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“A organização dos trabalhadores e da juventude Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros (LGBT) em Sergipe”, foi o tema do I Seminário Estadual LGBT realizado neste sábado (10), em Aracaju. O evento, que contou com a participação de professores e militantes da causa local, teve como proposta debater um programa que defenda os direitos dos trabalhadores e da juventude LGBT e ajude as entidades filiadas a fazer o combate à homofobia em suas bases.

O seminário, realizado pela Central Sindical e Popular (CSP – Conlutas) pela primeira vez em Sergipe, trouxe a temática, no período da manhã, “A luta contra a opressão e a exploração no capitalismo”. Já, à tarde, foi discutida “A conjuntura da luta LGBT no Brasil”.

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Para o representante da CSP, Wendel Salvador, o seminário é importante porque mostra que trabalhadores e trabalhadores LGBTs estão se organizando no Brasil. “A cada dia, nós vemos que os LGBTs precisam de uma política de respeito e de que seus direitos sejam assegurados, porque hoje, muitas vezes, nós não temos um mínimo de respeito”, comenta.

A professora de redação que trabalha com alunos do ensino médio, Cristiane Santana, crê na importância de que se discutam esses temas, pois há uma carência de debates, como este, em Aracaju. “Geralmente, as pessoas são preconceituosas em discussões como essas. Venho aqui, pois quero trabalhar essas questões com os meus alunos, pois quanto mais se fala, mais se busca uma conscientização de que temos que respeitar as diferenças e as diversidades”.

Já para o mestre em educação e filosofia, Raimundo Senzala, eventos que tem como temática central os LGBTs são vistos ainda como deboche e que, muitas vezes, não dão certo por falta de organização e humildade. “Muitas pessoas tem interesse pela temática, porém não são divulgadas de forma correta, pois a homossexualidade não se resume a poucas pessoas”, comenta.

Parada

Um dos pontos levantados na discussão foi o tom de militância que não é levado a sério nas Paradas Gays, o que chegou a ser colocado como “vitrine de homossexuais”. “Só se escuta falar sobre a crimes contra os homossexuais nos três primeiros minutos da parada, o restante é só festa. Temos que reverter esse quadro e mostrar o porquê que estamos lutando por melhorias, por isso que achamos que devemos juntamente com a classe trabalhadora, estudantes e todas as pessoas se juntem para discutir essa temática”, exclama Wendel Salvador.

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