a este assunto.

Na Catedral de Manágua, a Via-Crúcis foi conduzida pelo cardeal Leopoldo Brenes, que destacou que todas as igrejas estavam lotadas. Segundo a legislação local, a polícia precisa autorizar todas as atividades públicas, inclusive as religiosas.

Manágua expulsou do país nesta semana um sacerdote de origem panamenha, um ato que se soma à deportação de outros religiosos católicos e à condenação a 26 anos de prisão contra o bispo Rolando Álvarez, proferida em fevereiro.

Em entrevista no mês passado ao portal argentino Infobae, o Papa Francisco chamou o governo Ortega de "ditadura grosseira", e disse que o presidente sandinista sofre de "desequilíbrio".

O papa Francisco, que foi hospitalizado na semana passada para tratar uma bronquite, cancelou sua presença na Via-Crúcis noturna desta sexta-feira (7) no Coliseu de Roma devido às baixas temperaturas registradas na capital italiana, informou o Vaticano.

"Devido ao frio intenso dos últimos dias, o papa Francisco seguirá a Via-Crúcis desta noite em sua residência de Santa Marta" (no Vaticano), informa um comunicado divulgado pela Santa Sé.

A decisão foi tomada para proteger a saúde do pontífice, pois a Via Sacra é um evento noturno e acontece ao ar livre, diante do famoso monumento de Roma, com a presença de fiéis e turistas de todo o mundo.

Uma onda de frio incomum para este período do ano afeta a capital italiana há alguns dias, com temperaturas que não superam 10°C durante a noite.

O jesuíta argentino, de 86 anos, presidirá a missa que acontece poucas horas antes na basílica de São Pedro.

Desde sua eleição em 2013, Francisco participa na Via-Crúcis de Roma, um grande momento da Semana Santa, que recorda a morte de Cristo, segundo os relatos dos Evangelhos.

Organizada desde 1964 no anfiteatro romano, especialmente iluminado para a ocasião, a Via Sacra não foi celebrada no local apenas em 2020 e 2021 devido à pandemia de coronavírus.

Jorge Mario Bergoglio, que tem problemas de saúde e utiliza uma cadeira de rodas para os deslocamentos devido a dores em um joelho, passou três dias hospitalizado na semana passada em Roma para tratar uma bronquite infecciosa, o que aumentou as especulações sobre uma possível renúncia.

Desde que recebeu alta no sábado (1), o pontífice participou em várias cerimônias públicas no Vaticano, incluindo a missa do Domingo de Ramos (2) e a audiência geral semanal de quarta-feira (5).

Na quinta-feira, Francisco lavou os pés de 12 jovens detidos em uma instituição para menores de idade em Roma, na tradicional cerimônia do lava-pés.

No domingo o papa vai presidir a missa de Páscoa na praça de São Pedro, com a tradicional bênção "Urbi et Orbi" (à cidade e ao mundo), além de ler a tradicional mensagem sobre os problemas do mundo.

Após a cerimônia de via-crúcis, apresentada para o papa Francisco no palco da Jornada Mundial da Juventude, no Leme, em Copacabana, o Rio teve mais uma noite de protestos contra o governador Sérgio Cabral (PMDB) nesta sexta-feira, 26.

O grupo, que também questionava os gastos com a vinda do papa, se reuniu na Estação Cardeal Arcoverde e, por volta das 20h, chegou ao evento católico. Os manifestantes apareceram logo depois da saída do pontífice - alguns furaram a barreira de segurança e causaram tumulto. Ironicamente, pouco antes Francisco havia feito um discurso exortando a juventude a confrontar os políticos e os desafios sociais.

##RECOMENDA##

Com sol, mas ainda um pouco de frio, a praia de Copacabana recebeu um público ainda maior que o da quinta-feira, 25, quando 1 milhão de pessoas participou da missa de Acolhida da Jornada Mundial da Juventude. A representação da via-crúcis para o papa começou às 18h e terminou quase duas horas depois.

No final da cerimônia da Via-Crucis, na 14ª estação, onde se encontra o papa Francisco, o pontífice pediu oração aos jovens que morreram na tragédia da boate Kiss, na cidade gaúcha de Santa Maria, em janeiro deste ano.

Em seu discurso aos peregrinos na praia de Copacabana, o papa fez referência ao primeiro nome dado ao Brasil, 'Terra de Santa Cruz'. "A cruz de Cristo foi plantada não só na praia, há mais de cinco séculos, mas também na história, no coração e na vida do povo brasileiro e muitos outros povos. O Cristo sofredor, o sentimos próximo, como um de nós que compartilha o nosso caminho até o final. Não há cruz, pequena ou grande, da nossa vida que o Senhor não compartilhe conosco", disse o papa.

##RECOMENDA##

Depois de rezar a oração do Pai-Nosso em latim, o pontífice concluiu a cerimônia de via-crúcis. O papa Francisco foi bastante aplaudido pelos milhares de fiéis em Copacabana.

Com a chegada do papa Francisco ao palco montado no Leme, começa a encenação da via-crúcis. A narração é feita pelo ator Eriberto Leão. O primeiro palco, uma fortaleza romana, representa Jesus condenado.

A via-sacra será feita com atores percorrendo 13 estações, até chegaram ao 14º ponto, onde estará o papa Francisco. O trajeto tem 900 metros na Avenida Atlântica e contará ainda com 206 voluntários. A encenação mostra o sofrimento de Cristo e retratará também os problemas atuais da juventude. A direção geral do espetáculo é de Ulysses Cruz.

##RECOMENDA##

O papa acaba de chegar ao Forte de Copacabana e segue agora, no papamóvel, até o palco da Jornada Mundial da Juventude montado no Leme, onde será encenada a via-crúcis. Ele desfila pela avenida Antártica, acenando para os peregrinos ao longo da avenida.

Com sol, mas ainda um pouco de frio, a praia de Copacabana parece receber um público ainda maior que o de quinta-feira, 25, quando um milhão de pessoas assistiram a missa de Acolhida da Jornada Mundial da Juventude.

##RECOMENDA##

A via-crúcis do papa Francisco está marcada para as 18h, mas a "primeira fila" dos gradis na Avenida Atlântica está tomada por peregrinos e fiéis, que lotam também as ruas de acesso à praia.

Com sol, mas ainda um pouco de frio, a praia de Copacabana parece receber um público ainda maior que o dessa quinta-feira, 25, quando um milhão de pessoas assistiram a missa de Acolhida da Jornada Mundial da Juventude. Faltam mais de duas horas para o início da via-crúcis do papa Francisco, marcada para as 18h desta sexta, 26, mas a "primeira fila" dos gradis na Avenida Atlântica já está tomada por peregrinos e fiéis, que lotam também as ruas de avesso à praia.

No metrô, quadro semelhante ao de ontem: vagões e estações de Copacabana lotadas, principalmente a Cardeal Arcoverde, a mais próxima do palco e dos pontos da via sacra.

##RECOMENDA##

Os peregrinos chegam a discutir entre si pelos melhores lugares em um dos trechos da avenida Atlântica, próximo ao segundo ponto da via sacra, em frente à rua República do Peru. Toda a extensão da faixa no sentido Ipanema/Leme da avenida está interditada para a passagem do papamóvel, com exceção deste trecho. Como o ponto posteriormente deve ser também liberado para o papa passar, fiéis já se posicionam no ponto onde ficarão os gradis. Eles impedem que peregrinos que estão do outro lado da avenida cruzem para a praia, o que está gerando muitas discussões.

Militares da Força Nacional de Segurança somente observam o impasse. Mesmo com o bloqueio, alguns peregrinos usam a força para passar, machucando uns aos outros. Há idosos e crianças no meio.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando