Tópicos | Crueldade

Com pedras e uma garrafa, um homem matou sua parceira, com um bebê de nove meses no colo, quando discutiam em uma praça nos arredores de Buenos Aires, informou um delegado nesta quarta-feira, menos de uma semana depois de um grande protesto contra os feminicídios.

"Encontramos a mulher morta com lesões no rosto e na cabeça, depois de ter sido atingida com pedras e uma garrafa", disse o delegado Alejandro Moreno sobre o crime ocorrido na noite de terça-feira em uma zona operária ao sul da capital argentina.

[@#video#@]

A vítima, identificada como Adela Maciel, de 41 anos, era mãe de oito filhos, e segundo peritos forenses citados por meios de comunicação locais sofreu danos contundentes no pescoço e na cabeça.

O casal se dirigiu à praça pública no momento em que ocorria uma falta de energia elétrica na região. Quando a luz voltou, os vizinhos encontraram Maciel morta com o filho ao lado, ileso.

No bairro, várias testemunhas identificaram o suposto autor do crime, que foi encontrado pela polícia durante a noite.

"Estamos tentando estabelecer se a vítima mantinha uma relação com o homem detido. Acreditamos que ele é o pai do bebê", acrescentou o delegado.

O crime ocorreu quatro dias depois de uma grande manifestação realizada na sexta-feira pelo segundo ano consecutivo na Argentina contra a violência de gênero.

A Polícia Civil e a Polícia Militar de Minas Gerais entram nesta segunda-feira (6), no quarto dia de buscas a Jairo Lopes, de 42 anos, suspeito de estuprar, matar e arrancar o coração de uma menina de 10 anos em Buenópolis, na região central do Estado, a 270 quilômetros de Belo Horizonte. O criminoso é considerado foragido da Justiça.

Lopes responde pelos crimes de homicídio, estupro e roubo em Montes Claros, no norte do Estado. Ele escapou em fevereiro de 2012 do Presídio Alvorada, no município, segundo a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds).

##RECOMENDA##

O criminoso estaria vivendo em Buenópolis, a 145 quilômetros de Montes Claros. A menina foi vista pela última vez na quinta-feira, 1º, quando ia à escola. Segundo a Polícia Civil, o corpo foi encontrado em uma estrada próximo à Fazenda Bom Jardim, zona rural do município, com sinais de violência física e sexual. Havia ainda perfuração no estômago e estava sem o coração.

O corpo passou por exames e teve material genético coletado e enviado ao Instituto de Criminalística em Belo Horizonte. A previsão é de que o laudo fique pronto em 30 dias.

Um homem de 36 anos foi preso pelas Polícias Civil e Ambiental de São João da Boa Vista (SP) no final da tarde desta terça-feira, 24, após aparecer torturando um porco e tomando seu sangue em um vídeo nas redes sociais. A filmagem repercutiu na internet e causou revolta de entidades de proteção aos animais, que acionaram a polícia.

Após a polêmica, César Augusto Gavino Quessa postou outro vídeo explicando o ato, como sendo algo comum no local onde estava, em Minas Gerais. Alegou também que anda meio desequilibrado. Mas a Justiça decretou sua prisão preventiva levando em conta ainda que ele havia ameaçado o próprio pai dias antes.

##RECOMENDA##

Conhecido por Cesinha, ele é de família tradicional na região. Policiais que prenderam o homem apreenderam em sua casa uma espada. Na delegacia, antes de saber que seria preso, ele argumentou que estava em uma aldeia e que não houve maldade.

Sobre ter esfaqueado e mordido o pescoço do porco, Cesinha afirmou ser um ritual indígena "para ressuscitar a alma do animal". Já a Polícia Ambiental considerou os atos e a divulgação do vídeo como crime de maus-tratos.

Crueldade

Nas filmagens, Quessa imobiliza o porco e o agride com socos. Depois, dá uma facada em seu pescoço e brinca com a cena, enquanto o animal agoniza fazendo muito barulho. Para entidades que procuraram a polícia, a situação é revoltante. "É uma barbaridade", considerou a Associação Amigos com Patas.

A prisão de Cesinha foi pedida pela Polícia Civil em conjunto com o Ministério Público. "A Justiça levou em conta, entre outras coisas, a crueldade cometida contra o animal", falou o delegado Luciano Pires, que atuou no caso ao lado de Fabiano Antunes.

Um casal suspeito de abusar sete crianças em Bezerros, no Agreste de Pernambuco, foi preso nesta quarta-feira (19) após mandado de prisão temporária expedido pela Justiça, a pedido da Polícia Civil. De acordo com o delegado Humberto Pimentel, responsável pelas investigações, a mãe de umas das vítimas foi até a delegacia do município para denunciar o fato.

As meninas que têm entre sete e 11 anos são chamadas para passar a tarde na casa dos suspeitos, onde acontece o caso de abuso infantil. "A mãe desconfiou de algumas coisas que a filha estava falando e veio denunciar. As investigações começaram assim que o caso foi relatado e descobrimos que outras seis meninas também estavam sendo abusadas", contou o delegado. 

##RECOMENDA##

A polícia ainda informou que o casal mantinha relações sexuais na frente das crianças, além de colocar vídeos pornográficos para as meninas verem. "Eles tocavam na parte íntima das crianças e ainda ameaçavam todas para que não contassem nada aos pais", relatou Pimentel. Ana Paula Laurentino da Silva, de 23 anos e Severino Celestino da Silva, de 40, são casados há oito anos e a mulher teve um bebê há um mês.

Ana Paula será encaminhada para a Colônia Penal Feminina de Buíque e, Severino, para a Cadeia Pública de Bezerros. A conclusão do inquérito deve sair em até 30 dias para que seja decretada a prisão temporária do casal.

A Polícia Civil de Barretos (SP) investiga a morte de um cão no interior de uma ONG (Organização Não-Governamental) que funciona em uma chácara. Ele apresentava sinais de muita crueldade e a instituição suspeita que possa ter sido sacrificado para que suas partes fossem usadas em um ritual de magia negra.

O cão é um vira-lata com dois meses de idade que foi localizado nas ruas pela ABA (Amigos Barretenses dos Animais). Ele teve todo o sangue, a língua e parte do couro retirados do corpo. O crime repercutiu na cidade e a instituição está oferecendo R$ 500 por qualquer informação sobre os autores.

##RECOMENDA##

Duas pessoas foram filmadas pelo circuito de segurança da entidade, mas as imagens não estão muito nítidas o que dificulta a identificação. A entidade cuida hoje de cerca de 200 cães e fecha no final da tarde para reabrir somente pela manhã. O ataque foi registrado na noite de domingo, 6, e descoberto na manhã seguinte.

Crueldade

O filhote estava morto no berçário com sinais de violência e sem o couro na região do pescoço e da cabeça. "Eles tiraram todo o sangue do cachorro, foi algo brutal", contou o presidente da entidade, Waldir Vieira Júnior.

O ataque contra o animal foi registrado na polícia na terça-feira, 8, e, em razão do feriado, começou a ser investigado somente nesta quinta, 10. Entretanto, ainda não há pistas que levem aos autores.

É realizado, nesta quinta-feira (10), às 9h, o julgamento do grupo acusado de torturar, matar e esquartejar a professora Maria Iracy Tavares de Moraes, em fevereiro de 2011, no Recife. Os seis acusados são Paulo Vítor de Araújo Gomes, Elizabeth de Lima Santos, Ailton Félix da Silva, Severina Maria de Lima Gonzaga, Maria Vitória Trajano da Silva e Alexandre Jorge de Amorim Pereira. 

O grupo é acusado de torturar, carbonizar e esquartejar o corpo da vítima no terreiro clandestino Axé Ilê Maria Padilha, localizado no bairro do Cordeiro, Zona Oeste da capital pernambucana. Segundo o processo, o mentor do crime teria sido o pai de santo Paulo Vítor Gomes, proprietário do local onde a vítima residia dois anos antes do assassinato. As denúncias dão conta de que o grupo vivia da renda da vítima, que teria sido obrigada a vender uma casa no valor de R$ 50 mil, um veículo, pedir empréstimo de mais de R$ 30 mil e destinar todo o dinheiro a Elizabeth Santo, ialorixá do grupo. 

##RECOMENDA##

Maria Iracy era professora da rede estadual de ensino. Segundo as investigações, Paulo Vítor, Ailton Félix, Elizabeth Santos e Maria Vitória torturam a vítima no dia 3 de fevereiro de 2011, com queimaduras e ameaças de morte. No dia posterior, os acusados teriam injetado algum tipo de veneno na veia da vítima. Colocando-o num saco, o grupo queimou, esquartejou e esconderam as partes do corpo no Sítio Desterro, em Surubim. 

Os réus Paulo Vítor, Elizabeth Santos, Ailton Félix e Maria Vitória são acusados pelos crimes de homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver, enquanto Severina Gonzaga e Alexandre Jorge respondem por ocultação de cadáver. O julgamento é realizado no Fórum Thomaz de Aquino, no bairro de Santo Antônio. 

Uma britânica que matou seu gato ao colocá-lo no micro-ondas depois que o animal comeu seu peixe foi condenada nesta quinta-feira (13) a 14 anos de prisão. Laura Cunliffe, de 23 anos e que sofre de problemas psicológicos, cometeu um "ato de crueldade totalmente horrível", segundo um juiz de Barnsley (norte da Inglaterra).

A mulher admitiu ter colocado o gato Mowgli no micro-ondas depois de ver os restos de seu peixe no chão. Programou no micro-ondas cinco minutos, mas se arrependeu e retirou o gato um minuto depois. O animal estava gravemente ferido e não sobreviveu muito tempo.

Cunliffe sofre de depressão psicótica e explicou o ocorrido às enfermeiras que cuidam dela. "Ela não sabe o que acontece, não tem nem ideia!", gritou indignado um familiar da mulher quando ela foi levada algemada após a leitura da sentença.

Cunliffe também foi proibida de ter animais pelo resto da vida. A sociedade protetora dos animais britânica (RSPCA) expressou sua esperança de que casos como este não se repitam. "É um caso tão triste, claramente o gato sofreu terrivelmente", disse uma porta-voz. "Esperamos que outros animais não tenham que sofrer assim nunca mais".

A Polícia Civil de Pontal (SP) tenta localizar a mulher acusada de ter dado iogurte com chumbinho, conhecido veneno usado para matar ratos, aos seus dois filhos. As crianças, de 2 e 6 anos, tiveram de ser transferidas ao Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, onde seguem internadas - uma delas em estado mais grave, mas já fora de risco de morrer.

Policiais acreditam que a mulher, que teve a prisão decretada, queria se vingar do pai das crianças. O envenenamento teria ocorrido na noite da quinta-feira, 11, quando, segundo teria narrado o filho mais velho, a mãe insistiu para que tomassem o iogurte. Ela chegou a colocar chocolate no produto devido à reclamação de que o gosto estava ruim.

##RECOMENDA##

Restos do alimento foram recolhidos pelos policiais que estiveram na casa da mulher e de familiares, mas até a manhã deste sábado, 13, ela continuava foragida.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando